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quinta-feira, outubro 19, 2023

O Concilio de Niceia - A verdade que muitos ainda não sabem.


O Concilio de Niceia - A verdade que muitos ainda não sabem. - No ano 325 D.C., no Concílio de Nicéia, o Imperador romano Constantino criou a Igreja Católica após um genocídio de 45.000 Yaudins, onde os torturou para renunciar à sua verdadeira origem e crenças. 

Ao mesmo tempo, os livros religiosos de todas as aldeias do império romano foram coletados e usados para criar a Bíblia

Em 327, imperador Constantino ordenou que Jerônimo traduzisse a versão Vulgata para o latim, mudando os nomes próprios hebraicos e adulterando as escrituras.

Em 431, o culto à Virgem Maria foi inventado. E com isso inventaram o conto que Jesus é filho de Deus.

Em 431, o culto à Virgem Maria foi inventado. E com isso inventaram o conto que Jesus é filho de Deus.

Em 594, purgatório foi inventado.

Em 610, foi inventado o título do Papa.

Em 788, é imposta a adoração de divindades pagãs.

Em 995, o significado de Kadosh (posto de lado) foi alterado para Santo. Deram o nome de Santo a muitas pessoas que haviam morrido, e começaram a canonizar de Santo outros no futuro.

Em 1079, o celibato dos padres é imposto - uma palavra totalmente católica. Isso porque o Papa era celibato. Hoje, os estudiosos em religião questionam se Jesus foi celibato ou se foi casado e teve filhos.

Em 1090, o Rosário foi inventado e imposto na igreja Católica.

Em 1184, a Inquisição foi perpetrada. Queimaram muita gente inocente.

Em 1190, as indulgências são vendidas para retirar pecados e arrecadar dinheiro para a igreja.

Em 1215, a confissão foi imposta aos padres.

Em 1216, o conto do Papa Inocêncio III sobre o terror do pão (um deus na mitologia grega), que se transforma em carne humana, foi inventado. Hoje é a hóstia.

Em 1311, o batismo prevaleceu. Batizam crianças quando nascem.

Em 1439, o inexistente Purgatório foi dogmatizado.

Em 1854, a Imaculada Conceição foi inventada.

Em 1870, foi imposto o absurdo de um papa infalível, no qual se inventou o conceito de contratação

São mais de 2500 coisas inventadas por esta religião Católica para escravizar o ser humano com o Cristianismo...

As religiões e seus deuses foram criados como meio de manipulação e negócio. Como parte da evolução do ser humano está a liberdade desses meios de manipulação.

Embora aos poucos o ser humano esteja na era do despertar. Com isso milhões já deixaram de ser católicos e se tornam evangélicos e crentes em outras religiões sem saber como tudo começou!

 

quarta-feira, outubro 18, 2023

Incitatus - O cavalo Senador de Roma


Incitatus - O cavalo Senador de Roma - A história tem cada coisa engraçada que chega a ser praticamente impossível ficar sabendo de todos os fatos curiosos. Você sabia que Roma teve um senador que era um cavalo? Seu nome era Incitatus!

Roma teve um imperador chamado Caio Júlio César Augusto Germânico, mais conhecido como Calígula. Este imperador reinou de 16 de março de 37 d.C até 24 de janeiro de 41 quando foi assassinado. 

Ele foi o terceiro imperador romano e era membro da dinastia júlio-claudiana que foi instituída por Augusto. Ele era extremamente extravagante, cruel e pervertido, seu assassinato foi fruto da ação da guarda pretoriana, ele tinha 28 anos na época. 

Calígula significa botinhas e foi imposta pelos soldados das legiões de seu pai que achavam muito engraçado vê-lo mascarado de legionário enquanto utilizava ‘botinhas’ (calígas – sandálias militares).

Calígula tinha um cavalo ao qual era aficionado, seu nome era Incitatus. Incitatus era um cavalo de corrida que foi trazido ao imperador da Hispânia onde, naquele período, Roma trazia cerca de 10 mil cavalos todos os anos. 

O escritor Suetónio escreveu para registro histórico uma biografia o jovem imperador Calígula para que todos conhecessem suas proezas. Dentre elas estavam os cuidados com Incitatus que possuía cerca de 18 criados pessoais.



Ele possuía um belíssimo colar de pedras preciosas que ficava sempre em seu pescoço, o deixando ainda mais belo. Na hora de dormir, ele era envolto de mantas cor púrpura, tom que na época era destinado apenas aos trajes imperiais, ou seja, apenas a realeza poderia usar a cor. 

