Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

quinta-feira, janeiro 05, 2023

Chico Mendes foi uma farsa

    

A esquerda sempre cria falsos heróis para manter a luta pelo poder. Chico Mendes é só mais um.

Chico Mendes, seringueiro, foi alfabetizado aos 19 anos por um comunista chamado Euclides Távora que foi morar em Xapuri. Távora participou do levante comunista de 1935 em Fortaleza e na Revolução de 1952 na Bolívia.

Nos anos 70 vivíamos o Regime Militar e o governo abria o norte do país aos fazendeiros. Os seringueiros viviam do extrativismo e foram usados pelos comunistas, em especial Chico Mendes para criar tensão no Acre, ferindo a soberania nacional com o apoio de Ongs estrangeiras, Teologia da Libertação e do PRC.

De seringueiro Chico Mendes virou sindicalista, em 1975 se tornou secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e em 1977 criou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Também fundou a CUT no Acre.

Chico Mendes foi do PRC (Partido Revolucionário Comunista, partido clandestino).

“O PRC era uma estratégia para estar em vários lugares e continuar avançando naquilo que a gente imaginava que ia fazer: A REVOLUÇÃO ARMADA NO BRASIL. A gente sonhava alto”. (Júlia Feitosa, amiga de Marina Silva, trabalhou no Governo do Acre, atualmente PT).

Chico Mendes era o líder da célula comunista do PRC no Acre, porém como o PRC era um partido clandestino, com a saída dos militares do poder, fundou o PT no Acre. Concorreu duas vezes a deputado estadual nos anos 80 e duas vezes perdeu com votações insignificantes.

A luta do Chico Mendes passa longe do Meio Ambiente, na verdade ele e os seus invadiam fazendas, tomavam terras (posseiros) e praticavam vandalismo.

Uma fazenda, certa vez, foi invadida pelo grupo do Chico Mendes e um capataz foi assassinado. Chico Mendes foi preso por esse crime.

Nos anos 80 as Ongs começaram a ganhar força no Brasil e passaram a atuar fortemente na Amazônia, sabemos hoje que através delas nossas riquezas são exploradas e vendidas no mercado negro, além da ideiaque nunca morreu de se criar uma nação dentro do Brasil.

Essas Ongs, também interessadas em tirar os fazendeiros da região, se uniram ao pessoal do Chico Mendes e ajudaram a manter a luta revolucionária financeiramente por lá. Com discurso ambientalista, essas Ongs só conseguiram emplacar seus fundamentalismos após a morte do Chico Mendes.

Chico Mendes estava pouco se lixando para a floresta, usou os seringueiros na luta revolucionária com o discurso extrativista.

Nessa estratégia criou o tal de EMPATE que consistia em colocar seringueiros, principalmente mulheres e crianças à frente dos embates com os fazendeiros. (Vindo de um comunista a covardia faz parte da luta).

Quem mora no Acre conhece a verdadeira história do Chico Mendes que só virou “herói” da esquerda e do ambientalismo esquerdista após a sua morte. Em vida, ninguém no Brasil sabia quem era.

Acreanos afirmam que ele era um vagabundo, cachaceiro, arruaceiro, nunca gostou de trabalhar além de ser um mau-caráter. Seringueiros afirmam que jamais se sentiram representados por ele.

Em dezembro de 1988, Chico Mendes, com 44 anos, foi morto com tiros de espingarda no quintal de sua casa.

Morre o comunista e nasce o “herói” ambientalista da esquerda que de ambientalista nada tinha.

Chico Mendes foi uma farsa, mais uma das muitas criadas pela esquerda e sustentada pela mídia, universidades, livros e por todo aparato comunista no mundo.

Gustavo Marin.



 

 

 

Nos Banheiros da Roma Antiga


Na Roma antiga, as pessoas eram bastante preocupadas com a higiene pessoal e por isso os governantes construíram diversos balneários públicos onde as pessoas tomavam seus longos banhos todas juntas.

Mas na hora de defecar, as pessoas o faziam em vasilhas e jogavam em qualquer lugar, ou então faziam suas necessidades no mato. Mas logo, o governo romano passou a se preocupar com a limpeza da cidade começou a criar banheiros públicos não para tomar banho, mas para poder urinar e defecar.


