Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

quarta-feira, julho 26, 2023

Taxista

Um rapaz saiu para jogar bingo com cem reais. Ao longo da noite, perdeu quase tudo: sobraram só cinco reais.

Já eram cinco horas da manhã, fazia frio e ele tinha que voltar para casa de táxi. Ele saiu do bingo, foi até um ponto de táxi e perguntou para o motorista:
- Olha, eu tenho só cinco reais e preciso ir até a Vila do Cafundó. São cinco da manhã e está o maior frio, quebra o meu galho!

O motorista não deu a mínima para o rapaz e falou:

- Eu não trabalho para sustentar vagabundo. Se vira.

O cara ficou puto e, já que estava tudo perdido mesmo, resolveu gastar o resto da grana no bingo. Teve uma sorte dos diabos e ganhou dez mil reais.

Pensou um pouco e resolveu voltar para o ponto de táxi. Quando chegou lá, viu que o taxista mal-educado agora estava na última posição da fila do ponto.

Chegou para o primeiro da fila e falou:

- Oi, chefe, eu te dou 200 pilas se você me levar para casa e mais 200 para você me fazer um boquete...

O taxista ficou puto e mandou ele para o inferno. Então, foi até o segundo taxista e fez a mesma oferta. Esse também ficou uma fera e falou que não levava nem a pau.

O cara foi fazendo a proposta táxi por táxi, e sempre recebendo a mesma resposta furiosa, até que chegou naquele taxista mal-educado. Entrou direto no carro e falou:

- Olha, agora eu arranjei grana para pagar a corrida e ainda pago dobrado se você sair buzinando, rindo e dando tchauzinho para os seus companheiros...




Vulneráveis



As melhores pessoas possuem a sensibilidade para a beleza, a coragem para correr riscos, a disciplina para dizer a verdade, a capacidade de sacrifício. Ironicamente, suas virtudes as fazem vulneráveis: são constantemente feridas e muitas vezes, destruídas.

(Ernest Hemingway)

Vulnerabilidade social é um conceito multidimensional que diz respeito a uma condição de fragilidade material ou moral de indivíduos ou grupos diante de riscos produzidos pelo contexto econômico-social. 

Está relacionado a processos de exclusão social, discriminação, e violação de direitos desses grupos ou indivíduos, em decorrência do seu nível de renda, educação, saúde, localização geográfica, dentre outros.

A ideia de vulnerabilidade implica a necessidade de eliminação de riscos e de substituição da fragilidade pela força ou pela resistência. Os primeiros estudos acerca do tema visavam sobretudo entender a vulnerabilidade um ponto de vista econômico. 

Dentre esses estudos, destaca-se a contribuição de Glewwe e Hall, que procuraram inicialmente estabelecer a diferença entre pobreza e vulnerabilidade.

Para esses autores, vulnerabilidade seria um conceito dinâmico, relacionado ao declínio dos níveis de bem-estar após um choque macroeconômico, enquanto a pobreza é definida pelo Banco Mundial.

Como uma situação de acentuada privação de bem-estar (incluindo não apenas a privação material, medida em termos de renda ou consumo, mas incluindo também a falta de acesso à educação e saúde), sendo que os pobres são particularmente vulneráveis diante de eventos que estão fora do seu controle.

A vulnerabilidade é um indicador da desigualdade social e iniquidade, fruto de características individuais, contextuais ou condições coletivas que resultando em maior suscetibilidade aos agravos de saúde e morte e, ao mesmo tempo, induzindo a reflexão sobre possibilidades e recursos para seu enfrentamento.

Este conceito inclui não apenas detecção de fragilidades, mas também de pontos fortes para enfrentamento de agravos de saúde.

O exercício etimológico resgata que a conexão dos vocábulos em latim vulnerare, que significa ferir, lesar, prejudicar, e ‘bĭlis – suscetível a – teria dado origem à palavra vulnerabilidade. 

A Organização da Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO) define a vulnerabilidade social como resultado negativo da relação entre a disponibilidade dos recursos materiais ou simbólicos de indivíduos ou grupos, e o acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicas e culturais que provêm do Estado, do mercado e da sociedade.

