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quinta-feira, novembro 23, 2023

Mosquito - Este é o animal mais mortal do mundo



Mosquito - Este é o animal mais mortal do mundo - O mosquito é o animal que mais provoca morte no mundo, sendo vetor de doenças que matam ou incapacitam milhões a cada ano.

Com um corpo que parece uma máquina perfeita de matar, o mosquito tem em sua cabecinha exatamente 100 olhos.

Em sua boca, que dificilmente pode ser vista ao microscópio, tem 48 dentes.

No peito, um para o centro e dois para as asas, há 3 corações e em cada coração 2 aurículas e 2 ventrículos. Ele tem um receptor de calor para encontrar os seres vivos com calor, com uma sensibilidade de um milésimo de grau Celsius.

Possui um analisador de sangue muito avançado, com um dispositivo anestésico e um anticoagulante para que sua vítima não reaja à picada e para absorver facilmente o sangue.

Existe seis pequenas lâminas em seu tubo de sucção, onde quatro fazem uma incisão quadrada e os outros dois forma um tubo para absorver o sangue.

Eles também têm garras e ganchos nos pés para segurar sua fonte de alimento.  

Os Campos Elísios



 

Os Campos Elísios são o paraíso na mitologia grega, um lugar do mundo dos mortos governado por Hades, oposto ao Tártaro (lugar de eterno tormento e sofrimento).

 Nos Campos Elísios, os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia, descrição semelhante ao céu dos cristãos e mulçumanos.

Neste lugar, só entram as almas dos heróis, sacerdotes, poetas e deuses. As pessoas que residiam nos Campos Elísios tinham a oportunidade de regressar ao Mundo dos Vivos, coisa que só alguns conseguiam.

Em algumas versões, é cercado por um muro gigantesco, parecido com o Muro das Lamentações, para separá-lo do Tártaro. Certas versões obsoletas colocam o juiz Radamanto como um dos "protetores" dos Campos Elísios, e um de seus servos seria Cronos (anteriormente o líder dos titãs e pai de Zeus), um titã maligno e cruel. Mesmo assim, Cronos nunca incomodou ninguém no paraíso.

Lá, também, havia um vale por onde corria o rio Lete, o rio do esquecimento. Segundo algumas versões, seus habitantes ficavam ali por 1000 anos, até apagar-se tudo de terreno neles; depois disto, esqueciam de toda a sua vida (provavelmente bebendo do rio Lete) e reencarnavam ou realizavam metempsicose - reencarnar em animais.

Elísio é um nome obscuro e misterioso, que pode ter evoluído de uma descrição de um lugar ou pessoa atingido por um raio.

Alguns estudiosos também sugeriram que o Elísio grego pode ter origem no termo egípcio ialu (anteriormente iaru), que significava "juncos", numa referência específica aos “campos de junco" (em egípcio sekhet iaru/ialu), uma terra paradisíaca de fartura onde os mortos esperavam passar a eternidade.

Os Campos Elísios descritos por Homero não seriam abaixo da Terra, no mundo dos mortos de Hades, mas sim na parte ocidental da Terra, perto do Oceano, sendo descrito como uma terra feliz, sem neve, sem frio, sem chuva e sempre com a presença da brisa refrescante de Zéfiro.

Já em Hesíodo, os Campos Elísios seriam nas Ilhas dos Eleitos ou Ilhas Afortunadas, no Oceano Ocidental, que foi de onde surgiu a lenda da Ilha de Atlântida. 

quarta-feira, novembro 22, 2023

Leonardo DiCaprio e Sharon Stone


 

Leonardo DiCaprio agradece a Sharon Stone por ter pagado seu salário em filme.

O atro Leonardo DiCaprio revelou em entrevista ao “E!News” que agradeceu “muitas vezes” a Sharon Stone por ter pagado seu salário de ator em 1995, quando o estúdio se recusou a escalá-lo para o faroeste Rápida e Mortal.

DiCaprio tinha acabado de ser indicado ao Oscar por Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993) e Stone ficou bastante ansiosa para trabalhar ao lado do jovem astro em ascensão e estava disposta a pagar por isso.

