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quinta-feira, janeiro 25, 2024

Cruz de Einstein


 

Rara "Cruz de Einstein" distorce a luz de um dos objetos mais brilhantes do universo nesta imagem impressionante! Einstein previu a existência dessas cruzes em 1915. Agora, elas são usadas ​​para estudar galáxias distantes.

Os astrônomos descobriram um exemplo impressionante e raro de uma "cruz de Einstein" dividindo e ampliando a luz das profundezas do universo.

Na imagem, uma galáxia elíptica em primeiro plano, a cerca de 6 bilhões de anos-luz da Terra, deformou e deixou dividido em quatro partes, um feixe de luz brilhante de uma galáxia de fundo a cerca de 11 bilhões de anos-luz do nosso planeta.

O padrão resultante, previsto pela primeira vez por Albert Einstein em 1915, mostra quatro manchas de luz azul formando um halo ao redor do laranja da galáxia em primeiro plano - um arranjo raro que os astrônomos estudarão para obter uma melhor compreensão do universo.

A luz de fundo provavelmente vem de um quasar, uma galáxia jovem cujo buraco negro supermassivo em seu núcleo engole enormes quantidades de matéria e emite radiação suficiente para brilhar mais de um trilhão de vezes mais do que as estrelas mais brilhantes.

A teoria da relatividade geral de Einstein descreve a maneira como objetos massivos distorcem o tecido do universo, chamado espaço-tempo. A gravidade, descobriu Einstein, não é produzida por uma força invisível; ao contrário, é simplesmente nossa experiência de curvar e distorcer o espaço-tempo na presença de matéria e energia.

Esse espaço curvo, por sua vez, estabelece as regras de como a energia e a matéria se movem. Mesmo que a luz viaje em linha reta, a luz que se move através de uma região altamente curva do espaço-tempo, como o espaço ao redor de enormes galáxias, também viaja em curva – dobrando-se ao redor da galáxia e se espalhando em um halo.

A aparência desse halo depende da força da gravidade da galáxia e da perspectiva do observador. Neste caso, a Terra, a galáxia lente e o quasar se alinharam para duplicar perfeitamente à luz do quasar, organizando-os ao longo de um chamado anel de Einstein.

A lente foi descoberta em 2021 pelo Dark Energy Spectroscopic Instrument, que está acoplado ao telescópio no Kitt Peak National Observatory, no Arizona.

Após a descoberta da lente, os astrônomos realizaram análises de acompanhamento com o Multi-Unit Spectroscopic Explorer no Very Large Telescope no Chile e confirmaram que haviam descoberto uma cruz de Einstein.

Os astrônomos identificaram centenas de anéis de Einstein, e eles não são procurados apenas pelas belas imagens que fazem. Como os anéis trabalham para ampliar a luz que eles dobram, reconstruir as manchas de luz em suas formas originais pré-dobradas pode melhorar os detalhes que os astrônomos podem detectar em galáxias muito distantes.

Além disso, como a extensão em que a luz se curva depende da força do campo gravitacional do objeto que a curva, os anéis de Einstein podem atuar como uma escala cósmica para medir as massas de galáxias e buracos negros.

Estudar a luz distante que se curva em torno desses anéis pode até ajudar os cientistas a vislumbrar objetos que, de outra forma, seriam muito escuros para serem vistos por conta própria, como buracos negros ou exoplanetas errantes.

A pesquisa foi aceita para publicação no The Astrophysical Journal Letters e está disponível no banco de dados de pré-impressão arXiv: https://abrir.link/Wguma

Fonte: https://abrir.link/ZEftH

Jumar Vicenth

Um exemplo de uma cruz de Einstein, previamente observada pelo Telescópio Espacial Hubble. (Créditos de imagem: ESA/Hubble, NASA, Suyu et al.)

