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quarta-feira, agosto 30, 2023

O Jardim Shazdeh - Irã

Jardins no Deserto

 

O Jardim Shazdeh - Irã - Localizado no coração do deserto de Lut, no Irã, é um exemplo impressionante da arquitetura de jardins persa e da engenhosidade humana diante das adversidades climáticas.

Construído durante o século XIX, especificamente entre 1874 e 1886, o jardim é conhecido por sua beleza e pela história por trás de sua criação.

O Jardim Shazdeh foi encomendado pelo governante Qajar, Abdolhamid Mirza Naser al-Din, em homenagem a seu filho falecido, Mohammad Hassan Mirza.

A palavra "Shazdeh" significa "príncipe" em persa, e o jardim foi construído em honra ao príncipe Hassan.

A construção desse espetacular jardim em meio ao deserto tem o objetivo de servir como um refúgio fresco e sereno para os habitantes locais, bem como uma demonstração de riqueza e poder da dinastia Qajar.

O projeto do jardim foi elaborado para maximizar o uso da água, recurso escasso na região árida. A água era trazida de uma nascente nas montanhas próximas por meio de um sistema de canais e aquedutos engenhosos.

O jardim possui terraços escalonados com piscinas e fontes, cercados por árvores frutíferas e plantações exuberantes, criando um ambiente luxuriante no meio do deserto.

A arquitetura meticulosa, os detalhes intrincados e a escolha cuidadosa de plantas e árvores refletem o estilo persa clássico de design de jardins.


Mansão no Jardim

A mansão do jardim Shazdeh Mahan


O Quanto somos pobres




O Quanto somos pobres - Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; o pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:

- E aí filhão, como foi à viagem para você?

- Muito bom papai.

- Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?

- Sim pai! – Retrucou o filho, pensativamente.

- E o que você aprendeu com tudo o que viu naquele lugar tão pobre?

O menino respondeu:

- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança metade do jardim, e eles têm um riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.

Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha. Nós temos alguns canários numa gaiola e eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou:

Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos TV e dormimos. Outra coisa papai, eu dormi na rede do Tonho e ele dormiu no chão, pois não havia rede para cada um de nós.

Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulho, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.

Conforme o garoto falava, o pai ficava estupefato, sem graça e envergonhado. O filho na sua sábia ingenuidade e o seu brilhante desabafo abraçou o pai e ainda acrescentou:

- Obrigado papai, por ter me mostrado o quanto somos pobres!

Moral da história:

Não é o que você tem, o que você faz ou onde está, que irá determinar sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto. Tudo o que você tem, depende da maneira que você olha, da maneira que você valoriza. Se você tem amor e sobrevive nesta vida com dignidade tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo.

A/D

terça-feira, agosto 29, 2023

Deformação craniana artificial


 

Deformação craniana artificial é uma forma de modificação corporal na qual o crânio de um ser humano é deformado intencionalmente. Isso é feito ao distorcer o crescimento normal do crânio de uma criança, com a aplicação de força.

Formas planas, alongadas (produzidas através da amarração entre dois pedaços de madeira), arredondadas (amarração em tecido) e cônicas estão entre as escolhidas. Normalmente, é realizado em uma criança, visto que o crânio é mais flexível neste momento. Em um caso típico, a amarração começa aproximadamente um mês após o nascimento e continua por cerca de seis meses.

Histórico

A deformação craniana intencional é anterior à história escrita; foi praticada comumente em várias culturas que são amplamente separadas geograficamente e cronologicamente e ainda ocorre hoje em alguns lugares, como Vanuatu.

Os primeiros exemplos sugeridos incluem o componente proto-neolítico de Homo sapíens (nono milênio a.C) da Caverna de Xanidar no Iraque, e povos neolíticos no sudoeste da Ásia. 

O mais antigo registro escrito de deformação craniana foi feito por Hipócrates, que nomeou uma tribo como macrocéfalos por sua prática de modificação craniana em 400 a.C.

Os hunos também são conhecidos por terem tido uma prática similar, assim como os alanos. Na Antiguidade Tardia (300–600 d.C), as tribos germânicas orientais que eram governadas pelos hunos, gépidas, ostrogodos, hérulos, rúgios e burgúndios adotaram esse costume. Nas tribos germânicas ocidentais, as deformações do crânio artificial raramente eram encontradas.