“Ela disse: ‘Esses são os dois atores com quem quero trabalhar", lembrou DiCaprio, se referindo a Russel Crowe e ele. “É incrível. Ela tem sido uma grande defensora do cinema e deu oportunidades a outros jovens atores, então estou muito grato”.

Ele continuou: “Já agradeci a ela muitas vezes. Não sei se enviei a ela um presente de agradecimento, mas não posso agradecê-la o suficiente”.

Em Rápida e Mortal, Stone vive uma pistoleira que visita uma cidade fronteiriça e entra em conflito com seu líder (Gene Hackman). Em suas memórias de 2021, “The Beauty of Living Twice”, ela já tinha revelado que pagou ela mesma o salário de DiCaprio depois que o estúdio TriStar Pictures se recusou a contratá-lo.

“Esse garoto chamado Leonardo DiCaprio foi o único que acertou em cheio no teste”, escreveu Stone, acrescentando que fez o teste com vários atores adolescentes para o papel de The Kid. “Na minha opinião, ele foi o único que entrou e chorou, implorando ao pai que o amasse enquanto ele morria no local”.

“Stone se lembra do estúdio dizendo a ela: “Por que um desconhecido, Sheron? Por que você está sempre atirando no pé?” Ela respondeu: “O estúdio disse que se eu quisesse tanto trabalhar com DiCaprio, poderia pagá-lo com meu próprio salário. Foi o que fiz”.

O Castelo de Predjama


 

O Castelo de Predjama é um castelo renascentista construído dentro da boca de uma caverna no centro-sul da Eslovénia, na região histórica de Carniola Interior. Situa-se no pequeno povoado de Predjama, a cerca de 11 quilômetros da cidade de Postoina e a 9 quilómetros da gruta de Postoina.

História

O castelo foi mencionado pela primeira vez em 1274 com o nome alemão Luegg, quando o Patriarca de Aquileia construiu o castelo em estilo gótico. O castelo foi construído sob um arco rochoso natural no alto da muralha de pedra para dificultar o acesso ao mesmo.

Mais tarde, foi adquirido e ampliado pela família nobre Luegg, também conhecida como os Cavaleiros de Adelsberg (o nome alemão de Postoina).

O castelo tornou-se conhecido como a sede do cavaleiro Erasmus de Lueg (ou Luegg, Luegger), senhor do castelo no século XV e um famoso barão salteador. Era filho do governador imperial de Trieste, Nikolaj Lueger.

Segundo a lenda, Erasmus entrou em conflito com os Habsburgos quando matou o comandante do exército imperial, o Marechal Pappenheim, que tinha ofendido a honra do amigo falecido de Erasmus e famoso condotiero Andrei Baumkircher de Vipava.

Fugindo à vingança do Sacro Imperador Romano Frederico III, Erasmus chegou à fortaleza familiar de Predjama. A partir daí, aliou-se ao rei Matias Corvino e começou a atacar as propriedades e cidades dos Habsburgos na Carniola.

O imperador encarregou o governador de Trieste, Andrej Ravbar, de capturar ou matar Erasmus. Erasmus foi morto após um longo cerco. Segundo uma lenda popular, mas infundada, Erasmus foi traído por um dos seus homens e morto por um tiro de canhão na sua casa de banho.

Depois da reconstrução

Após o cerco e a destruição do castelo original, as suas ruínas foram adquiridas pela família Oberburg. Em 1511, o segundo castelo, construído pela família Purgstall na primeira década do século XVI, foi destruído por um terramoto.

No ano de 1567, o arquiduque Carlos da Áustria arrendou o castelo ao barão Philipp von Cobenzl, que o pagou ao fim de 20 anos. Em 1570, o atual castelo foi construído em estilo renascentista, encostado a um penhasco vertical sob a fortificação medieval original. O castelo manteve-se nesta forma, praticamente inalterado, até aos dias de hoje.

