Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

quarta-feira, junho 28, 2023

És pequeno?


"Se tiveres a impressão de que és pequeno demais para poder mudar alguma coisa neste mundo, tenta dormir com um mosquito e verá qual dos dois impede o outro de dormir."

Dalai Lama

Culicidae é uma família de insetos habitualmente chamados de muriçocas, mosquitos ou pernilongos. As fêmeas em muitas regiões são designadas vulgarmente como melgas.

Como os outros membros da ordem Díptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres. Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas que os machos, que apresentam antenas plumosas.

As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam sangues (hematófaga) de outro animal, que lhes deu a fama de ser o mais mortífero vetor de doenças conhecido pelo homem, matando milhões de pessoas ao longo de milhares de anos e que continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças.

O comportamento varia, mas raramente é superior a 16 milímetros, e peso de até 2,5 mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1–2 km/h viajando até 10 km em uma noite. A maioria das espécies alimenta-se no período com menos luminosidade, do entardecer ao amanhecer.

Em várias partes do Brasil, faz-se distinção entre mosquito e pernilongo: o primeiro refere-se a pequenas moscas, como as drosófilas, enquanto o segundo, além dessa denominação, é também referido como "muriçoca". 

Na maioria dos estados da Região Norte do Brasil, este pernilongo chama-se "carapanã". As fêmeas do pernilongo são também conhecidas como "melgas" ou "trompeteiros". Já em Portugal não é feita nenhuma diferença e o único nome que se utiliza é "mosquito".

Acredita-se que os mosquitos tenham evoluído há cerca de 170 milhões de anos, o primeiro registro conhecido ocorreu durante o período Jurássico (há 199 a 144 milhões de anos), sendo o mais antigo fóssil conhecidos do Cretáceo (há 144 a 65 milhões de anos). 

Acredita-se que tenham evoluído na América do Sul, espalhando-se inicialmente para o norte do continente Laurásia e retornando aos trópicos pelo Norte.

terça-feira, junho 27, 2023

A Confissão - O Filme com Michael Caine


The Statement no Brasil A Confissão é um filme produzido em 2003, dirigido por Norman Jewison e estrelado por Michael Caine (Pierre Brossard), Tilda Swinton (Anne-Marie Levy), Jeremy Northam (Coronel Roux) Alan Bates (Armand Bertier) Charlotte Rampling (Nicole) Ciarán Hindes (Pochon) Matt Craven (David Manenbaum), esses foram os principais atores.

O roteiro do drama e suspense é inspirado na história verdadeira de Paul Touvier, um policial da França de Vichy, que foi acusado de crimes contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1944, como policial integrante da Milicia Francesa e colaborador dos nazistas que ocupavam a França, Touvier capturou e ordenou a execução de sete judeus em retaliação ao assassinato de um ministro do governo de Vichy pelo Maquis, a resistência francesa.

Durante décadas após a guerra, ele conseguiu escapar da prisão e do julgamento graças a uma intrincada teia de proteção feita por seguidores de um bispo excomungado pela Igreja Católica.

Foi finalmente preso em 1989, dentro de um priorado em Nice, sul da França, e condenado à prisão perpétua em 1994. Morreu na prisão em 1996.

Este foi o último filme do ator Alan Bates e do diretor Norman Jewison, que dirigiu filmes aclamados como No Calor da Noite.

Logo em seu início é mostrado um homem procurando o personagem de Michael Caine, com sua fotografia em mãos. Quem está ao lado de Caine na foto é o diretor Norman Jewison, caracterizado como um padre.

Enredo 

Pierre Brossard (Michael Caine), um policial colaborador dos nazistas, prende e fuzila sete judeus franceses numa pequena cidade do interior da França, em junho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.

Após a guerra e a libertação do país, condenado à morte in absentia e escondido durante décadas, por uma teia de proteção da Igreja e de altos integrantes do escalão governamental ex-colaboracionistas como ele, começa a sofrer tentativas de assassinato, em princípio imputados a grupos judeus de caçadores de nazistas.

