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quarta-feira, setembro 21, 2022

Somos Ateus




"Afirmo que ambos somos ateus, apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu."

Stephen Henry Roberts

 ***

Sir Stephen Henry Roberts nasceu no dia 16 de fevereiro de 1901 em Maldon, Victoria – Austrália. Foi um acadêmico australiano, autor, historiador, analista internacional e vice-reitor universitário.

Roberts foi nomeado professor assistente e tutor de história britânica. Seu mestrado envolveu pesquisa original na história pioneira da Austrália, publicado em 1924 como History of Australian Colonização, 1788-1920

Em 1925, ele participou da primeira conferência patrocinada pelo Institute of Pacific Relations em Honolulu, onde apresentou um artigo sobre o papel da Austrália em um Pacífico em mudança; este foi publicado em 1927 sob o título Population Problems in the Pacific

Ele ganhou uma bolsa de pesquisa Harbison-Higinbotham em 1929 da University of London, onde estudou na London School of Economics. Aqui, ele foi ensinado por Harold Laski e Lillian Knowles, e escolheu a política colonial francesa dos anos 1870 aos anos 1920 como tema de sua dissertação, realizando grande parte do trabalho de arquivo em Paris. 

Roberts casou-se com Thelma Asche em Paddington, Londres, em 1927, após o que voltou a Melbourne como pesquisador na Universidade de Melbourne. Em 1929, ele se candidatou com sucesso para a cadeira de história Challis na Universidade de Sydney, sucedendo ao professor GA Wood.

A pesquisa original de Roberts ao longo de oito anos levou à publicação de seis livros. Em 1929, sua tese de doutorado tornou-se uma História da Política Colonial Francesa em dois volumes (1870–1925). Isso foi seguido em 1932 por seu texto para escolas, Modern British History, co-escrito com CH Currey, e em 1933, History of Modern Europe

Seu livro de 1935, Austrália e o Extremo Oriente, tratava de estudos internacionais, após os quais ele retornou à história australiana com The Squatting Age in Australia, 1835-1847. Suas interpretações nessas obras se tornaram padrão e o foco de debate em seus campos.

Intelectualmente, Roberts era um utilitarista que atraiu outros pensadores semelhantes no que se tornou a 'escola de Sydney'. Essa escola de pensamento defendia a importância da aplicação rigorosa de dados e criticava uma visão romântica do passado.

Após a Segunda Guerra Mundial, Roberts desenvolveu estudos americanos. Ele avançou no ensino de história e, em 1938, ajudou a formular o currículo escolar e trabalhos de história para sua própria visão de mundo como membro do Conselho de Estudos do Ensino Médio. Sua História da Europa Moderna tornou-se um livro-texto central. Roberts tornou-se membro do comitê da Biblioteca Mitchell e curador da Biblioteca Estadual de New South Wales.

Na década de 1930, Roberts tornou-se analista internacional e conferencista público e escreveu para o The Sydney Morning Herald sobre questões diplomáticas e políticas; mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi o correspondente de guerra do jornal. 

Seu "Notes on the News" foi apresentado na ABC a partir de 1932. Após a guerra, seus papéis públicos tiveram precedência sobre sua pesquisa e impediram a redação de novas histórias.

Roberts conheceu líderes nazistas e compareceu a seus comícios. Em 1937, isso, com seu conhecimento da história da Europa central, o levou a seu livro mais notável, The House That Hitler Built . Isso trouxe à luz o Reich de Hitler e a perseguição aos judeus e alertou para uma provável guerra mundial. 

O livro, dirigido ao leitor comum, foi traduzido para outras línguas e frequentemente reimpresso. Foi lido com admiração pelo primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, mas ele discordou das conclusões de Roberts. 

Escreveu após terminar o livro: “Se aceitasse as conclusões do autor, ficaria desesperado, mas não aceito e não irei”. Horace Rumbold, que foi embaixador britânico na Alemanha de 1928 a 1933, enviou ao ministro do governo britânico, Lord Halifax, uma cópia de A casa que Hitler construiu em novembro de 1937, pouco antes do encontro de Halifax com Hitler. 