A prática da deformação craniana foi trazida para Bactria e Sogdiana pelas tribos que criaram o Império Cuchano. Homens com tais crânios são retratados em várias esculturas e frisos sobreviventes daquela época, como o príncipe cuchano de Khalchayan.

Na América, os maias, os incas e certas tribos de nativos norte-americanos realizaram o costume. Na América do Norte a prática era conhecida, especialmente entre as tribos chinook do Noroeste e o choctaw do sudeste.

Friedrich Ratzel relatou em 1896 a deformação de crânio, tanto por achatá-lo atrás quanto por alongá-lo em direção ao vértice, em casos isolados no Taiti, Samoa e Havaí, e com mais frequência em Mallicollo nas Novas Hébridas (hoje Malakula, Vanuatu), onde o crânio era espremido de forma extraordinariamente plana.

Na região de Toulouse, na França, essas deformações cranianas persistiram esporadicamente até o início do século XX; no entanto, em vez de serem intencionalmente produzidas como em algumas culturas europeias anteriores, a Deformação Toulousiana parecia ter sido um resultado indesejado de uma prática médica antiga entre o campesinato francês conhecida como bandeau, em que a cabeça de um bebê era bem embrulhada e acolchoada para protegê-lo de impactos e acidentes logo após o nascimento.

De fato, muitos dos primeiros observadores modernos da deformação foram registrados por conta dessas crianças camponesas, que eles acreditavam ter sido rebaixadas em inteligência devido à persistência de antigos costumes europeus. 

O costume de embrulhar as cabeças de bebês na Europa no século XX, embora estivesse desaparecendo na época, era predominante na França e também era encontrado em bolsões no oeste da Rússia, no Cáucaso e na Escandinávia. 

As razões para a modelagem da cabeça variavam ao longo do tempo e por diferentes razões, de conceitos estéticas a pseudocientíficos sobre a capacidade do cérebro de manter certos tipos de pensamento dependendo de seu formato. 



Bons costumes


Nunca dê um aperto de mão sentado. Não entre em uma piscina pelas escadas. O homem na churrasqueira é o que há de mais próximo de um rei.

Em uma negociação, nunca faça a primeira oferta. Quando lhe for confiado um segredo, guarde-o.

Mantenha seus heróis no padrão mais alto. Devolva um carro emprestado com o tanque cheio de gasolina.

Aja com paixão ou não aja de jeito nenhum. Tire suas próprias conclusões. Ao dar um aperto de mãos segure firmemente e olhe nos olhos.

Em todas as coisas conduza pelo exemplo, não pela explicação. Se você precisa de música na praia, você não entendeu nada. Leve dois lenços. O do seu bolso de trás é para você. O do seu bolso do paletó é para ela.

Você se casa com a mulher, você se casa com a família dela. Seja como um pato. Permaneça calmo na superfície e reme como um louco debaixo d’água.

Experimente a serenidade de viajar sozinho. Nunca tenha medo de conversar com a garota mais bonita da sala.

Respeite as mulheres. Entenda a diferença entre o bem e o mal e esteja sempre ao lado do bem.

Tente escrever um elogio à você mesmo. Nunca pare de revisá-lo. Agradeça a um policial. Ajude o garoto novo a se enturmar.

Depois de escrever um e-mail com raiva, leia com atenção. Em seguida, exclua-o. Peça para sua mãe brincar. Ela não vai deixar você ganhar.

As maneiras fazem o homem. Dê crédito. Assuma a culpa. Levante-se contra os valentões. Proteja aqueles intimidados.

Anote seus sonhos. Tire um tempo para aconchegar seus animais de estimação, eles te amam muito e estão sempre felizes em vê-lo.

Seja confiante e humilde ao mesmo tempo. Se alguma vez estiver em dúvida, lembre-se de quem você é filho e se recuse a ser apenas comum.

Algumas adições sugeridas:

Peça licença ao sair da mesa. Peça licença ao entrar em casa.
34. Ande do lado de fora da calçada, a mulher e a criança ficam do lado de dentro.

