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segunda-feira, abril 24, 2023

A Maior prisão.



A maior prisão do mundo é aquela em que nos prendemos interiormente, quando criamos muralhas em volta de nosso coração, quando nos blindamos para todos, nos enclausuramos, encastelamos e nós fechamos em um mundo particular, e subjetivo, nos fechamos para os argumentos, nos tornamos surdo para ouvir os outros dispensaram os conselhos, e descartamos as possibilidades de ser ajudado.

Alienamo-nos em uma crença única, dominada pelo nosso próprio ego. Pois até um prisioneiro atrás das grades está mais livre, do que um prisioneiro de si mesmo, pois as grades podem ser ultrapassadas o som da voz de outras pessoas, enquanto a prisão de se mesmo não dá espaço para ouvir a outros.

Não se limite, nem se deixe aliena-se a vida e muito espetacular para ser jogada fora.

José Luís Gonçalves de Sousa

Correr riscos


Rir é correr risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver.

Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideais diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.

Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar.

Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.

Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.

Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.

Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente e pessoa que corre risco é livre!

A/D

domingo, abril 23, 2023

O valor do tempo!




 Para você entender o valor de um ano: pergunte a um estudante que não passou nos exames finais.

Para você entender o valor de um mês: pergunte a uma mãe que teve um filho prematuro.

Para você entender o valor de uma semana: pergunte ao editor de uma revista semanal.

Para você entender o valor de uma hora: pergunte aos apaixonados que estão esperando o momento do encontro.

Para você entender o valor de um minuto: pergunte a uma pessoa que perdeu o trem, o ônibus ou o avião.

Para você entender o valor de um segundo: pergunte a alguém que sobreviveu a um acidente.

Para você entender o valor de um milissegundo: pergunte a um ganhador de uma medalha de prata nas Olimpíadas.

Portanto, procure aproveitar seu tempo ao máximo, sempre! 

Velhas Árvores


Olha estas velhas árvores, mais belas do que as árvores novas, mais amigas: tanto mais belas quanto mais antigas, vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas vivem livres de fomes e fadigas; e em seus galhos abrigam-se as cantigas e os amores das aves tagarelas.

Não choremos amigo, a mocidade!

Envelheçamos rindo!

Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem: na glória da alegria e da bondade, agasalhando os pássaros nos ramos, dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo Bilac. (Sobre o envelhecer).

Entendeu errado

A moça, de família, patricinha, se preparou toda para ir ao ensaio de uma escola de samba.

Chegando lá, um camarada suarento e banguela, trajando uma camisa do Ceará, pede pra dançar com ela...

Para não arrumar confusão, ela aceita. Mas o negão suava tanto que ela já não estava suportando mais! 

A moça foi se afastando, e disse:

- Você sua, hein!

Ele a puxou lascou um beijo e respondeu:

- Tamém vô sê seu!




sábado, abril 22, 2023

Introdução ao Direito



Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Qual é o seu nome?

- Chamo-me Nelson, senhor.

- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - Gritou o desagradável professor.

Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.

Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - Vamos começar.

- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - Respondia o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

Porém, seguiam respondendo:

- Para salvaguardar os direitos humanos...

- Bem, que mais? - Perguntava o professor.

- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:

"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"

Todos ficaram calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não! - Responderam todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Autor Desconhecido

Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole

Nome: Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole. (38 anos) 

Quem foi: Cantor havaiano era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos nativos.

Um de seus álbuns mais famosos foi Facing Future, de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema "Somewhere over the Rainbow/What a Wonderful World", uma versão que mistura dois clássicos da música dos E.U.A.: "Somewhere Over the Rainbow", do filme O Mágico de Oz, e "What a Wonderful World", onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukulele, que rapidamente se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prêmios.

Essa música aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young Americans, no qual a música "Somewhere over the Rainbow" tocou no primeiro episódio e no último, sendo a música a encerrar definitivamente a série; também foi trilha dos filmes: Encontro Marcado, de 1998), Encontrando Forrester, de 2000 e, mais recentemente, Como se Fosse a Primeira Vez, de 2004.

Nascimento: 20 de maio de 1959 - Honolulu, Hawaí.

Morte: 26 de junho de 1997 - Honolulu, Hawaí.