Isso aconteceu no período republicano (509-27 a.C) na qual os banheiros públicos eram chamados de latrinae.


A latrina pública era um local onde se encontrava uma bancada de pedra com vários buracos, onde as pessoas usavam para urinar ou defecar. Nas construções mais modernas da época foi instalada um sistema na qual corria água que levava os dejetos.

Havia a separação de banheiros para homens e mulheres. Apesar disso, não existia privacidade (como pode ser visto nas imagens). Os homens e as mulheres faziam suas necessidades na frente de outras pessoas e até aproveitavam para ficar conversando, geralmente discutindo sobre acontecimentos políticos, planejando encontros, jantares ou faziam bordados. Nestes banheiros havia escravos ou escravas para cuidar da limpeza

 

Doenças

As latrinas consistiam de buracos úmidos, escuros de onde frequentemente surgiam ratos e insetos que mordiam as nádegas e pernas nas pessoas.

Além disso, o acúmulo de metano chegou a causar algumas chamas.



Por causa da limpeza da limpeza com esponjas compartilhadas, muitas pessoas se contaminavam com bactérias, possivelmente promovendo doenças como febre tifoide e cólera.

E, é claro, ser mordido ou picado por algum morador do esgoto.

 

 

Milton Moraes - Ator Cearense de Sucesso Nacional



Milton Moraes - Ator Cearense de Sucesso Nacional - Manoelito Soares Moraes ou simplesmente Milton Moraes. Foi um ator brasileiro. Começou a carreira aproveitando uma carona de uma caravana circense que passou por Fortaleza, mas ela se desfez chegando na Bahia. Pegou então um ônibus e foi para o Rio de Janeiro tentar a carreira de ator.

Estreou nos palcos cariocas em 1948 com um espetáculo escrito por Amaral Gurgel. Trabalhou em grandes companhias teatrais com Ziembinski, Paulo Autran e Fernanda Montenegro.

Ficou conhecido por seus tipos malandros, boêmios e despreocupados, refletindo a condição dos marginalizados e da população de classe média baixa.

No teatro seu maior sucesso foi a montagem de Um Edifício Chamado 200 que ficou anos em cartaz e com a qual viajou pelo Brasil.

Na TV seus melhores trabalhos foram nas novelas Bandeira 2, O Espigão e Escalada. Também participou de outros sucessos, como Dancin' Days, a primeira versão de Cabocla, Água Viva, Final Feliz e a minissérie Anos Dourados. Seu último papel foi na novela O Dono do Mundo, em 1991. 

Foi casado com as atrizes Glauce Rocha e Norma Blum. E em seguida com Mara Regina e Carlota Pauline.

Milton Moraes também participou de vários filmes e um dele, totalmente feito em Fortaleza, sua terra natal, foi O Homem de Papel de 1976 dirigido por Carlos Coimbra.

Esse filme teve o título provisório de Volúpia de um Desejo, que consta no cartaz como subtítulo.

O repórter policial Carlos envolve-se em tráfico de armas para fazer uma reportagem que lhe aumentasse a fama. Nessa busca, despreza a noiva e se envolve com uma mulher perigosa. A trama tem perseguições de carros, assassinatos e lutas e cenas de sexo.

Filme conta com as participações de Milton Moraes, Vara Gimenez, Ziembinsky, José Lewgoy, Tereza Sodré, Ezaclir Aragão e Jece Valadão.

Milton Moraes nasceu em Fortaleza – CE em 4 de setembro de 1930 e morreu em 16 de fevereiro de 1993, no Rio de Janeiro – RJ, de câncer de pulmão aos 62 anos.




 

 

 

quarta-feira, janeiro 04, 2023

O Sistema...

Hoje: você não tem máscara?

Você não pode mais entrar em nenhuma loja ou transporte público...

Amanhã: sem cartão bancário não se pode pagar nada.

Dinheiro não será mais aceito...

Depois de amanhã: você não está vacinado?

Você não tem mais o direito de viajar, não pode ser contratado por nenhuma empresa, para circular livremente ou usar o transporte público...

Num futuro próximo: você não tem um chip implantado em sua mão direita ou seu nano chip ativado por satélite, então você não tem acesso a absolutamente nada!

