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terça-feira, setembro 20, 2022

Casuar - Uma das Aves mais violentas

Casuar - Uma das Aves mais violentas - É uma ave do grupo das aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes. São aves curiosas que costumam imitar movimentos de humanos depois de observá-los atentamente, embora não sejam muito amigáveis ou domesticáveis.

As três espécies de casuar existentes pertencem à família Casuaridae e são juntamente com o avestruz, a ema, o avestruz-somali e o emu as maiores aves existentes na atualidade.

O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores.

O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.

A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e tem função desconhecida.

O grupo não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros Strutioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.



O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos, que, no entanto, podem ser extremamente agressivos e perigosos para o homem para proteger o ninho ou as suas crias.

Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece, apenas, até pôr entre três e cinco ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território.

Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.

O casuar é uma ave importante para o homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos da Nova Guiné têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local.

No entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. As penas coloridas são também uma fonte de interesse e o motivo pelo qual no passado os colonos europeus caçaram abundantemente este animal.

Atualmente as três espécies de casuar estão ameaçadas pela destruição de habitat e encontram-se protegidas por Lei.

É uma das aves mais perigosas para o homem, pois sua patada pode equivaler a mesma força de um pequeno punhal, podendo até decepar um membro. Em abril de 2019, na Flórida, um casuar atacou um homem de 75 anos que acabou por falecer em consequência dos ferimentos causados pelo ataque do animal, mantido em sua residência.

As várias espécies de casuar são abundantes no registro fóssil do plio-plistocênico australiano, e pensa-se terem evoluído a partir dos emus algures no miocênico.

Domesticação

Já em 18.000 anos atrás, os humanos na Nova Guiné podem ter coletado ovos de casuar perto da maturidade e, em seguida, criado os pássaros até a idade adulta.

Shadrach - O Filme

Shadrach é um filme americano de 1998 dirigido por Susanna Styron, baseado em um conto de seu pai William Styron, sobre a luta de um ex-escravo para ser enterrado onde ele quiser. 

Sinopse

Antes da Guerra Civil, a família Dabney da Virginia vendeu seu escravo, Shadrach (John Franklin Sawyer), para proprietários de plantações no Alabama, separando-o de sua família. Em 1935, durante a Grande Depressão, Shadrach - com a idade de 99 anos - caminha os 600 quilômetros de sua casa no Alabama até a fazenda Dabney na Virgínia. Seu único pedido é ser enterrado no solo da fazenda onde nasceu na escravidão.

A fazenda pertence aos descendentes da família Dabney, composta por Vernon (Keitel), Trixie (McDowell) e seus sete filhos. Mas enterrar um homem negro naquela terra é uma violação da rígida lei da Virgínia, então a família passa pela árdua tarefa de descobrir como atender ao seu pedido. Ao longo do caminho, eles formam um vínculo comovente com o ex-escravo e meeiro, que sobreviveu às suas ex-esposas e a cerca de 35 filhos.

Recepção e critica

O crítico de cinema Roger Ebert deu ao filme uma crítica mista, escrevendo: “Shadrach é um filme bem-intencionado, dirigido por Susanna Styron a partir da história autobiográfica de seu pai. Mas sem diminuir a própria determinação e dignidade de Shadrach (evocada em um desempenho minimalista e sussurrante pela primeira vez), ele se entrega a um certo sentimentalismo que é difícil de aceitar no tempo escuro provocado por Amanda. 3

O filme até faz Vernon Dabney se perguntar se os escravos não estariam melhor quando tivessem um lugar garantido na ordem social e comer na hora certa; o filme não adota essa visão como sua e o corrige silenciosamente.

Mas fiquei com a visão de Vernon tentando expor suas teorias a Sethe, a heroína de Amada, que preferia ter uma criança morta em liberdade do que viva na escravidão. "Além disso, ao contrário de todos os outros críticos, que deram a idade de Shadrach como 99, Ebert o descreveu como" um ex-escravo de 101 anos.