O cavalo real também possui uma estátua em tamanho real feito inteiramente de mármore com um belíssimo pedestal em marfim. Este deve com certeza ter sido o cavalo mais paparicado de toda a história! 

O amor por ele era tamanho que ele foi nomeado senador! Isso mesmo, ele fez parte do rol dos senadores de Roma e Calígula cogitou a hipótese de torná-lo cônsul e sacerdote! Felizmente ou infelizmente, dependendo do ponto de vista, ele foi morto antes disso e Incitatus terminou sua carreira política só como senador mesmo. Roma Antiga. 

Judy - A cadela Guerreira

Judy - A cadela Guerreira - Judy, uma perdigueira pura, foi a mascote de vários navios no Pacífico e foi capturada pelos japoneses em 1942, sendo depois levada para um campo de prisioneiros. Lá ela conheceu o aviador Frank Williams, que dividiu sua pequena porção de arroz com ela.

Judy levantou o moral no campo de prisioneiros de guerra e também aprendeu a latir quando cobras venenosas, crocodilos ou até tigres se aproximaram dos prisioneiros.

Quando os prisioneiros foram enviados de volta para Singapura, ela foi contrabandeada em um saco de arroz, nunca tendo choramingado ou feito qualquer barulho, para não denunciar sua presença aos guardas.

No dia seguinte, o navio foi torpedeado. Williams empurrou Judy para fora de uma vigia na tentativa de salvar sua vida, embora houvesse uma queda de 4,5 metros para o mar. Ele escapou do navio, mas foi recapturado e enviado para um novo campo de prisioneiros de guerra.


Ele não sabia se Judy havia sobrevivido, mas logo começou a ouvir histórias sobre um cachorro ajudando homens se afogando a alcançarem os destroços após o naufrágio. E quando Williams chegou ao novo acampamento, ele disse: "Eu não conseguia acreditar no que estava vendo!”; “Ao atravessar o portão, um cachorro desgrenhado me atingiu bem no meio dos ombros e me derrubou. Nunca havia ficado tão feliz por ver minha velha amiga!"

Eles passaram um ano juntos naquele acampamento em Sumatra. "Judy salvou minha vida de muitas maneiras", disse Williams. “Mas o maior de tudo foi me dar uma razão para viver. Tudo que eu tinha que fazer era olhar para aqueles olhinhos cansados ​​ele olhando carinhosamente e me perguntar: 'O que aconteceria com ela se eu morresse?' E aí eu ganhava de novo forças para continuar.”

 

Assim que as hostilidades cessaram, Judy foi contrabandeada a bordo de um navio de tropas que voltava para Liverpool. Na Inglaterra, ela recebeu a Medalha Dickin (a "Cruz Vitória" para animais) em maio de 1946.

Em sua citação diz o seguinte: "Por magnífica coragem e resistência nos campos de prisioneiros japoneses, que ajudou a manter o moral entre seus companheiros de prisão, e também por ter salvado muitas vidas pela sua inteligência e vigilância.”

Ao mesmo tempo, Frank Williams foi condecorado com a Cruz Branca de St. Giles do PDSA por sua devoção a Judy.

Frank e Judy passaram um ano após a guerra visitando parentes de prisioneiros de guerra ingleses que não sobreviveram, e Frank disse que Judy "sempre proporcionou reconfortante apoios todas as famílias.”

Quando Judy finalmente morreu aos 13 anos de idade, Frank passou os dois meses seguintes construindo um memorial de granito e mármore em sua memória, onde incluiu uma placa descrevendo toda a história de sua vida.

Portal do Animal

 

 

 

Jesus Histórico e Jesus Mitificado

Jesus Histórico e Jesus MitificadoSimplesmente não há provas históricas e nem arqueológicas de sua existência, mas se Cristo realmente existiu como homem, obviamente ele não era caucasoide e possivelmente, não possuía olhos claros.

O que fica evidente na imagem observada é a luta entre dominantes e dominados, os anos de hegemonia, coação, exploração, etnocentrismo e imposição de um padrão estético europeu.

Padrão que tenta por meios da aculturação ditar os padrões culturais antropomórficos de seus mártires e de suas divindades, influenciando nossos valores.

Comprovando assim que o homem no decorrer da história, sempre projetou seus deuses baseados em sua própria imagem e semelhança física e estética e nunca o contrário.

