Incidente em Roswell - Do Livro de Charles Berlitz e William L Moore - Segundo a lenda dos OVNI, uma
espaçonave extraterrena espatifou-se em Novo México nos primeiros dias de
julho de 1947. À primeira vista a notícia não passaria de um desses incidentes
registrados em jornais e nos milhares de livros escritos em todos os idiomas
acerca dos OVNI. A diferença no caso é a vitalidade do incidente e sua
repercussão nos círculos científicos, jurídicos e governamentais.
Quando este livro estiver indo para o prelo, uma
ação civil já terá sido instaurada contra a CIA, através de advogados, pelas
partes interessadas - Cidadãos contra Sigilo OVNI - com a finalidade de
divulgar informação acerca do incidente nos termos da Lei da Liberdade de
Informação.
O caso englobou, além disso, um processo
anterior contra a CIA, movido pelos Observadores de Terra dos Discos Voadores.
Entre as acusações feitas pelas partes encontram-se a sonegação de informes aos
meios de comunicação, desaparecimento de dossiês, pressionamento de
testemunhas e, de modo geral, ocultamento de informações através do uso de
classificação de segurança desnecessária.
Ocorrências registradas na imprensa e no rádio
antes de entrarem em vigor os regulamentos de segurança impostos pela Força
Aérea do Exército (que naquele mesmo ano de 1947 mudou o nome para Força Aérea)
indicam que o material do OVNI despedaçado foi levado em transporte
governamental de alta segurança de uma base a outra e que os despojos da nave
e seus ocupantes mortos (um dos quais estava vivo ao ser encontrado) acham-se
sob guarda de alta segurança na sede da CIA em Langley, Virgínia.
Os que recordam períodos anteriores a 1947, o ano
da primeira "invasão" bastante divulgada dos discos voadores, talvez
se lembrem de ter lido relatos factuais acerca do que poderiam ser chamados
discos voadores bem antes de estes se popularizarem.
Tratava-se de estranhas narrativas publicadas em
jornais meteorológicos e astronômicos, incluindo referências a gigantescos
objetos alados que surgiam à noite e não eram aviões nem meteoros.
Um exemplo tirado da Monthly Weather
Review (março de 1904):
"O tenente Frank H. Schofield, comandante do U.S.S. Supply, comunicou que ele e sua tripulação
viram nitidamente, a 24 de fevereiro de 1904, três imensos objetos
luminosos movendo-se conjuntamente pelo firmamento noturno, em pleno
Atlântico, tendo o maior deles diâmetro seis vezes superior ao do Sol. “
No mesmo tom, o jornal da Royal
Astronomical Society of Canada (março de 1913) publicou unia compilação
de relatórios do Prof. Chant, de Toronto, acerca de objetos voadores
não-identificados, movimentando-se de leste a oeste ao longo da fronteira
EUA Canadá, numa época em que subsequentes verificações revelaram não ter
havido veículos aéreos "humanos" em cruzeiro.
Os depoimentos, colhidos entre
inúmeros observadores ao longo da rota, afirmavam que um grande corpo
luminoso viajava em linha reta pelo céu, que "o corpo se compunha de três
ou quatro partes, cada qual com uma cauda" e que, à medida que um
desaparecia, um segundo e um terceiro agrupamento surgiam. "Houve cerca de
trinta ou trinta e dois desses corpos visíveis no período de uma hora...
Moviam-se aos quatro, três e dois, um ao lado do outro. Tão perfeita era a
formação que até parecia frota aérea em manobras...”
Houve outras notícias de OVNI anteriores a 1947,
mas eram relativamente raras comparadas aos milhares que desde então foram
divulgadas pela imprensa, rádio e televisão mundiais. (Calcula-se em 10.000
páginas os relatórios secretos acerca de OVNI, apenas na sede da CIA.) O
crescente fluxo dessas notícias indica um fato pertinente: a frequência dos
aparecimentos de OVNI aumenta na proporção direta da nossa evolução científica
e tecnológica.
As instalações de radar que captam OVNI constituem
comprovante extra das observações visuais, enquanto o número crescente de
aviões em voo coloca pilotos, e às vezes passageiros, em espantosa proximidade
de objetos voadores não-identificados. Astronautas encontram-nos com
frequencies no espaço. Tudo isso são ocorrências relativamente recentes.
Contudo, vivo interesse pelos OVNI é ainda considerado
espécie de aberração, talvez porque nenhuma prova concreta dessas naves tenha
sido encontrada ou identificada como tal. Não existe, na verdade, corpus
delicti.
Se existisse e tivesse sido encontrado em
território sob o controle de qualquer das grandes potências, ou mesmo de
potências menos importantes, seria ocultado, o que é compreensível, até que as
autoridades do país em questão decidissem o que fazer, ou como manipular o
fato de modo a melhor servir a seus interesses e finalidades.
Talvez seja esta a explicação do Incidente Roswell.
Contudo, longe de ser apenas um mistério interessante, divulgado pela
imprensa e em seguida esquecido, o caso continua em andamento.
Segundo notícias, os despojos da nave ainda são
objeto de estudo (talvez com vistas a uma duplicação), prossegue a pesquisa
acerca da composição das partes metálicas (e não-metálicas) desconhecidas do
veículo espacial, as figuras hieroglíficas indecifráveis que, segundo se diz,
foram descobertas nos controles interiores estão sendo entregues à análise de
computador, e as células e estrutura interna dos membros da tripulação
humanoide, porém estranha, continuam a ser submetidas à análise médica.
Do ponto de vista do interesse público, novos
depoimentos de testemunhas e das famílias de testemunhas que se recusaram a
fazer declarações, e "reflexões posteriores" de alguns elementos
do pessoal militar envolvido no ocultamento constituem, nas páginas que se
seguem, prova convincente de que o acidente com a nave espacial não foi,
definitivamente, ilusão coletiva, e sim um acontecimento real.
Desde o início da era espacial observou-se com
frequencies que a raça humana que habita a terra se encontra prestes a
entrar em contato com alguns de seus vizinhos do cosmos e obter a prova final
de que a nossa forma de vida não é a única desta galáxia.
Talvez isso já tenha acontecido no Novo México em
1947 e só agora, com a descoberta de novos informes e a eventual ajuda da
Lei de Liberdade de Informação, as consequências se tornem evidentes.
Do Livro de Charles Berlitz e William L Moore
(Incidente em Roswell)
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