A juíza Levy (Tilda Swinton) e o coronel Roux (Jeremy Northam) da inteligência do exército francês, tentam encontrá-lo antes que seja assassinado, pois acreditam que na verdade os atentados são praticados a mando de integrantes do alto escalão do governo, de passado comprometedor durante a guerra, que pretendem silenciá-lo.

Não consegue, pois, depois de várias tentativas frustradas, armaram uma trama e um dos próprios articuladores do plano, consegue mata-lo. Quando o coronel chega ao local ainda o encontra com vida, mas morre em seguida.

Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor.



Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.

Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. 

Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.

Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.

Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir.

Nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Por mais que não queiramos aprender a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, à forca do escárnio, a metralhadora da traição.

A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.

Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão.

Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. 

Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.

Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de autoajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.

Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos. Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem excitação. 

Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.

Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana).

Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).

Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada.

Na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos.

Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.

Mas não quero acreditar nisso. Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal. (Alexandre Inagaki).

Lula, Deus e o Diabo!

 


Lula morreu, e Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois queria ficar com ele. Sem acordo, pedem os mediadores uma solução, que decidem por uma proposta obrigatória: que se alterne um mês no céu e outro no inferno.

No 1° mês Lula vai para o céu. Deus não sabe o que fazer, quase fica louco. O metalúrgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos das orações e da liturgia.

Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos. Suborna os arcanjos e os querubins. Transfere um km quadrado do céu para o inferno.

Nomeia anjos provisórios aos milhares. Intervém nas comunicações aos Santos. Troca as placas das portas de São Pedro. Envia um projeto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e anistiar Lúcifer.

Funda o PTC - Partido dos Trabalhadores Celestiais, com estrela azul clarinho. O céu vira um caos. As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar ao fim do mês para mandá-lo para o inferno.

Quando Lula finalmente se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente, pensando que dentro de 10 dias terá que voltar a vê-lo. No primeiro dia do mês seguinte nada acontece e Lula não volta do Inferno. 

No 5° dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso...

Desesperado com a mera possibilidade, Deus decide chamar o inferno por telefone para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.

Ring... ring... ring... Atende um diabinho, e Deus pergunta:

- Por favor, posso falar com o Demônio?

- Qual dos dois? - Responde o empregado - O vermelho com chifres ou o filho da puta sem dedo?

segunda-feira, junho 26, 2023

Ame-me quando eu menos merecer, será quando eu mais vou precisar



Ame-me quando eu menos merecer, será quando eu mais vou precisar. 

Ainda que toda relação amorosa tenha seus altos e baixos, é fundamental estar sempre disponível para nosso companheiro e, na medida do possível, oferecer o nosso apoio, sejam quais forem as circunstâncias. 

Abrace-me quando eu menos merecer, quando eu me sentir sozinho e acreditar que meu mundo desabou.

Este será o momento em que eu mais vou precisar, quando somente você puder reconstruir meus pedaços quebrados.

 Se em alguma ocasião você se sentir desta forma, você saberá sem dúvida o que significa este apoio incondicional das pessoas próximas a nós para nos lembrar que a vida sempre vale a pena. Sabemos que todos nós cometemos erros.

 O apoio de nossos parceiros é algo imprescindível, e é exatamente nestes instantes de crise pessoal que podemos conhecer a grandeza das pessoas que fazem parte do nosso mundo emocional. Preciso do seu apoio quando eu menos merecer.

Todos cometemos erros, todos somos desastrados alguma vez em nossas relações e acabamos cometendo algum erro que causa problemas e sofrimentos.

Fica claro que sempre há um limite do que é perdoável e do que não é, que sempre dependerá do que a outra pessoa for capaz de aceitar.

Existem algumas situações nas quais é imprescindível contar com o apoio de nossos parceiros, e seria vital que a outra pessoa desse o passo da proximidade, que demonstrasse a sua empatia e fosse capaz de reconstruir “nossas peças quebradas”.

As crises pessoais

Todos temos altos e baixos em nosso ciclo vital. As relações afetivas por si só não oferecem uma felicidade estável e duradoura.