Logo: o deus Judaico-cristão teria o perfil dos que dominaram e não o dos dominados.

Todos nós sabemos que na região onde dizem que Jesus nasceu não tinha pessoas com a aparência dada a ele, de europeu.

Como o cristianismo foi fundado pelo Império Romano, logo criaram a imagem de um homem da localização da origem do credo.

E assim segue a enganação aos fiéis aficionados que acreditam em tudo que vem dos Papas, Bispos e Padres.

Outra conta que não fecha são os nomes dos seus apóstolos que com certeza, não foram importados de outros países. Na região da Palestina onde Jesus viveu os nomes não tinha nada a ver com os existentes.

Pedro; Tiago; João; André; Filipe; Judas Iscariotes; Mateus; Tomé; Tiago; Bartolomeu; Judas Tadeu; e Simão. Alguma coisa está faltando para essa conta fechar.

 

terça-feira, outubro 17, 2023

Qual é a causa de todo o antissemitismo no mundo?


 

Por que o mundo odeia os judeus? Por que antissemitismo é tão desenfreado em tantas nações diferentes? O que há de errado com os judeus?

A história tem mostrado que, em diversos períodos ao longo dos últimos 1.700 anos, os judeus foram expulsos de mais de 80 países diferentes. Os historiadores e especialistas concluíram que há pelo menos seis diferentes razões:

Teoria Racial - os judeus são odiados porque são uma raça inferior.

Teoria Econômica - os judeus são odiados porque possuem muita riqueza e poder.

Teoria dos Estrangeiros- os judeus são odiados porque são diferentes de todos os outros.

Teoria do Bode Expiatório - os judeus são odiados porque são a causa de todos os problemas do mundo.

Teoria do Deicídio - os judeus são odiados porque mataram Jesus Cristo.

Teoria do Povo Escolhido- os judeus são odiados porque arrogantemente declaram que são os “escolhidos de Deus”.

Existe alguma verdade nessas teorias?

Em relação à teoria racial, a verdade é que os judeus não são uma raça. Qualquer pessoa no mundo de qualquer credo, cor ou raça pode se tornar um judeu.

A teoria econômica que cita que os judeus são ricos não é confiável. A história tem mostrado que, durante os séculos XVII - XX, especialmente na Polônia e na Rússia, os judeus eram desesperadamente pobres e tinham pouca, influência em sistemas empresariais ou políticos.

Quanto à teoria dos estrangeiros, durante o século XVII, os judeus tentaram desesperadamente se assimilar com o resto da Europa. Eles esperavam que a assimilação causaria o desaparecimento do antissemitismo.

No entanto, foram odiados ainda mais por aqueles que afirmavam que os judeus contaminariam a sua raça com genes inferiores. Isso foi verdade especialmente na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial.

Quanto à teoria do bode expiatório, o fato é que os judeus têm sempre sido odiados, o que os torna um alvo muito conveniente.

Quanto à ideia de deicídio, a Bíblia deixa claro que os romanos foram os que realmente mataram Jesus, embora os judeus tenham sido cúmplices.

Não foi até algumas centenas de anos depois que os judeus foram citados como os assassinos de Jesus. É de se perguntar por que os romanos não são os odiados.

O próprio Jesus perdoou os judeus (Lucas 23:34). Até o Vaticano absolveu os judeus da morte de Jesus em 1963. No entanto, nenhuma declaração tem diminuído o antissemitismo.

Quanto à sua pretensão de serem o "povo escolhido de Deus", os judeus na Alemanha rejeitaram a sua posição de "escolhidos" durante a última parte do século XIX para melhor assimilarem a cultura alemã.

No entanto, sofreram o Holocausto. Hoje, alguns cristãos e muçulmanos afirmam ser o "povo escolhido" de Deus, no entanto, em grande parte, o mundo os tolera e ainda odeia os judeus.

Isso nos leva à verdadeira razão pela qual o mundo odeia os judeus. O apóstolo Paulo nos diz: "Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém" (Romanos 9:3-5).

A verdade é que o mundo odeia os judeus porque o mundo odeia a Deus. Os judeus eram o primogênito de Deus, o Seu povo escolhido (Deuteronômio 14:2).

Através dos patriarcas judeus, dos profetas e do templo, Deus usou os judeus para trazer a Sua Palavra, a lei e a moral para um mundo de pecado. Ele enviou o Seu filho, Jesus, o Cristo, em um corpo judeu para redimir o mundo do pecado.