Causa da Morte: Insuficiência respiratória causada pela obesidade mórbida.

Obs: Também o nome "Braddah IZ". Ao longo da sua carreira musical, Israel Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Foi cremado e suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico em 12 de julho de 1997.

http://mortenahistoria.blogspot.com/2012/02/morte-de-israel-kamakawiwoole.html





Amor!



Amor!

A fala humana é tão mísera para exprimir o que sinto, para deixar vislumbrar pelo menos um reflexo da felicidade grandiosa, que eu gozo, quando estou contigo, quando me é dado o prazer de beijá-la!

Tenho a tua imagem estereotipada na retina, a tua lembrança gravada a fogo no coração, como uma dessas doces melodias, que ouvidas uma vez, nunca nos saem do ouvido.

Francisco Silva Sousa

sexta-feira, abril 21, 2023

Laika a Cadela Espacial - Sacrificada em experiências de humanas

Laika a Cadela Espacial - Sacrificada em experiências de humanas. Laika uma cadelinha que provavelmente tenha nascido no ano de 1954 foi uma cadela espacial soviética que se tornou um dos primeiros animais a serem lançados no espaço e o primeiro deles a orbitar a Terra. 

Laika, uma vira-lata das ruas de Moscou, foi selecionada para ser a ocupante da nave espacial soviética Sputnik 2, que foi lançada ao espaço em 3 de novembro de 1957.

Como na época da missão de Laika pouco se sabia sobre os efeitos que um voo espacial poderia ter sobre os seres vivos, e a tecnologia suborbital ainda não havia sido desenvolvida, não havia expectativa de que a cadela sobrevivesse. 

Alguns cientistas acreditavam que humanos não poderiam sobreviver ao lançamento ou às condições do espaço sideral, e, por isso, engenheiros viam os voos com animais como precursores necessários para as missões humanas.

O experimento teve como objetivo demonstrar que um passageiro vivo poderia sobreviver sendo lançado em órbita e suportar um ambiente de micro gravidade, abrindo caminho para os voos espaciais humanos e fornecendo aos cientistas alguns dos primeiros dados sobre como os organismos vivos reagem nestas condições. 

Depois de Laika, a União Soviética enviou mais doze cães para o espaço, dos quais cinco voltaram vivos à Terra.

Horas após o lançamento, Laika morreu por superaquecimento, possivelmente causado por uma falha que levou o motor central do foguete R-7 a não se separar de sua carga útil. 

A verdadeira causa e a hora de sua morte não foram divulgadas até 2002; em vez disso, foi amplamente divulgado que ela morreu no sexto dia de sua missão, quando seu oxigênio acabou, ou, como o governo soviético inicialmente alegou, que ela teria sido sacrificada antes do esgotamento do oxigênio.

Em 11 de abril de 2008 autoridades russas inauguraram um monumento a Laika, construído perto do centro de pesquisa militar em Moscou que preparou o seu voo para o espaço. Ele apresenta a figura de um cão em pé, em cima de um foguete. 

Laika também aparece no Monumento aos Conquistadores do Cosmos em Moscou.

Após o sucesso do Sputnik-1, em outubro de 1957, o líder soviético Nikita Khrushchev solicitou o lançamento de uma segunda nave espacial em 7 de novembro de 1957, no aniversário de quarenta anos da Revolução de Outubro. 

Quando essa solicitação foi recebida, um satélite mais sofisticado já estava em construção, mas ele só estaria pronto em dezembro e, portanto, foi descartado; no entanto, este satélite mais tarde se tornaria o Sputinik 3.

Para cumprir o prazo, uma nova nave precisaria ser construída. Khrushchev queria especificamente que seus engenheiros entregassem um "espetáculo espacial", uma missão que repetiria o triunfo do Sputnik-1 e deslumbrasse o mundo com os feitos soviéticos. 

Os responsáveis pela missão decidiram-se por um voo orbital com um cão. 

Desde longo tempo os engenheiros de foguetes soviéticos haviam planejado fazer orbitar um cão antes de avançar para um voo espacial humano; desde 1951 eles haviam lançado doze cães em voos balísticos suborbitais, trabalhando gradualmente em direção a uma missão orbital, possivelmente em algum momento de 1958. 