Oona O’Neil – Lady Chaplin


 

Oona O'Neill, também conhecida como Oona Chaplin ou Lady Chaplin nasceu em Warwick ilhas Bermudas no dia 14 de maio de 1925. Foi uma atriz Britânica. Era filha do dramaturgo ganhador dos prémios Nobel e Pulitzer, Eugene O’Neil e da escritora Agnes Boulton.

Foi a quarta esposa do ator. Diretor e produtor britânico Charlie Chaplin, com quem se casou aos dezoito anos e com quem teve oito filhos.

Nasceu durante a estada de seus pais nas Bermudas. Contava apenas com dois anos de idade quando o seu pai abandonou a família pela atriz Carlotta Monterey, que se tornou a sua terceira esposa.

Oona conheceu Chaplin durante as filmagens de uma de suas películas. Apesar da diferença de 36 anos de idade, casaram-se em junho de 1943, casamento que não agradou ao pai dela, que nunca conheceu nenhum dos filhos do casal.

Apesar disso, foi a esposa definitiva de Chaplin, mantendo uma relação que durou 35 anos. Junto com o marido, partiu para a Suíça devido à acusação contra Chaplin de que era comunista, quando da estreia de Luzes da Ribalta, em setembro de 1952.

Ela retornou aos Estados Unidos para fechar a casa do casal na California e, discretamente recolher os bens de Chaplin depositados em cofres, mesmo enquanto o FBI procedia ao interrogatório de membros da equipe de Chaplin.

Mais tarde ela admitiu ter costurado notas de 1000 dólares norte-americanos no forro do seu casaco de vison, salvando assim a fortuna de Chaplin. Oona renunciou à sua cidadania estadunidense logo após o seu retorno à Europa.

Ela e Chaplin resolveram estabelecer-se definitivamente com a família em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, onde passaram a maior parte de sua vida de casados, visitados por amigos de Hollywood.

O casal teve oito filhos: a atriz Geraldine Chaplin, Michael, Josephine Chaplin, Victoria, Eugene Anthony, Jane, Annette e Christopher.

Após a morte de Chaplin aos 88 anos de idade, no Natal de 1977, Oona regressou à Nova Iorque. Logo retornaria a Corsier-sur-Vevey, onde morreria em decorrência de um câncer no pâncreas no dia 27 de setembro de 1991.


A Cidade Antiga - Fustel de Coulanges



No clássico livro “A Cidade Antiga”, Fustel de Coulanges cita, seguindo a tradição clássica, a Constituição como as regras e estruturas políticas e governamentais no contexto das civilizações antigas como a grega e a romana.

O autor detalha como essas sociedades foram regidas por normas que surgiram inicialmente dentro da estrutura familiar e se expandiram para abranger fratrias, tribos até chegar a cidades inteiras.

As progressivas mudanças sociais levaram à necessidade de regras mais detalhadas e mecanismos mais sofisticados de governo, tal como na democracia ateniense, que exigia um vasto número de magistrados e uma intrincada rede de regulamentos para funcionar.

O autor também discute como as condições de governo mudaram ao longo do tempo e como as antigas Constituições, profundamente enraizadas em práticas religiosas, inicialmente inflexíveis e imutáveis, foram migrando para sistemas mais flexíveis e variáveis, que tinham condições de se adaptar a mudanças sociais e políticas.

Coulanges afirma:

“As antigas constituições fundadas nas regras do culto proclamavam-se infalíveis e imutáveis; tinham tido o vigor e a rigidez da religião.

Sólon mostrava só com esta frase que futuramente as constituições políticas deveriam conformar-se com as necessidades costumes e interesses dos homens de cada época.

Já não se tratava de verdade absoluta; daqui em diante as regras do governo deviam mostrar-se flexíveis e variáveis”.

Fustel de Coulanges também menciona a complexidade do governo das sociedades e como a democracia, em particular, requer regras rigorosas e bem observadas para funcionar adequadamente, destacando que sem essas regras, o governo se torna instável e suscetível a conflitos e corrupção.