Sente e fique atento onde ficam as saídas de emergência. Não demonstre raiva nem tente se impor com gritos.

Seja reservado. Música alta é falta de respeito em qualquer ocasião.
Ao usar qualquer coisa, devolva exatamente como pegou, e sempre mais limpa do que estava.

 A/D


Prazeres violentos

Esses prazeres violentos têm fins violentos, e morrem em seu triunfo, como o fogo e a pólvora, que, ao se beijarem, se consomem. O mais doce mel repugna por sua própria doçura, e seu sabor confunde o paladar.

(William Shakespeare)

Violência é definida pela Organização Mundial da Saúde como "o uso intencional de força física ou poder, ameaçados ou reais, contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resultem ou tenham grande probabilidade de resultar em ferimento, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação", embora o grupo reconheça que a inclusão de "uso do poder" em sua definição expande a compreensão convencional da palavra.

Globalmente, a violência resultou na morte de cerca de 1,28 milhões de pessoas em 2013, contra 1,13 milhões em 1990. 

Das mortes em 2013, cerca de 842 000 foram atribuídas a autodestruição (suicídio), 405 000 para a violência interpessoal e 31 000 para a violência coletiva (manifestação e guerras) e intervenção legal. 

Corlin, ex-presidente da Associação Médica Americana diz que para cada morte por violência, há dezenas de hospitalizações, centenas de visitas a emergências e milhares de consultas médicas.

Em 2013, assalto por arma de fogo foi a principal causa de morte devido à violência interpessoal, com 180 000 dessas mortes estimadas terem ocorrido.

No mesmo ano, assalto por objeto afiado resultou em aproximadamente 114 000 mortes, com 110 000 mortes restantes de violência pessoal sendo atribuídas a outras causas.

A violência em muitas formas é evitável. Existe uma forte relação entre os níveis de violência e os fatores modificáveis, como a pobreza concentrada, a desigualdade de renda e de gênero, o uso nocivo do álcool e a ausência de relações seguras, estáveis e estimulantes entre as crianças e os pais.

As estratégias que abordam as causas subjacentes da violência podem ser eficazes na prevenção da violência. A violência é principalmente classificada como instrumental ou reativa/hostil. Para a prática da violência, as atitudes ou atos podem ser físicos, sexuais, psicológicos, emocionais.



segunda-feira, agosto 28, 2023

A dolorosa Meia-Idade

Você sabe que está chegando meia-idade quando tudo dói e o que não dói não funciona. A gente chega meia-idade quando fazer amor nos transforma num animal selvagem: uma preguiça.

Meia-idade é quando sua idade começa a aparecer na cintura! Na meia-idade você ainda sente vontade, mas não lembra exatamente do quê.

Meia-idade é quando você sente vontade de se exercitar e deita pra esperar passar. Meia-idade é quando seu médico lhe recomenda exercício ao ar-livre e você pega o carro e sai guiando com a janela aberta.

Na meia-idade, jantares a luz de velas não são mais românticos porque não se consegue ler o cardápio. Meia-idade é quando um cara começa a apagar as luzes por economia e não para criar um clima com você.

Meia-idade é quando em vez de pentear os cabelos você começa a “arrumar” os que sobram. Infância: época da vida em que fazemos caretas para o espelho. Meia-idade: a época da vida em que o espelho se vinga.

Há três períodos na vida: infância, juventude e “você está com uma aparência esplêndida”. (essa é ótima). Está na meia-idade? Ânimo! O pior ainda está por vir!

Você sabe que está na meia-idade quando tudo aquilo que a Mãe Natureza te deu o Pai Tempo começa levar embora. Meia-idade é quando paramos de criticar a geração mais velha e começamos a criticar a mais nova.

Meia-idade é quando sabemos todas as respostas e ninguém nos pergunta nada. Meia-idade é quando se alguém dá em cima de você no cinema é porque está atrás da pipoca.

Meia-idade: primeiro começa a esquecer dos nomes, depois os rostos, depois de fechar o zíper. Meia-idade, enfim, é quando já não temos mais idade para dar maus exemplos e passamos a dar bons conselhos…

“Não há cura para o nascer e o morrer, a não ser saborear o intervalo”.



