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terça-feira, novembro 29, 2022

Microfone aberto

O piloto do avião abre o microfone e fala:

- Senhores passageiros, vamos agora voar a 35 mil pés. Caso ocorra alguma pequena turbulência, não se assustem que isso é normal, pois estamos passando por cima de uma tempestade.

Esquecendo de desligar o microfone, ele ainda fala para o copiloto:

- Tudo que eu queria agora era um boquete e uma xícara de café.

A comissária, ouvindo isso, corre em direção a cabine para avisá-lo do microfone aberto, então um passageiro grita lá de trás:

- Não esquece o café.




Declaração de amor do Nordestino

Mulé...

Cada veis que ouvo tua voz:

Meu quengo isquenta, os zóio fica tronxo, as zurêia abana, os beiço fica seco, a taba do quêxo treme, o cangote fica doido por uma fungada tua, o subaco sua, a boca do istombo dói, o imbigo isfria, a viria pega fogo, a bulacha do juêi se junta cum a batata da perna, a canela e o mocotó e começa a tremer.

Eita sardade da gota...

Isso é qui é um amor da quenga.

Ass. Piôio

      Seu Lóvi





Folhas de Outono

Com a tarde a cair cheia de cor, folhas de outono no Choupal deserto olha-te doutra maneira o meu amor, e o teu coração pulsa mais perto...

Como que pede vida nesta hora uma força que em nós nos era alheia...

Uma onda que vem pelo mar a fora à procura de paz na sua areia...

Nada que seja à flor duma impureza; é qualquer coisa de mais belo e fundo:

- Sugestão do adeus da natureza a pedir fé no mundo.

(Miguel Torga)  

O outono é a estação do ano que sucede o verão e antecede o inverno. Nas regiões de clima temperado ou subtropical é caraterizado por queda gradativa na temperatura e pelo amarelar e início da queda das folhas das árvores, que indica a passagem das estações (exceto nas regiões próximas à Linha do equador)

O outono do hemisférico norte é chamado de "outono boreal" e o do hemisfério sul é chamado de "outono austral".

O começo do outono, assim como o começo da primavera, é marcado pelo exato instante que os raios solares incidem perpendicularmente à linha do Equador.

Isso resulta em dias e noites com duração iguais, fenômeno que é chamado de equinócio e ocorre duas vezes por ano. 

O outono nunca ocorre ao mesmo tempo nos dois hemisférios. Se no Norte é outono, no Sul é primavera.


 

segunda-feira, novembro 28, 2022

Angústia

Como um pássaro que através das grades admira o sol, as árvores e imagina ninhos, meu amor aprisionado, sonha sua presença e sofre sua ausência.

Sua ausência é presença constante em meus pensamentos em noites mal dormidas em desejos não realizados.

Eu te amo e sei que me amasmas há esse abismo essa cerca invisível que o destino irônico colocou entre nós.

Quero não pensar, preciso não sentir essa angústia preciso me acostumar a tê-la assim, cravado no coração e tão distante das mãos.

Onde está você?

Que me alegrava todas as manhãs ao acordar do seu lado, que me enfeitava o dia com sua beleza e meiguice e que completava minhas noites de amor, sussurrando palavras de carinho!

Tudo acabou sem nenhuma explicação, como tudo acaba quase sempre sem querer, como um raio que rompe na escuridão e crava mortalmente o meu coração.

Onde está você?


Horus = Jesus




Não quero contestar a crença de ninguém, só acho importante que os filhos de Jesus saibam que essa história tem um precedente, e que isso não é por acaso...

Hórus é o deus dos céus e dos Vivos, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris e de Isis.

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Set, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.

Após derrotar Set, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Set, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá), que simbolizava o poder real Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre set.

O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Rá O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. 

O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.

