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sexta-feira, maio 03, 2024

Há mais de 10 mil anos


 

Há mais de 10 mil anos, uma pessoa, provavelmente uma mulher ou um jovem, caminhou pelo terreno lamacento do atual Parque Nacional White Sands, no Novo México, carregando uma criança.

Este é o registro mais longo de pegadas humanas pré-históricas já encontrado no continente norte-americano. As marcas sugerem que o viajante seguiu para o norte sob condições adversas, talvez com chuva e lama, o que pode ter feito seus pés deslizarem enquanto caminhava descalço.

Em um momento, houve uma pausa para colocar brevemente a criança no chão, antes de continuar a jornada, desta vez com a criança nas costas. Essa pressa pode ter sido motivada pela presença de predadores da época da Idade do Gelo, que também deixaram rastros na mesma região.

Algumas horas depois, a mesma pessoa retornou pelo mesmo caminho, mas desta vez sem a criança. O trajeto possui cerca de 1,5 km de extensão e inclui mais de 400 pegadas humanas, algumas das quais são de crianças.

Este registro pré-histórico impressiona pela sua longevidade e pela rica história que conta sobre os primeiros habitantes das Américas. Eu amo arqueologia e história porque elas nos permitem conectar com os seres humanos que viveram há milhares de anos.

Analisar artefatos e vestígios é como ter uma pequena porção do passado em nosso vislumbre do presente. É fascinante imaginar como essas pessoas viviam, quais eram seus desafios e como superavam as adversidades.

Cada pegada, ferramenta ou ruína nos conta uma história, e é incrível como, mesmo depois de tanto tempo, ainda podemos encontrar pistas sobre a jornada da humanidade.

A arqueologia nos lembra de que somos parte de uma longa e rica narrativa, e explorar essa história é uma das maneiras mais empolgantes de entender nosso mundo.

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