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quinta-feira, janeiro 26, 2023

Incidente em Roswell - Do Livro de Charles Berlitz e William L Moore

Incidente em Roswell - Do Livro de Charles Berlitz e William L Moore - Segundo a lenda dos OVNI, uma espaçonave extraterrena espatifou-se em Novo México nos primeiros dias de julho de 1947. À primeira vista a notícia não passa­ria de um desses incidentes registrados em jornais e nos milhares de livros escritos em todos os idiomas acerca dos OVNI. A diferença no caso é a vitalidade do incidente e sua repercussão nos círculos científicos, jurídicos e governamentais.

Quando este livro estiver indo para o prelo, uma ação civil já terá sido instaurada contra a CIA, através de advogados, pelas partes interessadas - Cidadãos contra Sigilo OVNI - com a finalidade de divulgar informação acerca do incidente nos termos da Lei da Liberdade de Informação.

O caso englobou, além disso, um processo anterior contra a CIA, movido pelos Observadores de Terra dos Discos Voadores. Entre as acusações feitas pelas partes encontram-se a sonegação de informes aos meios de comunicação, desaparecimen­to de dossiês, pressionamento de testemunhas e, de modo geral, ocultamento de informações através do uso de classificação de segurança desnecessária.

Ocorrências registradas na imprensa e no rádio antes de entrarem em vigor os regulamentos de segu­rança impostos pela Força Aérea do Exército (que naquele mesmo ano de 1947 mudou o nome para Força Aérea) indicam que o material do OVNI despedaçado foi levado em transporte governamental de alta segu­rança de uma base a outra e que os despojos da nave e seus ocupantes mortos (um dos quais estava vivo ao ser encontrado) acham-se sob guarda de alta segurança na sede da CIA em Langley, Virgínia.

Os que recordam períodos anteriores a 1947, o ano da primeira "invasão" bastante divulgada dos discos voadores, talvez se lembrem de ter lido relatos factuais acerca do que poderiam ser chamados discos voadores bem antes de estes se popularizarem.

Tratava-se de estranhas narrativas publicadas em jornais meteoroló­gicos e astronômicos, incluindo referências a gigantes­cos objetos alados que surgiam à noite e não eram aviões nem meteoros.

Um exemplo tirado da Monthly Weather Review (março de 1904):

"O tenente Frank H. Schofield, comandante do U.S.S. Supply, comunicou que ele e sua tripula­ção viram nitidamente, a 24 de fevereiro de 1904, três imensos objetos luminosos movendo-se conjun­tamente pelo firmamento noturno, em pleno Atlântico, tendo o maior deles diâmetro seis vezes supe­rior ao do Sol. “

No mesmo tom, o jornal da Royal Astronomical Society of Canada (março de 1913) publicou unia com­pilação de relatórios do Prof. Chant, de Toronto, acer­ca de objetos voadores não-identificados, movimentan­do-se de leste a oeste ao longo da fronteira EUA­ Canadá, numa época em que subsequentes verificações revelaram não ter havido veículos aéreos "humanos" em cruzeiro.

Os depoimentos, colhidos entre inúmeros observadores ao longo da rota, afirmavam que um grande corpo luminoso viajava em linha reta pelo céu, que "o corpo se compunha de três ou quatro partes, cada qual com uma cauda" e que, à medida que um desaparecia, um segundo e um terceiro agrupamento surgiam. "Houve cerca de trinta ou trinta e dois desses corpos visíveis no período de uma hora... Moviam-se aos quatro, três e dois, um ao lado do outro. Tão perfeita era a formação que até parecia frota aérea em manobras...”

Houve outras notícias de OVNI anteriores a 1947, mas eram relativamente raras comparadas aos milhares que desde então foram divulgadas pela imprensa, rádio e televisão mundiais. (Calcula-se em 10.000 páginas os relatórios secretos acerca de OVNI, apenas na sede da CIA.) O crescente fluxo dessas notícias indica um fato pertinente: a frequência dos aparecimentos de OVNI aumenta na proporção direta da nossa evolução cientí­fica e tecnológica.

As instalações de radar que captam OVNI constituem comprovante extra das observações visuais, enquanto o número crescente de aviões em voo coloca pilotos, e às vezes passageiros, em espantosa proximidade de objetos voadores não-identificados. As­tronautas encontram-nos com frequencies no espaço. Tudo isso são ocorrências relativamente recentes.