Conta-se que Hórus ao reencarnar seu aspecto em um novo corpo, (cujo epíteto usado para isso seria "filho de Hórus" como bem usados por alguns faraós na história para alegar sua divindade) porém essa reencarnação em especial traria consigo a marca do olho de Hórus, (wedjat) que, em alguma parte do seu novo corpo e marcas em seu olho esquerdo, o fez ser reconhecido pelos sacerdotes/semideuses antigos (Shemsum Hor) 

(Que, segundo escritos, seriam intermediários entre os humanos e os deuses sendo eles mesmos semideuses) que levaria em conta outras demais características físicas para reconhecer a veracidade da sua reencarnação, como sinais ou marcas que representariam literalmente marcas da luta de Hórus com Set.

Concepção de Hórus

De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osiris, seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.

Uma estela datada de 1400 a.C (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:

Oh benevolente Isis

que protegeu o seu irmão Osiris,

que procurou por ele incansavelmente,

que atravessou o país enlutada,

e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.

Ela, que lhe proporcionou sombra com suas calças

e lhe deu ar com suas penas,

que se alegrou e levou o seu irmão para casa

Ela, que reviveu o que, para o desesperançado, estava morto,

que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,

e que o alimentou na solidão,

enquanto ninguém sabia quem era...

Hórus foi o Deus solar e o redentor dos egípcios.

Hórus e o Cristianismo

Hórus é a segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osiris, o pai, Hórus, o filho e Isis, a mãe.

Alguns autores sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus. 

Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade. O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus seria uma cópia da história de Hórus. Contudo há controvérsias quanto ao documentário Zeitgeist. Embora existam estudiosos desconsiderem essas alegações:

Os cristãos acreditam que Virgem Maria teve a concepção de Jesus através de ação do Espirito Santo, permanecendo segundo a Tradição da Igreja sempre Virgem. Já Hórus, segundo a mitologia egípcia, era filho de Isis com Osiris, onde Hórus teria nascido depois de sua mãe ter feito um pênis com a mão, por não ter encontrado essa parte do corpo do falecido.

A alegação que jesus e Osiris tenham nascido ambos em 25 de dezembro também não se sustentam, primeiro não existem citações bíblicas evidências ou históricas do nascimento de Jesus nesta data e Hórus, segundo a teoria mais aceita teria nascido durante o mês de Khoiak (outubro/novembro).

Diferente de algumas alegações, o nascimento de Hórus não foi anunciado por nenhuma estrela no Oriente. Outro ponto de destaque é que Hórus nunca chegou a sair do Egito (até porque lá seria o seu país natal), diferente de jesus, que segundo os evangelhos foi ao Egito e depois retornou a Israel. 

Outro mito é que Hórus foi batizado por Anup, contudo, não existem referências a tal personagem, bem como não havia o costume do batismo nas águas no Egito antigo. Outras comparações já desmitificadas são as alegações de Hórus ter tido o mesmo número de seguidores que Jesus; ter andado sobre as águas e teria ressuscitado El-Azur-U, ter tido títulos iguais e ter sido crucificado, contudo, nenhum dos eventos relacionados na escatologia cristã tenham ocorrido com Hórus na mitologia egípcia.

Na minha singela opinião, tudo não passa de invenções criativas para iludir idiotas.  

Imortal

"E sei que sou imortal, sei que minha órbita não pode ser medida pelo compasso do carpinteiro. 

Sei que não apagarei como espirais de luz que crianças fazem à noite com graveto aceso.

Sei que sou sublime, não torturo meu espírito para que se justifique ou seja compreendido, vejo que as leis elementares nunca se desculpam, percebo que não ajo com orgulho, mas elevado que o nível onde planto minha casa, afinal.

Existo como sou, isso me basta, se ninguém mais no mundo está ciente, fico contente,

e se cada um e todos estão cientes, fico contente.

Meu pedestal é encaixado e entalhado em granito.

Dou risada do que você chama de decomposição, sei da amplidão do tempo.

“Sou poeta do corpo, e sou o poeta da alma…”

 
Walt Whitman.



