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quarta-feira, dezembro 13, 2023

O Deus de Spinoza


 

As palavras abaixo são de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.

Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.

Deus segundo Spinoza (Deus falando com você)

"Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.

Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou batendo em ti."

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.


A Cadelinha Smoky - A Heroína da Guerra


A Cadelinha Smoky - A Heroína da Guerra - Em março de 1944, uma pequena Yorkshire Terrier de apenas 2 quilos e 20 centímetros chamada Smoky foi encontrada em uma trincheira na Nova Guiné, durante a Segunda Guerra Mundial. 

Seu dono original vendeu a cachorrinha ao soldado William “Bill” Wynne por 7 dólares. Assim, ela foi praticamente "alistada" no Exército dos Estados Unidos. A partir daí, a cadelinha participou de diversas missões, geralmente levada na mochila de seu dono.

Smoky e Wynne estiveram juntos em 12 operações, fizeram voos de reconhecimento, resgates e até saltos em paraquedas.

No entanto, o momento épico para essa heroína aconteceu durante a expedição ao Golfo de Lingayen, ilha de Luzón, no norte do arquipélago das Filipinas, quando ela se tornou a solução para um grande problema enfrentado pelo Exército.

O sistema de comunicações que transmitia mensagens entre três diferentes pelotões havia sido danificado devido aos intensos ataques das tropas japonesas e seu reparo seria uma missão extremamente arriscada.

Para fazer o conserto, um fio de telégrafo teria que ser instalado subterraneamente, sendo desenrolado por uma distância de mais de 20 metros.

Para isso, seria necessário que mais de duas centenas de soldados cavassem um longo túnel abaixo da movimentada pista de pouso situada entre os pelotões, tornando-os alvos fáceis para os inimigos.

O trabalho demoraria pelo menos três dias para ser completado e os voos dos aviões militares dos EUA teriam que ser suspensos durante esse período. Foi quando surgiu a ideia de usar Smoky para atravessar um bueiro de 21 metros de comprimento por 20 centímetros de diâmetro que já havia por ali.

Wynne amarrou o fio na coleira da cachorrinha e correu para esperá-la do outro lado, possibilitando a restauração do sistema de comunicação em poucos minutos.

A façanha evitou que 250 soldados dos EUA arriscassem suas vidas, sendo expostos ao exército imperial japonês em trabalhos de escavação ao ar livre.

Além disso, mais de 40 aviões de combate e de reconhecimento puderam se manter em atividade, já que não foi necessário interditar a pista de pouso do Exército.

Após a guerra, Smoky foi levada por Wynne para os Estados Unidos. Lá, ela se tornou uma celebridade. Nos 10 anos seguintes, ela e seu dono fizeram apresentações por todo o país. Nessas ocasiões ela demonstrava habilidades impressionantes, como andar com os olhos vendados em uma corda bamba.

Em 21 de fevereiro de 1957, Smoky morreu aos 14 anos de idade. Ela foi enterrada em uma caixa de munições da Segunda Guerra Mundial e sepultada na reserva Rocky River, em Cleveland.

Algum tempo mais tarde, os veteranos fizeram um monumento em seu túmulo, para homenageá-la. Sem dúvida, essa é a mascote de guerra mais condecorada na história das Forças Armadas dos Estados Unidos. Registros Históricos   

terça-feira, dezembro 12, 2023

Kevin Carter - Descobrem suposta fraude em foto premiada de repórter suicida




Corria o ano de 1993, quando o repórter fotográfico de origem sul-africana, Kevin Carter, viajou a uma aldeia do Sudão e captou uma imagem que se converteu no rosto da fome na África e que já foi destaque em um par de posts do MDig.

A fotografia que tornou Carter famoso apresentava a imagem de um garoto desnutrido prostrado no solo, espreitado por um abutre. Depois de mostrar a imagem ao mundo, o fotógrafo foi severamente criticado por não ter feito nada pelo menor.

