Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

Mostrando postagens com marcador Segunda Guerra Mundial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Segunda Guerra Mundial. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, outubro 13, 2023

Pogrom – Perseguição deliberada de um povo


 

Pogrom – Perseguição deliberada de um povo - O termo pogrom tem múltiplos significados, mais frequentemente atribuída à perseguição deliberada de um grupo étnico ou religioso, aprovado ou tolerado pelas autoridades locais, sendo um ataque violento massivo, com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, negócios, centros religiosos).

Historicamente, o termo tem sido usado para denominar atos em massa de violência, espontânea ou premeditada, contra judeus, protestantes, eslavos e outras minorias étnicas da Europa, porém é aplicável a outros casos, a envolver países e povos do mundo inteiro.

História

A palavra tornou-se internacional após a onda de pogrom que varreu o sul da Rússia entre 1881 e 1884, causando o protesto internacional e levando à emigração massiva dos judeus.

De acordo com os registros da história dos judeus nos Estados Unidos, a imigração judaica da Rússia aumentou drasticamente naqueles anos, totalizando cerca de dois milhões de judeus russos entre 1880 e 1920.

Pelo menos uma parte dos pogroms deve ter sido organizada ou apoiada pela Okhrana (polícia secreta russa).

Apesar de não haver provas, a indiferença da polícia e do exército russo foi amplamente comentada, por exemplo, durante o primeiro pogrom de Kishinev de 1903, que durou três dias, bem como as precedentes incitações antissemitas em artigos de jornais - uma indicação de que os pogrom estavam em linha com a política interna da Rússia Imperial.

A Revolução Russa de 1917 e a consequente Guerra Civil Russa foram acompanhadas de vários pogroms. Por um lado, judeus ricos partilharam o destino de outras pessoas ricas da Rússia.

Por outro lado, as povoações judaicas sofreram vários pogroms pelo Exército Branco, que via os judeus como atores principais do "complô judaico-bolchevique". Na pequena cidade de Fastov sozinho, o Exército Voluntário de Denikin assassinou mais de 1,5 mil judeus, principalmente idosos, mulheres e crianças.

Estima-se que 100 a 150 mil judeus na Ucrânia e no sul da Rússia foram mortos em pogroms perpetrados pelas forças de Denikin, bem como por partidistas nacionalistas de Symon Petliura.

A organização da autodefesa judia parou os pogromistas em certas áreas durante o Segundo pogrom de Kishinev.

Pogrom ocorreram também envolvendo pessoas de outras comunidades, além da judaica. Exemplos: o Massacre de São Bartolomeu, na França, no ano de 1572, quando houve assassinatos em massa de protestantes por parte de católicos.

Também há o caso dos massacres da comunidade Bahá’l (entre 1850-63) perpetrados pelas autoridades bem como a sociedade civil em todo o Irã. No Afeganistão dos talibãs, houve pogroms feitos aos membros do grupo étnico minoritário dos hazaras (na aldeia de Daht-e Leili, centro-norte do país).

No Camboja, Ruanda, Burundi etc., também há casos, e recentes, de enormes pogroms. Foram praticados na Segunda Guerra 140 pogroms com 35 mil vítimas durante o período.

O Pogrom da “Noites dos Cristais”

O início da perseguição aos judeus na Alemanha começou no dia 9 de novembro de 1938, nazistas mataram judeus, incendiaram sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica.

O governo nazista impediu a ação da polícia e bombeiros. Aquela que ficaria conhecida no próprio jargão nazista como a "noite dos cristais quebrados" marcou o início do Holocausto, que causou a morte de seis milhões de judeus na Europa até o final da Segunda Guerra Mundial.

A “Noite dos Cristais” (Kristallnacht ou Reichspogromnacht), de 9 para 10 de novembro de 1938, em toda a Alemanha e Áustria, foi marcada pela destruição de símbolos judaicos. Sinagogas, casas comerciais e residências de judeus foram invadidas e seus pertences destruídos.

Milhares foram torturados, mortos ou deportados para campos de concentração. A justificativa usada pelos nazistas foi o assassinato do então diplomata alemão em Paris, Ernst von Rath, pelo jovem Herschel Grynszpan, de 17 anos, dois dias antes.

A perseguição nazista à comunidade judaica alemã já havia começado em abril de 1933, com a convocação aos cidadãos a boicotarem estabelecimentos pertencentes a judeus. Mais tarde, foram proibidos de frequentar estabelecimentos públicos, inclusive hospitais.

