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segunda-feira, março 13, 2023

O Muro de Berlim

O Muro de Berlim provocou estupidamente a separação de muitos milhares de famílias que ficaram isoladas pela construção. Era patrulhado por militares da Alemanha Oriental Socialista que tinham ordens de atirar para matar os que tentassem escapar, ninguém podia passar de um lado para o outro.

Faziam parte do muro 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de tráfego para ferozes cães de guarda. O Muro de Berlim foi uma barreira física construída pela Alemanha Oriental no período da Guerra Fria. Circundava toda Berlim Ocidental e era parte da fronteira interna alemã.

O muro simbolizava também, a divisão do mundo em dois blocos: República Federativa da Alemanha (RFA) constituída pelos países capitalistas tendo a frente os Estados Unidos; e a República Democrática Alemã (RDA) integrado pelos países comunistas sob o comando do regime soviético.

Cortina de Ferro

A distinta e mais longa fronteira interna alemã demarcavam a fronteira entre as Alemanhas (Oriental e Ocidental). As fronteiras passaram a simbolizar a chamada “cortina de ferro” entre a Europa Ocidental e o Bloco do Leste. Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do leste socialista e fugiram para Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental.

Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de vinte e cinco anos.

Durante uma onda revolucionária de libertação ao comando de Moscou que varreu o Bloco do Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental capitalista e Berlim Ocidental.

Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o muro juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase toda a estrutura. A queda do Muro de Berlim abriu o caminho para a reunificação alemã que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990.

Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.



 

 

Abraço de Judas



Todo presidiário tem dez minutinhos de sol, um recreio para banhar o rosto com a luminosidade da manhã.

Já quem é livre talvez passe 24h longe de um pátio, desprovido de um mísero contato com a luz do dia. Talvez não abra a janela, sequer levante as persianas, para olhar o azul do horizonte e criticar a temperatura dos relógios da rua.

Quem é livre age com culpa. Encarna-se na profissão como um condenado, debruçado a atender os múltiplos sinais do celular, laptop, iPad, televisão.
Sempre encontra um tempo para adiantar uma tarefa, mesmo que seja necessário abdicar do almoço, mas nunca abre frestas para se sentir no mundo.
Suas frases mais comuns são que não tem escolha; precisa se sustentar; há muito a fazer.

Aparentemente solto, está confinado na solitária do seu trabalho - e não percebe o valor de respirar a cerração, espirrar quando surge um vento mais gelado e descascar tangerinas no meio-fio solar, fugindo do lado das sombras.
Esquece que o centro tem praças, que as praças têm bancos, que nos bancos caem máscaras de oxigênio das árvores.

/Esquece o livre-arbítrio, envolvido na onipotência de desdenhar da vida.
Se fossemos samambaias, estaríamos mortos. Secos. Murchos. Somos vasos e demoramos a rachar. A longevidade não é saúde.

Até abraçar desaprendemos. Ninguém mais abraça com vontade. Com sinceridade de velório.

Odeio abraço falso, como aquele beijo de frígida, no qual a face bate na face e os lábios se transformam em beiço.

Abraço tem que ter pegada, jeito, curva. Aperto suave, que pode virar colo. Alento tenso, que pode virar despedida.

É pelo abraço que testo o caráter do outro. Não confio em quem logo dá tapinhas nas costas. A rapidez dos toques indica a maldade da criatura.

Não sou porta para bater. Nem madeira para espantar azar.

Abraço com toquinho é hipócrita. É abraço de Judas. De traidor. O sujeito mal encosta a pele e quer se afastar. Pede espaço porque não suporta os pecados dos pensamentos.

Devemos fechar os olhos no abraço, respirar a roupa do abraçado, descobrir o perfume e a demora no banho.

Abraço não pode ser rápido senão é empurrão. Requer cruzamento dos braços e uma demora do rosto no linho.

Abraço é para atravessar o nosso corpo. Ir para a margem oposta. Nadar para ilha e subir ao topo da pedra pela gratidão de sopro.

Sou adepto a inventar abraços. Criar abraços. Inaugurar abraços. Realizar um dicionário de abraços. Um idioma de abraços.

O meu é o de cadeira de balanço. Giro nas pontas dos pés. Não largo, os primeiros minutos são para sufocar, os demais servem para o enlaçado se recuperar do susto.

Não entendo onde terminará o abraço. Se a pessoa vai chorar ou vai rir. Abraço é confissão.

Dez minutinhos de sol e de liberdade.

Fabrício Carpinejar

Vai ser feliz



A gente vai ficando mais velho e acumula muitas perdas. Perde amigos, pai, mãe, cachorro e gato. Perde juventude, força, forma física e cabelo. Perde emprego, dinheiro, objetos.