Um ano após que a foto foi publicada no The New York Times, Carter ganhou o Pulitzer e se matou. Dezoito anos após este acontecimento, os pais de Kong Nyong falam sobre o tema e assinalam que seu filho sobreviveu a essa fome, mas que morreu há quatro anos por causa de uma alta febre causada por uma infecção.

Os pais do menor comentaram que Kong Nyong não caiu nas garras do abutre nem morreu de fome. De fato, na foto é possível ver que aquele bebê tinha uma pulseira de plástico com a inscrição T3 que era usada pela ONU nos lugares onde assistia e alimentava crianças desnutridas.


Pai de Kong Nyong
 

 

Este fato desmente o mito de que o fotógrafo sul-africano teria abandonado o menor a própria sorte. Sobre a fotografia, vários especialistas opinaram que Carter manipulou a imagem, pois ela foi feita desde um ângulo que mostra o bebê sob o olhar ameaçador do abutre, quando provavelmente este animal se encontrava a uma distância superior aos 20 metros.

Segundo narraram os fotógrafos espanhóis José Maria Arenzana e Luís Davilla, que fizeram fotos muito similares à de Carter na mesma zona, o efeito pode ser conseguido utilizando uma teleobjetiva.

Por sua vez, o repórter gráfico sul-africano João Silva, que acompanhou Carter no Sudão, deu uma versão similar à de seus colegas espanhóis, durante uma entrevista com o escritor e jornalista Akio Fujiwara.

Segundo Silva, ele e Carter viajaram com autoridades da ONU e aterrissaram na zona sul do Sudão em 11 de março de 1993. O pessoal das Nações Unidas disse que decolariam de novo em uns 30 minutos, de modo que perambularam pelo local para fazer algumas fotos.

Enquanto os homens da ONU distribuíam trigo para as mulheres do povoado que saíram de suas choças de madeira. Silva foi buscar guerrilheiros, enquanto Carter não se afastou mais que uns poucos metros do avião.

Segundo Silva, Carter estava surpreso, pois era a primeira vez que via uma situação real de fome, motivo pelo qual captou fotos de crianças famintas enquanto seus pais estavam preocupados recolhendo a comida do avião, deixando por um momento de dar atenção a seus filhos. 



Kévin Carter

Esta era a situação do menino da foto feita por Carter. Um abutre posou logo atrás e para enquadrá-los, Carter se aproximou bem devagar para não assustar o abutre, e fez a foto de uma distância de uns 10 metros.

 O suicídio

A vida de Kevin Carter sempre foi rodeada de altos e baixos. Testemunhas assinalam que antes de seu suicídio, já havia tentado tirar a vida em mais de uma oportunidade.

Também assinalam que tinha problemas familiares e uma personalidade desordenada; que era depressivo e tinha uma vida caótica. Sua morte ficou registrada em 27 de julho de 1994.

Carter chegou ao rio de Braamfontein Spruit, próximo de uma área onde brincava quando era pequeno e se suicidou. Tinha 33 anos e em seu bilhete de suicídio podia ser lido o seguinte:

"Estou deprimido, sem telefone, sem dinheiro para o aluguel, sem dinheiro para a manutenção dos filhos, para as dívidas. Dinheiro! Estou atormentado pelas lembranças vividas dos assassinatos e dos cadáveres da ira e de dor... Das crianças feridas e que morrem de fome, dos loucos do gatilho leve, com frequência da polícia, dos assassinos e verdugos."

A fotografia de Carter acabou se tornando uma das primeiras tentativas de fazer com que o mundo virasse os olhos para o que acontecia na África e que infelizmente continua acontecendo.

Fosse qual fosse a intenção de Carter, a fotografia teve e tem sua importância histórica. Da mesma forma, como podemos ler em seu bilhete de despedida, Carter nunca disse que estava se suicidando por causa da morte do garoto do urubu, mas a mídia da época aproveitou o fato para dar uma conotação ainda mais dramática à sua morte.