No século XVIII, tornou-se uma das residências de verão preferidas da família Cobenzl. Tanto o estadista austríaco e famoso colecionador de arte Philipp von Cobenzl como o diplomata Conde Ludwig von Cobenzl passaram algum tempo no castelo.

Em 1810, o castelo foi herdado pelo conde Michael Coronini von Cronberg e, em 1846, foi vendido à família Windischgratz, que permaneceu sua proprietária até ao final da Segunda Guerra Mundial, quando foi confiscado e nacionalizado pelas autoridades comunistas jugoslavas e transformado em museu.

Um poço natural vertical, que Erasmus mandou alargar, sai do castelo original e conduz à saída situada no alto da falésia, a 25 metros da borda do penhasco. Este poço permitia a Erasmus abastecer secretamente o castelo de alimentos durante o tempo do cerco e utilizava-o também para continuar os seus roubos. 


Flávio Josefo




Flávio Josefo, ou apenas Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Mattityahu "José, filho de Matias" (Matias é variante de Mateus) e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo. 

Foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.

As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica.

Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.

História

As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua autobiografia (Vida de Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como Iósepos, filho de Matias, sacerdote judaico, teria nascido em Jerusalém numa família de sacerdotes, onde teria recebido uma educação sólida na Torá.

Sua mãe descendia da família real dos Asmoneus. Aos treze anos de idade, iniciou seu aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: saduceus, fariseus, e essênios optando aos dezenove anos de idade por aderir ao farisaísmo.

Em sua obra, Josefo atribui aos zelotes, a quarta seita, a responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo.

Em 64, contando com vinte e seis anos de idade, seguiu numa embaixada a Roma onde obteve, por intermédio de Popeia Sabina, esposa do Imperador Nero, a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da Judeia, Marco Antônio Felix.

Ao regressar à Judeia, Jerusalém encontrava-se à beira da revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes, mas seus esforços foram inúteis, tendo os revoltosos tomado a Fortaleza Antônia (66).

Josefo, com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Entretanto, após a morte de Manaém e dos principais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdotes do Sinédrio (Sanhedrin) que, naquele momento, aguardavam a chegada das tropas de Cássio para sufocar a revolta, o que não se concretizou pela derrota destas.

O Sinédrio o enviou à Galileia. À sua chegada, relatou a Jerusalém que os galileus estavam prestes a marchar sobre Séforis, cidade leal a Roma. O Sinédrio então o designou governador militar da província, que fez fortificar.

Defrontou-se com a oposição dos extremistas liderados por João de Giscala, que o acusavam de tender à contemporização. Enfrentou as forças de Plácido, enviadas por Géstio Galo para a região. Em 67, as tropas de Vespasiano tomaram Jotapata, e Josefo, com quarenta homens, escondeu-se em uma cisterna.

Com a descoberta do esconderijo, foi-lhes proposto que se rendessem em troca das próprias vidas. Josefo teria sugerido então um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e matar-se-iam uns aos outros, de três em três pessoas; restaram apenas Josefo e mais um homem.

Há quem veja o ocorrido como um problema matemático, por vezes designado como problema de Josefo ou Roleta Romana). Josefo convenceu este seu soldado a se entregar às forças romanas que invadiram a Galileia, em julho de 67, tornando-se prisioneiro de guerra. As tropas romanas do imperador romano, (Flávio) Vespasiano, eram comandadas por seu filho, Tito, ele próprio futuro imperador.

Em 69, Josefo foi libertado e, de acordo com seu próprio relato, teria tido um papel de relevo como negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70 após a queda de Jerusalém, foi bem aceito, assumindo o nome romano de seu protetor Flávio Vespasiano, e recebido a cidadania romana.

Passou também a receber uma generosa pensão. Além disso, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, através de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta. As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e de Domiciano.

Em 71, Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano, passou a ser um cliente da dinastia dominante, os flavianos. Durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, escreveu todas as suas obras conhecidas.

Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o prenome Tito (Titus) e o nome Flávio (Flavius) de seus patrões. Esta prática era costumeira para todos os 'novos' cidadãos romanos.