Tudo envelhece, lá fora e aqui dentro de nós. Saudades se amontoam, recordações emocionam, músicas, livros e filmes nos remontam ao tempo bom que ficou lá atrás.

Sobram arrependimentos, inevitáveis e doloridos. Restam fotos envelhecidas, roupas que não cabem mais, bicicleta enferrujada, sapatos mofados e cartinhas da namorada.

O tempo traz a consciência de que despedidas, términos e fins são inevitáveis.

A morte já não fica distante e essa consciência nos força a entender que é necessário guardar no coração lembranças doces e especiais, para que elas nos ajudem nos momentos de angústia e de saudade.

Nossa memória nos ampara na travessia da vida, enquanto enfrentamos tudo o que tiver de ser, o bom e o ruim. O tempo traz conhecimentos, levando-nos a novas visões sobre o outro, sobre a vida, sobre o mundo.

A gente vai saindo cada vez mais do nosso eu, em direção a verdadeiros encontros com tudo o que tem de bom longe do nosso próprio umbigo. Paramos de focar somente no que queremos ter e começamos a nutrir mais gratidão por tudo o que já temos.

E, quanto mais cedo pudermos entender tudo isso, quanto mais cedo pudermos nos libertar do que faz mal, do que emperra e de pessoas que não nos acrescentam absolutamente nada de bom, mais e mais lembranças boas e sentimentos gostosos guardaremos em nossa alma.

Desapegue do que é pesado e triste, agarre-se ao que dá prazer e a quem chega junto com verdade.

Não se prenda, não se deixe prender, saia, saia muito. Até mesmo saia do sério. Saia é a moda do momento. Saia de ambientes pesados, de relacionamentos tóxicos, saia de perto de gente chata. Saia por aí e se divirta. Não tem erro. Vai ser feliz. Vai ser feliz agora!

Marcel Camargo

domingo, março 12, 2023

Nômade - Filme Patrocinado pelo Governo do Cazaquistão

Nômade - Filme Patrocinado pelo Governo do Cazaquistão - Nômade é um filme do Cazaquistão épico/histórico de 2006, escrito por Rustam Ibragimbekov, com produção executiva de Milos Forman e dirigido por Ivan Passer, Sergei Bodrov e Talgat Temenov.

Estreou em 16 de março de 2006 na América do Norte e foi distribuído pela The Weinstein Company.

Foi filmado em duas versões: em cazaque por Temenov, para distribuição no Cazaquistão, e em inglês por Passer e Bodrov para ser distribuído no resto do mundo.

O filme foi classificado como R para Violência pela MPAA. O governo do Cazaquistão investiu 40.000.000 dólares na produção do filme, tornando-o a produção mais cara já feita no país.

The Nomad é o registro oficial do Cazaquistão para Melhor Filme em Língua Estrangeira da 79th Academy Awards.

Sinopse

Cazaquistão, século XVIII. O povo está dividido em diversas tribos de nômades, que percorrem as imensas extensões de seu país. Mas a paz é frágil, e um inimigo comum começa extinguir essas tribos.

Uma velha vidente, mostrando a necessidade de unir os clãs, anuncia o nascimento de uma criança, Mansur, descendente do poderoso Gengis Khan.

Quando o inimigo toma conhecimento do poder desta criança, ele decide eliminá-la a todo custo. Somente a intervenção de Oraz, poderoso guerreiro poderá oferecer segurança à Mansur.

Um filme belíssimo sobre o destino de um guerreiro, sinônimo de esperança para seu povo.

Elenco

Kuno Becker como Mansur

Jay Hernandez como Erali

Jason Scott Lee como Oraz

Doskhan Zholzhaksynov como Galdan Ceron, o Sultão Jungar

Ayanat Ksenbai como Gaukhar

Mark Dacascos como Sharish




 

Depende de mim



Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso-me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma...

Tudo só depende de mim."

Texto atribuído a Charles Chaplin

Edward Smith, Comodoro





Edward Smith, Comodoro - Smith tornou-se em 1904 o Comodoro da White Star Line, significando que sempre comandaria o maior navio da empresa, com cada embarcação comissionada sendo ainda mais imponente que a anterior. 

Seu primeiro comando na posição foi o RMS Baltic durante sua viagem inaugural em 29 de junho de 1904. 

Três anos depois em 8 de maio de 1907 assumiu o RMS Adriatic, navio irmão do Baltic. Smith fez uma declaração sobre sua carreira logo depois de chegar em Nova Iorque na viagem inaugural do Adriatic:

“Quando alguém me pergunta como melhor descrever minha experiência de quase quarenta anos no mar, eu simplesmente digo sem intercorrências. 

Claro que houve tempestades de inverno, vendavais, nevoeiros e coisas do tipo, porém em toda minha experiência nunca estive em qualquer tipo de acidente que vale a pena se falar a respeito. 