Agora, 25 anos depois, aparece alguém para desenterrar a história e colocar novas palavras na boca de Carter, será que desta vez vão deixar o cara finalmente descansar em paz? (Fonte: Orbyt via El Mundo)

Desireless - Voyage, voyage


Desireless, nome artístico de Claudie Fritsch-Mentrop, nascida em Paris no dia 25 de dezembro de 1952. É uma cantora francesa de origem checa.

Entre 1986 e 1988, sua mais famosa canção "Voyage Voyage" ficou no topo das paradas em praticamente todo o mundo, sendo um dos ícones dos anos oitenta.

Voyage, voyage

"Voyage, voyage" é uma canção da cantora francesa Desireless, lançada como o primeiro single de seu primeiro álbum de estúdio, François (1989).

A música foi escrita por Jean-Michel Rivat e Dominique Dubois, e produzido pelo primeiro.

Cantada inteiramente em francês, a canção transcendeu a barreira do idioma nas paradas musicais e se tornou um enorme sucesso internacional entre 1986 e 1988, alcançando a primeira posição em mais de dez países da Europa. 

Posteriormente, a canção foi regravada pela cantora belga Kate Ryan em 2007 e também por Sarah Brightman.



 

Os Esquilos – Comportamento e Amabilidade


 

Os Esquilos – Comportamento e Amabilidade - Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores, de pequeno e médio porte, conhecida como Sciuridae.

No Brasil, são também conhecidos como serelepe, caxinguelê, caxinxe, quatimirim, quatipuru, agutipuru ou acutipuru.

Na Galiza e em algumas zonas de Portugal, também são conhecidos por esquio.

Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio.

Como todos os roedores, possuem presas fortíssimas, com que roem facilmente sementes, principalmente bolotas.

Etimologia

"Esquilo" é uma palavra com origem no termo grego skioúros. "Caxinguelê" é oriundo do termo quimbundo kaxinjiang'elê, que significa "rato de palmeira".

"Quatimirim" origina-se do termo tupi kwa'ti mi'rim, que significa "quati pequeno". "Acutipuru", "agutipuru" e "quatipuru" vêm do termo tupi acutipu'ru, que significa "cutia enfeitada".

Comportamento

As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas.

Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.

Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes. Constroem ninhos com folhas e galhos, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento.

Amabilidade

Quando um esquilo fêmeo encontra outro bebê esquilo, ela dá-lhe comida e garante primeiro se ele realmente é órfão e não tem mãe nem pai.

Após 3 dias de investigação e, na verdade, certificando-se de que ele está sem família, ela toma-o gentilmente e alimenta-o e faz ele se sentir familiarizado com ela e com os seus filhos como se fosse um deles.

A fêmea esquilo é única em receber o marido quando ele retorna com comida com beijos e cortejando-o para aliviar o cansaço de trazer comida para ela e para os seus filhotes.

Esquilo macho expressa sempre seu amor pela sua fêmea dando-lhe as maiores nozes e amêndoas.

Mãe Esquilo e Pai Esquilo uma família maravilhosa para o futuro da humanidade que depende de sua atividade: Metades das sementes que armazenam tornam-se novos arbustos na floresta.

segunda-feira, dezembro 11, 2023

A Peste Antonina


 

Não temos dados certos sobre a Peste Antonina, mas as descrições fornecidas por Galeno, uma testemunha ocular da doença, e os conhecimentos modernos levaram à crença geral de que se tratava de uma epidemia de varíola.

Os antigos tinham o hábito de chamar recorrentemente estas pragas de "praga", como no caso daquela que eclodiu em Atenas durante a Guerra do Peloponeso (talvez o tifo) ou a de Justiniano alguns séculos depois.

A epidemia, contraída pelos legionários romanos em Selêucia durante a campanha parta de Lúcio Vero e Avidio Cássio, espalhou-se com ferocidade sem precedentes graças ao regresso das legiões aos seus quartéis-generais e aos muitos vexillationes (pequenos departamentos destacados das legiões).