Satanás, o príncipe da terra (João 14:30, Efésios 2:2), envenenou as mentes dos homens com o seu ódio pelos judeus. Veja Apocalipse 12 para uma representação alegórica do ódio de Satanás (o dragão) pela nação judaica (a mulher).

Satanás tem tentado exterminar os judeus através dos babilônios, persas, assírios, egípcios, hititas e os nazistas. Entretanto, ele tem falhado toda vez.

Deus ainda tem um plano para Israel. Romanos 11:26 nos diz que um dia todo o Israel será salvo, e isso não pode acontecer se Israel não existir mais.

Portanto, Deus vai preservar os judeus para o futuro, assim como Ele tem preservado a sua remanescente ao longo da história, até que Seu plano final venha a acontecer. Nada pode frustrar o plano de Deus para Israel e para o povo judeu.

Fonte: https://www.gotquestions.org/Portugues/antissemitismo.html

 


Cartago - Cothon púnico de Cartago

 



Cartago era a capital da antiga civilização cartaginesa, a leste do lago de Túnia, onde hoje é a Tunísia. Cartago era o centro comercial mais importante do Mediterrâneo Antigo e uma das cidades mais ricas do mundo clássico.

A cidade desenvolveu-se a partir de uma colônia fenícia para a capital de um Império Púnico que dominou grande parte do sudoeste do Mediterrâneo durante o primeiro milênio a.C. 

A lendária rainha Alyssa ou Dido é considerada a fundadora da cidade, embora sua historicidade tenha sido questionada. De acordo com os relatos de Timeu de Teormina, ela comprou de uma tribo local a quantidade de terra que poderia ser coberta por uma pele de boi.

A antiga cidade foi destruída pela República Romana na Terceira Guerra Púnica em 146 a.C. e depois reconstruída como a Cartago Romano, que se tornou a principal cidade do Império Romano na província da África Proconsular.

A cidade foi saqueada e destruída pelas forças omiadas após a Batalha de Cartago em 698 para evitar que fosse reconquistada pelo Império Bizantino.

Permaneceu ocupada durante o período muçulmano e foi usada como forte pelos árabes até o haféssida, quando foi tomada pelos cruzados e seus habitantes foram massacrados durante a Oitava Cruzada.

Os haféssida decidiram destruir as defesas da cidade para que ela não pudesse ser usada como base por uma potência hostil novamente. Também continuou a funcionar como sé episcopal.

O poder regional mudou para Cairuão e a Almedina de Tunes no período medieval, até o início do século XX, quando se começou a desenvolver o subúrbio costeiro de Túnia, incorporado como município de Cartago em 1919.

O sítio arqueológico foi pesquisado pela primeira vez em 1830 pelo cônsul dinamarquês Christian Tuxen Falbe. As escavações foram realizadas na segunda metade do século XIX por Charles Ernest Beulé e por Alfred Louis Delattre.

O Museu Nacional de Cartago foi fundado em 1875 pelo cardeal Charles Lavigerie. Escavações realizadas por arqueólogos franceses na década de 1920 atraíram uma quantidade extraordinária de atenção por causa das evidências que apontavam para o sacrifício de crianças.

No entanto, esta não tem sido uma matéria consensual entre os estudiosos. O Museu Paleo-Cristão de Cartago ao ar livre tem exposições escavadas sob os auspícios da UNESCO de 1975 a 1984.

História

Cartago foi uma cidade da costa da África do Norte, numa península próxima da qual se encontra hoje a cidade de Túnis. Foi fundada pelos fenícios oriundos de Tiro (antes da data tradicional de 814 a.C.)

Cartago tornou-se, em pouco tempo, a capital de uma república marítima muito poderosa, que substituiu Tiro no Ocidente, criou colônias na Sicília na Sardenha, na Península Ibérica, enviou navegadores ao Atlântico Norte e sustentou contra Roma, sua rival, as longas guerras conhecidas pelo nome de guerras púnicas (264–146 a.C.). Possuía também uma potente marinha de guerra.

Entre os séculos V e III a.C. envolveu-se em frequentes guerras com a Grécia e a Sicília. Foi nesta última que Cartago teve seu primeiro choque com Roma, e as três Guerras Púnicas acabaram com a destruição da cidade em 146 a.C. 