Sem saber


 

Eu te amo sem saber como, ou quando, ou de onde. Amo-te simplesmente, sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não conheço outra forma de amar senão esta, em que não existe eu nem tu, tão íntima que tua mão no meu peito é a minha, tão íntima que, quando adormeço, seus olhos se fecham.”

(Pablo Neruda, Cem Sonetos de Amor)

Conhecimento ou saber, como a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal cientifico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; (autoconhecimento) consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o sub-objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é agnoseologia.

Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe sobre algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.

Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico.

Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos, até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados.

Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Dessa forma, informação seria aquilo que se tem pela decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação.

Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo essa afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas. Constroem-se conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural.

Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana; ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira mediante informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não.

O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem em declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.

Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos, o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual por meio da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: cientifica, prática e técnica.


Escrever




“As palavras sempre ficam... Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor.

Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.”

(S. Duboc)

A escrita consiste na utilização de sinais (símbolos) para exprimir as ideias humanas. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registrar marcas em um suporte.

O(s) instrumento(s) usados para se escrever e os suportes em que ela é registrada podem, em princípio, ser infinitos.

Embora, tradicionalmente, conceba-se que a escrita tem durabilidade enquanto a fala seria mais "volátil", os instrumentos, suportes, formas de circulação, bem como a função comunicativa do texto escrito, são determinantes para sua durabilidade ou não.

Como meio de representação, a escrita é uma codificação sistemática de sinais gráficos que permite registrar com grande precisão a linguagem falada por meio de sinais visuais regularmente dispostos; óbvia exceção a esta regra é a bastante moderna escrita Braille, cujos sinais são táteis.

A escrita se diferencia dos pictogramas em que estes não só têm uma estrutura sequencial linear evidente. Existem dois principais tipos de escrita, a baseada em ideogramas, que representa conceitos, e a baseada em grafemas, que representam a percepção de sons ou grupos de sons; um tipo de escrita baseada em grafemas é a alfabética.

As escritas hieroglíficas são as mais antigas das escritas propriamente ditas (por exemplo; a escrita cuneiforme foi primeiramente hieroglífica até que certos hieróglifos obtiveram um valor fonético) e se observam como uma transição entre os pictogramas e os ideogramas. 

Nos tempos modernos a escrita hieroglífica tem sido deixada de lado, existindo então atualmente dois conjuntos de escritas principais: as baseadas em grafemas (isto é, escritas cujos sinais representam a percepção de sons) e escritas ideogramáticas (isto é, escritas cujos sinais representam conceitos, "ideias"). 

Do primeiro conjunto, o das escritas grafêmicas, destacam-se, segundo a extensão atual de seu uso, as escritas românicas (baseadas no alfabeto latino), arábicas (baseadas no alfabeto arábico), cirílicas, hebraicas (baseadas no alfabeto hebraico), helênicas (baseadas no alfabeto grego), hindus (geralmente baseadas no devanagari) e em menor medida as escritas alfabéticas armênias, etiópicas (abugidas baseadas no ghez), coreanas, georgianas, birmaneses, coptas etc. As escrituras glagolíticas e gótico têm caído em desuso.

Na maioria das vezes, a intenção da escrita é a produção de textos que serão alvos da atividade de leitura.

domingo, agosto 27, 2023

O Lago Titicaca


 

Lago Titicaca é um lago nos Andes, na fronteira entre o Peru e a Bolívia. Em volume de água, é o maior lago da América do Sul. O Lago de Maracaibo, na Venezuela, tem uma área de superfície maior, mas é considerado uma grande baía salobra devido à sua ligação direta com o oceano.

É muitas vezes considerado o lago navegável mais alto do mundo, visto que sua superfície está a 3 821 metros acima do nível do mar. Embora isto refira-se a navegação de grandes embarcações, geralmente é considerada a navegação de embarcações comerciais.

Por muitos anos o maior navio a flutuar no lago foi o SS Ollanta, de 2.200 toneladas e 79 metros de comprimento. Hoje, o maior navio a navegar pelo lago é Manco Capac, operado pela PeruRail (atracado, em 17 de junho de 2013, no pier da Ollanta).