Segue o autor:

“Qualquer que seja a forma de governo, monarquia, aristocracia ou democracia, há dias em que a razão governa, mas também há outros em que a paixão sobrevém.

Jamais constituição alguma suprimiu as fraquezas e as imperfeições da natureza humana”.

O livro ao oferecer uma análise das origens e da evolução das estruturas governamentais na antiguidade revela a própria noção antiga de Constituição, também proporcionando uma reflexão sobre os dias atuais.

Via:@proffilippeaugusto 

quarta-feira, janeiro 24, 2024

Bola de manteiga de Krishna


 

Bola de manteiga de Krishna é uma gigantesca rocha de equilíbrio feita de granito que repousa sobre uma pequena inclinação na histórica cidade costeira de Mamallapuram, no estado de Tamil Nadu, na Índia.

Fazendo parte do Grupo de Monumentos em Mamailapuram e Patrimônio Mundial da UNESCO construído durante os séculos VII e VIII d.C. como monumentos religiosos hindus pela dinastia Pallava, é uma atração turística popular. Está listado como um monumento nacional protegido pelo Archeological Survey of Índia.

O nome original, Vaan Irai Kal, de acordo com o Atlas Obscura, traduzido do tâmil como "Pedra de Deus do Céu". De acordo com as escrituras hindus, o senhor Krishna frequentemente roubava manteiga da mão de sua mãe; isso pode ter levado ao homônimo da pedra. Em 1969, um guia turístico credita seu nome atual, Krishna's Butterball, a Índia Gandhi, que estava em passeio pela cidade.



História

O rei Pallava Narasimhavarman (630-668 d.C.) também fez uma tentativa fracassada de mover a pedra. O rei tâmil indiano Raja Raja Chola (985 e 1014 d.C.) foi inspirado pelo equilíbrio dessa enorme rocha de pedra e levou à criação de bonecos de lama que nunca caem chamados Tanjavur Bommai, que tendo uma base semiesférica tende a voltar à sua posição original cada vez que se tenta fazê-lo cair.

Em 1908, o então governador da cidade, Arthur Havelock, tentou usar sete elefantes para mover a pedra de sua posição devido a questões de segurança, mas sem sucesso.

Em 12 de outubro de 2019, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o presidente chinês Xi Jinping tiraram uma foto em frente ao Butterball de Krishna de mãos dadas durante sua segunda "cúpula informal".

Está localizado na cidade turística de Mahabalipuram, no distrito de Chengalpattu, no estado de Tamil Nadu no sul da Índia. É facilmente acessível pela East Coast Road (ECR) a uma distância de 55 km da estação ferroviária central de Chennai e 53 km do Aeroporto Internacional de Chennai. Ao sul, Pondicherry fica a 95 km distante.

A pedra tem aproximadamente 6 m (20 ft) de altura e 5 m (16 ft) de largura e pesa cerca de 250 t (250 long tons; 280 short tons). Diz-se que está no mesmo lugar por 1.200 anos. 

Uma parte da pedra na parte superior das costas se quebrou, fazendo com que pareça uma rocha semiesférica na parte de trás, enquanto parece arredondada nos outros três lados.

Colônia de formigas


 

O algoritmo da otimização da colônia de formigas, introduzido por Marco Dorigo em sua tese de PhD é uma heurística baseada em probabilidade, criada para solução de problemas computacionais que envolvem procura de caminhos em grafos.

Este algoritmo foi inspirado na observação do comportamento das formigas ao saírem de sua colônia para encontrar comida.

Visão geral

No mundo real, as formigas andam sem rumo (pelo menos inicialmente) até que, encontrada comida, elas retornam à colônia deixando um rastro de feromônio. Se outras formigas encontram um desses rastros, elas tendem a não seguir mais caminhos aleatórios.

Em vez disso, seguem a trilha encontrada, retornando e inclusive enfatizando se acharam alimento. Com o transcorrer do tempo, entretanto, as trilhas de feromônio começam a evaporar, reduzindo, assim, sua força atrativa.