É terrivelmente difícil fornecer dados precisos, mas é possível afirmar que a peste antonina permaneceu endêmica nas décadas seguintes, ainda afetando 15% dos membros de um colégio na Áustria romana vinte anos depois (AE 1994, 1334; ano 184 DE ANÚNCIOS).

Novamente no século III haverá novos casos e o próprio imperador Cláudio II, o Gótico, morreu do que foi mais uma vez definido como a peste.

Não apenas Cláudio II, mas presume-se que também o imperador Marco Aurelio, ocupado lutando durante anos contra os bárbaros Marcomanni e Quadi ao longo do Danúbio.

Com pequenas forças devido a perdas nas fileiras (tanto que ele também teve que alistar escravos libertos e gladiadores), contraiu a doença e deixou-se morrer em 17 de março de 180.

No entanto, os romanos reagiram a esta praga, tanto quanto foi possível no mundo antigo. O senador Arrius Antoninus foi nomeado por Marco Aurélio como pretor tutelaris, ou seja, um senador de categoria pretoriana encarregado de administrar a situação de saúde.

No entanto, é provável que o cargo, inicialmente criado para apoiar as medidas de ajuda à população nascida no século II (por exemplo, alimenta-a), tenha nascido primeiro e depois tenha sido adaptado à situação, caso contrário a carreira de Arrius que em 170 não seria explicado que ele se tornou cônsul.

Em 190 havia 25 cônsules: causa da doença ou da loucura de Cômodo?

Fonte: Império Romano e Bizantino


A Transformação de Roma


 

Ao longo dos séculos, Roma evoluiu de um pequeno povoado na península italiana para se tornar uma poderosa cidade-estado. O processo que levou à transformação de Roma de uma monarquia em uma república é marcado por convulsões políticas e lutas de classes.

A República Romana, estabelecida em 509 a.C., marcou o início de um governo em que os cidadãos tinham voz ativa. No entanto, a República não esteve isenta de conflitos internos e guerras civis, como as protagonizadas pelos generais Mário e Sula, ou a entre Júlio César e Pompeu.

Durante o seu auge (século I a.C. ao século II d.C.), o Império Romano abrangia vastos territórios desde as Ilhas Britânicas, no Norte, até o Egito, no Sul, e da Hispânia, no Oeste, até a Mesopotâmia, no Leste.

Esta expansão foi alimentada tanto pelas conquistas militares como pela habilidade administrativa de Roma em manter coeso um império tão vasto. Através de uma rede de estradas, aquedutos e uma administração eficiente, Roma prosperou economicamente e tornou-se o epicentro do comércio e da cultura.

No entanto, a constante rotação de imperadores, a luta pelo poder, as invasões bárbaras e as crises econômicas enfraqueceram gradualmente a estrutura do império.

À medida que Roma se expandia, também se tornou mais difícil governar e defender, levando à necessidade de dividi-la em duas partes, o Império Romano Ocidental e o Oriental.

O declínio do Império Romano acelerou no século III d.C., com uma série de crises que abalaram os seus alicerces. A pressão dos povos bárbaros, a inflação, a instabilidade política e a fragmentação do império, etc.

Apesar de esforços como a reforma do governo e a divisão do império em duas partes, o Ocidente continuou a enfraquecer. Finalmente, em 476 d.C, o último imperador romano ocidental, Rômulo Augusto, foi deposto pelo líder germânico Odoacro, marcando o fim oficial do Império Romano Ocidental.

O Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, sobreviveu até 1453 como Império Bizantino. (Estudos histórico: Grupo).

Apollo 1. - A tragedia


 

A tragédia da Apollo 1 aconteceu em 27 de janeiro de 1967, durante um teste pré-voo na plataforma de lançamento em Cabo Kennedy. A missão, que seria o primeiro voo tripulado do programa Apollo, estava programada para ser lançada em 21 de fevereiro de 1967.

Os astronautas Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee perderam suas vidas quando um incêndio varreu o módulo de comando.