A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém. Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também fora capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, casou-se com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos.

Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, no ano 75, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa).

A vida de Josefo é recheada de ambiguidades; para seus críticos, ele nunca explicou satisfatoriamente seus atos durante a Guerra Judaica - como por que ele não teria cometido suicídio na Galileia, com seus companheiros, e por que, depois de sua captura, aceitou a patronagem dos romanos. 

Seus críticos, no entanto, ignoram o fato de que Simão bar Giora e João de Giscala, ambos zelotas extremistas e grandes oponentes de Josefo que permaneceram em Jerusalém e lideraram os combates contra os romanos em sua última etapa, preferiram - num momento de honestidade - a vida ao suicídio, e humildemente se renderam aos romanos.

 Aqueles que viram Josefo como um traidor e informante também questionaram sua credibilidade como historiador - desprezando suas obras como propaganda romana ou uma apologética pessoal, destinada a reabilitar sua reputação histórica.

Mais recentemente, críticos vêm reavaliando as visões pré-concebidas de Josefo. Um argumento importante é a comparação entre os danos causados por seus atos e aqueles dos idealistas que reprovaram seu comportamento.

Enquanto Josefo teria sido responsável pelo suicídio de alguns soldados, pela humilhação temporária de um exército enfraquecido e pelo transtorno de uma esposa, os bons, leais, idealistas e corajosos, devotos e patrióticos líderes de Jerusalém tinham sacrificados dezenas de milhares de vidas à causa da liberdade.

Tito e Vespasiano sacrificaram dezenas de milhares mais à causa da ordem civil, e até mesmo Agripa II, o rei da Judéia, cliente romano, que fez tudo o que podia para evitar a guerra, acabou supervisionando a destruição de meia dúzia de cidades e a venda de seus habitantes como escravos.

Josefo foi sem dúvida alguma um importante apologista, no mundo romano, para a cultura e o povo judaico, particularmente numa época de conflito e tensão. Sempre permaneceu, pelo menos em seus próprios olhos, um judeu leal e cumpridor das leis. Fez tudo o que podia para indicar o judaísmo aos gentis letrados, e para insistir sobre sua compatibilidade com o pensamento aculturado greco-romano.

Constantemente se manifestou a respeito da antiguidade da cultura judaica, apresentando seu povo como civilizado, devoto e filosófico. Eusébio relata que uma estátua de Josefo teria sido erguida em Roma.

Obra

Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica. Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém.

Este livro, A Guerra dos Judeus, foi publicado em 79. A maior parte do livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa. As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Génesis até à irrupção da guerra da década de 60.

Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas.

Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até à época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo.

A maior parte dos académicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas a Jesus, mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior.

Contra Apião é outra obra importante deste autor, onde o judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações antissemíticas de Apião, bem como mitos antigos, como os de Manetão.

Sua última obra, foi uma autobiografia (Vida de Flávio Josefo), que nos revela o nome do adversário (Justo de Tiberiades, filho de Pistos), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo.

Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.

Segundo Alberto Manguel, por volta de 1830, a obra de Flavio Josefo foi uma das mais usadas para leitura em voz alta nas famílias escocesas. Algumas décadas mais tarde, Guerra Judaica é indicada como uma das obras mais lidas na Inglaterra.

O que me causa estranheza é que esse cidadão viveu praticamente na época em que Jesus foi crucificado e ele não menciona nada nos seus escritos. Esse acontecimento que depois de mais de 2.000 anos se fala muito em relação a esse fato.

Já Flávio Josefo que viveu na época não tem nada significativo sobre esse famoso acontecimento envolvendo a santidade, os milagres e a crucificação de Jesus.

Tudo bem que era comum naquele tempo a crucificação de criminosos, mas tratando-se de Jesus que havia desenvolvido curas milagrosas, grandes ensinamentos e até ressuscitando mortos ele deveria ter algo mais para falar.



terça-feira, novembro 21, 2023

Max von Sydow – O Padre Merrin do Filme O Exorcista


 

Max Carl Adolf von Sydow nasceu em Lund, Suécia no dia 10 de abril de 1929.  Foi um ator franco-suíço, conhecido pelos seus trabalhos com o cineasta Ingmar Bergman. Atuou em diversos países e em várias línguas, incluindo sueco, norueguês, dinamarquês, alemão, inglês, francês, italiano e espanhol.