 

domingo, novembro 27, 2022

Filosofia

"Os que se dedicam à Filosofia são homens que se estão preparando para morrer"

"E purificação não vem a ser, precisamente, o que dissemos antes: separar do corpo, quanto possível, a alma, e habituá-la a concentrar-se e a recolher-se a si mesma, a afastar-se de todas as partes do corpo e a viver, agora e no futuro, isolada quanto possível e por si mesma, e como que libertada dos grilhões do corpo?

É muito certo, respondeu.

E o que denominamos morte, não será a liberação da alma e seu apartamento do corpo?

Sem dúvida, tornou a falar.

E essa separação, como dissemos, os que mais se esforçam por alcançá-la e os únicos a consegui-la não são os que se dedicam verdadeiramente à Filosofia, e não consiste toda a atividade dos filósofos na libertação da alma e na sua separação do corpo?

Exato.

Sendo assim, como disse no começo, não seria ridículo preparar-se alguém a vida inteira para viver o mais perto possível da morte, e revoltar-se no instante em que ela chega?

Ridículo, como não?

Logo, Símias, continuou, os que praticam verdadeiramente a Filosofia, de fato se preparam para morrer, sendo eles, de todos os homens, os que menos temor revelam à ideia da morte."

Platão (Fédon)


Sócrates recebe o cálice com o veneno que ira matá-lo

Fumaça Tóxica

O Mundo moderno está ficando uma chatice insuportável. Tudo medido, bitolado e programado. Coisas do passado que era uma simples brincadeira, hoje é crime. Chamar um negro de negro é racismo e pode dar cadeia, mas chamar um branco de branco é normal.

Foram criados grupos de pessoas e esses grupos foram jogados uns contra os outros. Negros contra os brancos, homossexuais contra heterossexual, pobres contra os ricos e por aí vai.

Escolheram o cigarro para ser o vilão da história, ele que já teve status até em Hollywood, hoje está na sarjeta. Lembro os grandes filmes em que quase todos os atores aparecem fumando em restaurantes, nos seus luxuosos carros e até na cama ao lado de lindas mulheres.

Propagandas de cigarros em estádios de futebol, formula 1, em outdoor nas grandes metrópoles, propaganda na televisão, era o máximo.

Hoje é quase um crime fumar cigarro e quem ainda fuma é bastante discriminado pelo ato. Tem que ache mais bonito fumar maconha.

Enquanto isso existe coisas mais maléficas e que não são tão perseguidas. Até nossos alimentos estão modificados e não foi para melhorar.

Uma das fumaças mais venenosas é a que sai das descargas de milhões de veículos que circulam diariamente nas grandes metrópoles, porém não existe aquela perseguição que destinaram ao cigarro. 

Imagino que as grandes companhias produtoras de cigarros recebem dinheiro dos governos para aceitarem essa discriminação e até permitir aquela propaganda negativa na embalagem do produto.

Todos os dias toneladas e mais toneladas de fuligem tóxicas são lançadas na atmosfera por diversos meios, mas quem pega a fama é o cigarro. 

Não estou aqui defendendo ninguém, até porque sei que até os alimentos de hoje são maléficos a nossa saúde, imagina o cigarro, só acho uma hipocrisia muito acentuada, essa de achar um culpado. 



Carlos Alberto - Ator Brasileiro de Grande Sucesso

Carlos Alberto - Ator Brasileiro de Grande Sucesso - Carlos Alberto Soares nasceu em Arroio Grande – RS no dia 11 de junho de 1925. Foi um ator brasileiro.

Começou a carreira cinematográfica em 1952, e participou de filmes como Carnaval AtlântidaPão de AçúcarRavinaRua Sem SolE Eles Não VoltaramO Craque, entre outros.

Na televisão, iniciou na TV Record, participando do elenco da telenovela O Desconhecido. Depois, foi contratado pela Rede Globo, sendo galã em inúmeras telenovelas entre 1966 e 1970, época em que foi casado com a atriz Yoná Magalhães, que era seu par constante.

Em 1970 os dois foram para a TV Tupi, onde atuaram em Simplesmente Maria. Com o fim do casamento, ele continuou na Tupi e Yoná voltou para a Globo.