Contudo, vivo interesse pelos OVNI é ainda consi­derado espécie de aberração, talvez porque nenhuma prova concreta dessas naves tenha sido encontrada ou identificada como tal. Não existe, na verdade, corpus delicti.

Se existisse e tivesse sido encontrado em território sob o controle de qualquer das grandes potências, ou mesmo de potências menos importantes, seria ocultado, o que é compreensível, até que as autoridades do país em questão decidissem o que fazer, ou como manipular o fato de modo a melhor servir a seus interesses e finalidades.

Talvez seja esta a explicação do Incidente Roswell. Contudo, longe de ser apenas um mistério interessante, divulgado pela imprensa e em seguida esquecido, o caso continua em andamento.

Segundo notícias, os despojos da nave ainda são objeto de estudo (talvez com vistas a uma duplicação), prossegue a pesquisa acerca da composição das partes metálicas (e não-metálicas) desco­nhecidas do veículo espacial, as figuras hieroglíficas indecifráveis que, segundo se diz, foram descobertas nos controles interiores estão sendo entregues à análise de computador, e as células e estrutura interna dos membros da tripulação humanoide, porém estranha, continuam a ser submetidas à análise médica.

Do ponto de vista do interesse público, novos depoimentos de tes­temunhas e das famílias de testemunhas que se recusa­ram a fazer declarações, e "reflexões posteriores" de alguns elementos do pessoal militar envolvido no ocultamento constituem, nas páginas que se seguem, prova convincente de que o acidente com a nave espacial não foi, definitivamente, ilusão coletiva, e sim um aconteci­mento real.

Desde o início da era espacial observou-se com frequencies que a raça humana que habita a terra se encontra prestes a entrar em contato com alguns de seus vizinhos do cosmos e obter a prova final de que a nossa forma de vida não é a única desta galáxia.

Talvez isso já tenha acontecido no Novo México em 1947 e só agora, com a descoberta de novos informes e a eventual ajuda da Lei de Liberdade de Informação, as consequências se tornem evidentes.

 Do Livro de Charles Berlitz e William L Moore (Incidente em Roswell)





Khalil Gibran - Autor de O Profeta

Seu nome completo é Gibran Khalil Gibran. Assim assinava em árabe. Em inglês, preferiu a forma reduzida e ligeiramente modificada de Khalil Gibran. É mais comumente conhecido sob o simples nome de Gibran.

 1883

 Nasceu em 6 de dezembro, de pais pobres, em Bicharre, na montanha do Líbano, a uma pequena distância dos Cedros milenares. Tinha oito anos quando, um dia, um vendaval passa por sua cidade. Gibran olha, fascinado, para a natureza em fúria e, estando sua mãe ocupada, abre a porta e sai a correr com os ventos. 

Quando a mãe, apavorada, o alcança e repreende, ele lhe responde com todo ardor de suas paixões nascentes: “Mas, mamãe, eu gosto das tempestades. Gosto delas. Gosto!” (Seu melhor livro em árabe será intitulado Temporais).   

 1884

 Emigra para os Estados Unidos, com a mãe, o irmão Pedro e as duas irmãs, Mariana e Sultane. O pai permanece em Bicharre.

 1898 – 1902

 Volta ao Líbano para completar seus estudos árabes. Matricula-se no Colégio da Sabedoria, em Beirute. Ao diretor, que procurava acalmar sua ambição impaciente, dizendo-lhe que uma escada deve ser galgada degrau por degrau, Gibran retruca: “Mas as águias não usam escadas!”

 1902 – 1908

 De novo em Boston. Sua mãe e seu irmão morrem em 1903. Gibran escreve poemas e meditações para Al-Muhajere (O Emigrante), jornal árabe publicado em Boston. Seu estilo novo, feito de música, imagens e símbolos, atrai-lhe a atenção do Mundo árabe. 

Desenha e pinta numa arte mística abstrata, que lhe é própria. Uma exposição de seus primeiros quadros desperta o interesse de uma diretora de escola americana, Mary Haskel, que lhe oferece custear seus estudos artísticos em Paris.

 1908 – 1910

 Em Paris. Estuda na Académie Julien. Trabalha freneticamente. Freqüenta museus, exposições, bibliotecas. Conhece Auguste Rodin, que lhe prediz um grande futuro. Uma de suas telas é escolhida para a Exposição das Belas-Artes de 1910. Neste ínterim, morrem seu pai e sua irmã Sultane.