Entre os filmes em que participou com Ingmar Bergman, estão O Sétimo Selo, (1957), Ansiktet (1958) e Såsom i en Spegel (1961). Com outros realizadores, estão A Maior História de Todos os Tempos (1965), Äppelkriget (1971), Utvandrarna (1971), O Exorcista (1973), Three Days of the Condor (1975), Hannah and Her Sisters (1986) e Pelle, o Conquistador (1987).

A sua carreira incluiu papéis tão diversos como o imperador Ming em Flash Gordon (título original em Portugal, 1980), o artista Frederick em Hannah and Her Sisters ("Hannah e as suas irmãs", 1986) ou o padre Lankester Merrin em O Exorcista (1973).

Foi indicado para o Oscar de melhor ator pelo seu papel em Pelle, o Conquistador, 1987, e por ator coadjuvante no filme Extremaly Loud and Incredibly Close de 2012.

Em 2016, Sydow entrou para o elenco da série de televisão Game of Thrones da HBO no papel do Corvo de Três Olhos, que lhe rendeu uma indicação ao Primetime Emmy Award.

Foi casado com a realizadora francesa Catherine Brelet de 1997 até a sua morte, tendo dois filhos (Henrik e Claes) frutos do seu anterior casamento com Kerstin Olin, de quem se divorciou em 1996.

Início de vida

Von Sydow nasceu no seio de uma família de classe média-alta. O seu pai, Carl Wilhelm von Sydow, era um etnólogo e professor de folclore irlandês, escandinavo e folclore comparado na Universidade de Lund.

Sua mãe, Friherrinnan (baronesa) Greta Rappe, era uma professora. Pouca coisa se sabe sobre sua infância, exceto que ele era aparentemente uma criança sem irmãos, tímida e quieta.

estudou na Escola Secundária de Lund, e aprendeu alemão e inglês com nove anos. Juntamente com alguns colegas na escola secundária, fundou um clube de teatro. O seu interesse em prosseguir uma carreira de ator levou-o a frequentar a Escola Real de Drama (Dramatens elevskola), em Estocolmo, entre 1948 e 1951.

Durante seu tempo na Dramaten, estreou nos filmes Só a mãe (Bara en Mor, 1949) e Miss Julie, 1951) de Alf Sjoberg.

Ao participar de filmes realizados por Ingmar Bergman, ganha projeção internacional e começa a receber ofertas de trabalho no estrangeiro. Participa então de filmes como A maior história de todos os tempos (1965), onde interpretou Jesus Cristo, e Hawail (1966). A sua trajetória com Bergman estendeu-se a treze filmes.

Carreira Profissional

Em 1955 Von Sydow se mudou para Malmo, onde conheceu seu mentor Ingmar Bergman. Seu primeiro trabalho com Bergman aconteceu no Teatro Municipal de Malmö. Von Sydow trabalhou com Bergman em filmes como O Sétimo Selo (Det Sjunde inseglet, 1957), Morangos Silvestres (Smultronstället, 1957) e O jardim do Prazer (Jungfrukällan, 1959).

Em O Sétimo Selo, von Sydow é o cavaleiro que joga xadrez com a morte para ganhar tempo com a sua família - uma cena e um filme que foram inovações para o diretor. Foi nesses filmes que von Sydow aperfeiçoou sua arte, começando a exibir um grande talento que habilitou sua carreira de 53 anos.

Von Sydow dominou a tela com fez no teatro, tornando-se um ídolo internacional. O reconhecimento da crítica veio em 1954 com o prêmio da Royal Foundation Cultura Award. Von Sydow trabalhou abundantemente tanto no teatro quanto nas telas na Escandinávia e resistiu aos crescentes convites do EUA para ir para Hollywood.