Para atender às demandas de Kruschev, o lançamento do voo orbital canino foi acelerado para novembro de 1957.

Segundo fontes russas, a decisão oficial de lançar o Sputnik 2 foi tomada em 10 ou 12 de outubro, deixando menos de quatro semanas para projetar e construir a nave. 

O Sputnik 2, portanto, em certa medida foi construído às pressas, com a maioria dos seus elementos sendo produzidos a partir de esboços. 

Além da missão principal de enviar um passageiro vivo ao espaço, a sonda também conteria instrumentos para medir a irradiação solar e os raios cósmicos.

A nave foi equipada com um sistema de suporte à vida composto por um gerador de oxigênio e dispositivos para evitar envenenamento por oxigênio e absorver dióxido de carbono. 

Um ventilador, projetado para ativar sempre que a temperatura da cabine excedesse 15 ºC, foi adicionado para manter o animal refrescado. Comida suficiente (em forma de geleia) foi fornecida para um voo de sete dias, e Laika foi equipada com uma bolsa para coletar resíduos.

Além disso, um arnês foi projetado para ser envergado por ela, acoplado a correntes que restringiam seus movimentos a sentar-se, permanecer em pé ou deitar-se, pois não havia espaço na cabine para que ela se virasse.

Um eletrocardiograma monitorava a sua frequência cardíaca, e instrumentação adicional media sua frequência respiratória, pressão arterial máxima e movimentos.

Laika foi encontrada vagando pelas ruas de Moscou. Os cientistas soviéticos optaram por usar animais abandonados da cidade, pois supunham que eles já haviam desenvolvido a capacidade de suportar condições de frio e fome extremos. 

Laika era uma fêmea vira-lata de cinco ou seis quilogramas, com aproximadamente três anos de idade. 

Os funcionários soviéticos lhe deram vários nomes e apelidos, entre eles Kudriavka (encaracoladinha), Jutchka (bichinho) e Limontchik (limãozinho). Laika, o nome russo para várias raças de cães semelhantes ao husky, foi o nome que se popularizou em todo o mundo.

A imprensa americana a apelidou de Muttnik (vira-lata, em inglês, junto com o sufixo -nik) como um trocadilho com o Programa Sputnik, ou se referia a ela como Curly (encaracolada). Sua raça é desconhecida, embora seja geralmente aceito que ela era parte husky ou outra raça nórdica e possivelmente parte terrier.

A NASA se refere a Laika como um "terrier parcialmente samoieda. Uma revista russa descreveu seu temperamento como fleumático, dizendo que ela não brigava com outros cães. 




A União Soviética e os Estados Unidos já haviam enviado animais vivos em voos suborbitais. Três cães foram treinados para embarcar no Sputnik 2: Albina, Mushka e Laika. Os cientistas soviéticos Vladimir Yazdovsky e Oleg Gazenko, especializados em vida no espaço, treinaram os cães.

Para adaptar os cães à pequena cabine do Sputnik 2, eles foram mantidos em gaiolas progressivamente menores por períodos de até vinte dias. O extenso confinamento fez com que parassem de urinar e defecar, os tornou inquietos e fez com que sua condição geral se deteriorasse.

O uso de laxantes não melhorou a condição dos animais, e os pesquisadores descobriram que esse treinamento apenas se mostrava eficaz após longos períodos. Os cães foram colocados em centrífugas, que simulavam a aceleração do lançamento de foguetes, e em máquinas que simulavam os ruídos da nave. 

Isso fez com que seus impulsos cardíacos dobrassem e sua pressão arterial aumentasse de 30 a 60 Torr. Os cães também foram treinados para comer um gel especial de alta nutrição, que seria sua comida no espaço.

Antes do lançamento, Yazdovsky levou Laika para casa, para brincar com seus filhos. Em um livro que conta a história da medicina espacial soviética, ele escreveu: "Laika era quieta e encantadora [...] eu queria fazer algo de bom para ela: ela tinha tão pouco tempo de vida".

Vladimir Yazdovsky fez a seleção final dos cães e designou as funções que cada um desempenharia. Laika seria o "cão de voo" – um sacrifício à ciência em uma missão apenas de ida ao espaço. 