Lançamento e distribuição

O filme, originalmente distribuído pela Columbia Tri-Star Pictures, foi inicialmente lançado em 25 de setembro de 1998 em uma base limitada, com quatro exibições em Wilmington, Carolina do Norte, e então rapidamente lançado em vídeo doméstico VHS e DVD pela Sony Pictures. Também foi exibido no Festival de Cinema de Los Angeles em 16 de abril de 1998, e lançado internacionalmente com exibições na França, Finlândia, Espanha e Reino Unido, com críticas geralmente positivas. 

Os escritores australianos Paul Fischer e David Edwards foram altamente elogiosos, com Fischer chamando-a de "uma obra-prima lindamente complexa que tem ressonâncias com nomes como Grapes of Wrath, concluindo que "Shadrach é um drama requintado e detalhado, lindamente feito ", e Edwards continua na mesma linha," rico e bonito, é uma daquelas pequenas obras-primas que aparecem muito raramente.”

Elenco

Andie MacDowell como Trixie
Michaell Ruff como Smut
Muse Watson como Capitão
Doug Chancey como estivador
Hervey Keitel como Vernon


 

Obsessão

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza.

Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio.

Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.

Gabriel García Márquez



 

Charles Bukowski


Henry Charles Bukowski Jr nasceu em Andernach, Alemanha em 16 de agosto de 1920. Foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. 

Sua obra, de caráter inicialmente obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram geração que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.

Filho do soldado teuto-americano Heinrich Bukowski e de Katharina (nascida Fett), aos três anos mudou-se para os Estados Unidos com seus pais. Foram inicialmente para Baltimore em 1923, depois para o subúrbio de Los Angeles.

Com um pai extremamente autoritário e frustrado e uma mãe submissa, sofria frequentemente, abusos físicos e psicodélicos por parte de seu pai. Seus pais se conheceram em Andernach, na Alemanha, após a Primeira Guerra Mundial.

Na adolescência, surgiram inflamações que cobriram o rosto e toda a parte superior do corpo, fazendo-o submeter-se a tratamentos médicos no hospital público de sua cidade. Na escola, a situação também não era das melhores, tendo poucos amigos e sendo, sempre, o penúltimo a ser escolhido para o time de beisebol.

Por causa do tratamento médico, abandonou temporariamente a escola, voltando somente um ano depois. Neste meio tempo, descobriu duas coisas que o ajudaram a tornar a sua vida suportável: o álcool e os livros.

Em 1939, começa a cursar jornalismo pela Los Angeles City college, ganha uma máquina de escrever de seu pai e logo se põe a escrever. Mas, por causa de seus escritos e contos, seu pai o expulsa de casa. Morando em pensões e sem emprego, desiste da faculdade de jornalismo.

Com problemas com o alcoolismo, trabalhou em empregos temporários em várias cidades americanas como faxineiro, frentista e motorista de caminhão. 

Em 1952, consegue um emprego de carteiro. Com uma vida errante, bebe em excesso e escreve alucinadamente. Enviou seus trabalhos para as mais diversas editoras literárias independentes dos estados Unidos, mas eles, quase sempre, eram recusados.

A editora da revista Harlequin, Barbara Frye, no entanto, estava convencida de que Bukowski era um gênio. Começaram a se corresponder e, em determinado momento, Frye declarou que nenhum homem nunca se casaria com ela. Bukowski respondeu simplesmente: "Eu me casarei". 

Casaram-se logo depois de se conhecerem pessoalmente. Mas, tão rápido quanto se conheceram, separaram-se.

Depois do divórcio, conhece Frances Smith, com quem teve uma filha, Marina Louise Bukowski. Até este momento, Charles Bukowski era, apenas, um poeta iniciante. 

Mas, em 1971, surge a imagem de Bukowski que o tornaria famosoː o seu alterego Henry Chinaski, em Cartas na Rua (Post Office).

Chinaski o acompanha em todos seus romances e só não é protagonista em Pulp. Sua obra surtiu tanto efeito que alguns de seus contos e romances acabaram sendo adaptados para o cinema por alguns diretores. 