Rumbold explicou a seu filho: "Contém um esboço de personagem admirável de Hitler. Achei melhor que Halifax percebesse o tipo de homem com quem estava lidando.

Em 1946, Roberts tornou-se vice-chanceler interino da Universidade de Sydney, cargo completo confirmado em 1947. Em 1955, ele se tornou o diretor da universidade. Ele presidiu o Comitê dos Vice-Chanceleres da Australia em 1952-1953. 

Enquanto diretor, ele pediu apoio financeiro para fundações universitárias de líderes do comércio, indústria e vida pública. O sucesso desses apelos permitiu que a universidade fosse promovida no exterior.

Ele desenvolveu e expandiu a Universidade de Sydney após o fim da austeridade do pós-guerra e supervisionou uma extensão do programa de construção em Darlington. Este desenvolvimento foi auxiliado pelo Comitê de Universidades Australianas de Sir Keith Murray de 1957 com financiamento concomitante do governo australiano.

Roberts apoiou o treinamento de habitantes das ilhas do Pacifico e de Papua-Nova Guiné na faculdade de medicina de Sydney, enquanto celebrava Charles Perkins como o primeiro aborígene a se formar.

A partir de 1952, ele presidiu o Conselho Estadual do Câncer de New South Wales.

Tendo transformado a Universidade de Sydney em uma instituição moderna de mais de 16.000 alunos, em 1967 Roberts se aposentou, deixando Sydney com novas faculdades e maior capacidade de pesquisa. Seus arquivos contêm suas anotações para os principais trabalhos de The Mind of France. O projeto permaneceu inacabado.

Roberts morreu em consequência de uma doença cardíaca em 17 março de 1971 a bordo de um navio perto de Port Melbourne, enquanto viajava para a Europa com sua esposa.

Ufologia - Objetos voadores não identificados

Ufologia - Objetos voadores não identificados - A ufologia ou ovniologia é o conjunto de assuntos e atividades associadas ao interesse em objetos voadores não identificados e fenômenos relacionados que sirvam de objeto de investigação a governos, grupos independentes de jornalistas e cientistas ou interesse da sociedade em geral. 

Os fenômenos referentes à ufologia podem ter caráter diverso, indo desde alegados contatos com extraterrestres, sequestros, comunicações telepáticas até desastres teoricamente originados por essas entidades.

A ufologia não constitui um campo de pesquisa cientifica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação, parte dele especulativo, e que não faz uso do método cientifico, sendo caracterizada pela comunidade científica como uma pseudociência, e pelos próprios ufologistas como uma pesquisa, não uma ciência de facto, a par da biologia ou outras.

A crença de que alguns objetos voadores não identificados podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas.

A grande maioria dos relatos desses objetos podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos, ou são apenas embustes. Cerca de 23% dos casos restam inexplicados, conforme estatísticas do CNES/GEIPAN em 2009.  

A etimologia da palavra ufologia deriva da junção do acrônimo -ufo, do inglês "unidentified flying objects", e o sufixo -logia que vem do grego antigo -λογία, que significa estudo ou ramo de conhecimento. No Oxford English Dictionary, é atribuída a primeira referência publicada do termo ao Times Literary Supplement de janeiro de 1959, onde se lia: "Os artigos, relatórios e estudos burocráticos que foram escritos sobre este visitante desconcertante constituem "ufologia". 

O acrônimo UFO foi cunhado por Edward J. Ruppelt, capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e chefe do Projeto Livro Azul. Em seu livro The Report on Unidentified Flying Objects de 1956, Ruppelt declara: “UFO é o termo oficial que eu criei para substituir as palavras discos voadores". No Brasil, o termo ufologia é amplamente utilizado, apesar do acrônimo UFO ser comumente substituído pelo acrônimo OVNI, não sendo substituído pelo equivalente no português europeu, ovniologia.

Antecedentes

No final do século XIX e início do XX a questão da vida extraterrestre já era apresentada em livros, como os do astrônomo Percival Lowell, sobre uma hipotética civilização marciana avançada, "Mars" (1895), "Mars and Its Canals" (1906), ou no livro A Guerra dos Mundos de H. G. Wells, sobre uma invasão marciana ao nosso planeta.