Seus direitos humanos não existem mais...

Você será um pária, um inimigo do sistema...

Tudo segue um plano bem estabelecido e as pessoas aceitam tudo.

Desligue a TV e abra os olhos.

Gaston

 

Complexidade

Um homem toca acordeom para um casal apaixonado que se beija.

De dentro do ônibus, alguém montado em sua solidão, observa.

E talvez, mais solitário ainda, alguém que não está na foto e registra. 



Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria.

Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo.

Solitude é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha consciente. A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.

Em seu crescimento como indivíduo, o ser humano começa um processo de separação ainda no nascimento, a partir do qual continua a ter uma independência crescente até a idade adulta.

Desta forma, sentir-se sozinho pode ser uma emoção saudável e, de fato, a escolha de ficar sozinho durante um período de solitude pode ser enriquecedora. Para sentir solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação.

Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. Se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis.

Se o indivíduo está convencido de que não pode ser amado, isto vai aumentar a experiência de sofrimento e o consequente distanciamento do contato social. A baixa autoestima pode dar início à desconexão social que pode levar à solidão.

Em algumas pessoas, a solidão temporária ou prolongada pode levar a notáveis expressões artísticas e criativas como, por exemplo, Emily Dickinson e Isabella di Morra. Isto não implica dizer que a solidão desencadeia criatividade, ela simplesmente foi, neste caso, uma influência no trabalho então realizado pelo artista.


O bem-viver.



Já perdoei erros quase imperdoáveis. 

Tentei substituir pessoas insubstituíveis, e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso. 

Já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar. 

E também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger, dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado.

Já gritei e pulei de felicidade, vivi de amor e esperança e fiz juras eternas.

Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial.

Mas o fato é que vivi e vivo intenso sempre.

Porque não posso simplesmente passar pela vida.

E você também não deveria passar!

Renda-se, como eu me rendi. 

Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. 

Não se preocupe em entender.

Viver ultrapassa qualquer entendimento.

Aprenda como se você fosse viver para sempre. 

Viva como se você fosse morrer amanhã...

Augusto Branco

terça-feira, janeiro 03, 2023

A Papisa Joana


 

A Papisa Joana era, segundo uma lenda, uma mulher que teria reinado como papa, e governado a Igreja católica por dois ou três anos, durante a Idade Média. Embora a história pretensamente tenha se passado no século IX, só surgiu nas crônicas do século XIII, e posteriormente se espalhou por toda a Europa.

Conquanto em certos meios lograsse atenção, a lenda não encontra mais nenhum historiador e estudioso moderno que lhe dê crédito. Antes, a reputam como fictícia, possivelmente originada numa sátira antipapal. A lenda aparece pela primeira vez em documentos do início do século XIII, situando os acontecimentos em 1099. 

Outro cronista, também do século XIII, data o papado de Joana de até três séculos e meio antes, depois da morte do papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma. Joana teria ocupado o cargo durante dois ou três anos, entre o papa Leão IV e o papa Bento III (anos de 850 e 858).

A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta, talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres.

Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.

Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mogúncia, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma.

Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.

Conseguiu ser nomeada cardeal, ficando conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade após a morte de Leão IV (ocorrida a 17 de julho de 855).

Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, acabou por ser acometida pelas dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão.

As versões divergem também sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. João/Joana teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até à morte.

Neste trajeto depois foi posta uma estátua de uma donzela com uma criança no colo com a inscrição Parce Pater Patrum, Papissae Proditum Partum, conforme mais tarde 1375 atestado pelo Mirabilia Urbis Romae.

Noutro relato, Joana teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!". Existem muitas controvérsias sobre esta história. Alguns historiadores tornaram-se partidários de sua veracidade, outros contestaram-na como pura invenção.

Alguns céticos afirmam que o mito pode ter surgido em Constantinopla, devido ao ódio da Igreja Ortodoxa contra a Igreja Católica. O objetivo seria desmoralizar a igreja rival. Outra vertente é de que este papa seria, na verdade, um eunuco que, por ser castrado, não foi eleito, mas antes rotulado de “mulher”.

