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sexta-feira, março 31, 2023

31 Março 1964


Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. 

Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos.

Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram. 

Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.

Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.

Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Jânio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.

Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário".

Tão belo e perfeito que milhares de retirantes se aventuram todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.

A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.

Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente.

Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.

Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem.

É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.

Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história.

Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.

A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal.

E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.

A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada.

Esse respeito, entretanto, só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha.

E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.

Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.

Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.

Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.

Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza de que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo."

Feliz 31 de Março a todos!

Alexandre Garcia

Liz Inaço!

Lula viajava pelo interior do Pernambuco e lá pelas tantas, no meio do poeirão, bateu aquela sede. Ele manda parar o carro e na primeira casa do caminho para e pedi um pouco de água.

A dona da casa grita para um menino que estava sentado na porta:

-Liz Inaço! Corre aqui, chegui! Traiz a muringa e as caneca pru dotô pude bebê água!

Lula, vaidoso, vendo que a dona do casebre não o reconheceu, perguntou:

- Cumpanhêira! Vi que a senhora chamou o garoto de Liz Inaço... Ele tem esse nome em homenage a alguém?

- Não, não doto! O nome dele é Bossonaro, mas é que ele deu pra bebê, robá, minti e fazê tanta merda, que nóis pelidor ele assim...  



Frederic François

Frédéric François (nascido Francesco Barracato, 3 de junho de 1950) é um belga - Italiano cantor, nascido em Sicilia, perto de Palermo.

Em 1952, sua família deixou sua aldeia para morar em Wallonia, Tilleur (província de Liège, Bélgica). Quando tinha 12 anos, comprou uma guitarra e cantava na noite em cabarés após o trabalho na mina, com o seu pai. 

François Barra foi o seu primeiro nome artístico em 1970. Em seguida, ele teve muito sucesso sob seu nome atual a partir do ano seguinte.

Frédéric François agora vive em Antheit, perto de Huy (província de Liège). Artista cantando principalmente em francês, alguns em Francês /Italiano e espanhol, Frédéric François é bem conhecido por suas canções de amor.








 

 

quinta-feira, março 30, 2023

As Leis




Então, um advogado disse: “Que pensas de nossas leis, mestre?”

E ele respondeu:

“Vós vos deleitais em estabelecer leis, mas deleitais-vos ainda mais em violá-las. Como crianças que brincam à beira do oceano, edificando pacientemente torres de areia e logo em seguida, destruindo-as entre risadas.

Mas enquanto edificais vossas torres de areia, o oceano atira mais areia à praia e quando as destruís, o oceano ri convosco. Na verdade, o oceano sempre ri com os inocentes.

Que dizer, porém, daqueles para quem a vida não é um oceano nem as leis baixadas pelo homem, torres de areia, aqueles para quem a vida é uma pedra, e a lei, um cinzel com o qual procuram esculpi-la à sua própria imagem?

Que dizer do aleijado que odeia os bailarinos?

E do boi que gosta de seu jugo e considera o gamo e o cervo seres extraviados e vagabundos?

E da serpente idosa que não pode mais amar a pele e qualifica todas as outras de desnudas e impudicas?

E daquele que chega cedo ao banquete de núpcias e, depois saciado e esgotado, segue seu caminho, dizendo que todo festim é uma violação da lei e todo festejador, um culpado?

Que direis desses todos, senão que eles também se mantêm na claridade do sol, mas de costas para o sol?

Veem somente suas sombras, e suas sombras são suas leis?

E que é o sol para eles senão um lançador de sombras?

E que é reconhecer as leis senão curvar-se e delinear essas sombras sobre a terra?

Vós, porém, que caminhais encarando o sol, que imagens desenhadas sobre a terra vos podem deter?

Vós que viajais com o vento, que cata-vento orientará vosso curso?

Que lei humana vos poderá atar quando quebrardes vosso jugo, mas não à porta de uma prisão humana?

Que leis temereis se dançardes sem tropeçar em nenhuma cadeia de ferro feita pelo homem?

E quem vos poderá acusar em juízo se rasgais vossas vestimentas sem as atirar no caminho alheio?

 O povo de Orphalese podeis abafar o tambor e afrouxar as cordas da lira, mas quem poderá proibir à calhandra de cantar?  