Adicionalmente, afirma que a vulnerabilidade não se limita a pobreza apesar de incluí-la. Uma pessoa não é naturalmente vulnerável, ela se torna devido à ausência de apoio da sociedade, instituições e governos. Isso porque o estado de vulnerabilidade associa situações e contextos individuais e, sobretudo, coletivos.

O início da regulamentação da política pública de assistência social aconteceu em um cenário de conflitos e contradições, na sequência das normativas da política pública de saúde.

Em 2004 foi instituída a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) declarando que a vulnerabilidade social, expressa por diferentes situações que podem acometer os sujeitos em seus contextos de vida, é o campo de atuação de suas ações.

A concepção de vulnerabilidade denota a multideterminação de sua gênese não estritamente condicionada à ausência ou precariedade no acesso à renda, mas atrelada também às fragilidades de vínculos afetivo-relacionais e desigualdade de acesso a bens e serviços públicos. 

terça-feira, julho 25, 2023

Capacete coríntio


 

Capacete coríntio encontrado com o crânio do soldado ainda dentro, da Batalha da Maratona, que ocorreu em 490 a.C., durante a primeira invasão persa à Grécia.

Há 2.500 anos, 10.000 soldados gregos se reuniram nas planícies de Maratona para combater o exército persa invasor.

Os soldados gregos eram compostos principalmente de cidadãos de Atenas, além de alguns reforços de Plateias. O exército persa tinha 25.000 soldados de infantaria e 1.000 de cavalaria.

Os gregos, em menor número, haviam ficado parados por dias, esperando que chegassem reforços de Esparta.

Mas, infelizmente, eles não podiam esperar mais. Os persas, esperando uma vitória fácil, esperaram pacientemente enquanto os gregos começavam a avançar.

Quando se aproximaram, o sinal foi dado aos arqueiros persas para dispararem suas flechas. Os gregos ganharam velocidade nos 400 metros finais, sem se deixar abater pelo granizo de flechas que enchiam o céu.

Em questão de minutos, os dois exércitos estavam em cima um do outro. Os gregos dominaram os soldados persas nos flancos, o que lhes permitiu cercar rapidamente o centro do exército persa.

O pânico se seguiu e os persas começaram a fugir de volta para seus navios. Alguns deles, não familiarizados com o terreno, recuaram em direção aos pântanos, onde um número incontável deles se afogou.

Segundo o historiador grego Heródoto, 6.400 corpos persas estavam espalhados pelo campo de batalha. Os atenienses perderam 192 homens e os plateias perderam 11.

Segundo a lenda, um mensageiro de longa distância chamado Phidippides foi enviado a Atenas logo após a batalha para transmitir as notícias da vitória.

Dizem que ele percorreu toda a distância de Maratona a Atenas, uma distância de aproximadamente 40 quilômetros, sem parar, e entrou na assembleia para declarar: "Nós vencemos!", Antes de desmaiar e morrer.

O que são as coisas que flutuam nos nossos olhos?

O que são as coisas que flutuam nos nossos olhos? - É difícil achar alguém que nunca tenha percebido pequenos flutuadores nos olhos, já que 70% das pessoas os veem. 

São parecidos com vermezinhos ou teias de aranha e ficam mais visíveis quando se olha para o céu azul ou um papel branco. 

Eles se movem conforme movemos os olhos e quando tentamos olhá-los diretamente, parecem desaparecer.

Esses flutuadores são conhecidos tecnicamente como moscas volantes, e nada mais são que as sombras formadas por aglomerados de proteínas presentes no humor vítreo (substância gelatinosa existente dentro do olho). 

A luz, ao entrar nos olhos através da pupila, precisa atravessar todo o humor vítreo para chegar até a retina e formar a imagem.

Quando encontra pelo caminho um aglomerado de proteínas, a luz é bloqueada e no lugar dela ficará a sombra do aglomerado na retina, sendo então vista como pequenas minhocas, círculos, pontos escuros ou teias.