Inclusive, o próprio Bukowski recebeu diversos convites para escrever argumentos, apesar de assumir que nunca gostou muito de filmes.

Bukowski morreu de pneumonia, decorrente de um tratamento de leucemia aos 73 anos, em 9 de março de 1994, na cidade de San Pedro, Califórnia, pouco depois de terminar Pulp. Em seu túmulo, se lê "Don't Try", "Não Tente" em português.

Com o tempo, apareceram alguns herdeiros seus na literatura, principalmente na questão do estilo violento e despudorado de sua linguagem, e que acabou inclusive tendo desdobramentos no cinema.

Mas poucos são aqueles que, como ele, vivenciaram e permaneceram com naturalidade na sarjeta, fazendo dela sua fonte de inspiração. De todo aquele inferno imundo e fedido, Bukowski fez o seu paraíso.


Obra de Charles Bukowski

Charles Bukowski teve, como principais influências, Fiódor Dostoiévski, pelo pessimismo, e Ernest Hemingway, pelas frases curtas, jeito simples de escrever. Com o escritor russo, aprendeu a frase "Quem não quer matar seu pai".

O escritor Henry Miller foi uma das grandes influências de Bukowski, principalmente sua obra O Trópico de Câncer. Bukowski escreve uma vez para Miller, a quem admirava muito, e tentou marcar um encontro com o escritor. 

Miller recusou e, não só isso, censurou-o por beber muito - dizendo que a bebida é um modo de matar a criatividade.

Já o estilo "pondo no papel uma linha atrás da outra" que Bukowski aderiu à sua obra, teve influência direta de John Fante. 

É possível encontrar contos em que Bukowski fala de sua admiração quase divina por Fante, como também seu encontro com o escritor. Os dois se conheceram antes de Fante morrer de diabetes.

A cidade de Los Angeles foi a sua principal fonte de inspiração, tratando de histórias com temas simples, misturando, por exemplo, corridas de cavalo, prostitutas e música clássica..

Dono de um estilo de caráter extremamente autobiografia, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. 

De estilo agressivo e inconformado e, na maioria das vezes, ébrio, sentava em sua máquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. 

Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. 

E sua falta de discrição era tão grande que, durante toda vida, teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. 

Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski, que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido no mundo inteiro.

Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e obra nunca mostraram essa inclinação. Jim Christy, autor do livro The Buk Book, disse em uma vez que "ele havia sido um vagabundo, um imprestável, um proletário, um bêbado; bem, que fosse. 

Claro, outros trabalharam o mesmo território, mas o que diferenciava Bukowski do resto deles – os Knut Hamsun, Jack London, Maxim Gorky e Jim Tully - era que Bukowski era engraçado." Trabalhando esta imagem, Bukowski conseguiu criar um mito ao seu redor.

Bukowski está presente em álbuns, musicais e letras de muitas bandas, entre as quais: Guns N Roses ("Nightrain"), U2 ("Dirty Day"), Red Hot Chili Peppers ("Mellowship Slinky in B Major"), Tom Waits ("Frank's Wild Years"), Anthrax, Apollo 440, (uma das bandas de começo de carreira de Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam), entre muitas outras. O filósofo francês Jean-Paul Sartre teria se referido a Bukowski como - "O maior poeta da América". 

Tal comentário, que se transformou em um dos mais famosos sobre a obra de Bukowski, é quase certo ser uma mentira inventada pelo próprio Bukowski. Não existe nenhum registro que confirma tal comentário. Grandes especialistas em Sartre desmentem tal demonstração de prestigio. 

Do mesmo modo ocorreu sobre o interesse de Jean Genet sobre suas obras e a crítica, publicada em uma edição alemã de Notas de desesperada para aumentar as vendas na Europa, inventada pelo tradutor Carl Weissner.

A tristeza

"A tristeza não é um mal. Não te queixes; aquelas coisas que parecem ser obstáculos e sofrimentos muitas vezes são, em realidade, os misteriosos esforços da natureza para te ajudar em tua obra se tu puderes lidar com eles de modo apropriado.