 Khalil Gibran - Do Livro "O profeta

Joãozinho na igreja...

Na aula de catecismo o padre repreende Joãozinho por ter roubado um santo da capela e fica horas falando sobre roubo.

- Bem, Joãozinho, agora que eu já lhe expliquei o que é um ladrão e que isso é uma coisa muito feia, me diga! Se eu colocar a mão no seu bolso e tirar 10 reais... O que é isso?

- É um milagre, padre!


Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.

- Qual é o gosto? - Perguntou o Mestre.

- Ruim - disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

- Qual é o gosto?

- Bom! – Disse o rapaz.

- Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.

- Não - disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.

Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.

A/D

quarta-feira, março 29, 2023

Amigos!



Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se dívida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu prezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

 Paulo Sant'anna

Vivencias

As vivências da infância são fundamentais na construção da personalidade e formação do caráter de todos. É nessa fase que captamos, muitas vezes sem nem saber, valores importantes, que determinarão nossas escolhas para o resto da vida.

Muitas vezes a pessoa nem imagina, mas age de tal maneira, devido a traumas de infância.

Quando sofremos um abuso ainda criança, não esquecemos o que passamos e sentimos, apenas reprimimos essas lembranças traumáticas em nosso inconsciente. Por isso, ao contrário do que diz o ditado popular, que o tempo cura tudo, o tempo por si só não cura traumas de infância.

Vivências traumáticas na infância, como a perda de vínculos afetivos devido à morte de pais ou de irmãos ou, ainda, a privação de um ou de ambos os pais por separação ou abandono constituem importantes fatores associados à depressão na vida adulta.

Abusos físicos e psicológicos fazem com que a pessoa tenha receio de se aproximar dos outros e, por consequência, sofrer novamente.

Nem todo mundo relaciona essa dificuldade com alguma questão do passado. Por isso, é importante buscar ajuda profissional.

É importante para nós, adultos, termos a coragem de olhar para nossos primeiros anos de vida na busca da verdade do que vivenciamos, sentimos, e na maioria das vezes, reprimimos.

Junto com o terapeuta, o indivíduo vai encontrar caminhos para redescobrir sua força, sua energia e sua vontade de viver. Para isso, é necessário que o trauma seja revivido não só com lembranças, mas com emoções e afetos correspondentes. É preciso que o sujeito retorne àquele lugar doloroso, mas encontre segurança no meio do caos não elaborado anteriormente.

A terapia vai fazer com que o indivíduo organize aquilo que ficou fragmentado no decorrer da vida. As lacunas do viver serão preenchidas por pensamentos de confiança, tranquilidade, força e ousadia para se colocar no mundo de forma ativa e positiva. Essa força será sentida no corpo e na mente.

Texto: Pensamento Líquido

Ilustração: Joey Guidone

 


Lombrados

Dois viciados estavam consumindo drogas sentados numa plataforma com as pernas dentro d’água em um lago cheio de jacarés no Pantanal.

Quando já estavam muito "doidão" um jacaré foi chegando perto de suas pernas sem que eles notassem e acabou abocanhando uma das pernas de um dos viciados.

O que teve a perna abocanhada virou para o outro e disse:

- Aí, meu! O jacaré comeu minha perna.

O outro, viajando no baseado, perguntou:

- Mas qual?

O que teve a perna abocanhada respondeu na maior calma:

       - Sei lá, meu! Jacaré é tudo igual.




terça-feira, março 28, 2023

Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.

Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.

Eloísa Mafalda, nome artístico de Mafalda Theotto nascida em Jundiaí ao 18 de setembro de 1924. Foi uma atriz brasileira.

Neta de italianos, Mafalda já nasceu alegre. Sempre dizia brincando: “Eu era infeliz e não sabia”. Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma realista, mas não difíceis, pois apesar de ser humilde, tudo o que queria era ser feliz.

Em 1940, os pais se divorciaram. Para ajudar a mãe no sustento do lar, seu irmão Oliveira Neto foi ser locutor nas rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Mafalda passou trabalhar como costureira.

Tempos depois, conseguiu um emprego como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas, onde conheceu a alemã Alice Waldvoguel, que lhe ensinou arte cênica e interpretação. 