Em 1972 atuou em Na Idade do Lobo, com Bete Mendes, mesma época em que se envolveu amorosamente com a catorra Maysa. Em 1975 voltou à Globo para viver o maestro Clóvis di Lorenzo em Bravo! telenovela de Janete Clair.

Depois de uma pausa de alguns anos, participou de várias telenovelas na Rede manchete, como Dona Beija, Kananga do Japão, Tocaia Grande, \xica da Silva e Mandacaru.

Em 2001 retornou a Rede Globo, onde participou da minissérie Os Maias.

Fora da televisão, chegou a trabalhar como fiscal de rendas do Estado do Rio e até a candidatar-se a prefeito de Maricá, no Rio Janeiro, além de ter se formado em geologia e literatura comparada.

No final de 2006, teve diagnosticado um câncer, que já em estado avançado, o mataria em maio de 2007. O ator preferiu que sua morte fosse divulgada apenas um mês depois, coroando a discrição que marcou a sua vida.

Sempre dizia não ver nenhuma telenovela, nem ao menos as que fazia, porque não se considerava bom ator.

Carlos Alberto faleceu exatamente no dia 6 de maio de 2007.


 .


sábado, novembro 26, 2022

Lauro Corona - Faleceu muito jovem



 


Lauro Corona - Faleceu muito jovem - Lauro Del Corona nascido na classe média alta da zona sul carioca no dia 06 de julho de 1957, começou a trabalhar aos dezesseis anos como vendedor na butique de sua mãe. 

Um ano depois, partiu para a carreira de modelo e fez os primeiros filmes publicitários: propaganda para a Coca-Cola e o Bob’s, onde chamou a atenção do diretor Marcos de Sá, que o convidou para fazer um curso de teatro.

Em 1977, ao atuar na peça infantil Simbad, o Marujo, no Rio de Janeiro, foi descoberto por Ziembinski e Paulo José, que o convidaram para participar do especial de televisão Ciranda Cirandinha

A partir daí, participou de diversas telenovelas e filmes, tendo se destacado, inicialmente, em Dancin Days (1978), de Gilberto Braga, em que era par da personagem de Glória Pires.

Novela essa que bateu recordes de audiência e que virou febre nacional e pela qual venceu o cobiçado prêmio APCA de melhor ator logo na sua estreia na TV. 

O ator também foi destaque em outros grandes sucessos como: Marina, Baila Comigo, grande êxito de audiência que fez seu personagem Câe Maia, ter seu penteado e o uso de bandana, copiados por todo o país.

O ator ainda estrelou a popular Elas por Elas, e outras duas novelas de imenso sucesso, Louco Amor, Corpo a Corpo, ambas de Gilberto Braga e um clássico das novelas das seis horas, Direito de Amar, última e marcante parceria com Glória Pires.

O sucesso de Lauro Corona na televisão abriu as portas ao cinema. Ele protagonizou O Sonho não Acabou, em 1982, e dois anos depois fez Bete Balanço, como par romântico da personagem de Débora Bloch, filme com música tema da banda Barão Vermelho cantada por Cazuza.

O senso comum, aliás, espalhou o boato de que Cazuza e Lauro seriam primos, tanto pela sua incrível semelhança física, como também talvez por serem da mesma faixa etária e terem morrido da mesma doença, porém a informação é incorreta, não havendo nenhum parentesco entre ambos.

Laurinho, como era chamado pelos colegas de trabalho, era grande amigo da também atriz Glória Pires. 

Querido por todos do meio artístico, ele era unanimidade entre os colegas de trabalho e pelo público em geral que acabou o coroando como "o galã das seis", horário este reservado para histórias de amor e de conteúdo leve.

Astros da magnitude de Glória Pires, Miguel Falabella, Elke Maravilha, Suzana Vieira e Tassia Camargo já vieram em público para dizer o quanto admiravam o ator.

Sua popularidade era tanta que mereceu até um episódio no Caso Especial com o título: O Sequestro de Lauro Corona.