Considera todas as circunstâncias com a gratidão de um aprendiz. Toda queixa é uma rebelião contra a lei de progresso. Aquilo que deve ser evitado é o sofrimento que ainda não chegou.

O passado não pode ser modificado ou corrigido; aquilo que pertence às experiências do presente não pode e não deve ser afastado; mas o que deve ser evitado são as preocupações antecipadas ou temores pelo futuro e cada ato ou impulso que possa causar sofrimento presente ou futuro a nós mesmos ou aos outros."

Helena P. Blavatsky




segunda-feira, setembro 19, 2022

Um pombo fraterno

Um pombo fraterno - A enfermeira que tirou esta foto escreveu:

“Já passaram 23 dias que este paciente veio ao hospital e nesses 23 dias ninguém da sua família veio vê-lo. 

Mas todos os dias um pombo vem e senta-se na sua cama. 

O pombo fica por um tempo e depois voa para longe. 

"Mais tarde descobrimos que este paciente se sentava todos os dias num banco no parque perto do hospital alimentando os pombos. "Isto mostra que os animais têm mais coração do que os humanos. "

Triste, mas é verdade”

Facebook 



Porque existem tantos pombos nas cidades?

Estima-se que atualmente existem mais de 400 milhões de pombos em todo o mundo, sendo que a maioria deles vive nas cidades.

Só que isso nem sempre foi o caso, pois essas aves tinham como habitat natural as falésias costeiras.

Tudo mudou há mais de 10.000 anos, quando as pessoas que viviam na antiga Mesopotâmia (atual Iraque) e Egito, começaram a persuadir os pombos com comida para áreas habitadas pelos seres humanos, pois esses animais eram vistos como uma fonte valiosa de proteína e gordura.

Desse modo, as pessoas começaram a domesticar e criar essas aves para consumi-las, o que de certa forma acabou criando subespécies que levaram à diversidade de pombos urbanos conhecidos hoje.

Com o passar do tempo, os humanos começaram a perceber que os pombos tinham outras utilidades além da obtenção da sua carne, como a sua habilidade de navegação que permitia a entrega de pequenas correspondências.

A partir daí, a apreciação da humanidade por esses animais só cresceu, o que fez com que eles se reproduzissem livremente por várias cidades mundo afora.

É importante destacar que as cidades se tornaram o cenário perfeito para o sucesso dos pombos, pois eles são naturalmente moradores de penhascos, que são artificialmente substituídos pelos prédios altos dos grandes centros.

Outra característica que torna os pombos mais adaptáveis ao ambiente urbano ​​é o seu apetite.

Enquanto outras espécies de aves necessitam de uma dieta muito específica de sementes e insetos, os pombos podem comer praticamente qualquer coisa que os seres humanos joguem no lixo.

Ou seja, todas essas características dão a esses pássaros uma vantagem competitiva em comparação com outras espécies que sofrem ao tentar sobreviver nas cidades.

Fonte: MD Controle de Pragas 



Sirhan Bishara Sirhan

Sirhan Bishara Sirhan nasceu em Jerusalém no dia 19 de março de 1944. É um criminoso Palestino e assassino confesso do senador Robert F. Kennedy. 

O senador foi atingido por três tiros no dia 5 de junho de 1968, no hall central do Hotel Ambassador. 

O assassino encontrava-se na cozinha, onde presumivelmente trabalhava. 

Num dado momento, deslocou-se até ao local onde o candidato Robert Kennedy já se despedia dos seus correligionários. 

Aa suas palavras, no momento, eram de otimismo com a candidatura a presidente dos EUA, no momento em que encerrava o seu discurso para centenas de partidários reunidos em comemoração da sua presumível vitória.

A maioria dos convidados já se aglomerava à sua volta. Robert Kennedy já era vitorioso na fragorosa vitória das eleições primárias do Partido Democrata na Califórnia, em sua campanha à presidência dos estados Unidos. 

Kennedy morreu na manhã seguinte ao atentado, dia 6 de junho.