Antes, aos doze anos, quase participou como nadadora nos Jogos Olímpicos de 1936, mas seu pai não autorizou.

O início da vida artística de Mafalda aconteceu por acaso. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tamoio, do Rio de Janeiro.

Para trazer a irmã, a convenceu a fazer um teste de radioteatro. Mafalda fez e foi aprovada, e escolheu o nome artístico Eloísa Mafalda, por ser mais bonito que só seu primeiro nome, passando a trabalhar em rádio novelas da Rádio Nacional e em seguida, foi para a televisão atuar na TV Paulista, onde permaneceu até o seu término, quando a emissora foi vendida para a TV Globo.

Na Globo, a atriz interpretou papéis notáveis, como a Dona Nenê da primeira versão de A Grande Família (1972), Maria Machadão em Gabriela, Dona Mariana em Paraíso, Gioconda Pontes em Pedra sobre Pedra, Manuela em Mulheres de Areia e um dos seus maiores sucessos, Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro. Sobre sua carreira, afirma que "tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira.

Estreou no cinema em 1950 no filme Somos Dois. No teatro, estreou em 1965, na adaptação teatral de Wuthering Heights, mas pouco se dedicou a estas áreas de atuação artística.

Eloísa Mafalda foi casada com Miguel Teixeira por três anos, com quem teve dois filhos: Marcos e Mirian. Não se casou mais após o divórcio, apenas manteve alguns relacionamentos.

A atriz teve dois netos e dois bisnetos. Com déficit de memória, devido à doença de Alzheimer a atriz conviveu por muitos anos com as sequelas de uma fratura no fêmur, após uma queda em casa.

Em 2012, concedeu uma entrevista ao Vídeo Show, relembrando personagens de sucesso que interpretou na Rede Globo e ao blog do autor Aguinaldo Silva.

Em 16 de maio de 2018 a atriz morreu em sua casa na cidade fluminense de Petrópolis - onde vivia com sua filha, devido a uma insuficiência respiratória. O sepultamento ocorreu em sua cidade natal, Jundiaí, no interior paulista.



 

 

Religião


 Símbolos de Algumas Religiões

Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais.

Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.

A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de  ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público.

A maioria das religiões tem comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes.

A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, festivais, festas, transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.

O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. 

Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes.

Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, como escolas, hospitais, família, governo e hierarquias políticas.

Alguns acadêmicos que estudam o assunto têm dividido as religiões em três categorias amplas: religiões mundiais, um termo que se refere as crenças transculturais e internacionais; religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos menores, oriundos de uma cultura ou nação específica; e o novo movimento religioso, que se refere a crenças recentemente desenvolvidas. 

Uma teoria acadêmica moderna sobre a religião, o construtivismo social, diz que a religião é um conceito moderno que sugere que toda a prática espiritual e adoração segue um modelo semelhante ao das religiões abraãmicas, como um sistema de orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir os seres humanos e, assim, a religião, como um conceito, tem sido aplicado de forma inadequada para culturas não ocidentais que não são baseadas em tais sistemas ou em que estes sistemas são uma construção substancialmente mais comum.

Leia também: Edgardo Mortara - Adotado pelo Papa Pio IX

Levo comigo!


 

Levo comigo um maço vazio e amassado de Republicana e uma revista velha que ficou por aqui. Levo comigo as duas últimas passagens de trem.

Levo comigo um guardanapo de papel com minha cara que você desenhou, da minha boca sai um balãozinho com palavras, as palavras dizem coisas engraçadas.

Também levo comigo uma folha de acácia recolhida na rua, uma outra noite, quando caminhávamos separados pela multidão.

E outra folha, petrificada, branca, com um furinho como uma janela, e a janela estava fechada pela água e eu soprei e vi você e esse foi o dia em que a sorte começou.

Levo comigo o gosto do vinho na boca. (Por todas as coisas boas, dizíamos, todas as coisas cada vez melhores que nos vão acontecer.)

Não levo nem uma única gota de veneno. Levo os beijos de quando você partia (eu nunca estava dormindo, nunca).

E um assombro por tudo isso que nenhuma carta, nenhuma explicação, podem dizer a ninguém o que foi.

Eduardo Galeano