Outra hipótese é que, no século XIII, o papado tinha um grande número de inimigos, especialmente entre a Ordem dos Franciscanos ou a dos Dominicanos, descontentes com as diversas restrições a que eram submetidas. Para se vingar, teriam espalhado verbalmente a história da papisa.

Barônio considera a papisa um monstro que os ateus e os heréticos tinham evocado do inferno por sortilégios e malefícios. Florimundo Raxmond compara Joana a um segundo Hércules enviado do céu para esmagar a Igreja romana, cujas abominações tinham excitado a cólera de Deus. Contudo, a papisa foi defendida por um historiador inglês chamado Alexandre Cook.

No seu libelo, o padre Labbé acusava João Hus, Jerônimo de Praga, Wiclef, Lutero e Calvino de serem os inventores da história da papisa, mas provou-se que, tendo Joana subido à Santa Sé perto de seis séculos antes do nascimento do primeiro daqueles personagens, era impossível que eles tivessem imaginado tal fábula; e que, em todo o caso, Mariano, que escrevera a vida da papisa mais de 50 anos antes deles, não poderia tê-la copiado das suas obras. Eis uma asseveração transcrita de Labbé:

Outras lendas de mulheres na Igreja

Além da fábula da Papisa Joana, circulam diversas lendas sobre mulheres que teriam vestido o hábito sacerdotal. Uma cortesã chamada Margarida ter-se-ia disfarçado de padre e entrado para um convento de homens, onde tomou o nome de Frei Pelágio; Eugênia, filha do célebre Filipe, governador de Alexandria no reinado do imperador Galiano, dirigia um convento de frades, e não descobriu o seu sexo senão para se desculpar de uma acusação de sedução que lhe fora intentada por uma jovem.

A crônica da Lombardia, composta por um monge da Abadia do Monte, refere igualmente, segundo um padre chamado Heremberto (que escrevia trinta anos depois da morte de Leão IV), a história de uma mulher que fora patriarca de Constantinopla.

Camille Claudel

Uma história triste, mas que merece ser conhecida:

Camille Claudel (1864 - 1943) foi a musa e amante do escultor e pintor francês Auguste Rodin (1840 - 1917), mas também uma escultora extraordinária, internada em um manicômio como mulher livre.

Desde criança mostrou um talento precoce para a escultura. Na época, as mulheres não eram admitidas na academia de belas artes, mas uma exceção foi feita para Camille.

Foi assim que conheceu Auguste Rodin, um famoso escultor estabelecido nos círculos artísticos parisienses, tornando-se primeiro seu aluno e, finalmente, seu amante.

Que com Rodin será um relacionamento avassalador, mas também atormentado pelos preconceitos da sociedade e pela rejeição da família de Camille que desaprovava seu relacionamento com Rodin.

Muitas das obras de Rodin foram feitas em conjunto com Camille, mas enquanto Rodin recebeu as honras, Camille viveu na sombra, concordando em compartilhar com outra mulher, com quem teve um filho.

Eventualmente Camille rompeu seu relacionamento com o escultor, foi então que a mãe de Camille, que se envergonhava do comportamento de sua filha, decidiu trancá-la em um asilo.

Ela nunca mais sairia disso: tentativas inúteis de deixar claro que não era louca, essa mulher brilhante permanecerá segregada por mais de trinta anos em um quarto miserável. “Sou censurada por ter morado sozinha, por ter gatos em casa, por sofrer de delírios de perseguição! É com base nessas acusações que estou encarcerada como criminosa, privada de liberdade, comida, fogo. De onde vem tanta ferocidade humana?"

No final, esquecida por todos, ela morreu em 1943, após trinta anos de prisão. Seu corpo foi enterrado em uma vala comum, sem membros da família presentes em seu funeral.

Hoje ela finalmente fez justiça e suas obras são exibidas ao lado das de Rodin.

Da página da Aurora Maria Giusti



 Obra de Camille Claudel

As primeiras sociedades.

A mais antiga de todas as sociedades, e a único natural, é a da família. As crianças apenas permanecem ligadas ao pai o tempo necessário que dele necessitam para a sua conservação. Assim que cesse tal necessidade, dissolve-se o laço natural.