A meio caminho entre estas duas cidades (e capitais de império) encontra-se a Sicília. O controle desta ilha foi determinante no decorrer das Guerras Púnicas porque a Sicília era o "celeiro" do mundo antigo.




Guerras Púnicas

A Primeira - Cartago tem forte controle marítimo no Mediterrâneo, tendo controle também de Sicília. Roma começa um embate para tomá-la, e sofre derrotas marítimas enormes. Apesar disso, os romanos conseguem descobrir o sistema usado por Cartago na produção de navios, usando de engenharia reversa nos navios cartaginenses capturados.

Assim, Roma consegue remontar rapidamente sua esquadra e começa a virar o jogo contra Cartago. No final da Primeira Guerra Púnica, Roma detém o controle do Mediterrâneo e de Sicília.

A Segunda Guerra Púnica

A Segunda Guerra Púnica foi o resultado da vingança cartaginense contra os tributos impostos pela derrota na Primeira Guerra Púnica, contra os esforços de Roma para tomar suas novas colônias na Península Ibérica e simplesmente por puro ódio a Roma.

Surge um grande general chamado Aníbal, com ódio a Roma criado e desenvolvido desde criança por seu pai. Aníbal acredita ser capaz de derrotar a república romana com um exército de elefantes partindo do sul da Península Ibérica, passando pelos Pirenéus até atingir a península Itálica, algo que os italianos achariam impossível de ser realizado com boas razões.

Considerando o caráter extremamente difícil e arriscado da missão de Aníbal, ele foi relativamente bem sucedido ao atacar a Itália, causando enormes estragos e quase fazendo Roma capitular.

Mas os Romanos souberam contra-atacar, criando um cerco a Aníbal para acabar com suas provisões ao mesmo tempo que fizeram um ataque direto a Cartago enquanto eram atacados por ele.

Aníbal foi obrigado a recuar e voltar para defender seu país. Apesar dos esforços de Aníbal, teve de pedir a paz aos romanos, comandados por Cipião, o Africano, ao fim da segunda guerra púnica.

Terceira - Sendo derrotado mais uma vez, Cartago foi extorquida por Roma, que lhe impôs uma dívida que, imaginavam os Romanos, levaria cerca de 50 anos para ser paga. Cartago, reconstruída novamente e com sua aptidão ao comércio, pagou tal dívida em 10 anos, o que deixou os romanos enfurecidos, e invejosos de seu sucesso comercial.

Começou então o lobby dentro do senado romano pela destruição total de Cartago, a ganância dos senadores por suas riquezas foi decisiva em seu destino, mas os romanos precisavam de uma desculpa, que veio depois que Roma impôs condições extorsivas e inaceitáveis a Cartago, visando a justamente enfraquecê-la e torná-la impreparada para uma guerra inevitável. A guerra então aconteceu e Cartago foi facilmente vencida.




Fim do Império Cartaginense

As duas primeiras guerras com Roma reduziram em muito o tamanho do antigo império cartaginense, restando apenas áreas adjacentes à cidade de Cartago. Cartago nunca foi forte militarmente falando, e ficou ainda menos depois dessas guerras.

Governada por comerciantes, sem um exército poderoso, Cartago valia-se de mercenários que se insurgiram contra os cartagineses, minando suas defesas - certamente uma das causas para a derrota face aos romanos (sobre este episódio Flaubert escreveu o romance Salammbô).

Cartago estava agora totalmente à mercê da vontade de Roma. Foi destruída ao fim da terceira guerra púnica por Cipião Emiliano (146 a.C.). A cidade foi arrasada até aos seus alicerces e o chão foi salgado (colocado sal) para que nada nele crescesse.

Esta atitude extrema deveu-se ao fato de Cartago ter sido a única potência que podia concorrer pelo domínio do Mediterrâneo ocidental. Roma e Cartago estavam sensivelmente colocadas no eixo central deste mar, num tempo que não comportava concorrência. A luta entre Roma e Cartago era exclusivista.

Refundada por César e Augusto como colônia romana (século I a.C.), novamente adquiriu grande prosperidade e sua população cresceu a ponto de se tornar a quarta maior cidade do Império Romano, com uma população estimada de meio milhão de habitantes.

Tornou-se a verdadeira capital da África romana e da África cristã. Como centro do cristianismo, opôs-se aos donatistas.