Albina, que já havia voado duas vezes em um foguete de teste de alta altitude, atuaria como a substituta de Laika. O terceiro cão, Mushka, seria uma "cadela de controle" – ela permaneceria na Terra e seria usada para testar a instrumentação e o sistema de suporte à vida.

Antes de partirem para o Cosmódromo de Baikonur, Yazdovsky e Gazenko realizaram uma cirurgia nos cães, para conectar os cabos do transmissor aos sensores que mediam a sua respiração, pulso e pressão sanguínea.

Como a pista de pouso existente em Tyuratam, perto do cosmódromo, era pequena, os cães e a equipe tiveram que voar a bordo de um avião Tu-104 para Tashkent. De lá, um avião IIyushin II-14, menor e mais leve, os levou para Tyuratam. 

O treinamento dos cães continuou na chegada; um após o outro, eles foram colocados nas cápsulas para se familiarizarem com o sistema de alimentação.

Segundo um documento da NASA, Laika foi colocada na cápsula da nave em 31 de outubro de 1957, três dias antes do início da missão. 

Naquela época do ano as temperaturas no local de lançamento eram extremamente baixas e uma mangueira conectada a um aquecedor era usada para manter a cabine aquecida. 

Dois assistentes foram designados para monitorar constantemente Laika antes do lançamento. Pouco antes da decolagem, em 3 de novembro, seu pelo foi limpo com uma solução a base de etanol e cuidadosamente escovado, e iodo foi aplicado nas áreas em que ela levava os sensores que monitorariam suas funções corporais.

Um dos técnicos que preparava a cápsula antes da decolagem final declarou que "depois de colocar Laika na cápsula, e antes de fechar a escotilha, beijamos seu nariz e lhe desejamos boa viagem, sabendo que ela não sobreviveria ao voo".

A hora exata do lançamento varia, de acordo com diferentes fontes, mas ocorreu entre 5h30min42 e 7h22min, no horário de Moscou. No pico da aceleração após a decolagem, a respiração de Laika aumentou para três a quatro vezes a taxa de pré-lançamento. 

Os sensores mostraram que sua frequência cardíaca era de 103 batimentos por minuto antes do lançamento e aumentou para 240 batimentos por minuto durante a aceleração inicial.

Após atingir a órbita, a ponta cônica do Sputnik 2 foi descartada com sucesso; no entanto, o núcleo do "Bloco A" não se separou conforme planejado, impedindo o funcionamento correto do sistema de controle térmico. 

Parte do isolamento térmico se soltou, elevando a temperatura da cabine para 40 °C. A taxa de pulso de Laika retornou para 102 batimentos por minuto após três horas de microgravidade, tempo três vezes maior que aquele identificado em testes anteriores e que serviu como indicação do estresse que a cadela estava sofrendo. 

A telemetria inicial indicou que ela estava agitada, mas estava se alimentando. Após aproximadamente cinco a sete horas de voo, sinais de vida deixaram de ser recebidos da nave.

Os cientistas soviéticos planejavam sacrificar Laika com uma porção de comida envenenada. Por muitos anos, a União Soviética deu declarações conflitantes de que ela havia morrido de asfixia quando as baterias falharam, ou que ela havia sido sacrificada. Muitos rumores circularam sobre a maneira exata de sua morte.

Em 1999 várias fontes russas relataram que Laika morreu quando a cabine superaqueceu, em sua quarta órbita. Em outubro de 2002 o cientista Dimitri Malashenkov, que participou do lançamento do Sputnik 2, revelou que Laika morreu de cinco a sete horas após a decolagem, devido ao estresse e ao superaquecimento. 

De acordo com um artigo que ele apresentou ao Congresso Espacial Mundial em Houston, nos Estados Unidos, "era praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo".

Mais de cinco meses depois, após 2,57 mil órbitas, o Sputnik 2, incluindo os restos de Laika, se desintegrou durante sua reentrada na atmosfera, em 14 de abril de 1958.

Devido à questão sombria da corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética, as questões éticas levantadas por esse experimento praticamente não foram atendidas por algum tempo. 

A imprensa de 1957 estava mais preocupada em relatar o impacto de um ponto de vista político, enquanto a saúde e a recuperação de Laika - ou ausência - se tornaram apenas um problema menor.