No Brasil, os primeiros livros de ficção científica com a temática da pluralidade de mundos foram O Doutor Benignus (1875) de Augusto Emilio Zaluar, A Liga dos Planetas (1923) de Albino José F. Coutinho e O Outro Mundo (1934) de Epaminondas Martins. Também em jornais, história de quadrinhos e programas de rádio, como a transmissão em 1938 nos Estados Unidos da dramatização do livro A Guerra dos Mundos, que gerou pânico ao ser confundida pelos ouvintes com um ataque real de alienígenas marcianos e filmes do seriado Flash Gordon (1936) com extraterrestres do planeta Mongo.

No Brasil, os extraterrestres de Orson Welles apareceram nos jornais do Rio de Janeiro que noticiaram o pânico provocado pela transmissão de A Guerra dos Mundos. O Diário da Noite em sua primeira página de 06 de dezembro de 1938 noticiou "Susto Incrível Por Todo o Paiz" (sic). O Correio da Manhã publicou em sua terceira página: "A Guerra dos Mundos - Momentos de Pavor..." (sic).

Em São Paulo, a Folha da Manhã publicou: "Intenso pânico provocado nos Estados Unidos pela irradiação de A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells". Quadrinhos de Flash Gordon começaram a ser publicados no Brasil em 1934 e filmes da série do herói também foram exibidos nos cinemas brasileiros nas décadas de 30 e 40.

O fenômeno OVNI, como tal o conhecemos hoje, veio na forma de um objeto aéreo, parecido com um dirigível, que sobrevoou vastas regiões nos Estados Unidos entre 1896 e 1897, começando pela Califórnia. O jornal San Francisco Call publicou em 23 de novembro de 1896 uma ilustração da misteriosa nave aérea.

Na noite de 25 de novembro a suposta nave reapareceu em onze lugares ao longo do estado. O dirigível misterioso continuou a ser notícia até 1897; o jornal Chicago Chronicle de 13 de abril daquele ano publicou: A Nave Aérea é vista em Iowa e o The Dallas Morning News em 19 de abril publicou um incidente em Aurora, Texas, quando a nave aérea colidiu com um moinho de vento, explodindo. O piloto, escreveu o jornal, não era um habitante desse mundo.

Outro fenômeno aéreo desconhecido surgiu em 1945, conhecido como foo fighter. Em dezembro de 1945 surgiu o primeiro artigo nos Estados Unidos dando conta da observação por pilotos aliados durante a Segunda Guerra Mundial, de bolas de fogo, que se aproximavam dos aviões. 

O fenômeno chegou a ser descrito como pratos de torta, roscas voadoras, bolhas de sabão, balões e dirigíveis. Tripulações de bombardeiros chegaram a disparar contra essas bolas de fogo, sem resultado.

Em 1946 surgiram histórias vindas da Suécia e países escandinavos, sobre a observação de vários foguetes no céu relatados a imprensa, apelidados de foguetes fantasmas, devido a sua origem desconhecida à época. Investigações conjuntas envolvendo o Estados Unidos, Reino Unido e Suécia atribuíram a grande maioria das observações a lançamentos de foguetes da extinta União Soviética. 

Surgimento de foguetes desconhecidos foram noticiados sobrevoando também o norte da Grécia pelo inglês London Daily Telegraph e por jornais gregos.

O ano de 1947 foi o marco inicial do surgimento do interesse pelos chamados discos voadores, designação popular e precursora do acrônimo UFO, criado por Edward Rupplet para objetos voadores não identificados. O chamado viral aos discos voadores começou em 1947.

 



terça-feira, setembro 20, 2022

Casuar - Uma das Aves mais violentas

Casuar - Uma das Aves mais violentas - É uma ave do grupo das aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes. São aves curiosas que costumam imitar movimentos de humanos depois de observá-los atentamente, embora não sejam muito amigáveis ou domesticáveis.

As três espécies de casuar existentes pertencem à família Casuaridae e são juntamente com o avestruz, a ema, o avestruz-somali e o emu as maiores aves existentes na atualidade.

O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores.

O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.

A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e tem função desconhecida.

O grupo não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros Strutioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.