No outono europeu de 1935, a perseguição aos judeus, apontados como "inimigos dos alemães", atingiu outro ponto alto com a chamada "Legislação Racista de Nuremberg e". Enquanto o resto do mundo parecia não levar o genocídio a sério, Hitler via confirmada sua política de limpeza étnica.

Uma lei de 15 de novembro de 1935 havia proibido os casamentos e condenado as relações extraconjugais entre judeus e não-judeus. Havia ainda a proibição de que não-judeus fizessem serviços domésticos para famílias judaicas e que um judeu hasteasse a bandeira nazista.

Ainda em 1938, as crianças judias foram expulsas das escolas e foi decretada a expropriação compulsória de todas as lojas, indústrias e estabelecimentos comerciais pertencentes a judeus. Em 1º de janeiro de 1939, foi adicionado obrigatoriamente aos documentos de judeus o nome Israel para homens e Sarah para mulheres.

A proporção da brutalidade do pogrom de 9 de novembro foi indescritível. Hermann Goring lamentou "as grandes perdas materiais" daquele 9 de novembro de 1938, acrescentando: "Preferia que tivessem assassinado 200 judeus em vez de destruir tantos objetos de valor!"

 


segunda-feira, outubro 02, 2023

Águia de Bronze Nazista

A águia de bronze do navio alemão Almirante Graf Spee. A escultura de metal (2,3 metros de altura, quase 350 kg de peso) adornava o 'almirante Graf Spee', durante a Segunda Guerra Mundial, navio de guerra alemão que afundou em dezembro de 1939 no Rio da Prata, em frente à Montevideo, Uruguay.

O governo alemão temia que a escultura caísse nas mãos dos neonazistas, um tribunal no Uruguai decidiu que a águia deveria ser vendida. 

No passado, o governo alemão tentara impedir a venda da águia no mercado aberto. Razão: os neonazistas podiam comprar a escultura para glorificar o governo nazista.

Em vez disso, preferiria que a águia fosse exibida em um museu. Em fevereiro de 2006, um empresário encontrou a águia na costa do Uruguai.

Mas, a partir de então, houve uma longa disputa legal sobre a figura de bronze com coroa de folhas de carvalho e suástica.

O capitão Hans Langsdorff ordenou o 'almirante Graf Spee fosse afundado pela tripulação para que a moderna tecnologia naval não caísse nas mãos do inimigo.

Os marinheiros foram transferidos para a Argentina, muitos ficaram lá e formaram famílias. O capitão Langsdorff se suicidou logo em seguida


 

quinta-feira, setembro 28, 2023

Adolfo Eichmann



Otto Adolf Eichmann nasceu em Solingen uma cidade da Alemanha localizada na região administrativa de Dusseldorf, Estado da Renânia do Norte-Vestefália no dia 19 de março de 1906. 

Eichmann foi um SS-Obersturmbannfuhrer (tenente-coronel) da Alemanha Nazista e um dos principais organizadores do Holocausto.

Eichmann foi designado pelo SS-Obergruppenfuhrer (General/tenente-general) Reinhard Heydrich para gerir a logística das deportações em massa dos judeus para os guetos e campos de extermínio das zonas ocupadas pelos alemães no Leste Europeu no durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1960, foi capturado na Argentina pelo Mossad, o serviço secreto de Israel. Após um julgamento de grande publicidade em Israel, foi considerado culpado por crimes de guerra e enforcado em 1962.

Depois de frequentar a escola, onde foi um aluno mediano, Eichmann trabalhou na empresa de mineração do seu pai na Áustria, para onde a família foi viver em 1914.

A partir de 1927, trabalhou como técnico comercial da área do petróleo, juntando-se ao Partido Nazista e às SS em 1932.

Após regressar à Alemanha em 1933, entrou para o Sicherheitsdienst (SD; Serviço de Segurança), onde foi nomeado para chefe do departamento responsável pelas questões judaicas - em particular a emigração, a qual os nazistas forçaram através da violência e pressão econômica.

No início da guerra em setembro de 1939, Eichmann e o seu pessoal concentraram os judeus em guetos nas grandes cidades, esperando que fossem transportados para o leste e para territórios ultramarinos.