 1910

 Volta a Boston e, no mesmo ano, muda-se para Nova Iorque, onde permanecerá até o fim da vida. Mora só, num apartamento modesto ao qual ele e seus amigos chamam As-Saumaa (O Eremitério). Mariana, sua irmã, continua em Boston. Em Nova Iorque, Gibran reúne em volta de si uma plêiade de escritores libaneses e sírios que, embora estabelecidos nos Estados Unidos, escrevem em árabe com idênticos anseios de renovação. 

O grupo forma uma academia literária que se intitula Ar-Rabita Al-Kalamia (A Liga Literária), e que muito contribuiu para o renascimento das letras árabes. Seus porta-vozes foram, sucessivamente, duas revistas árabes editadas em Nova Iorque: Al-Funun (As Artes) e As-Seieh (O Errante).

 1905 – 1920

 Gibran escreve quase que exclusivamente em árabe e publica sete livros nessa língua: 1905, A Musica; 1906, As Ninfas do Vale; 1908, As Almas Rebeldes; 1912, As Asas Partidas; 1914 Uma Lágrima e um Sorriso; 1919, As Procissões; 1920, Temporais. (Após sua morte, será publicado um oitavo livro, sob o titulo de Curiosidades e Belezas, composto de artigos e histórias já aparecidos em outros livros e de algumas páginas inéditas).     

 1918 – 1931

 Gibran deixa, pouco a pouco, de escrever em árabe e se dedica ao inglês, no qual produz também oito livros: 1918, O Demente; 1920, O Precursor; 1923. O Profeta; 1927 Areia e Espuma; 1928, Jesus, o Filho do Homem; 1931, Os Deuses da Terra. (Após sua morte foram publicados mais dois: 1932, O Errante; 1933, O Jardim do Profeta). Todos os livros ingleses de Gibran foram lançados por Alfred A. Knopf, dinâmico editor americano com inclinação para descobrir e lançar novos talentos. 

Ao mesmo tempo que escreve, Gibran se dedica a desenhar e pintar. Sua arte, inspirada pelo mesmo idealismo que lhe inspirou os livros, distingue-se pela beleza e a pureza das formas. Todos os seus livros ingleses foram por ele ilustrados com desenhos evocativos e místicos, de interpretação às vezes difícil, mas profunda e comovedora inspiração. Seus quadros foram expostos várias vezes com êxito em Boston e Nova Iorque. Seus desenhos de personalidades históricas são também célebres.

 1931

 Gibran morre em 10 de abril, no hospital São Vicente, em Nova Iorque. Ele, que escrevera tantas páginas profundas sobre a vida e a morte, agoniza entre gemidos confusos, no decorrer de uma crise pulmonar que o deixara inconsciente. 

O adeus que lhe proporcionaram os Estados Unidos foi grandioso e comovente, e em 21 de agosto de 1931, os restos mortais do maior e mais célebre escritor e pintor do Mundo Árabe contemporâneo, chegaram a Beirute, e foram recebidos e acompanhados até Bicharre com manifestações oficiais e populares de proporções inusitadas.   

Foi enterrado na vertente de uma colina de silêncio e de beleza, num velho convento cavado na rocha, onde Gibran sonhava ir viver como anacoreta seus últimos anos. Seu túmulo transformou-se num lugar de peregrinação. 

Ao lado, o Comitê Nacional de Gibran edificou um museu onde são expostos algumas das suas belas telas e os seus livros em todas as línguas. Em cima do túmulo, esta simples inscrição:

 “Aqui, entre nós, dorme Gibran.”

 Mas lá, na verdade, dorme somente seu corpo. Sua alma, difundida nos seus livros, serve de guia a milhões de leitores na mais fascinante de todas as viagens: a que leva o homem das trevas do egoísmo e da cegueira ao esplendor do dom de si e da compreensão.

 Mansour Challita (Do Livro Asas Partidas) Khalil Gibran



 

quarta-feira, janeiro 25, 2023

Agarre-se a vida

Uma das melhores fotos do ano da National Geographic, onde a cria, sabendo do seu destino, não abandona a mãe. 

Agarre-se à vida 

As mandíbulas de um leopardo pegam o corpo de um babuíno. O predador captou sua presa e está pronto para levá-lo para seus filhotes. É a lei do mais forte. Mas um pequeno detalhe chama a atenção.

Engatado no corpo inerte de sua mãe, um bebê babuíno, com medo no olhar, resiste a abandoná-la. 

A imagem foi capturada pelo fotógrafo basco Igor Altuna. Antes de se tornar viral, a fotografia foi selecionada para ser votada entre as melhores do ano pelo Museu de História Natural de Londres, que todos os anos seleciona as imagens mais chocantes da natureza. 