Ao redor do núcleo do casal continuam existindo dimensões que podem afetar este equilíbrio interior:

- O trabalho

- As relações familiares e sociais

- Aspirações profissionais, pessoais e emocionais

Uma crise pessoal pode surgir por causa do trabalho, ou também pode ocorrer em durante uma época em que tenhamos que priorizar um familiar, ou um projeto pessoal que, ao final, não sai como nós esperávamos.

Este desamparo e esta preocupação podem fazer com que descuidemos de nossos parceiros. Seguimos amando o nosso companheiro, mas nos afastamos quase sem nos darmos conta.

O fato de que a outra pessoa seja capaz de ver isso será, sem dúvida, uma grande ajuda.

O valor de oferecer o perdão

Como mencionamos no início, o perdão nem sempre é fácil de oferecer. A situação se complica ainda mais se nós castigamos a nós mesmos pelo dano causado, pelo erro cometido.

“Se você me der seu perdão quando eu menos merecer, este será o caminho pelo qual eu poderei curar minhas feridas e reconstruir a minha autoestima”.

Então… como conseguir que a outra pessoa consiga perdoar?

O amor nem tudo perdoa. Uma traição, por exemplo, dura para sempre e nos muda por dentro.

Temos que ser conscientes de que aspectos são “zonas vermelhas” para o nosso parceiro. Os enganos, os egoísmos, as manipulações, e as mentiras nem sempre serão seguidas do perdão.

Em momentos de “perda pessoal”, quando nos afastamos da relação porque não tínhamos as coisas claras, porque tínhamos dúvidas que às vezes eram infundadas, precisamos desta proximidade.

O perdão é o ato mais nobre de valentia graças ao qual se liberam sofrimentos e se constroem, por sua vez, novos caminhos que podem nos unir.

Eu aceito o seu erro, eu o entendo e o libero desta culpa para que possamos tentar de novo. O ato de perdoar serve para fechar etapas, mas também para iniciar outras novas.

Quando meu mundo cai e você o levanta de novo

É preciso entender que uma relação de casal não é um “organismo estável”. Como toda entidade vida, passamos por ciclos e etapas de crise nas quais precisamos aprender com os erros para seguir avançando.

Se um cair, o outro precisa criar meios e estratégias para que o vínculo volte a nascer.

Ser um casal é aprender a ser arquitetos emocionais do dia a dia, em um ambiente em que não cabem egoísmos.

Não é necessário ser responsável pelo casal em todos os momentos. Trata-se de ser o apoio, o companheiro que pode fazer com que a outra pessoa aprenda a se levantar por si só de novo.

Prestar apoio não é obrigar, nem recriminar, nem renunciar a tudo pelo ser amado.

É criar pontes, é dizer “estou aqui, com você”, é saber unir esforços para passarem juntos por épocas de crises.

Para concluir, fica claro que quando alguém comete um erro nem sempre é fácil perdoar.

Entretanto, se o amor segue existindo, cada um é livre para decidir quais erros deseja superar e quais não.

Cada casal é único e tem a sua própria linguagem pessoal.

O apoio em momentos de dificuldade cria, sem dúvida, vínculos autênticos que farão com que a relação se fortaleça e seja mais hábil para superar qualquer crise, qualquer dificuldade.

Não hesite em cuidar sempre da sua autoestima, pois um coração forte sabe o que quer e compreende sempre aquilo pelo qual vale a pena lutar. (A Soma de Todos Afetos)

A Desconhecida do Sena

 

A Desconhecida do Sena - A Mulher Desconhecida do Sena foi uma jovem não identificada cuja máscara mortuária se tornou um acessório popular nas paredes das casas dos artistas depois de 1900.

Seu rosto inspirou inúmeras obras literárias. Nos estados Unidos, a máscara também é conhecida como La Belle Italienne.

De acordo com uma história muito repetida, o corpo da jovem foi retirado do rio Sena no Quaid du Louvre, em Paris, por volta do final da década de 1880. Como o corpo não apresentava sinais de violência, a suspeita era de suicídio. 

Um patologista do necrotério de Paris ficou, segundo a história, tão impressionado com sua beleza que se sentiu compelido a fazer uma máscara mortuária de gesso de cera de seu rosto.