Embora, não houvesse prova de que Sirhan participasse em algum grupo palestino que lutava contra a ocupação israelita da Palestina, o motivo para assassinar o senador Kennedy teria sido uma retaliação ao apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Anos antes do assassinato, escreveu um longo diário, que relatava sua vida pessoal e o plano para matar Robert Kennedy, que ficou conhecido como O Diário de Sirhan Sirhan.

O promotor principal no caso de Sirhan foi Lynn “Buck” Compton, um veterano da Segunda Guerra Mundial que mais tarde se tornou juiz do Tribunal de Apelações da Califórnia. 

Sirhan foi condenado à morte na câmara de gás em 1969, mas a pena foi comutada para prisão perpétua enquanto aguardava execução, graças à decisão da justiça da Califórnia de anular todas as sentenças capitais proferidas antes de fevereiro de 1972 abolindo a pena de morte no estado.

Atualmente Sirhan cumpre pena na penitenciária estadual de Corcoran, na Califórnia onde também estiveram outros presos, como Charles Manson (que faleceu em 20 de novembro de 2017).



 

Hipocrisia

"Há momentos em que é preciso escolher entre viver a sua própria vida plenamente, inteiramente, completamente, ou assumir a existência degradante, ignóbil e falsa que o mundo na sua hipocrisia, nos impõe."

Oscar Wilde - Foto: Pixabay

Hipocrisia

"O tamanho da sua hipocrisia é a distância entre o dito e o feito" César, Rodrigo (1983). Hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideais e sentimento que a pessoa na verdade não possui, frequentemente exigindo que os outros se comportem dentro de certos parâmetros de conduta moral que a própria pessoa extrapola ou deixa de adotar.

A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis - ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza ou realizava a mesma ação.

O linguista e analista social Noam Chomsky define hipocrisia como "…a recusa de aplicar a nós mesmos os mesmos valores que se aplicam a outros". A hipocrisia é um dos maiores males do comportamento social humano, que promove a injustiça como guerra e as desigualdades sociais, num quadro de autoengano, que inclui a noção de que a hipocrisia em si é um comportamento necessário ou benéfico humano e da sociedade.

François duc de la Rochefoucauld revelou de maneira mordaz a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.

O termo “hipocrisia” é também comumente usados (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso, é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.

Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "ypokritís". Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.

Hipocrisia na religião

O Novo Testamento da Bíblia refere-se especificamente aos hipócritas em vários lugares, em especial quando representando de maneira especial a seita dos fariseus, como por exemplo, o Evangelho de Mateus capítulo 23, versículos 13 a 15:

"Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” 



Caminho Suave

Caminho Suave é uma obra didática, uma cartilha de alfabetização, concebida pela educadora brasileira Branca Alves de Lima (1911-2001), que se tornou um fenômeno editorial.

De acordo com o Centro de Referência em Educação Mário Covas, calcula-se que, desde 1984 quando teve sua primeira edição, até meados da década de 1990, foram vendidos 40 milhões de exemplares dessa cartilha.

Em 1995, Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério da Educação (portanto, não é mais avaliada), em favor da alfabetização baseada no construtivismo. 

Apesar de não ser mais o método "oficial" de alfabetização dos brasileiros, a cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil exemplares por ano.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 1997, Branca Alves de Lima relatou que quando começou a lecionar, em cidadezinhas no interior paulista, a prática pedagógica para alfabetização se chamava "método analítico". 

Com o fim do Estado Novo, em 1945, as autoridades do MEC chegaram à conclusão que o "método analítico" não funcionava e estava superado, e deram liberdade didática aos professores.

Foi observando a dificuldade de seus alunos, a maioria oriundos da zona rural, que Branca Alves de Lima criou o método que ela própria denominou "alfabetização pela imagem". 

A letra "a" está inserida no corpo de uma abelha, a letra "b", na barriga de um bebê, o "f" fica instalado no corpo de uma faca, a letra "o", dentro de um ovo e assim por diante.



Especialistas em pedagogia afirmam que “Caminho Suave” e “Sodré” (de Benedita Stahl Sodré, autora da Cartilha Sodré) são os únicos métodos realmente brasileiros de alfabetização em português.