Eichmann elaborou planos para colocar os judeus em reservas, primeiramente em Nisko no sudeste da Polônia e, mais tarde, em Madagáscar, mas nenhum deles seguiu em frente.

Quando os nazistas deram início à invasão da União Soviética em 1941, a política em relação aos judeus foi alterada passando de emigração para extermínio.

Para coordenar o planejamento do genocídio, Heydrich recebeu os responsáveis administrativos do regime na Conferência de Wannsee em 20 de janeiro de 1942.

Eichmann reuniu informação para Heydrich, esteve presente na reunião e preparou as minutas. Eichmann e o seu pessoal ficaram responsáveis pela deportação dos judeus para os campos de extermínio, onde as vítimas foram gazeadas.

Depois da invasão alemã da Hungria em março de 1944, Eichmann supervisionou a deportação de grande parte da população judia daquele país.

Muitas das vítimas foram enviadas para Auschwitz, onde entre 75 e 90 por cento foi executada na chegada. Quando os transportes cessaram em julho de 1944, 437 000 dos 725 000 judeus húngaros tinham sido mortos.

O historiador Richard J. Evans estima que entre 5,5 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos pelos nazistas. Eichmann afirmou no final da guerra que "daria saltos na sua sepultura de tanto rir porque, sentir que tinha cinco milhões de pessoas na sua consciência, seria para ele uma fonte de extraordinária satisfação.

Depois da derrota da Alemanha em 1945, Eichmann fugiu para a Áustria. Ali viveu até 1950, mudando-se para a Argentina usando documentos falsos.

As informações recolhidas pela Mossad possibilitaram confirmar a localização de Eichmann, em 1960.

Uma equipa da Mossad e agentes da Shin Bet sequestraram Eichmann e levaram-no para Israel para ser julgado sobre 15 crimes, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes contra o povo judeu. 

Considerado culpado de muitas das acusações, foi condenado à morte e executado em 1 de junho de 1962. 

O julgamento foi seguido pelos meios de comunicação e serviu de inspiração para vários livros, incluindo o de Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual Arendt descreve Eichmann com a frase “a banalidade do mal”.

terça-feira, setembro 12, 2023

Josef Mengele depois de Auschwitz

 

Josef Mengele depois de AuschwitzJunto com vários outros médicos de Auschwitz, Mengele foi para o campo de concentração de Gross-Rosen na Baixa Silésia em 17 de janeiro de 1945. Trouxe duas caixas de espécimes e registros de suas experiências.

A maioria dos registros médicos do campo já havia sido destruída pelas SS. O Exército Vermelho libertou Auschwitz em 27 de janeiro. 

Mengele fugiu de Gross-Rosen no dia 18 de fevereiro, uma semana antes da chegada dos soviéticos, e viajou para o oeste disfarçado de oficial da Wehrmacht para Saaz (atual Zatec), onde confiou temporariamente seus documentos incriminatórios de Auschwitz a uma enfermeira com quem havia estabelecido um relacionamento. 

Ele e sua unidade correram para o oeste para evitar serem capturados pelos soviéticos e foram levados como prisioneiros de guerra pelos estadunidenses em junho.

Mengele foi registrado inicialmente com seu próprio nome, mas por causa da desorganização dos Aliados a respeito da distribuição de listas procuradas e do fato que Mengele não tinha a tatuagem usual do grupo do sangue da SS, não foi identificado como estando na lista criminal principal da guerra. 

Foi libertado no final de julho e obteve documentos falsos sob o nome "Fritz Ullman", documentos que posteriormente alterou para "Fritz Hollmann".

Depois de vários meses de fuga, incluindo uma viagem à área ocupada pelos soviéticos para recuperar seus registros de Auschwitz, Mengele encontrou trabalho perto de Rosenheim como um fazendeiro.

Preocupado com o fato de sua captura significar julgamento e sentença de morte, fugiu da Alemanha em 17 de abril de 1949. Apoiado por uma rede de ex-membros da SS, Mengele viajou para Gênova, onde obteve um passaporte sob o pseudônimo "Helmut Gregor" do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Navegou para a Argentina em julho. Sua esposa se recusou a acompanhá-lo e eles se divorciaram em 1954.




Josef Mengele na América do Sul

Em Buenos Aires, na Argentina, Mengele trabalhou como carpinteiro enquanto residia em uma pensão no subúrbio de Vicente Lopez. Depois de algumas semanas se mudou para a casa de um simpatizante nazista no bairro mais afluente da Flórida, em Buenos Aires. 