As moscas também podem ser formadas por aglomerados de hemácias quando acontecem pequenas hemorragias dentro do olho, mas desaparecerão quando o sangue for absorvido (diferente das moscas volantes causadas por proteínas, que são permanentes).

Em geral as moscas causam apenas um pequeno aborrecimento, mas rapidamente nos acostumamos com elas. Em alguns casos as moscas atrapalham muito a visão, a ponto de ser necessária uma cirurgia para remover todo o humor vítreo e substituí-lo por uma solução salina.

É aconselhável procurar um oftalmologista se de repente aparecerem moscas que antes não existiam em seus olhos, pois pode ser indício de algum problema na retina, o que deve ser tratado rapidamente para evitar a perda da visão.



Esses flutuadores são conhecidos tecnicamente como moscas volantes, e nada mais são que as sombras formadas por aglomerados de proteínas presentes no humor vítreo (substância gelatinosa existente dentro do olho). Foto: mcot



Quando encontra pelo caminho um aglomerado de proteínas, a luz é bloqueada e no lugar dela ficará a sombra do aglomerado na retina, sendo então vista como pequenas minhocas, círculos, pontos escuros ou teias. Foto:

Fonte: iflscience





Nancy Astor e Winston Churchill




Nancy Astor e Winston Churchill - O Primeiro-Ministro da Inglaterra Winston Churchill, além de experiente estadista, era conhecido pelo senso de humor e tiradas irônicas.

São dezenas de casos publicados em livros de curiosidades e na internet. No entanto, o ministro encontrou um páreo duro em Nancy Astor, uma influente política.

Celebrizada por ter sido a primeira mulher a ser eleita para a câmara dos comuns na Inglaterra e reconhecida como uma combativa defensora dos direitos das mulheres e das crianças.

Nancy não tinha papas na língua e travou duros debates com o primeiro-ministro Inglês. Na verdade, os dois se detestavam.

O livro “A maldição dos Kennedy” de Edward Klein, conta um episódio em que, certa vez, Churchill querendo chocar os convidados em uma festa, provocou:

-Quantos dedos há nos pés do porco?

Nancy retrucou prontamente: - Tire os seus sapatos e conte.

Em outro evento o primeiro-ministro levou a melhor. Indignada com um discurso de Churchill no parlamento, a senhora Astor disparou:

- Winston, se você fosse meu marido, eu poria veneno no seu café!

Churchill foi rápido:

- Senhora, se eu fosse seu marido, tomaria o café!

Nancy morreu no dia 2 de maio de 1964, aos oitenta e cinco anos de idade, no castelo de Grimsthorpe, em Lincolnshire.

Churchill morreu em 24 de janeiro de 1965, em Londres.

segunda-feira, julho 24, 2023

Tristão e Isolda


 

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda. De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.

O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do noroeste Europeu, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII.

No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da Távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, que envolve Lancelote e a Rainha Genebra.

A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema. A história se passa na Cornualha e também na Irlanda.

Narra, principalmente, as aventuras do jovem Tristão, dentre elas o maravilhoso feito de matar um dragão que assolava a Irlanda e punha a vida da família real irlandesa em risco.

Já Isolda, a princesa da Irlanda descendente de fadas, precisa seguir em frente mesmo vivendo presa no Castelo do guerreiro que ela crê que a enganou. Imprevisivelmente, acabam se apaixonando.

O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim: Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio.

Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro.

De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas ela mantém com Tristão um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina.

Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas.

Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

O Maior Cajueiro do Mundo


 

O Maior Cajueiro do Mundo - O cajueiro de Pirangi é uma árvore gigante localizada na praia de Pirangi do Norte no município de Parnamirim, a doze quilômetros ao sul de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte – Brasil.

A árvore cobre uma área de aproximadamente 8 500 m², com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra, o equivalente a 2,5 toneladas. 

E seu tamanho é o equivalente a 70 cajueiros. O cajueiro teria sido plantado em 1888 por um pescador chamado Luís Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.

O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo.

Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de dois cajueiros.

O maior, que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia.

O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore.

Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de "Salário Mínimo". As raízes do cajueiro podem chegar a 10m de profundidade.