Também alcançou algum sucesso como cantor e apresentador do programa Globo de Ouro, nos anos 1980. Algumas das músicas são: Não vivo sem meu rockO Céu por um beijo, Tudo pode acontecer e Tem que provar.

Lauro também fez uma minissérie, Memórias de um Gigolô em 1986 e que foi considerado pela crítica especializada como um dos seus melhores desempenhos diante as câmeras.

A última telenovela foi Vida Nova, de 1988, no papel de um imigrante português que namorava uma judia brasileira, interpretada por Deborah Evelyn.

Foi um dos galãs mais queridos da história da TV brasileira e um dos melhores atores de toda uma geração, sendo por um bom tempo, líder em correspondências da TV brasileira, superando os até então imbatíveis, Tarcísio Meira e Francisco Cuoco.

Discreto quanto sua vida pessoal, era homossexual, e foi uma das primeiras personalidades brasileiras a morrer de complicações decorrentes do vírus HIV. O personagem na telenovela Vida Nova teve um final apressado, com uma viagem para Israel, por causa da doença do ator. 

A última cena mostrava um carro preto partindo numa noite chuvosa, ao som do poema "Viajar! Perder países! " de Fernando Pessoa, declamado em off pelo próprio ator.

O atestado de óbito do ator apontou como causas da morte complicações como infecção respiratória, septicemia, doenças oportunistas, miocardite, insuficiência renal e hemorragia digestiva alta. Em nenhum momento foi citada a palavra AIDS, o que reforçou um comportamento adotado pelo jovem galã de telenovelas da Globo e os familiares nos últimos meses de vida: o de negar veementemente a doença.

Lauro Corona não comentava com os amigos que era portador do vírus e nem aceitava a condição - tratava os sintomas das doenças oportunistas com homeopatia.

Os boatos de que estaria com AIDS surgiram em janeiro de 1989, quando o ator pediu afastamento da telenovela Vida Nova, na qual era protagonista, alegando estafa. Lauro se instalou em Campos do Jordão para poder descansar e repor as energias.

Voltou dois meses depois, muitos quilos mais magros e com uma visível queda de cabelo. Logo em seguida mudou-se para a casa dos pais, isolando-se até mesmo dos amigos. Quando o estado de saúde piorou, foi internado, mas os pais proibiram a Clínica São Vicente na Gávea de dar qualquer informação à imprensa sobre o estado de saúde do filho.

Lauro Corona morreu depois de nove dias internado na Clínica São Vicente, no dia 20 de julho de 1989 no Rio de Janeiro, e foi enterrado no Cemitério São João Batista.

Sua morte causou grande comoção nacional. Seu rosto estampava as capas das revistas Amiga, Contigo, Sétimo Céu, entre outras. Os fãs, mulheres e homens choraram a sua morte.

O Canal Viva elegeu Lauro como o "maior galã dos anos 80" e isso garantiu ao astro, lugar reservado entre o restrito grupo dos cinco maiores galãs da história da TV Globo.

Lauro Corona ficou para sempre como: aquele rapaz bonito, frágil, amável, de belos olhos azuis e sorriso cativante. Como alguém disse em ocasião de sua morte: "Laurinho deixou sua marca na história da TV. Uma marca que nem o tempo será capaz de diluir".

A idade.

A idade chega para todos.

Sempre se lembre que a pele se enruga o cabelo se torna branco, os dias se transformam em anos, mas o importante não muda.

Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.

Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

Atrás de cada engano, há outro desafio.

Enquanto estiveres vivo, sinta-se vivo.

Se fizerdes algo diferente, volte a fazê-lo.

Não vivas de fotos amareladas.

Segue em frente ainda que todos esperem que desistas.

Não deixes que se oxide o ferro que existe em ti.

Faz que, em vez de pena, tenham respeito por ti.

Quando, devido à idade, não possas correr, ande depressa.

Quando não possas andar depressa, caminha.

Quando não possas caminhar, usa a bengala.

Mas não pare nunca!

 

A/D