O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos, que, no entanto, podem ser extremamente agressivos e perigosos para o homem para proteger o ninho ou as suas crias.

Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece, apenas, até pôr entre três e cinco ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território.

Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.

O casuar é uma ave importante para o homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos da Nova Guiné têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local.

No entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. As penas coloridas são também uma fonte de interesse e o motivo pelo qual no passado os colonos europeus caçaram abundantemente este animal.

Atualmente as três espécies de casuar estão ameaçadas pela destruição de habitat e encontram-se protegidas por Lei.

É uma das aves mais perigosas para o homem, pois sua patada pode equivaler a mesma força de um pequeno punhal, podendo até decepar um membro. Em abril de 2019, na Flórida, um casuar atacou um homem de 75 anos que acabou por falecer em consequência dos ferimentos causados pelo ataque do animal, mantido em sua residência.

As várias espécies de casuar são abundantes no registro fóssil do plio-plistocênico australiano, e pensa-se terem evoluído a partir dos emus algures no miocênico.

Domesticação

Já em 18.000 anos atrás, os humanos na Nova Guiné podem ter coletado ovos de casuar perto da maturidade e, em seguida, criado os pássaros até a idade adulta.

Shadrach - O Filme

Shadrach é um filme americano de 1998 dirigido por Susanna Styron, baseado em um conto de seu pai William Styron, sobre a luta de um ex-escravo para ser enterrado onde ele quiser. 

Sinopse

Antes da Guerra Civil, a família Dabney da Virginia vendeu seu escravo, Shadrach (John Franklin Sawyer), para proprietários de plantações no Alabama, separando-o de sua família. Em 1935, durante a Grande Depressão, Shadrach - com a idade de 99 anos - caminha os 600 quilômetros de sua casa no Alabama até a fazenda Dabney na Virgínia. Seu único pedido é ser enterrado no solo da fazenda onde nasceu na escravidão.

A fazenda pertence aos descendentes da família Dabney, composta por Vernon (Keitel), Trixie (McDowell) e seus sete filhos. Mas enterrar um homem negro naquela terra é uma violação da rígida lei da Virgínia, então a família passa pela árdua tarefa de descobrir como atender ao seu pedido. Ao longo do caminho, eles formam um vínculo comovente com o ex-escravo e meeiro, que sobreviveu às suas ex-esposas e a cerca de 35 filhos.

Recepção e critica

O crítico de cinema Roger Ebert deu ao filme uma crítica mista, escrevendo: “Shadrach é um filme bem-intencionado, dirigido por Susanna Styron a partir da história autobiográfica de seu pai. Mas sem diminuir a própria determinação e dignidade de Shadrach (evocada em um desempenho minimalista e sussurrante pela primeira vez), ele se entrega a um certo sentimentalismo que é difícil de aceitar no tempo escuro provocado por Amanda. 3

O filme até faz Vernon Dabney se perguntar se os escravos não estariam melhor quando tivessem um lugar garantido na ordem social e comer na hora certa; o filme não adota essa visão como sua e o corrige silenciosamente.

Mas fiquei com a visão de Vernon tentando expor suas teorias a Sethe, a heroína de Amada, que preferia ter uma criança morta em liberdade do que viva na escravidão. "Além disso, ao contrário de todos os outros críticos, que deram a idade de Shadrach como 99, Ebert o descreveu como" um ex-escravo de 101 anos.

Lançamento e distribuição

O filme, originalmente distribuído pela Columbia Tri-Star Pictures, foi inicialmente lançado em 25 de setembro de 1998 em uma base limitada, com quatro exibições em Wilmington, Carolina do Norte, e então rapidamente lançado em vídeo doméstico VHS e DVD pela Sony Pictures. Também foi exibido no Festival de Cinema de Los Angeles em 16 de abril de 1998, e lançado internacionalmente com exibições na França, Finlândia, Espanha e Reino Unido, com críticas geralmente positivas. 

Os escritores australianos Paul Fischer e David Edwards foram altamente elogiosos, com Fischer chamando-a de "uma obra-prima lindamente complexa que tem ressonâncias com nomes como Grapes of Wrath, concluindo que "Shadrach é um drama requintado e detalhado, lindamente feito ", e Edwards continua na mesma linha," rico e bonito, é uma daquelas pequenas obras-primas que aparecem muito raramente.”