Em seguida, trabalhou como vendedor para a empresa de equipamentos agrícolas de sua família e, a partir de 1951, fez viagens frequentes ao Paraguai como representante de vendas para aquela região. 

Um apartamento no centro de Buenos Aires tornou-se sua residência em 1953, no mesmo ano em que usou fundos familiares para comprar uma parte de uma empresa de carpintaria. Em 1954, alugou uma casa no subúrbio de Olivos. 

Arquivos divulgados pelo governo argentino em 1992 indicam que Mengele pode ter praticado medicina sem licença, inclusive realizando abortos, enquanto morava em Buenos Aires.

Depois de obter uma cópia de sua certidão de nascimento através da embaixada da Alemanha Ocidental em 1956, Mengele recebeu uma autorização de residência estrangeira argentina sob seu nome real.

Usou este documento para obter um passaporte da Alemanha Ocidental, também sob seu nome real, e embarcou para uma visita à Europa. 

Foi para a Suíça para férias de esqui com seu filho Rolf (ao qual foi dito que Mengele era seu "tio Fritz) e sua cunhada viúva Martha, além de ter passado uma semana em sua cidade natal de Gunzburg. 

Em seu retorno à Argentina em setembro, Mengele começou a viver sob seu nome real. Martha e seu filho Karl Heinz seguiram cerca de um mês depois e os três moraram juntos. 

O casal se casou durante as férias no Uruguai em 1958 e comprou uma casa em Buenos Aires. Seus interesses comerciais incluíam agora a propriedade parcial da Fadro Farm, uma empresa farmacêutica. 

Junto com vários outros médicos, Mengele foi interrogado e libertado em 1958 sob suspeita de praticar medicina sem licença após uma adolescente morrer após um aborto. 

Preocupado com o fato de que a publicidade levaria à descoberta de seus antecedentes nazistas e suas atividades de guerra, fez uma longa viagem de negócios ao Paraguai e recebeu a cidadania sob o nome de José Mengele em 1959. 

Voltou a Buenos Aires várias vezes para encerrar seus negócios e visitar sua família. Martha e Karl Heinz viveram em uma pensão na cidade até dezembro de 1960, quando retornaram à Alemanha.

O nome de Mengele foi mencionado várias vezes durante os julgamentos de Nuremberg, mas as forças Aliadas estavam convencidas de que ele estava morto. Irene e a família em Günzburg também disseram que ele estava morto. 

Trabalhando na Alemanha Ocidental, os caçadores de nazistas Simon Wiesenthal e Hermann Langbein coletaram informações de testemunhas sobre as atividades de guerra de Mengele. 

Em uma busca dos registros públicos, Langbein encontrou os papéis do divórcio de Mengele que alistavam um endereço em Buenos Aires.

Ele e Wiesenthal pressionaram as autoridades da Alemanha Ocidental na elaboração de um mandado de prisão em 5 de junho de 1959 e no início do processo de extradição. Inicialmente, a Argentina recusou o pedido, porque o fugitivo já não vivia no endereço indicado nos documentos. 

Quando a extradição foi aprovada em 30 de junho de 1960, Mengele já havia fugido para o Paraguai, onde vivia numa fazenda perto da fronteira argentina.

sábado, agosto 19, 2023

O Putsch da Cervejaria – Tentativa de Golpe de Adolf Hitler em 1923

<



O Putsch da Cervejaria – Tentativa de Golpe de Adolf Hitler em 1923O Putsch da Cervejaria ou Putsch de Munique foi uma tentativa falhada de golpe de Estado de Adolf Hitler e do Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrido em 9 de novembro de 1923.

O objetivo de Hitler era tomar o poder do governo bávaro. A ação foi controlada pela polícia bávara, sendo que Hitler e vários correligionários - dentre eles Rudolf Hess - foram presos.

A expressão "Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria" origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas cervejarias de Munique. Tendo reunido um grupo de seguidores,

Hitler sinalizou o início da "revolução" com um tiro no teto. Na refrega com as forças da ordem, 16 nazistas foram mortos. A propaganda nazista transformou esses mortos, posteriormente, em heróis da causa nacional-socialista.

Golpe

Hitler decidiu usar Erich Ludendorff, em 1923, como testa de ferro, numa tentativa de tomada do poder em Munique, a capital da Baviera, que na época gozava, como no Império Alemão, de certa autonomia política.