Tem sido questionado se a expressão do rosto poderia pertencer a uma pessoa afogada.

Segundo o desenhista Georges Villa, que recebeu essa informação de seu mestre, o pintor Jules Joseph Lefebre, a máscara foi tirada do rosto de uma jovem modelo que morreu de tuberculose por volta de 1875, mas não restou nenhum vestígio do molde original. 

De acordo com outros relatos, a máscara foi tirada da filha de um fabricante de máscaras na Alemanha. 

A identidade da menina nunca foi descoberta. Claire Forestier estimou a idade da modelo em não mais de 16 anos, dada a firmeza da pele. 

Nos anos seguintes, várias cópias foram produzidas e rapidamente se tornaram um acessório da moda, embora mórbido, na sociedade boêmia parisiense.

Albert Camus comparou seu sorriso enigmático ao da Mona Lisa, evocando muita especulação sobre quais pistas a expressão aparentemente feliz em seu rosto, percebida como estranhamente serena, poderia oferecer sobre sua vida, sua morte e seu lugar na sociedade.

A popularidade da figura também interessa à história da mídia artística, relacionada à sua ampla reprodução.

O molde original foi fotografado e novos moldes foram criados a partir dos negativos do filme.

Esses novos moldes exibiam detalhes que geralmente se perdem em corpos retirados da água, mas a aparente preservação desses detalhes no rosto parecia apenas reforçar sua autenticidade.

O crítico Al Alvarez escreveu em seu livro sobre suicídio, The Savage God: "Disseram-me que toda uma geração de garotas alemãs modelou sua aparência nela".

De acordo com Hans Hesse da Universidade de Sussex, Alvarez relata, "a Inconnue tornou-se o ideal erótico do período, como Bardot foi para os anos 1950.

Ele acha que atrizes alemãs como Elisabeth Bergner se inspiraram nela. Ela foi finalmente deslocada como paradigma por Greta Garbo.

O homem!


 

“O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências.

Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio.

Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio.

Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade.

O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo.

Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma.

Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu.

Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro.

A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece o seu nome.”

 De uma carta de Hélio Pellegrino.

domingo, junho 25, 2023

A Trágica História dos Castrati


A Trágica História dos Castrati: Os Meninos Italianos que foram castrados para preservar as suas vozes altas cantando

No século XVI, o Vaticano implementou uma proibição que impedia as mulheres de cantar nos coros da igreja.

No entanto, o desejo de altas vozes cantando permaneceu, levando coros por toda a Itália a adotar uma solução alternativa: empregar castrati. Estes eram jovens rapazes que tinham sido castrados antes de chegarem à puberdade.

Ao remover os seus testículos, o procedimento impedia que as suas vozes se aprofundassem durante a adolescência, permitindo-lhes manter as suas altas vozes cantadas até à idade adulta.

Enquanto os castrati possuíam habilidades vocais únicas altamente valorizadas no mundo da música, as suas vidas foram marcadas por dificuldades significativas.

A castração resultou na falta de produção de testosterona, o que levou a vários efeitos adversos em seus corpos.

Os castrati frequentemente experimentavam crescimento ósseo anormal, osteoporose e uma propensão para a depressão.

Alguns castrati afortunados conseguiram alcançar fama e fortuna graças às suas vozes excepcionais, assegurando posições de prestígio em coro e casas de ópera de renomados.

No entanto, a maioria dos castrati viveram na pobreza e na obscuridade ao longo das suas vidas.

Muitos enfrentaram imensos desafios e lutas, tanto devido às consequências físicas do procedimento de castração quanto ao estigma social associado à sua condição.

Isto muitas vezes levou a uma existência trágica até a sua morte eventual. Esse é só mais dos milagres proporcionados pelas altas autoridades da igreja católica.

É preciso muita ignorância e desconhecimento para acreditar nessa religião violenta e desmoralizada.

Desde o seu início e até os dias de hoje, sempre foi assim, promiscua e violenta sempre em nome de um ser imaginário que pregam ser amável e sob seu nome causam o terror.