Elenco

Andie MacDowell como Trixie
Michaell Ruff como Smut
Muse Watson como Capitão
Doug Chancey como estivador
Hervey Keitel como Vernon


 

Obsessão

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza.

Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio.

Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.

Gabriel García Márquez



 

Charles Bukowski


Henry Charles Bukowski Jr nasceu em Andernach, Alemanha em 16 de agosto de 1920. Foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. 

Sua obra, de caráter inicialmente obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram geração que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.

Filho do soldado teuto-americano Heinrich Bukowski e de Katharina (nascida Fett), aos três anos mudou-se para os Estados Unidos com seus pais. Foram inicialmente para Baltimore em 1923, depois para o subúrbio de Los Angeles.

Com um pai extremamente autoritário e frustrado e uma mãe submissa, sofria frequentemente, abusos físicos e psicodélicos por parte de seu pai. Seus pais se conheceram em Andernach, na Alemanha, após a Primeira Guerra Mundial.

Na adolescência, surgiram inflamações que cobriram o rosto e toda a parte superior do corpo, fazendo-o submeter-se a tratamentos médicos no hospital público de sua cidade. Na escola, a situação também não era das melhores, tendo poucos amigos e sendo, sempre, o penúltimo a ser escolhido para o time de beisebol.

Por causa do tratamento médico, abandonou temporariamente a escola, voltando somente um ano depois. Neste meio tempo, descobriu duas coisas que o ajudaram a tornar a sua vida suportável: o álcool e os livros.

Em 1939, começa a cursar jornalismo pela Los Angeles City college, ganha uma máquina de escrever de seu pai e logo se põe a escrever. Mas, por causa de seus escritos e contos, seu pai o expulsa de casa. Morando em pensões e sem emprego, desiste da faculdade de jornalismo.

Com problemas com o alcoolismo, trabalhou em empregos temporários em várias cidades americanas como faxineiro, frentista e motorista de caminhão. 

Em 1952, consegue um emprego de carteiro. Com uma vida errante, bebe em excesso e escreve alucinadamente. Enviou seus trabalhos para as mais diversas editoras literárias independentes dos estados Unidos, mas eles, quase sempre, eram recusados.

A editora da revista Harlequin, Barbara Frye, no entanto, estava convencida de que Bukowski era um gênio. Começaram a se corresponder e, em determinado momento, Frye declarou que nenhum homem nunca se casaria com ela. Bukowski respondeu simplesmente: "Eu me casarei". 

Casaram-se logo depois de se conhecerem pessoalmente. Mas, tão rápido quanto se conheceram, separaram-se.

Depois do divórcio, conhece Frances Smith, com quem teve uma filha, Marina Louise Bukowski. Até este momento, Charles Bukowski era, apenas, um poeta iniciante. 

Mas, em 1971, surge a imagem de Bukowski que o tornaria famosoː o seu alterego Henry Chinaski, em Cartas na Rua (Post Office).

Chinaski o acompanha em todos seus romances e só não é protagonista em Pulp. Sua obra surtiu tanto efeito que alguns de seus contos e romances acabaram sendo adaptados para o cinema por alguns diretores. 

Inclusive, o próprio Bukowski recebeu diversos convites para escrever argumentos, apesar de assumir que nunca gostou muito de filmes.

Bukowski morreu de pneumonia, decorrente de um tratamento de leucemia aos 73 anos, em 9 de março de 1994, na cidade de San Pedro, Califórnia, pouco depois de terminar Pulp. Em seu túmulo, se lê "Don't Try", "Não Tente" em português.

Com o tempo, apareceram alguns herdeiros seus na literatura, principalmente na questão do estilo violento e despudorado de sua linguagem, e que acabou inclusive tendo desdobramentos no cinema.

Mas poucos são aqueles que, como ele, vivenciaram e permaneceram com naturalidade na sarjeta, fazendo dela sua fonte de inspiração. De todo aquele inferno imundo e fedido, Bukowski fez o seu paraíso.