Apenas em uma ocasião vi uma embarcação em perigo em todos os meus anos no mar [...] eu nunca vi um naufrágio ou estive em um naufrágio, nem estive em qualquer situação que ameaçava acabar em um desastre de algum tipo. Perceba, eu não sou um bom material para uma história.”

Apesar desse comentário, Smith teve alguns incidentes em sua carreira. 

No comando do Coptic em 1889 o navio encalhou enquanto estava no Rio de Janeiro no Brasil, e vinte anos depois o mesmo problema ocorreu enquanto servia no Adriatic em Nova Iorque, porém nenhum desses incidentes tiveram consequências graves. Durante seu período no Adriatic ele acabou ganhando o apelido de "Rei da Tempestade".

Dentre seus muitos apelidos, o que mais se destacou foi "Comandante dos Milionários". Smith era muito apreciado no ambiente marítimo. 

Sua personalidade quieta, reconfortante e calma fizeram com que muitos passageiros ricos criassem uma grande afeição por ele, com alguns até se recusando a viajar se não estivesse no comando da embarcação. 

Muitos marinheiros e oficiais compartilhavam da mesma opinião e gostavam muito de trabalhar com o comandante. Charles Lightoller escreveu em suas memórias que o capitão sempre mantinha um tom de voz calmo e benevolente, mas mesmo assim carregado de autoridade. 

Ele mencionou particularmente a destreza com que Smith manobrava seus navios pelos canais do porto de Nova Iorque. 

Foi nessa época que Smith também se tornou o mais bem pago marinheiro de seu tempo, com um salário anual de 1.250 libras esterlinas (cerca de mais de seis mil libras em valores atuais), além de um bônus de duzentas libras por não-colisão. 

Em comparação, Henry Wilde, seu oficial chefe no Olympic e no Titanic, ganhava aproximadamente trezentas libras por ano.

Depois do Adriatic e seus irmãos, a White Star decidiu encomendar uma nova série de navios de proporções nunca antes vistas: a Classe Olympic. 

Como Comodoro da empresa, Smith comandaria cada um dos novos navios. Ele assumiu o comando do RMS Olympic em 21 de junho de 1911 para sua viagem inaugural. 

Antes da viagem o capitão visitou o rei Afonso XIII da Espanha, que gostou tanto dele que depois enviou pessoalmente uma carta de condolências a Eleanor Smith ao saber do naufrágio do Titanic

O sucesso da primeira viagem do Olympic foi maculado apenas por uma pequena colisão com um rebocador do porto de Nova Iorque.

O primeiro acidente grave da carreira de Smith ocorreu em 20 de setembro de 1911.

Olympic navegava pelo Solent na Ilha de Wight paralelo ao HMS Hawke da Marinha Real Britânica quando virou para o lado estibordo, surpreendendo o comandante do Hawke e deixando-o sem tempo hábil para reagir. 

A sucção das hélices do Olympic atraiu o Hawke que colidiu de proa com o lado estibordo da popa do navio de passageiros, abrindo dois enormes buracos acima e abaixo do casco do Olympic, fazendo com que dois de seus compartimentos fossem inundados e destruindo um dos eixos das hélices. 

Hawke sofreu danos graves em sua proa e quase emborcou. Apesar dos enormes danos, o Olympic conseguiu voltar por conta própria para Southampton. Os inquéritos sobre o acidente colocaram a responsabilidade no Olympic, porém Smith foi isento de qualquer culpa. 

O navio voltou para os estaleiros da Harland and Wolff em Belfast para reparos, voltando ao serviço em novembro; Smith continuou em seu comando até 30 de março de 1912, quando foi substituído pelo capitão Herbert Haddock.



O Baltic, primeiro Navio que Smith comandou como Comodoro

sábado, março 11, 2023

O Marinheiro Popeye

Sim, ele existiu! na verdade, seu nome real era Frank “Rocky” Fiegel (foto), nascido em 1868.

Era marinheiro e depois de aposentado foi contrato pela taverna Wiebusch’s na cidade de Chester, Illinois, para limpar e manter a ordem.

Tinha reputação de envolver-se em brigas, por isso tinha um dos olhos deformados (Pop-eye “olho estourado” em português).

Sempre estava fumando um cachimbo, por isso falava apenas com um dos lados da boca.

Era amável com as crianças. Não parava de contar aventuras imaginárias, gabando-se das proezas de sua força física, garantindo que nunca tinha perdido uma briga.

O autor das histórias em quadrinhos Popeye, Elzie Crisler Segar, nascido em Chester conheceu Frank quando jovem, onde ficava ouvindo suas histórias e anos depois o homenageou com o personagem Marinheiro Popeye.



 

Aproveite cada momento


Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda de sua esposa e pegou um pequeno pacote embrulhado com papel de seda:

"Isto - disse - não é um simples pacote."

Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa.

"Ela comprou isto na primeira vez que fomos à Nova York, há uns oito ou nove anos. Nunca o usou. Estava guardando-o para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião."

Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária.

Sua esposa tinha acabado de morrer. Virando-se para mim, disse:

"Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma
ocasião especial".

Ainda estou pensando nestas palavras... Já mudaram minha vida. Agora estou lendo mais e limpando menos.

Sento-me no terraço e admiro a vista sem preocupar-me com as pragas. Vivo mais tempo com minha família e menos tempo no trabalho.

Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver. Já não guardo nada.

Não guardo nada especial. Coloco uma roupa nova para ir ao supermercado, se me dá vontade.

Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho vontade. 

As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo de meu vocabulário.

Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora.

Não estou certo do que teria feito a esposa de meu amigo se soubesse que não estaria aqui para a próxima manhã que todos nós ignoramos.

Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos. Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado.

Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita.

São estas pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu
soubesse que minhas horas estão limitadas.

Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar cartas que pensava escrever "qualquer dia destes".

Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e meus filhos, com suficiente frequência, que os amo. Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas.

E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este será um dia especial.

Cada dia, cada hora, cada minuto, é especial.

 A/D

Um abraço

 

A duração média de um abraço entre duas pessoas é de 3 segundos. Mas os pesquisadores descobriram algo incrível. Quando um abraço dura 20 segundos, produz um efeito terapêutico no corpo e na mente.

A razão é que um abraço sincero produz um hormônio chamado "ocitocina", também conhecido como hormônio do amor.

Esta substância tem muitos benefícios em nossa saúde física e mental, ajuda a relaxar, a sentir-se seguro e a acalmar nossos medos e ansiedade.

Este maravilhoso tranquilizante é oferecido gratuitamente. Você pode produzir esse hormônio toda vez que você abraça alguém ou acaricia um cachorro ou gato.

Escultura: "O abraço - o retorno", de Bruno Bruni, Hamburgo 1980

Abraço ou amplexo é quando duas ou mais pessoas, geralmente duas, ficam parcial ou completamente entre os braços da outra. É usado, dependendo da cultura local, como forma de demonstração de afeto de uma pessoa para outra.

Através dele podemos cumprimentar ou expressar sentimentos como carinho, amor, compaixão, saudade, congratulação, terror, etc. Um abraço em alguém pode demonstrar também proteção instintiva.

Um abraço, às vezes associado a um beijo, é uma forma de comunicação não verbal. Dependendo da cultura, do contexto e do relacionamento, um abraço permite que você exteriorize um sentimento de amizade, amor, fraternidade ou simpatia. 

Ao contrário de outros tipos de contato físico, um abraço pode ser feito publicamente e em privado, sem estigma em muitos países e em diferentes religiões e culturas, independentemente de sexo ou idade. Geralmente é um indicador de familiaridade com o outro.

Em 2014, os sociólogos britânicos Eric Anderson e Mark McCormack publicaram um estudo mostrando que 93% dos jovens estudantes de esportes heterossexuais britânicos já abraçaram um amigo como sinal de amizade. 

Outro estudo britânico de 30 homens heterossexuais que estudam esportes publicado na revista científica Men and Masculinities em 2017 descobriu que 29 de 30 homens deram abraços e carícias na cama com seu amigo bromantico.

Tipos de abraço

Um abraço impessoal geralmente é apenas falado e não é dado de fato. Especialmente no Brasil, é comum cumprimentar ou se despedir dizendo "um abraço", mas muitas vezes não abraçando de fato. Esse tipo de abraço impessoal é um sinal de mínima intimidade, mas é comum também entre pessoas desconhecidas. Ao se despedir numa carta, por exemplo, é relativamente comum dizer "um abraço", "abraço" ou "abraços". 

Na linguagem da internet – o internetês - isso pode ser ainda representado por dois colchetes, desta forma: []'s ou ainda por parênteses assim: ()'s ou mesmo escrito sob a forma de "abç" ou "abs" (não apenas na internet, mas também em uma carta ou bilhete informal).

Esse tipo de expressão, no entanto, não é tão comum em outras línguas. No inglês, por exemplo, "hug" pode ser íntimo demais caso seja escrito ou falado e dificilmente tem o sentido impessoal.

Sexual

Na cultura popular brasileira, chama-se o abraço que exprime uma conotação sexual como "amasso" ou "abraço quente". Um abraço neste estilo consiste geralmente em apalpar, apegar-se ou apertar mais que um abraço comum.

Amplexo terapia

Acredita-se que abraçar seja uma ótima terapia contra a tristeza e a depressão, pois o abraço seria muito mais do que um simples "apertão" de braços, e que no momento que abraçamos afetuosamente a quem apreciamos, transmitimos ali emoções como o amor e a paz.