No dia do incêndio, a visibilidade no White Room (sala ao lado do módulo de comando na plataforma de lançamento) era praticamente inexistente, e era necessário trabalhar praticamente pelo tato, já que a observação visual era limitada a poucos centímetros.

Uma equipe de cinco pessoas participou da abertura das três escotilhas do módulo de comando para tentar salvar a tripulação. Essas operações foram extremamente desafiadoras devido ao calor intenso, fumaça densa e a dificuldade em abrir as escotilhas.

O incêndio começou provavelmente na parte inferior dianteira do compartimento de equipamentos à esquerda do piloto comandante e rapidamente se espalhou, intensificado por materiais inflamáveis como fitas de Velcro.




O aumento rápido da temperatura e da pressão da cabine levou à ruptura do módulo de comando, tornando o resgate impossível e resultando na perda fatal da tripulação.

Este trágico evento foi um momento crucial na história da exploração espacial, levando a importantes mudanças de segurança e design nas missões subsequentes da Apollo.

A cabine da espaçonave foi pressurizada com uma mistura 60/40 de oxigênio/nitrogênio; todos os materiais inflamáveis foram removidos; e foi instalada uma nova escotilha de peça única que poderia ser aberta em segundos com um empurrão do dedo mindinho de um astronauta.

O encanamento de alumínio foi substituído por aço inoxidável; os tubos de refrigeração foram blindados com epóxi de alta resistência; feixes de fios foram envoltos em metal.

O nylon foi substituído por Teflon retardante de fogo e o papel foi minimizado, incluindo material de leitura. “Nada de livros ou revistas”, escreveu Wally Schirra, que comandou a Apollo 7 em outubro de 1968. “Nem poderíamos levar nada feito de papel para brincar, como cartas ou quebra-cabeças”.

O incêndio da Apollo continua sendo um dos momentos mais sombrios da América. Surgiu de uma febre insaciável de 'vá' e da priorização perversa do cronograma em detrimento da segurança, uma lição cruel que seria repetida durante o desastre do Challenger em 28 de janeiro de 1986 e o desastre do Columbia em 1º de fevereiro de 2003.

Mas se um grão de otimismo pudesse ser resgatado da Apollo 1, seria o seguinte: sem o sacrifício de Grissom, White e Chaffee, é altamente improvável que o EUA pudesse ter alcançado a Lua com segurança. E isso, certamente, é um legado do qual eles podem se orgulhar.


fonte: https://www.nasa.gov/mission/apollo-1/

domingo, dezembro 10, 2023

Catânia na Sicília


 

Catânia é uma comunidade italiana da região da Sicília, província de Catania, com cerca de 315 576 habitantes e é a segunda maior cidade da Sicília após a capital Palermo. Era conhecida como catana no período romano.

Geografia

Localiza-se no leste da ilha, junto ao monte Etna, e foi fundada no século VIII a.C. por colonos calcidicos. Estende-se por uma área de 180 km2, tendo uma densidade populacional de 1703 hab/km².

Faz fronteira com Aci Castello, Belpasso, Carletini (SR), Gravina di Catarina, Lentini (SR), Mascalucia, Misterbianco, Motta Sant’Anastasia, San Gregório di Catania, San Pietro Clarenza, Sant’Agata li Battiati, Tremestieri Etneo.

Uma vida noturna movimentadíssima nos fins de semana, com muita gente bonita nas ruas. Com belíssimos "palazzi" e igrejas barrocas enegrecidos pela fuligem do Etna, iluminados à noite a pôr luminárias de época, instaladas nas fachadas, a meia altura o que confere um especial charme às construções e ruas.

Santa Ágata é a padroeira e o símbolo da cidade é o elefante. Segundo a lenda, elefantes de pedra eram colocados nas portas da cidade para assustarem os invasores e o único que teria restado seria aquele colocado na "Fontana dell'Elefante" defronte ao "Palazzo dei Chierici".