Quanto mais formigas passarem por um caminho predeterminado, mais tempo será necessário para o feromônio da trilha evaporar. Analogamente, elas marcharão mais rapidamente por sobre um caminho curto, o que implica aumento da densidade de feromônio depositado antes que ele comece a evaporar.

A evaporação do feromônio também possui a vantagem de evitar a convergência para uma solução local ótima: se a evaporação não procedesse, todas as trilhas escolhidas pelas primeiras formigas tornar-se-iam excessivamente atrativas para as outras e, neste caso, a exploração do espaço da solução delimitar-se-ia consideravelmente.

Todavia, quando uma formiga encontra um bom (curto) caminho entre a colônia e a fonte de alimento, outras formigas tenderão a seguir este caminho, gerando assim feedback positivo, o que eventualmente torna um determinado caminho mais interessante.

A ideia do algoritmo da colônia de formigas é imitar este comportamento através de "formigas virtuais" que caminham por um grafo que por sua vez representa o problema a ser resolvido.

O ACO tem sido utilizado para produzir soluções quase ótimas para o problema do caixeiro viajante. Este algoritmo apresenta uma vantagem sobre o algoritmo de arrefecimento simulado (simulated annealing) e o algoritmo genético, se o grafo muda dinamicamente.

A colônia de formigas pode mudar várias vezes e se adaptar às mudanças em tempo real. É de grande interesse para soluções de problemas em sistemas de roteamento de redes de computadores e transporte urbano.

Métodos relacionados

Algoritmos genéticos mantêm um grupo de soluções, e não uma única. O processo de busca de soluções superiores imita o processo de seleção natural, com combinações ou mutações aplicadas às soluções para que possam alterar o grupo, através do descarte das soluções de qualidade inferior.

O arrefecimento simulado é uma técnica heurística que percorre o espaço de busca através da geração de soluções vizinhas à solução atual. Um vizinho "melhor" sempre é aceito. Um "pior" é aceito probabilisticamente, baseado na diferença de qualidade e na temperatura em relação à solução atual.

O parâmetro de temperatura é modificado à medida que o algoritmo progride ao alterar a natureza da pesquisa. A técnica de busca tabu é similar ao arrefecimento simulado, uma vez que ambos transcorrem a solução testando mutações em soluções individuais.

Contudo, enquanto a técnica de arrefecimento gera apenas uma solução modificada, a busca tabu gera várias e move-se para uma solução mais satisfatória, atendendo, para tanto, a algum critério predeterminado.

Com o intuito de prevenir ciclos e encorajando maior movimentação através do espaço, uma lista de tabus das soluções parciais ou completas é mantida. É proibido mover-se para uma solução que contenha elementos presentes nesta lista, que por sua vez é atualizada assim que uma determinada solução transcorre todo o espaço.

Pesquisa harmônica é um algoritmo baseado na analogia entre improvisação musical e otimização. Cada músico (variável) busca as melhores harmonias (vetores).

Números


 

Já se perguntou como os números foram inventados?

Bom, os números não foram "inventados" por uma única pessoa ou em um único momento. O conceito de números evoluiu ao longo de milhares de anos e foi desenvolvido por várias civilizações antigas.

Os seres humanos começaram a contar usando objetos e marcas em ossos, pedras e outros materiais. Os sistemas numéricos foram progressivamente refinados por culturas antigas como os sumérios, babilônios, egípcios, indianos e gregos.

O sistema de numeração decimal, que usamos hoje, tem raízes na Índia antiga, onde os matemáticos hindus desenvolveram o conceito de zero e a base 10.

Em resumo, os números surgiram como uma necessidade prática de contar e medir, e ao longo do tempo, diferentes civilizações contribuíram para o desenvolvimento dos sistemas numéricos que utilizamos hoje.