Obra de Charles Bukowski

Charles Bukowski teve, como principais influências, Fiódor Dostoiévski, pelo pessimismo, e Ernest Hemingway, pelas frases curtas, jeito simples de escrever. Com o escritor russo, aprendeu a frase "Quem não quer matar seu pai".

O escritor Henry Miller foi uma das grandes influências de Bukowski, principalmente sua obra O Trópico de Câncer. Bukowski escreve uma vez para Miller, a quem admirava muito, e tentou marcar um encontro com o escritor. 

Miller recusou e, não só isso, censurou-o por beber muito - dizendo que a bebida é um modo de matar a criatividade.

Já o estilo "pondo no papel uma linha atrás da outra" que Bukowski aderiu à sua obra, teve influência direta de John Fante. 

É possível encontrar contos em que Bukowski fala de sua admiração quase divina por Fante, como também seu encontro com o escritor. Os dois se conheceram antes de Fante morrer de diabetes.

A cidade de Los Angeles foi a sua principal fonte de inspiração, tratando de histórias com temas simples, misturando, por exemplo, corridas de cavalo, prostitutas e música clássica..

Dono de um estilo de caráter extremamente autobiografia, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. 

De estilo agressivo e inconformado e, na maioria das vezes, ébrio, sentava em sua máquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. 

Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. 

E sua falta de discrição era tão grande que, durante toda vida, teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. 

Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski, que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido no mundo inteiro.

Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e obra nunca mostraram essa inclinação. Jim Christy, autor do livro The Buk Book, disse em uma vez que "ele havia sido um vagabundo, um imprestável, um proletário, um bêbado; bem, que fosse. 

Claro, outros trabalharam o mesmo território, mas o que diferenciava Bukowski do resto deles – os Knut Hamsun, Jack London, Maxim Gorky e Jim Tully - era que Bukowski era engraçado." Trabalhando esta imagem, Bukowski conseguiu criar um mito ao seu redor.

Bukowski está presente em álbuns, musicais e letras de muitas bandas, entre as quais: Guns N Roses ("Nightrain"), U2 ("Dirty Day"), Red Hot Chili Peppers ("Mellowship Slinky in B Major"), Tom Waits ("Frank's Wild Years"), Anthrax, Apollo 440, (uma das bandas de começo de carreira de Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam), entre muitas outras. O filósofo francês Jean-Paul Sartre teria se referido a Bukowski como - "O maior poeta da América". 

Tal comentário, que se transformou em um dos mais famosos sobre a obra de Bukowski, é quase certo ser uma mentira inventada pelo próprio Bukowski. Não existe nenhum registro que confirma tal comentário. Grandes especialistas em Sartre desmentem tal demonstração de prestigio. 

Do mesmo modo ocorreu sobre o interesse de Jean Genet sobre suas obras e a crítica, publicada em uma edição alemã de Notas de desesperada para aumentar as vendas na Europa, inventada pelo tradutor Carl Weissner.

A tristeza

"A tristeza não é um mal. Não te queixes; aquelas coisas que parecem ser obstáculos e sofrimentos muitas vezes são, em realidade, os misteriosos esforços da natureza para te ajudar em tua obra se tu puderes lidar com eles de modo apropriado.

Considera todas as circunstâncias com a gratidão de um aprendiz. Toda queixa é uma rebelião contra a lei de progresso. Aquilo que deve ser evitado é o sofrimento que ainda não chegou.

O passado não pode ser modificado ou corrigido; aquilo que pertence às experiências do presente não pode e não deve ser afastado; mas o que deve ser evitado são as preocupações antecipadas ou temores pelo futuro e cada ato ou impulso que possa causar sofrimento presente ou futuro a nós mesmos ou aos outros."

Helena P. Blavatsky




segunda-feira, setembro 19, 2022

Um pombo fraterno

Um pombo fraterno - A enfermeira que tirou esta foto escreveu:

“Já passaram 23 dias que este paciente veio ao hospital e nesses 23 dias ninguém da sua família veio vê-lo. 

Mas todos os dias um pombo vem e senta-se na sua cama. 

O pombo fica por um tempo e depois voa para longe. 