Em 1955, a histórica revista O Cruzeiro batizou o cajueiro de "O Polvo" e definiu o fenômeno como uma "sinfonia inacabada" de "galhos lançados em progressão geométrica". À época, a planta tinha 2.000 m² de área. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guinness Book.

Existe um mirante no próprio cajueiro que é muito frequentado por turistas. Dele, se tem uma visão panorâmica do cajueiro e da praia de Pirangi do Norte.

Poda

Questão polêmica, a poda do cajueiro divide a opinião da população.

Há os que são a favor, com o principal argumento de que com a poda realizada, o trânsito da Rota do Sol (um dos acessos ao litoral sul) iria fluir melhor, já que o cajueiro está invadindo a pista e criando congestionamento de trânsito em horários de pico.

Além disso, moradores que têm suas casas próximas ao cajueiro temem que a árvore avance em direção às residências.

Há também os que são contra, pois defendem que se a poda for realizada, o cajueiro poderá ter comportamento inesperado e morrer, causando prejuízos à natureza e ao turismo do estado.

Em 15 de dezembro de 2012, foi inaugurado um caramanchão ao longo da Av. Dep. Márcio Marinho, que irá fazer com que os galhos da árvore fiquem suspensos por cima da avenida.

Disputa do titulo

Atualmente o título de maior cajueiro do mundo está ameaçado pois recentemente surgiu a concorrência do Cajueiro-rei do Piauí, localizado no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí. 

Um estudo divulgado pela secretaria estadual de Turismo do Piauí em fevereiro de 2016 afirma que o cajueiro piauiense tem 8 800 m², enquanto o do Rio Grande do Norte tem 8 500 m², o piauiense sendo, portanto, 300 m² maior que o potiguar, tornando-se possivelmente o "maior cajueiro do mundo".




Por amor...




Por amor... - Brasileira casa com um hindustani milionário no Suriname jurando de pé junto que foi por amor. O que você acha?

O Amor

Amor é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. O uso do vocábulo, contudo, lhe empresta outros tantos significados, quer comuns, quer conforme a ótica de apreciação, tal como nas religiões, na filosofia e nas ciências humanas.

O amor possui um mecanismo biológico que é determinado pelo sistema límbico, centro das emoções, presente somente em mamíferos e talvez também nas aves - a tal ponto que Carl Sagan afirmou que o amor parece ser uma invenção dos mamíferos.

Para o psicólogo Erich Fromm, ao contrário da crença comum de que o amor é algo "fácil de ocorrer" ou espontâneo, ele deve ser aprendido; ao invés de um mero sentimento que acontece, é uma faculdade que deve ser estudada para que possa se desenvolver - pois é uma "arte", tal como a própria vida.

Ele diz: "se quisermos aprender como se ama, devemos proceder do mesmo modo por que agiríamos se quiséssemos aprender qualquer outra arte, seja a música, a pintura, a carpintaria, ou a arte da medicina ou da engenharia". 

O sociólogo Anthony Giddens diz que os mais notáveis estudos sobre a sexualidade, na quase totalidade feitos por homens, não trazem qualquer menção ao amor. Ambos os autores revelam existir uma omissão científica sobre o tema.

A percepção, conceituação e idealização do objeto amado e do amor variam conforme as épocas, os costumes, a cultura. O amor é ponto central de algumas religiões, como no cristianismo onde a expressão Deus é amor intitula desde uma encíclica papal até o nome de uma Igreja, no Brasil - derivadas da máxima de João Evangelista contida na sua primeira epístola.

Embora seja corrente a máxima "o amor não se define, o amor se vive", há várias definições para o amor como: a "dedicação absoluta de um ser a outro", o "afeto ditado por laços de família", o "sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra" e aqueles em que também se inclui a atração física, tornando-o aplicável também aos animais, um mero "capricho", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de adoração, perpassando ao sinônimo de amizade, apego, carinho, etc. 

Diante desta gama variada de conceitos, os teóricos se dividem na possibilidade de uma conceituação única, que reúna aquelas tantas definições e representações do amor. 