A própria Altuna explicou em várias entrevistas que a cena "dura" é um exemplo claro de que a "vida selvagem geralmente é cruel e maravilhosa".

E que para o pequeno babuíno essa vez foi cruel.  


 

A Viagem do bêbado...

Cinco bêbados estavam na estação de trem, se escorando um no outro com aquela camaradagem clássica de bebum.

Quando o trem apontou, todos ficaram muitos agitados, se posicionado rapidamente na porta de cada vagão naquele tumulto para conseguir entrar.

Pois bem, quatro dos cinco amigos bêbados conseguiram entrar e um ficou de fora.

Vendo aquela cena, o guarda do terminal resolveu perguntar.

- E agora, todos os seus amigos foram e só você ficou?

O bêbado respondeu:

- Pois é seu guarda, o pior é que só eu ia viajar, eles vieram apenas me acompanhar



Submarino Alemão

Em fevereiro de 1945, um duelo incomum ocorreu na costa norueguesa: um submarino de longo alcance da Marinha Alemã encontrou um submarino da Marinha Real, e debaixo de água, um duelo mortal seguiu.

Três torpedos britânicos foram lançados contra o U 864 alemão, mas o quarto torpedo atingiu seu alvo em cheio. O submarino alemão afundou com 73 homens a bordo e 67 barris de conteúdo altamente venenoso: mercúrio.

Desde então os destroços e carga estão a 150 pés de profundidade na ilha de Fedje, perto do porto da cidade de Bergen.

Em 2003 os restos desintegrados do U 864 foram descobertos. Logo depois, a área foi declarada uma zona restrita, que proibiu a pesca. Mas a questão do que fazer com a carga de mercúrio, até hoje é debatida.

O Governo Norueguês disse que os destroços do U 864 e mais 47.000 metros quadrados de leito marinho seriam selados a partir de 2019. No entanto, a decisão final do Parlamento Norueguês ainda está pendente.

Moradores e organizações ambientais, no entanto, consideram que a simples cobertura do naufrágio não é suficiente. Eles exigem que o mercúrio seja removido.

De acordo com o Ministério dos Transportes, as investigações mostraram que o salvamento é muito arriscado, pois ameaça romper as embarcações.

A bordo do U 864 estavam 67 barris de mercúrio para o Japão, que seria usado em detonadores.

Além disso, havia planos de construção para os caças a jato Me 262 e Me 163, partes dos motores das aeronaves e três engenheiros.



 

terça-feira, janeiro 24, 2023

Um ansioso




Se você namora um ansioso, não fique estranho do nada quanto tiver algo de errado, pois ele vai criar mil respostas até que tudo faça sentido na mente dele. 

Se tem algo incomodando, diga, não espere que ele adivinhe o que seja, pois o mais provável, é que ele crie paranoias para preencher a lacuna do silêncio.

Ficar estranho com o ansioso, sem dizer o motivo, é gatilho para crise de ciúmes, insegurança e ansiedade. O que pra você pode parecer algo simples e bobo, pra ele, é suficiente pra perder o sono e a paz. 

Deixe tudo muito claro para o ansioso, pois na mesma intensidade que ele é capaz de amar, ele é capaz de se paralisar por conta do medo, e às vezes, até se afastar como forma de defesa. Foram tantos traumas que fica difícil relaxar. 

Então se um ansioso decidiu ficar na sua vida, tenha certeza dos sentimentos dele por você, pois ele já pensou em todos os motivos para ir embora e mesmo assim decidiu permanecer... 

A/D 

Intolerância religiosa




Sou ateu e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos.

A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência.

Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres. Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte.

A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.

Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.

Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.
Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.

Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?

Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?

Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções.

Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.

Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.

Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.

O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade - quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.

Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.

Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.

Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam. (Dráuzio Varella)

O Amor Sem Idade

O coroa, rico pra caramba, 75 anos nas costas leva a namorada gatíssima pro motel para comemorar o seu vigésimo primeiro aniversário.

- Isto é para você - diz ele, entregando-lhe uma caixinha.

- Ai que lindo! - Era um colar de esmeraldas.

- E isto também é pra você, minha querida!

Outra caixinha.

- Nem sei o que dizer! - Era um anel de brilhantes.

- Não diga nada, apenas faça!

E ela fez tudo o que sabia! No final, olhando para o teto, comentou:

- Amor, você me acha muito cara?

- Minha querida, mulher pra minha idade ou é cara ou é coroa!