Após ver Bergman receber o Oscar e ter sido a primeira escolha pelo papel em Dr. No, von Sydow finalmente foi aos Estados Unidos depois de concordar em estrelar um filme que o conduziu a um reconhecimento muito maior, no papel de Jesus no grandioso filme de George Steven, o épico A Maior História de Todos os Tempos. 1965.

Como seu talento foi logo muito demandado em outras produções norte-americanas, von Sydow e sua família se mudaram para Los Angeles. Em 1965, von Sydow atuava numa frequência bastante regular nos filmes estadunidenses enquanto continuava presente na Suécia.

Embora talvez estigmatizado como vilão, ele foi recompensado nos Estados Unidos com duas indicações ao Globo de Ouro por Hawaii e O Exorcista em 1973. Em meados dos anos 70, von Sydow se mudou para Roma e atuou em alguns filmes italianos, tornando-se amigo de outra lenda das telas, Marcello Mastroianni.

Atuou de maneira memorável como o assassino profissional alsaciano no filme Three Days of the Condor (1975). No fim dos anos 70 e início dos anos 80, von Sydow apareceu em dois filmes sérios, como Ana e suas irmãs, de Woody Allen (1986), e Duna de David Lynch (1984), e também filmes menos sérios, como Flash Gordon (1980) e Strange Brew (1983).

Foi internacionalmente aclamado pela sua performance como o romancista Prêmio Nobel Knut Hamsun, no filme biográfico Hamsun. Recebeu seu terceiro Guldbagge (prémio sueco) e seu segundo Bodil (prémio dinamarquês) pela sua representação de um personagem comumente descrito como Rei Lear.

Em 1996, von Sydow estrelou nas Confissões Privadas (Enskilda samtal) de Liv Uilmann. De volta a Hollywood, ele apareceu em What Dreams May Come interpretando um papel que foi algo de sua performance em O Exorcista.

Em 1951, von Sydow casou-se com a atriz Kerstin Olin com quem teve dois filhos, Claes e Henrik. Seus filhos apareceram no filme Hawaii, atuando como seu filho em diferentes idades. Von Sydow se divorciou em 1996 e, logo após, casou-se com Catherina Brelet em abril de 1997 em Providence, França.

Teve mais dois filhos com sua segunda esposa, Yvan e Cedric. Ultimamente, von Sydow morava em Paris. Morreu no dia 8 de março de 2020 em Paris aos 90 anos. 


Um canto de dor!


Um canto de dor! - Vou deixar um recado para aqueles que matam por crueldade ou capturam passarinhos para deixá-los em gaiolas, esse é o resultado: filhotes morrem esperando alimento. E o canto que você acha bonito, vindo da gaiola, é um canto de dor.

Canto

Estudos sugeriram que o canto dos pássaros pode evoluir de jeitos diferentes em resposta a uma pressão evolutiva. 

Porém, eles também apontam que a complexidade no canto em certas linhagens é uma característica que foi selecionada por fêmeas em busca de parceiros, com a complexidade do canto sendo selecionada de modo semelhante à cauda do pavão. 

Além da atração de parceiros, o canto em indivíduos machos também tem como função defender o território contra outros machos, e em ambas variações individuais afetam o sucesso reprodutivo do indivíduo.

Aves que cantam possuem um órgão vocal bipartido chamado siringe que se localiza na junção da traqueia com os brônquios, onde o som é gerado pela oscilação de membranas nos dois lados da siringe.

Cada lado possui músculos próprios, que proporcionam flexibilidade e controle independente da frequência e amplitude do som, dando um grau de especialização acústica único.

Os cantos de aves adultas estão associados à coordenação da respiração e de músculos da siringe, sendo controlados pelo sistema somatossensorial do animal.

O mecanismo de emissão do som se baseia em três estados motores das membranas das siringes, dependendo da mudança da demanda vocal e respiratória do animal, e estão relacionados com inspiração, fonação e mudez.

Na inspiração, a membrana se encontra afastada da corrente de ar, reduzindo a resistência ao fluxo de ar e repondo o ar exalado na vocalização.