O método da cartilha Caminho Suave começa pelas vogais, forma encontros vocálicos e depois parte para a silabação. O sucesso editorial seria devido ao fato de unir o processo analítico ao sintético, facilitando o aprendizado.

Explica Maria Sirlene Pereira Schlickmann no ensaio "As cartilhas no Processo de Alfabetização”, in Revista Linguagem em (Dis)curso, volume 2, número 1, jul./dez. 2001 (Unisul)

"a) método sintético: obedece a uma certa hierarquização, vai da letra ao texto através da soletração e silabação; 

b) método analítico: este método ganha maior importância na década de 1930 com a ascensão da psicologia, quando a maior ênfase é dada aos testes de maturidade psicológica.

Com o passar dos tempos, foram surgindo cartilhas que misturavam o método sintético e o analítico, o que o levou a ser chamado de Método Misto. Como exemplo, podemos citar a cartilha Caminho Suave, publicada em 1948 por Branca Alves de Lima, que traz toda a fase do período preparatório".

Ernesto Garrido Netto (1941-2000) foi o Executivo da empresa responsável pelas negociações com o governo da época para introdução do método junto ao MEC. 

Em 1998 em uma declaração afirmou que o método é o melhor, porém dada a falta de modernização caiu em desuso. Branca deu ao ensino, algo de grande valor, uma alfabetização inocente.

A cartilha que alfabetizou 40 milhões de brasileiros, em 50 anos, ganhou ferramentas de apoio desenvolvidas pela educadora Branca Alves de Lima. Eram cartazes, cartazetes, carimbos, baralhos e livros de exercício (na década de 1980).



 

domingo, setembro 18, 2022

Gonzaguinha - Morreu jovem de acidente de carro



 

Gonzaguinha - Morreu jovem de acidente de carro - Gonzaguinha, nome artístico de Luiz Gonzaga do Nascimento Junior de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 22 de setembro de 1945, foi um cantor e compositor brasileiro.

Gonzaguinha era filho registrado, mas não natural, do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos, foi morar no bairro de Cocotá, na Ilha do Governador, com o pai para estudar. Mais tarde, estudou Economia na Universidade Cândido Mendes.

Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pera, a atriz e cantora Amora Pêra.

Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e Cesar Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.

Caracterizado por uma postura de crítica à ditadura, foi visado pelo DOPS. Assim, das 72 canções mostradas a esse órgão, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos dos meios de comunicação valeu-lhe o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada Infeliz e Erva.

Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria Tudo Outra VezExplode CoraçãoGrito de Alerta, Lindo Lago do Amor e O que É o que É, e também temas de reggae, como Nem o Pobre nem o Rei.

As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de SangrandoMulher, e daí e Começaria tudo outra vezDa maior liberdadeÉPetúnia Resedá.

Em 1975, dispensou os empresários e tornou-se um artista independente, o que fez em 1986 fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.

Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.

Gonzaguinha morreu aos 45 anos em 29 de abril de 1991, vítima de um acidente automobilístico. Ao regressar de uma apresentação em Pato Branco, no Paraná por uma rodovia no sudoeste daquele estado, colidiu com seu Monza contra uma camionete Ford F-4000.

O acidente ocorreu por volta de 7h20 da manhã entre as cidades de Renascença e Marmeleiro. Gonzaguinha estava se dirigindo para Foz do Iguaçu, de onde seguiria de avião para Florianópolis, onde tinha um show agendado. No carro estavam também seu empresário e o dono de uma empresa de produções artísticas, que ficaram gravemente feridos.

Em 2017, Gonzaguinha foi tema do carnaval da Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, com o enredo "É! O Moleque desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu com a Estácio!". A Estácio era a escola de coração do cantor, nascido no Morro de São Carlos, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro.

A escola de samba Império Serrano escolheu como enredo para seu desfile no Grupo especial em 2019, o sucesso de Gonzaguinha O Que é, o Que é?, usando a canção também como o samba-enredo, num recurso inédito no carnaval carioca.