Número é um objeto abstrato da matemática usado para descrever quantidades, ordem ou medida. O conceito de número provavelmente foi um dos primeiros conceitos matemáticos assimilados pela humanidade no processo de contagem.

Para isto, os números naturais eram um bom começo. O trabalho dos matemáticos nos levou a conceber outros tipos de números. Os números inteiros são uma extensão dos números naturais que incluem os números inteiros negativos.

Os números racionais, por sua vez, incluem frações de inteiros. Os números reais são todos os números racionais mais os números irracionais. A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à história da humanidade.

E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem conscientemente ou não a juízos aritméticos e propriedades geométricas.

Sem esquecer que a ciência, a indústria e o comércio nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da matemática. Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem o sentido do número.

Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma pequena coleção (por exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento direto, um objeto tenha sido retirado ou acrescentado.

O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se confunde com a capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se contar é um atributo exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um sentido rudimentar do número.

Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos costumes dos animais. Muitos pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro ovos, pode-se tirar um sem que nada ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se faltarem dois ovos. De alguma forma inexplicável, ele pode distinguir dois de três.

O número sem contagem

Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma ideia clara e lógica de número sem recorrer a contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois conjuntos: o das poltronas da sala e o dos espectadores.

Sem contar, podemos assegurar se esses dois conjuntos têm ou não igual número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número. Com efeito, se cada assento está ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois conjuntos têm igual número.

Se todas as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala, sabemos sem contar que há mais pessoas que poltronas. Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e que recebeu o nome de correspondência biunívoca.

Esta consiste em atribuir a cada objeto de um conjunto um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem. O princípio de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações de ideias.

Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões feitas num pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse procedimento na origem da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.

A ideia de correspondência

A correspondência biunívoca resume-se numa operação de "fazer corresponder". Pode-se dizer que a contagem se realiza fazendo corresponder a cada objeto da coleção (conjunto), um número que pertence à sucessão natural: 1,2,3...

A gente aponta para um objeto e diz: um; aponta para outro e diz: dois; e assim sucessivamente até esgotar os objetos da coleção; se o último número pronunciado for oito, dizemos que a coleção tem oito objetos e é um conjunto finito. Mas o homem de hoje, mesmo com conhecimento precário de matemática, começaria a sucessão numérica não pelo um mas por zero, e escreveria 0,1,2,3,4...

A criação de um símbolo para representar o "nada" constitui um dos atos mais audaciosos da história do pensamento. Essa criação é relativamente recente (talvez pelos primeiros séculos da era cristã) e foi devida às exigências da numeração escrita.

O zero não só permite escrever mais simplesmente os números, como também efetuar as operações. Imagine como fazer uma divisão ou multiplicação em números romanos! E no entanto, antes ainda dos romanos, tinha florescido a civilização grega, onde viveram alguns dos maiores matemáticos de todos os tempos; e nossa numeração é muito posterior a todos eles.

Do relativo ao absoluto

Pareceria à primeira vista que o processo de correspondência biunívoca só pode fornecer um meio de relacionar, por comparação, dois conjuntos distintos (como o das ovelhas do rebanho e o das pedras empilhadas), sendo incapaz de criar o número no sentido absoluto da palavra. Contudo, a transição do relativo ao absoluto não é difícil.

Criando conjuntos modelos, tomados do mundo que nos rodeia, e fazendo cada um deles caracterizar um agrupamento possível, a avaliação de um dado conjunto fica reduzida à seleção, entre os conjuntos modelos, daquele que possa ser posto em correspondência biunívoca com o conjunto dado.

Começou assim: as asas de um pássaro podiam simbolizar o número dois, as folhas de um trevo o número três, as patas do cavalo o número quatro, os dedos da mão o número cinco. Evidências de que essa poderia ser a origem dos números se encontram em vários idiomas primitivos.

É claro que uma vez criado e adotado, o número se desliga do objeto que o representava originalmente, a conexão entre os dois é esquecida e o número passa por sua vez a ser um modelo ou um símbolo.