"Mais tarde descobrimos que este paciente se sentava todos os dias num banco no parque perto do hospital alimentando os pombos. "Isto mostra que os animais têm mais coração do que os humanos. "

Triste, mas é verdade”

Facebook 



Porque existem tantos pombos nas cidades?

Estima-se que atualmente existem mais de 400 milhões de pombos em todo o mundo, sendo que a maioria deles vive nas cidades.

Só que isso nem sempre foi o caso, pois essas aves tinham como habitat natural as falésias costeiras.

Tudo mudou há mais de 10.000 anos, quando as pessoas que viviam na antiga Mesopotâmia (atual Iraque) e Egito, começaram a persuadir os pombos com comida para áreas habitadas pelos seres humanos, pois esses animais eram vistos como uma fonte valiosa de proteína e gordura.

Desse modo, as pessoas começaram a domesticar e criar essas aves para consumi-las, o que de certa forma acabou criando subespécies que levaram à diversidade de pombos urbanos conhecidos hoje.

Com o passar do tempo, os humanos começaram a perceber que os pombos tinham outras utilidades além da obtenção da sua carne, como a sua habilidade de navegação que permitia a entrega de pequenas correspondências.

A partir daí, a apreciação da humanidade por esses animais só cresceu, o que fez com que eles se reproduzissem livremente por várias cidades mundo afora.

É importante destacar que as cidades se tornaram o cenário perfeito para o sucesso dos pombos, pois eles são naturalmente moradores de penhascos, que são artificialmente substituídos pelos prédios altos dos grandes centros.

Outra característica que torna os pombos mais adaptáveis ao ambiente urbano ​​é o seu apetite.

Enquanto outras espécies de aves necessitam de uma dieta muito específica de sementes e insetos, os pombos podem comer praticamente qualquer coisa que os seres humanos joguem no lixo.

Ou seja, todas essas características dão a esses pássaros uma vantagem competitiva em comparação com outras espécies que sofrem ao tentar sobreviver nas cidades.

Fonte: MD Controle de Pragas 



Sirhan Bishara Sirhan

Sirhan Bishara Sirhan nasceu em Jerusalém no dia 19 de março de 1944. É um criminoso Palestino e assassino confesso do senador Robert F. Kennedy. 

O senador foi atingido por três tiros no dia 5 de junho de 1968, no hall central do Hotel Ambassador. 

O assassino encontrava-se na cozinha, onde presumivelmente trabalhava. 

Num dado momento, deslocou-se até ao local onde o candidato Robert Kennedy já se despedia dos seus correligionários. 

Aa suas palavras, no momento, eram de otimismo com a candidatura a presidente dos EUA, no momento em que encerrava o seu discurso para centenas de partidários reunidos em comemoração da sua presumível vitória.

A maioria dos convidados já se aglomerava à sua volta. Robert Kennedy já era vitorioso na fragorosa vitória das eleições primárias do Partido Democrata na Califórnia, em sua campanha à presidência dos estados Unidos. 

Kennedy morreu na manhã seguinte ao atentado, dia 6 de junho.

Embora, não houvesse prova de que Sirhan participasse em algum grupo palestino que lutava contra a ocupação israelita da Palestina, o motivo para assassinar o senador Kennedy teria sido uma retaliação ao apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Anos antes do assassinato, escreveu um longo diário, que relatava sua vida pessoal e o plano para matar Robert Kennedy, que ficou conhecido como O Diário de Sirhan Sirhan.

O promotor principal no caso de Sirhan foi Lynn “Buck” Compton, um veterano da Segunda Guerra Mundial que mais tarde se tornou juiz do Tribunal de Apelações da Califórnia. 

Sirhan foi condenado à morte na câmara de gás em 1969, mas a pena foi comutada para prisão perpétua enquanto aguardava execução, graças à decisão da justiça da Califórnia de anular todas as sentenças capitais proferidas antes de fevereiro de 1972 abolindo a pena de morte no estado.

Atualmente Sirhan cumpre pena na penitenciária estadual de Corcoran, na Califórnia onde também estiveram outros presos, como Charles Manson (que faleceu em 20 de novembro de 2017).