As crianças, eximidas da obediência devida ao pai, o pai isento dos cuidados devidos aos filhos, reentram todos igualmente na independência. Se continuam a permanecer unidos, já não é naturalmente, mas voluntariamente, e a própria família apenas se mantém por convenção.

Esta liberdade comum é uma consequência da natureza do homem. Sua primeira lei consiste em proteger a própria conservação, seus primeiros cuidados os devidos a si mesmo, e tão logo se encontre o homem na idade da razão, sendo o único juiz dos meios apropriados à sua conservação, torna-se por si seu próprio senhor.

É a família, portanto, o primeiro modelo das sociedades políticas; o chefe é a imagem do pai, o povo a imagem dos filhos, e havendo nascido todos livres e iguais, não alienam a liberdade a não ser em troca da sua utilidade.

Toda a diferença consiste em que, na família, o amor do pai pelos filhos o compensa dos cuidados que estes lhe dão, ao passo que, no Estado, o prazer de comandar substitui o amor que o chefe não sente por seus povos.

Grotius nega que todo poder humano seja estabelecido em favor dos governados. Sua mais frequente maneira de raciocinar consiste sempre em estabelecer o direito pelo fato. Poder-se-ia empregar um método mais consequente, não, porém mais favorável aos tiranos.

É, pois, duvidoso, segundo Grotius, saber se o gênero humano pertence a uma centena de homens, ou se esta centena de homens é que pertence ao gênero humano, mas ele parece pender, em todo o seu livro, para a primeira opinião.

É este também o sentimento de Hobbes. Eis assim a espécie humana dividida em rebanhos de gado, cada qual com seu chefe a guardá-la, a fim de devorá-la.

Assim como um pastor é de natureza superior à de seu rebanho, os pastores de homens, que são seus chefes, são igualmente de natureza superior à de seus povos. Desta maneira raciocinava no relato de Fílon, o imperador Calígula, concluindo muito acertadamente dessa analogia que os reis eram deuses, ou que os povos eram animais.

O raciocínio de Calígula retorna ao de Hobbes e ao de Grotius. Aristóteles, antes deles todos, tinha dito que os homens não são naturalmente iguais, e que uns nascem para escravos e outros para dominar.

Aristóteles tinha razão, mas ele tomava o efeito pela causa. Todo homem nascido escravo nasce para escravo, nada é mais certo: os escravos tudo perdem em seus grilhões, inclusive o desejo de se livrarem deles; apreciam a servidão, como os companheiros de Ulisses estimavam o próprio embrutecimento. Portanto, se há escravos por natureza, é porque houve escravos contra a natureza. A força constituiu os primeiros escravos, a covardia os perpetuou.

Eu nada disse do rei Adão, nem do imperador Noé, pai de três grandes monarcas que partilharam entre si o Universo, como o fizeram os filhos de Saturno, nos quais se acreditou reconhecer aqueles.

Espero que me agradeçam por esta moderação, porque, descendente que sou de um desses príncipes, quiçá do ramo mais velho, quem sabe se, pela verificação dos títulos, eu não me sentiria de algum modo como o legítimo rei do gênero humano?

Seja como for, não se pode deixar de convir em que Adão não foi soberano do mundo como Robinson o foi em sua ilha, enquanto permaneceu o único habitante; e o que havia de cômodo nesse império era o fato de que o monarca, seguro em seu trono, não tinha a recear nem rebeliões, nem guerras, nem conspirações.

 Jean Jacques Rousseau



segunda-feira, janeiro 02, 2023

Intimidade

Muitas pessoas confundem sexo com intimidade.

Há casais que vivem ‘juntos’, ‘dividem’ a mesma cama, fazem sexo diariamente e não são íntimos.

No entanto, há pessoas que se encontram por alguns minutos, trocam um olhar e, sem mesmo se ‘despirem’ ou ‘tocarem’, criam uma relação de intimidade.

Viver junto, não é morar na mesma casa.

Dividir não é partir ao meio.

Despir não é tirar a roupa.

Tocar não é encostar um corpo no outro.

Quando somos íntimos.

Mesmo com roupas, estamos despidos.

Mesmo à distância, estamos unidos.

Simplifiquem a coisa.

Sol da Cunha