Seu objetivo era imitar a famosa Marcha sobre Roma de Benito Mussolini, com uma "Marcha sobre Berlim", mas o golpe, falhado, tornar-se-ia conhecido pelo nome de Putsch da Cervejaria.

Hitler e Ludendorff conseguiram o apoio clandestino de Gustav von Kahr, o governador, de fato, da Baviera, de várias personalidades de destaque do exército alemão (Reichswehr) e da própria autoridade policial.

Como pode ser verificado através de pôsteres políticos da época, Luddendorff, Hitler, vários militares e os dirigentes da polícia bávara tinham como objetivo a formação de um novo governo.

Contudo, em 8 de novembro de 1923, Gustav von Kahr e alguns oficiais recuaram na sua posição e negaram-lhe apoio na cervejaria de Bürgerbräu. Hitler, surpreendido, mandou detê-los, ao mesmo tempo que decidiu prosseguir com o golpe de estado.

Sem o conhecimento de Hitler, Kahr e os outros ex-apoiadores foram libertos por ordem de Ludendorff, sob o compromisso de não interferirem.

Contudo, procederam aos esforços necessários para frustrar o golpe. De manhã, enquanto os nazistas marchavam da cervejaria até à sede do Ministério de Guerra Bávaro, para derrubar o que consideravam ser o governo traidor da Baviera, de modo a iniciar a Marcha sobre Berlim, o exército procedeu rapidamente à sua dispersão. Ludendorff ficou ferido e vários Nazistas foram mortos.

Hitler fugiu para a casa de Ernst Hanfstaengl e pensou seriamente em suicidar-se. Foi, então, preso por alta traição e, temendo que alguns membros esquerdistas do partido pudessem tentar apoderar-se da liderança do partido durante a sua prisão, Hitler rapidamente nomeou Alfred Rosenberg e, depois, Gregor Strasser como líderes temporários do partido.

Ao contrário do que podia prever, encontrou-se, durante a sua prisão, num ambiente receptivo às suas ideias. Durante o julgamento, em abril de 1924, os magistrados responsáveis pelo caso conseguiram que Hitler transformasse esta derrota provisória numa proeza de propaganda.

Foi-lhe concedida a possibilidade de se defender quase sem qualquer restrição de tempo, perante o tribunal e um vasto público que rapidamente se exaltou perante o seu discurso, baseado num forte sentimento nacionalista.

Foi condenado a cinco anos de prisão na prisão de Landsberg, pelo crime de conspiração com intuito de traição. Na prisão, além de tratamento preferencial, teve a oportunidade de verificar a sua popularidade pelas cartas que recebia de diversos apoiadores.

O futuro ditador da Alemanha Nazista permaneceu apenas nove meses na prisão de Landesburg, escrevendo nesse período seu manifesto político, Mein Kampf.

Ao deixar o cárcere, Hitler teria tomado a decisão que nortearia seu futuro na política: ele não mais desafiaria a autoridade de maneira direta, mas trilharia seu caminho ao poder pela via legal.

Tendo proferido famosa frase ("A democracia deve ser destruída por suas próprias forças"), Hitler alcançaria seu objetivo em pouco menos de 10 anos num ambiente de profunda crise do capitalismo, com a complacência de militares e políticos mais conservadores, os quais desejavam pôr um fim à desordem provocada pela luta de poder entre nazista e comunistas.



 

 

p> 

sexta-feira, agosto 04, 2023

Pablo Picasso, Genial


 

Pablo Picasso, Genial - Durante a ocupação nazista de Paris, Pablo Picasso foi preso para ser "questionado" por um ramo especial da Gestapo que era responsável por lidar com intelectuais e artistas.

O oficial que confrontou Picasso, apesar de ser da Gestapo, era quase educado, falava bem francês e até parecia ter instrução. Uma raridade.

O oficial nazista ordenou a Picasso que se sentasse em frente à sua mesa e, em seguida, mostrou a ele uma foto do agora famosa "Guernica", a grande pintura que retrata a visão de Picasso do bombardeio nazista na cidade espanhola de mesmo nome durante a guerra civil espanhola.

Com essa expressão facial que denunciava tolerância para com um gênio reconhecido e raiva por uma má ação desse mesmo gênio, o nazista apontou para a foto e disse com voz severa:

“Picasso! Você fez isso?"