À medida que o homem foi aprendendo a servir-se cada vez mais da linguagem, o som das palavras que exprimiam os primeiros números foi substituindo as imagens para as quais foi criado. Assim os modelos concretos iniciais tomaram a forma abstrata dos nomes dos números.

É impossível saber a idade dessa linguagem numérica falada, mas sem dúvida ela precedeu de vários milhões de anos a aparição da escrita. Todos os vestígios da significação inicial das palavras que designam os números foram perdidos, com a possível exceção de cinco (que em várias línguas queria dizer mão, ou mão estendida).

A explicação para isso é que, enquanto os nomes dos números se mantiveram invariáveis desde os dias de sua criação, revelando notável estabilidade e semelhança em todos os grupos linguísticos, os nomes dos objetos concretos que lhes deram nascimento sofreram uma metamorfose completa.

terça-feira, janeiro 23, 2024

Dur Sarruquim ou "Fortaleza de Sargão"


 

Dur Sarruquim ou "Fortaleza de Sargão" foi uma cidade da Assíria construída na década anterior a 706 a.C. por ordens de Sargão II, sendo a capital do país em 706 a.C. No local encontra-se atualmente o vilarejo de Corsabade (Khorsabad), a 15 km ao nordeste de Moçui e a 20 km ao norte de Nínive.

A cidade possuía um desenho retangular, com dimensões aproximadas de 1760 m por 1835 m, sendo a menor capital da Assíria. Era toda cercada por muros, que mediam aproximadamente 16.280 unidades assírias de comprimento.

No total, 157 torres protegiam as laterais da cidade, havendo também sete portões. As terras dos arredores eram utilizadas para o cultivo de oliveiras, para aumentar a deficiente produção de azeite da Assíria.

Um terraço continha templos (sendo os principais dedicados aos deuses Nabu, Samas e Sim, enquanto Adade, Ningal e Ninurta possuíam pequenos santuários) e o palácio real (adornado com esculturas e relevos nas paredes). Stephen Bertman comenta sobre a construção e o projeto da cidade:

A capital de Sargão tinha mais de uma milha quadrada (2,6 km²) e seu design tornou-se sua preocupação. As dimensões da cidade, por exemplo, foram baseadas no valor numerológico do nome de Sargão.

Tabuletas descrevendo a história da construção do palácio foram depositadas em sua pedra angular com o mesmo texto repetido em tábuas individuais de cobre, chumbo, prata, ouro, calcário, magnesita e lápis-lazúli, enquanto pinturas ilustravam como torras de cedro foram importadas do Líbano para fornecer a madeira necessária.

Touros de pedra colossais com asas e cabeças humanas protegiam suas entradas. E as paredes do palácio estavam decoradas com tantas esculturas que os painéis, se colocados lado a lado, estendiam-se por uma milha.

A cidade foi colonizada, em parte, com prisioneiros de guerras e deportados, sob o controle dos oficiais assírios, os quais deveriam assegurar que os habitantes fossem suficientemente respeitosos com os deuses e o rei.

Sargão II tinha planos para reconstruir o palácio de Dur-Sarruquim, mas morreu durante uma batalha (705 a.C.). Seu filho, Senaqueribe, transferiu a capital assíria para Nínive, mais ao sul. A construção da cidade nunca foi terminada e foi finalmente abandonada um século mais tarde, quando houve a queda do império assírio.

O primeiro a escavar a cidade foi o cônsul francês em Moçul, Paul-Émile Botta, em 1843. Botta acreditava que Corsabade era a localização da bíblica Nínive.

As ruínas milenares do sitio arqueológico foram destruídas em março de 2015 por forças do Estado Islâmico, incluindo o Palácio do rei Sargão II e de seu filho Senaqueribe.