Outros, como André Lázaro, afirmam que "não há dois amores iguais". Já Leandro Konder diz que o termo amor possui uma "elasticidade impressionante". Erich Fromm, ainda, ressalta que "O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um "erguimento" e não uma "queda". De modo mais geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em dar, e não em receber.

Como sentimento individual e personalíssimo, traz complexidade por envolver componentes emocionais, cognitivos, comportamentais que são difíceis - ou quase impossíveis - de separar e, no caso do amor romântico, também se insere os componentes eróticos.

O amor romântico, celebrado ao longo dos tempos como um dos mais avassaladores de todos os estados afetivos, serviu de inspiração para algumas das conquistas mais nobres da humanidade; tem o poder de despertar, estimular, perturbar e influenciar o comportamento do indivíduo. 

Dos mitos à psicologia, das artes às relações pessoais, da filosofia à religião, o amor é objeto das mais variadas abordagens, na compreensão de seu verdadeiro significado, cujos aspectos principais são retratados a seguir.

domingo, julho 23, 2023

Serra Pelada 43 Anos Depois


 

Serra Pelada 43 Anos Depois - As imagens abaixo focalizam o trecho da Serra de Carajás que ficou conhecido como "Serra Pelada" na década de 1980 e hodiernamente.

A Serra dos Carajás, no sul do Pará, é um acidente geográfico que concentra uma enorme quantidade de minerais preciosos.

Em 1979, na região de Marabá, o morador Genésio Silva encontrou uma grande pepita de ouro no chão perto da sua propriedade.

Escavando a área, as pepitas mostravam-se cada vez maiores, chegando a pesar alguns quilos.

Em pouco tempo, o assunto se espalhou fazendo com que pessoas do norte e nordeste fossem garimpar a área.

Pepitas de ouro de 1kg, 5kg e até 10kg começaram a ser encontradas em uma montanha da região.

A escavação da área mostrou-se completamente desordenada, uma vez que não era organizada por nenhum grupo e sim por garimpeiros independentes.

Em março de 1980, a serra foi dividida em barrancos pelos próprios garimpeiros que, por terem limpando toda a vegetação da área, acabaram cunhando seu nome de Serra Pelada.

Moradores de todo Brasil, até mesmo do Rio Grande do Sul, investiam em viagens para garimpar o ouro de Serra Pelada, que possuía 5 mil garimpeiros.

O garimpo era ilegal, contudo, o enorme fluxo de garimpeiros impossibilitava qualquer repressão do governo.

Em março de 1980, uma subsidiária da Companhia da Vale do Rio Doce, a Docegeo, tornou-se encarregada de administrar e vender o ouro dos garimpeiros da região.

Em julho de 1980, mais de 30 mil garimpeiros moravam na região, levando o governo de João Figueiredo a indicar o major Sebastião Curió para comandar o garimpo, fundando sua própria cidade para os garimpeiros, Curionópolis.

A cidade ganhou uma paróquia, um hospital e sede dos correios, embora não tivesse luz elétrica ou saneamento. Os barrancos de cada garimpeiro foram organizados em lotes iguais.

A partir de 1985, Serra Pelada possuía 100 mil pessoas, mas o ouro não era tão abundante quanto o início da década. Diversos conflitos armados entre os garimpeiros e o governo ocorreram.

O local que originalmente era uma elevação de 150 metros de altura, tornou-se um vale de 200 metros de profundidade.

A partir do início da década de 90, o lençol freático foi atingido e a atividade garimpeira dificultada. Ao total, 115 mil pessoas garimparam 100 toneladas de ouro em Serra Pelada.

A população de Curionópolis sofreu uma drástica redução: de 100 mil para 20 mil habitantes em poucos anos. Muitos garimpeiros, no entanto, continuaram na região que até hoje depende do garimpo para sobreviver.

Hoje, o lago que foi formado pelo garimpo do ouro da outrora Serra Pelada é contaminado por mercúrio, substância que era utilizada para extrair o citado metal precioso.

Muitos garimpeiros que moram na região apresentam problemas de saúde por ainda garimparem no lado contaminado.