Pelo menos duas dezenas de corpos de água em todo o mundo estão em altitudes mais elevadas, mas todos são muito menores e mais rasos que o Titicaca.

Características

O lago tem cerca de 8300 km² e situando-se a 3821 metros acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina, superado apenas pelo Lago de Maracaibo, na Venezuela.

Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia, tem uma profundidade média de 140 a 180 m, e uma profundidade máxima de 280 m. Sua extensão e largura máximas são 190 km e 80 km, respectivamente.

Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.

O Titicaca é interessante pela população vivendo nos Uros, nove ilhas artificiais. Essas ilhas tornaram-se uma grande atração turística no Peru, trazendo excursões da cidade de Puno, no Peru.

Outra ilha, Taquile, é outra grande atração turística, apresentando uma comunidade indígena. Os habitantes de Taquile são conhecidos pelos seus produtos têxteis feitos à mão, considerados entre as manufaturas de melhor qualidade do Peru.

O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano.

É um lago de água doce, pois não é o destino final da bacia endorreica na qual está inserido, pois tem como vertedouro o rio Desaguadero, que corre para o sul através da Bolívia até o Lago Poopó, que tem água salgada; no entanto, este defluente é responsável por menos do que cinco por cento da perda de água, o resto ficando por conta da evaporação devida aos ventos intensos e à exposição extrema à luz do Sol nesta altitude.

A origem do nome Titicaca é desconhecida; foi traduzido como "Pedra do Puma", combinando palavras da língua local Quichua e Aimará. Localmente, o lago é conhecido sob diversos nomes.

Como a parte sudeste do lago é separada do resto do lago pelo estreito de Tiquina, os bolivianos chamam essa pequena parte de Lago Huinaymarca e a parte maior de Lago Chucuito. No Peru, essas partes pequena e grande são conhecidas como Lago Pequeño e Lago Grande, respectivamente.

O lago Titicaca tem origem tectónica. Formou-se aproximadamente durante a era terciária devido ao afundamento de uma parte da meseta andina. A sua área primitiva era muito mais extensa sendo atualmente apenas um lago residual.

Clima

O clima na região do lago é de natureza extrema, com grandes variações de temperatura que se acentuam em função da posição no lago e o aumento de altura. A pluviosidade aumenta nos meses do verão austral (dezembro a março) e cai drasticamente nos meses de inverno. No verão são frequentes as tempestades sobre o lago e a zona circundante, assim como inundações em zonas ao nível do lago.

Berço dos Incas

Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização inca. O "deus Sol" instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Manco, Capac e Mama Ocllo chegaram, então, a uma ilha - mais tarde batizada de Isla del Sol.

O local teria sido o berço dos incas, que dominaram a região entre os séculos XII e XVI, quando se deu a invasão espanhola. Diversos sítios arqueológicos podem ser visitados ao longo do Titicaca, que tem como principais habitantes os povos uros, descendentes dos incas. Eles vivem, em geral, da pesca, da agricultura e do turismo às margens do lago.


A Moeda do Sexo do Império Romano


 

A “Moeda do Sexo” do Império Romano e da Capital da Arte, Cultura e Beleza.

A prostituição na Roma antiga era legal e licenciada, até mesmo homens romanos do mais alto status social eram livres para se envolver.

Como dizia o escritor Cato, o Velho: "É melhor que homens da luxúria frequentem um bordel do que envolverem-se com mulheres de outros homens.".

A Spíntia (ficha/símbolo), foi uma moeda na Roma antiga (séc. I a XVI) utilizada para pagar os serviços lupanares (de prostituição).

Na época, era proibido usar moedas com um Imperador para esta finalidade, e o uso destas fichas, com um casal representando uma posição sexual, foi uma alternativa.

De acordo com especialistas, eram usadas como recado do que gostariam de fazer.

Alguns grandes bordéis no século IV, quando Roma estava se tornando oficialmente cristianizada, podem ter sido mostrados como atrações turísticas e possivelmente pertenciam ao Estado.

Em Pompéia por exemplo, pessoas de riqueza geralmente não visitavam bordéis por causa da disponibilidade de amantes ou concubinas escravas, e se o fizessem não seriam desaprovados, desde que demonstrassem autocontrole e moderação na frequência e prazer do sexo.