Experimento Filadélfia ou Projeto Rainbow


 

Experimento Filadélfia ou Projeto Rainbow é uma teoria da conspiração sobre um suposto projeto naval militar realizado no Estaleiro Naval da Filadélfia em Filadélfia, Estado da Pensilvânia EUA, por volta de 28 de outubro de 1943, na qual o destroier de escolta USS Eldridge teria se tornado invisível aos observadores por um breve período.

A história teve início em finais de 1955 quando um ex-marinheiro mercante dos EUA chamado Carl M. Allen, que afirmava ter testemunhado o evento, enviou um livro com anotações se referindo ao experimento para uma organização de pesquisa da Marinha dos EUA.

Posteriormente, uma série de cartas com outras alegações para um escritor de livros sobre OVNI. Investigações sobre os relatos de Allen concluíram se tratar de uma farsa. A marinha norte-americana afirma que tais experimentos jamais ocorreram. Além disso, detalhes sobre a história contradizem os fatos sobre o USS-Eldridge e as leis da física.

Resumo do experimento alegado

Várias versões diferentes, e por vezes conflitantes, sobre o experimento circularam com o passar dos anos. A seguinte sinopse serve para ilustrar pontos-chave comum à maioria dos relatos.

A experiência teria sido conduzida por um pesquisador chamado Dr. Franklin Reno, como uma aplicação militar de uma teoria do campo unificado, um termo cunhado por Albert Einstein para um tipo de teoria que seria capaz de descrever a interação entre as forças que compõem a radiação eletromagnética e a gravidade. Até hoje, nenhuma teoria surgiu com uma expressão matemática viável.

De acordo com os relatos, "pesquisadores" inespecíficos acreditavam que seria possível utilizar alguma versão desta teoria para curvar à luz em volta de um objeto, o que o tornaria essencialmente invisível. Isso teria exigido equipamento especializado e energia suficiente.

A Marinha teria considerado isto valioso para uso em guerra e patrocinado a experiência. Um destroier, o USS Eldridge, teria sido equipado com os equipamentos exigidos nos estaleiros navais da Filadélfia.

Testes teriam começado no verão de 1943, sendo bem sucedidos em um grau limitado. Um teste, em 22 de julho teria então, resultado no Eldridge sendo tornado quase completamente invisível, com algumas testemunhas relatando um "nevoeiro esverdeado" em seu lugar.

No entanto, os membros da tripulação teriam se queixado de náuseas depois. Nesse momento, a experiência teria sido alterada a pedido da Marinha, com o novo objetivo a ser exclusivamente invisível ao radar.

O equipamento não teria sido devidamente recalibrado para este fim, mas, apesar disso o experimento seria realizado novamente em 28 de outubro. Desta vez, Eldridge teria não só se tornado quase totalmente invisível a olho nu, mas, na verdade, teria desaparecido de seu local em um flash de luz verde.

De acordo com algumas notas, a base naval de Norfolk no estado da Virginia, a pouco mais de 346 km de distância, teria relatado o avistamento do Eldridge em alto-mar, em seguida o Eldridge teria desaparecido de vista e reapareceu na Filadélfia, no local que tinha originalmente ocupado, em um aparente caso de dispersão acidental teletransporte.

Os efeitos fisiológicos do experimento sobre a tripulação teriam sido profundos: quase toda a tripulação adoecera violentamente. Alguns teriam passado a sofrer de doença mental como resultado de sua experiência; comportamento compatível com a esquizofrenia é descrito em outros relatos.

Outros membros imóveis, como Jacob L. Murray, teriam desaparecido fisicamente de forma inexplicada e cinco tripulantes teriam se fundido ao metal do anteparo ou do convés do navio.

Parados, outros desapareceram dentro e fora do campo de vista. Horrorizados com esses resultados, oficiais da marinha tiveram que cancelar imediatamente o experimento com tais resultados.

Todos os sobreviventes da tripulação envolvidos sofreram lavagem cerebral na tentativa de fazer os mesmos perderem memória a respeito de detalhes da experiência. O USS Eldridge foi colocado fora de serviço (reserva) em 17 de junho de 1946.