O Sputnik 2 não foi projetado para ser recuperável e sempre se teve o conhecimento de que Laika morreria. A missão desencadeou um debate global sobre abuso e testes com animais em geral para promover a ciência. 

No Reino Unido, a Liga Nacional de Defesa Canina pediu a todos os donos de cães que observassem um minuto de silêncio, enquanto a Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra Animais (RSPCA) recebeu protestos antes mesmo da Rádio Moscou terminar de anunciar o lançamento.

Grupos de direitos dos animais da época pediram aos membros da sociedade que protestassem nas embaixadas soviéticas. Outros se manifestaram em frente às Nações Unidas em Nova Iorque. 

Esses protestos foram amplamente despertados e instrumentalizados como uma luta ideológica por vários grupos de interesse. Pesquisadores de laboratório nos Estados Unidos ofereceram apoio aos soviéticos, pelo menos antes da notícia da morte de Laika.

Na União Soviética, houve menos controvérsia. Nem a mídia, nem os livros dos anos seguintes, nem o público questionaram abertamente a decisão de enviar um cão ao espaço.

 Somente em 1998, após o colapso do regime soviético, Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis pelo envio de Laika, se arrependeu de ter permitido que ela morresse: Trabalhar com animais é uma fonte de sofrimento para todos nós. 

Nós os tratamos como bebês que não conseguem falar. Quanto mais o tempo passa, mais sinto muito. Não deveríamos ter feito isso ... Não aprendemos o suficiente desta missão para justificar a morte da cadela.

Em outros países do Pacto de Varsóvia, as críticas abertas ao programa espacial soviético foram difíceis por causa da censura política, mas houve casos notáveis de críticas nos círculos científicos poloneses. 

Um periódico científico polonês, "Kto, Kiedy, Dlaczego" ("Quem, quando, por que"), publicado em 1958, discutiu a missão do Sputnik 2. Na seção do periódico dedicada à astronáutica, Krzysztof Boruń descreveu a missão do Sputnik 2 como "lamentável" e criticou não trazer Laika de volta à Terra como "indubitavelmente uma grande perda para a ciência".

Laika foi lembrada na forma de uma estátua e placa na Cidade das Estrelas, na Rússia, que era a instalação de treinamento de cosmonautas russos. Levantada em 1997, a escultura mostra Laika atrás dos cosmonautas com os ouvidos eretos. O Monumento aos Conquistadores do Cosmos, construído em 1964, também a incluem. 

Em 11 de abril de 2008, nas instalações de pesquisa militar onde os funcionários haviam sido responsáveis pela preparação de Laika para o voo, as autoridades revelaram um monumento dela em cima de um foguete espacial. Em 9 de março de 2005, um pedaço de terreno em marte foi chamado "Laika" de forma não-oficial pelos controladores da missão Mars Exploration Rover. 

Em diferentes países, selos postais foram criados com a imagem dela em comemoração ao seu voo. Marcas de chocolate e charutos foram nomeadas em sua memória, e uma grande coleção de souvenirs da cadela ainda são destaque em leilões atuais.

Futuras missões espaciais carregando cães seriam projetadas para eles serem recuperados. Quatro outros cães morreram em missões espaciais soviéticas: Bars e Lisichka foram mortos quando seu foguete R-7 explodiu logo após o lançamento, em 28 de julho de 1960; Pchvolka e Mushka morreram quando o Korabl-Sputnik 3 foi propositalmente destruído com uma carga explosiva para impedir que potências estrangeiras inspecionassem a cápsula após uma trajetória errática de reentrada atmosférica em 1 de dezembro de 1960.

Embora nunca tenha sido mostrada, Laika é mencionada de maneira proeminente no filme de 1985 Mitt liv som hund, no qual o personagem principal (um jovem garoto sueco no final da década de 1950) se identifica fortemente com a cadela. Laika, um romance gráfico de 2007 criado por Nick Abadzis que conta uma história ficcional da vida de Laika, ganhou o Prêmio Eisner de melhor publicação para adolescentes. 

Ela também é mencionada na música de 2004 "Neighborhood #2 (Laika)", de Arcade Fire, incluída no seu álbum de estreia, FuneralLajka, um filme animado de comédia e ficção científica checo de 2017 também foi inspirado em Laika.

Sua morte supostamente foi no dia 3 de novembro de 1957.