A resposta de Picasso foi digna de um Prêmio Nobel, um Pulizer e um Oscar...

Ele diz: “Não, vocês fizeram! Eu apenas pintei".

É por isso que admiro pessoas inteligentes e destemida. Essa resposta diante de um oficial Nazista da Gestapo, foi única e genial!




sexta-feira, julho 14, 2023

Auschwitz – Campo de Concentração Nazista


 

Auschwitz – Campo de Concentração NazistaO campo de concentração de Auschwitz foi uma rede de campo de concentração localizado no sul da Polônia operado pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista.

A razão direta para sua construção foi o fato de que as prisões em massa de judeus, especialmente poloneses, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes. 

Ele foi o maior dos campos de concentração nazistas, consistindo de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.

Por um longo tempo, Auschwitz era apenas o nome alemão dado a Oswiecim, na Baixa Polônia, a cidade em volta da qual os campos eram localizados.

Ele tornou-se novamente oficial após a Invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939. "Birkenau", a tradução alemã para Brzezinka (floresta de bétulas), referia-se originalmente a uma pequena vila polonesa que foi destruída para que o campo pudesse ser construído.

Em 27 de abril de 1940, Heinrich Himmler, o Reichsfuhrer da SS, deu ordens para que a área dos antigos alojamentos da artilharia do exército, no local agora oficialmente nomeado Auschwitz, fosse transformado em campos de concentração. 

No complexo construído, Auschwitz II–Birkenau foi designado por ele como campo de extermínio e o lugar para a Solução Final dos Judeus.

Entre o começo de 1942 e o fim de 1944, trens transportaram judeus de toda a Europa ocupada para as câmaras de gás do campo. 

O primeiro comandante, Rudolf Hoss, testemunhou depois da guerra, no Julgamento de Nuremberg, que mais de três milhões de pessoas haviam morrido ali, 2,5 milhões gaseificados e 500 mil de fome e doenças. 

Hoje em dia os números mais aceitos são em torno de 1,3 milhão, sendo 90% deles de judeus.

Outros deportados para Auschwitz e executados foram 150 mil poloneses, 23 mil romas, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400 testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades. 




Aqueles que não eram executados nas câmaras de gás morriam de fome, doenças infecciosas, trabalhos forçados, execuções individuais ou experiências médicas.

Em 27 de janeiro de 1945 os campos foram libertados pelas tropas soviéticas, dia este que é comemorado mundialmente como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, assim designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, resolução 60/7, em 1 de novembro de 2005, durante a 42º sessão plenária da Organização. 

Em 1947, a Polônia criou um museu no local de Auschwitz I e II, que desde então recebeu a visita de mais de 30 milhões de pessoas de todo mundo, que já passaram sob o portão de ferro que tem escrito em seu cimo o infame “Arbeit macht frei” (o trabalho liberto). 

Em 2002, a UNESCO declarou oficialmente as ruínas de Auschwitz-Birkenau como Patrimônio da Humanidade.

Campos

O complexo de campos de concenht frei “tração de Auschwitz era localizado administrativamente no extremo leste da província da Alta Silésia do Terceiro Reich, condado de Bielsko de Bielsko (em alemão: Provinz Oberschlesien, Regierungsbezirk Kattowitz, Landkreis Bielitz), aproximadamente 30 km ao sul de Katowice e a 50 km a oeste de Cracóvia, como parte da área polonesa anexada pelo Reich nazista, abrangendo uma grande área industrial, rica em recursos naturais.

Havia um total de 48 campos no complexo. Os maiores eram Auschwitz I, Auschwitz II–Birkenau e Auschwitz III–Monowitz ou Buna, um campo de trabalhos forçados.

O centro administrativo do complexo ficava em Auschwitz I, onde cerca de 70 mil pessoas morreram a maioria delas poloneses étnicos e prisioneiros soviéticos. Auschwitz II era o campo de extermínio ou Vernichtungslager, onde ao menos 960 mil judeus, 75 mil poloneses e 19 mil romas foram mortos.

Auschwitz III-Monowitz servia como campo de trabalho para a fábrica Buna-Werke, do conglomerado industrial IG Farben. A SS-Totenkopfvebende, criada por Hitler em 1934 para a administração de campos de concentração, era a organização responsável pela administração geral.

Essa organização atuava de forma independente dentro das SS, tendo suas próprias patentes e estruturas de comando.