Em 15 de Janeiro de 1951, foi transferido para o Programa de Assistência de Defesa Mútua da Grécia, foi rebatizado como HS Leon (D-54). Leon foi desmantelado em 5 de novembro de 1992, e em 11 de novembro de 1999, foi vendido como sucata para a empresa V & J Scrapmetal Trading Ltd.

O Vulcão Vesúvio


 

Vesúvio é um estratovulcão localizado na cidade Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a leste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido.

Dos dois outros principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da Sicília e Stromboli está na ilha homônima. O Vesúvio é mais conhecido pela erupção em 79 d.C., que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e Herculano.

Ambas jamais foram reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do século XVIII.

A erupção de 79 também mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas - suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção.

Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3 000 000 (três milhões) de habitantes em suas proximidades, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.

Segundo Lacroix, é designado Vulcano-estromboliano porque existem explosões com grande produção de cinzas e lava espessa e outras explosões expelem com magma fluido, poucas cinzas, mas muitos gases explosivos, projetando materiais sólidos (do tipo estromboliano).

Segundo Scarth é Pliniano, porque a sua lava é muito fragmentada e espalha-se por uma grande área, atingindo grande espessura (pode exceder os 100 km³ de volume). A coluna de gases e cinzas pode ter alguns quilômetros de altura.

O Vesúvio é um vulcão misto, que se encontra nas margens de placas destrutivas (margens convergentes), geralmente associados a arcos insulares e a cadeias de montanhas litorais.

O magma, rico em sílica, tem essencialmente origem no material da própria placa e metais. As lavas produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas.

Segundo outros autores o vulcão é considerado explosivo, mas tendo em conta que, ao longo do seu período de atividade, ocorreram erupções alternadas, é mais correto designá-lo por misto.



Erupção

O Vesúvio entrou em erupção diversas vezes. A mais famosa, em 79, foi precedida por inúmeras outras na pré-história, incluindo pelo menos três de significante impacto, a mais célebre delas sendo a erupção de Avelino por volta de 1800 a.C., que engolfou diversos povoados da Idade do Bronze. 

Desde 79, o vulcão entrou em erupção em 172, 203, 222, provavelmente em 303, 379, 472, 512, 536, 685, 787, por volta de 860, por volta de 900, 968, 991, 999, 1006, 1037, 1049, por volta de 1073, 1139, 1150, e provavelmente em 1270, 1347 e 1500.

Voltou a ficar ativo novamente em 1631, por seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX (notavelmente em 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Não houve mais erupções desde 1944, e nenhuma das ocorridas após 79 foram comparativamente tão intensas ou destrutivas.

As erupções variam significativamente em gravidade, mas são caracterizadas por acessos explosivos denominados plinianos. Ocasionalmente, as erupções são tão violentas que toda a extensão sul do continente europeu é coberta de cinzas; em 472 e 1631, as cinzas do vulcão chegaram a atingir Constantinopla (atual Istambul), a mais de 1 200 km de distância.

De 1944 em diante, alguns deslizamentos na cratera levantaram nuvens de poeira, dando origem a falsos alertas de Erupções. No século XVIII a cidade de Pompeia e Herculano foram redescobertas embaixo da terra perto do Vulcão Vesúvio.

Um homem estava escavando perto de lá e começa a ver pedaços de 'telhas'. Curioso, escavou tudo e descobriu cidades (Pompeia e Herculano) embaixo da terra, com casas destruídas e muito mais. Dentro das casas destruídas ainda havia resíduos de pessoas inteiras (cascas de pele petrificadas). Foi uma das maiores descobertas do mundo.

Os estudos da erupção de 79 foram comparados à erupção da Idade do Bronze, adiantando suposições de um possível futuro desastre. Supõe-se que, quanto mais tempo ele permanecer adormecido, pior será a erupção.