Durante a fonação, as membranas devem estar “entreabertas”, ou seja, permitindo passagem de corrente de ar de dentro da ave para fora de um modo que essa corrente gera uma vibração e, consequentemente, emissão sonora.

As membranas podem vedar completamente cada lado da siringe, mutando-o. Isso, em conjunto com as características peculiares de cada lado da siringe, torna possível que a ave emita sons distintos ao mesmo tempo, ou combinar sons diferentes para emitir um canto mais complexo.

Entre as aves que cantam, existem espécies que cantam de maneira estereotipada, ou seja, não apresentam variações populacionais e/ou individuais.

O canto dessas aves é determinado geneticamente e desenvolvido sem necessidade de aprendizagem a partir de um modelo.

Outras aves possuem canto mais complexo, e apresentam variações individuais e populacionais.

É comum encontrarmos dialetos diferentes de populações diferentes. O processo de aprendizagem de canto em aves é mediado por memorização e coordenação vocal-auditiva, dependendo da movimentação complexa e precisa das membranas da siringe. 

A modalidade de canto inato é encontrada principalmente em Passeriformes da subordem Suboscines, enquanto a modalidade de canto aprendido é encontrada principalmente em Passeriformes da subordem Oscines.

Reprodução e Desenvolvimento

Os pássaros são, na sua maioria, animais monogâmicos, vivendo com um único parceiro ao longo de toda época do acasalamento; no entanto, também se conhecem espécies poligâmicas, com um macho dominante que acasala com várias fêmeas.

Os ninhos dos pássaros são, provavelmente, os que envolvem uma construção mais elaborada entre todas as espécies de aves.

São, na sua maioria, em forma de taça, sendo muitos deles, exemplos perfeitos de engenharia.

Os filhotes são nidícolas, nascendo cegos, desprovidos de penas, e raramente cobertos de penugem. São completamente dependentes dos progenitores durante um bom tempo.

Pedem alimento aos pais, esticando o pescoço e abrindo o bico, desde as primeiras horas após o nascimento.


 

Helena de Tróia


 

Na mitologia grega, Helena era filha de Zeus e da rainha Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta.

Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu, porém, seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta.

Helena possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros.

Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Itaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse.

Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta. Ela é descrita por Homero como de “faces rosadas”, Ibico, Safo e Estesícoro se referem a ela como “loira”.

Helena de Tróia

Numa viagem a Esparta, Páris encontra a princesa Helena, que está casada com Menelau, irmão de Agamenon, filhos de Altreu, rei de Micenas. Após nove dias entretendo Páris, Menelau, no décimo, parte para Creta, para os rituais fúnebres de Catreu, seu avô materno. 

Helena e Páris fogem para Troia, abandonando Hermione, então com nove anos de idade; Menelau, Agamenon, e outros reis juntam-se numa guerra contra Troia. Em princípio para resgatar Helena e vingar Menelau, mas na realidade com interesses econômicos também.

A guerra dura dez anos. Heitor e Aquiles morrem. Um dia, os troianos percebem que o acampamento de seus inimigos está vazio, e imaginam que finalmente abandonaram a guerra. Encontram por ali um enorme cavalo de madeira que acreditam ser um presente, e o carregam para dentro de suas muralhas.

Porém, tudo não passava de uma armadilha criada por Odisseu para conseguir invadir o território inimigo, assim de noite, quando os troianos estavam dormindo, os soldados começam a sair de dentro do cavalo e a atacar a cidade, agora indefesa. A guerra é vencida pelos gregos.

Existem várias versões sobre o fim de Helena. Segundo Pausânias, após a morte de Menelau, ela foi expulsa do reino pelo seu enteado, Nicostrato. Foi morar com a rainha Polixo de Rodes, que fingiu ser sua amiga, mas queria vingança pela morte do marido Tlepólemo.

Quando Helena estava tomando banho, a rainha mandou as servas vestidas de Erinias a enforcarem. Após a morte foi para a ilha de Pelegos.