O vândalo Gerserico ocupou a cidade em 439 e estabeleceu ali sua capital, mas em 533-534 Belisário expulsou os vândalos e, a partir de então, até sua captura e destruição pelos árabes em 697, a cidade permaneceu como parte do Império Bizantino.

Comércio

Entre os produtos do artesanato fenício, os mais famosos eram, talvez, os tecidos tingidos cor púrpura. Os fenícios tinham alcançado uma notável habilidade na arte do tingimento e os tecidos eram apreciados a ponto de se tornarem sinal de riqueza e requinte.

Os fenícios usavam tecidos de lã ou linho, e os tingiam a partir de um pigmento obtido de moluscos chamados de múrices, classificados atualmente como Murex e Hexaplex, encontrados nas águas rasas das costas do Mediterrâneo.

O processo era muito complicado e demorado, e por isso o preço desses tecidos era elevado. Na região do Levante, os fenícios adquiriram grande prestígio devido à realização do tingimento de tecidos.

Em Israel, os judeus também realizavam a extração das tintas destes moluscos para obter as cores púrpuras e azul, que coloriam peças do vestuário religioso, como o éfode do Sumo Sacerdote.

Arquitetura e urbanismo

Dada a grande destruição provocada pelos romanos após a Terceira Guerra Púnica tornou-se praticamente impossível reconstituir com exatidão a cidade de Cartago.

Sabe-se que era protegida no lado da península que a unia ao continente por uma tríplice fortificação: uma vala guarnecida por altos postos de observação e um parapeito, ou primeira muralha.

Uma segunda muralha e enfim uma terceira muralha, que abrigava grande quantidade de tropas, inclusive elefantes de guerra e cavalaria. Do lado em que está chegava ao mar ficava provavelmente a maior fortaleza da cidade.

Além disto, a cidade seria talvez totalmente cercada por outras duas grandes muralhas, circulando toda a extensão da península. Dividia-se em três partes: a byrsa, uma acrópole onde ficavam o tesouro, o arquivo público e a estátua do deus Ba'al Hammon; uma área urbana residencial onde ficavam os templos e a praça de julgamentos; um distrito aparentemente agrícola e separado do resto por outra muralha, chamado Megara.

Um grande cemitério separava a byrsa do restante da área urbana e cemitérios menores existiam entre esta última e as muralhas. Suas construções eram, ao que parece, de estilo pobre e feitas de materiais baratos, com grandes influências egípcias e gregas. Suas casas não teriam janelas, exceto para pátios internos.

Divindades

Baal Hammon era o principal deus fenício adorado na colônia de Cartago, geralmente identificado pelos gregos como Cronos e pelos romanos como Saturno. Baal significa "senhor", entretanto, o significado de Hammon é incerto, sendo possível sua origem no Amón (ou Ammón), "O oculto", símbolo do poder criador e "Pai de todos os ventos" na mitologia egípcia.

Em seu nome se faziam sacrifícios humanos, como oferenda religiosa. Durante algum tempo associou-se controvérsia a este respeito: os restos humanos encontrados no tofet de Cartago haviam sido atribuídos a restos procedentes de crianças mortas por causas naturais ou a produtos de abortos humanos, ainda que a abundância de restos, a idade da morte das crianças, assim como a presença de restos animais que se supõe eram sacrificados em substituição de algumas crianças, provavelmente filhos de famílias poderosas, praticamente descarta a primeira ideia.

Eu me despeço


 

Eu me despeço. Volto à minha casa, em meus sonhos. Volto à Patagônia, aonde o vento golpeia os estábulos e salpica de fresco o Oceano.

Sou nada mais que um poeta: amo a todos, ando errante pelo mundo que amo. Em minha pátria, prende-se mineiros e os soldados mandam mais que os juízes.

Entretanto, amo até mesmo as raízes de meu pequeno país frio. Se tivesse que morrer mil vezes, ali quero morrer. Se tivesse que nascer mil vezes, ali quero nascer.

Perto da araucária selvagem, do vendaval que vem do Sul, das campanas recém compradas.

Que ninguém pense em mim. Pensemos em toda a terra, golpeando com amor à mesa.

Não quero que volte o sangue... a molhar o pão, os feijões, a música: quero que venha comigo o mineiro, a criança, o advogado, o marinheiro, o fabricante de bonecas.

Que entremos no cinema e bebamos o vinho mais tinto. Eu não vim para resolver nada. Vim aqui para cantar e quero que cantes comigo.

Pablo Neruda