A
religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de
dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos.
Ela
oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune
pessoas cujo único crime é a descrença.
Para
sempre. Ela defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os
homossexuais, ordena apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e
envenena toda mente que toca.
Ela
inclui somente um crime imperdoável: A descrença. – Isso é Justo?
(Matt
Dillahunty)
O
texto é uma crítica à moralidade e às doutrinas de certas religiões, expressa
por Matt Dillahunty, um proeminente ativista ateu e ex-cristão. Vamos
analisá-lo por partes:
"A
religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de
dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos."
Aqui,
Dillahunty critica a doutrina do pecado original, presente em algumas tradições
religiosas, especialmente no cristianismo. Essa crença sustenta que todos os
humanos nascem com uma natureza pecaminosa devido ao pecado cometido por Adão e
Eva, algo que ele vê como injusto, pois atribui culpa a pessoas antes que elas
possam agir por si mesmas.
"Ela
oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune
pessoas cujo único crime é a descrença. Para sempre."
Dillahunty
questiona a lógica da salvação religiosa, onde crimes graves podem ser
perdoados se o indivíduo se arrepender e acreditar, enquanto o simples ato de
não crer resulta em condenação eterna. Ele considera essa disparidade
moralmente injusta.
"Ela
defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os homossexuais, ordena
apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e envenena toda mente que
toca."
Aqui,
ele aponta para passagens ou interpretações literais de textos religiosos que,
historicamente, têm sido usados para justificar práticas ou crenças moralmente
questionáveis, como a escravidão, o patriarcado, a homofobia e a violência.
"Ela
inclui somente um crime imperdoável: A descrença."
Dillahunty
refere-se a doutrinas religiosas que definem a descrença como um pecado
imperdoável, como a "blasfêmia contra o Espírito Santo" no
cristianismo (Mateus 12:31-32). Ele considera isso desproporcional, já que
descrença não é uma ação prejudicial em si.
"Isso
é Justo?"
Ele
conclui com uma pergunta retórica, desafiando a moralidade dessas crenças e
convidando o leitor a refletir sobre a justiça e coerência dessas ideias.
Contexto
Geral:
A
crítica de Dillahunty é uma análise filosófica e moral sobre as implicações de
algumas doutrinas religiosas. Ele desafia os leitores a pensar se os princípios
de justiça e moralidade presentes em muitas religiões são compatíveis com a
visão contemporânea de ética, direitos humanos e racionalidade.
1 Comentários:
Oi. A citação foi muito boa, mas o autor do original e muita gente que já leu isto perde de vista duas coisas:
1) Se as religiões são machistas, por que até hoje as mulheres são minoria entre os não-religiosos? Fiz um texto com essa pergunta em 2011: avezdasmulheres.blogspot.com/2011/10/o-machismo-foi-criado-pelas-mulheres.html. O texto é enorme, mas espero que seja esclarecedor.
2) É verdade que a Bíblia condena o homossexualismo, mas por que o Velho Testamento não cita lésbicas se o Judaísmo e o Cristianismo desprezam a mulher?
Obrigada pela postagem. Um abraço hétero. (Ops!)
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