Socialismo: A Estratégia do Caos e a Cumplicidade do Silêncio
“Usaremos o idiota útil na linha de frente.
Iniciaremos o ódio entre as classes. Destruiremos sua base moral, a família e a
espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem de nossas mesas. Nossa minoria
organizada sempre derrotará a maioria desorganizada.”
(Atribuído a Vladimir Lênin)
Essa citação, cuja autoria é debatida, mas cuja
essência ressoa em estratégias revolucionárias históricas, descreve com
precisão assustadora o modus operandi de movimentos socialistas que moldaram o
século XX e continuam a influenciar o XXI.
No Brasil, assim como em outras nações, os ecos dessa
tática são inegáveis, manifestando-se em divisões sociais, manipulações
institucionais e na erosão das estruturas que sustentam uma sociedade livre.
Os chamados “idiotas úteis” - termo atribuído a Lênin
para designar aqueles que, sem perceber, servem a interesses alheios -
proliferam como ervas daninhas em espaços que deveriam ser bastiões do
pensamento crítico.
As universidades públicas, em teoria centros de
formação intelectual, frequentemente se transformam em celeiros de militância
cega. Jovens, imersos em ideologias que glorificam o confronto e desprezam a
tradição, são cooptados por narrativas que prometem justiça, mas entregam
apenas caos.
O resultado é uma geração de ativistas que, em vez de
construir, destrói: queimam estátuas, incendeiam pneus, vandalizam o patrimônio
público e privado, tudo em nome de uma “democracia” que, ironicamente, nega as
liberdades individuais que dizem defender.
Nas ruas, o espetáculo é orquestrado. Líderes
ideológicos, protegidos nos bastidores, incitam a desordem e desaparecem quando
o confronto começa. Quando falam, é para proclamar que “o povo acordou” ou para
justificar a volta de figuras políticas cuja trajetória é marcada por corrupção
e desmandos.
No Brasil, esse cenário ganhou contornos dramáticos
nas eleições de 2022. Jair Bolsonaro, que mobilizou milhões com uma agenda de
valores conservadores, não saiu vitorioso nas urnas.
A explicação, para muitos, é clara: o país trilha o
mesmo caminho da Venezuela, onde o resultado eleitoral não reflete a vontade
popular, mas a engenhosidade de um sistema manipulado.
A desconfiança nas urnas eletrônicas, antes celebradas
como símbolo de modernidade, tornou-se generalizada. Relatos de
inconsistências, aliados à falta de transparência na apuração, alimentaram a
percepção de que a eleição foi menos um exercício democrático e mais uma
encenação.
O Partido dos Trabalhadores (PT), cuja história é
marcada por escândalos de corrupção como o Mensalão e o Petrolão, - agora o escândalo
do INSS - voltou ao poder em um processo que muitos consideram uma afronta à
inteligência do cidadão.
Sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva, figura
central em condenações por corrupção posteriormente anuladas em decisões
controversas, o Brasil parece entregue a uma elite política que opera com impunidade.
As instituições, que deveriam ser pilares da
democracia, tornaram-se extensões desse projeto de poder. O Supremo Tribunal
Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com juízes indicados por
governos alinhados ideologicamente, agem como guardiões de um sistema que
privilegia a autoperpetuação.
Decisões judiciais que silenciam vozes dissidentes,
censuram conteúdos nas redes sociais e criminalizam protestos pacíficos
reforçam a percepção de que a justiça foi cooptada.
O caso das prisões após as manifestações de 8 de
janeiro de 2023, quando cidadãos que questionavam o resultado eleitoral foram
detidos sem devido processo, é emblemático.
As Forças Armadas, que muitos esperavam que
interviessem para garantir a ordem constitucional, permaneceram inertes,
deixando a população à mercê de um sistema que parece desenhado para esmagar
qualquer resistência.
O Congresso Nacional, em teoria um contrapeso ao
autoritarismo, está igualmente comprometido. Deputados e senadores, muitos
enredados em processos judiciais que repousam convenientemente engavetados no
STF, tornam-se reféns de um mecanismo de coerção.
A reeleição indefinida, aliada à falta de responsabilidade,
transforma o Legislativo em um clube de interesses privados, onde o povo é
apenas uma nota de rodapé. As urnas, vulneráveis a manipulações técnicas e
políticas, são a ferramenta perfeita para essa farsa, garantindo que o poder
permaneça nas mãos de uma minoria organizada.
Esse modelo, porém, não é exclusividade brasileira.
Ele é a repetição de um roteiro testado em nações como a Rússia bolchevique, a
Cuba de Fidel Castro, a Coreia do Norte dos Kim e, mais recentemente, a
Venezuela de Nicolás Maduro.
Em cada caso, o socialismo, sob o pretexto de
igualdade, destruiu as bases de uma sociedade funcional: a família, dissolvida
por políticas que enfraquecem os laços tradicionais; a moral, substituída por
um relativismo que justifica qualquer meio em nome do fim; e a fé,
ridicularizada como obstáculo ao progresso.
O resultado é sempre o mesmo: uma elite que se
banqueteia com privilégios enquanto o povo rasteja por migalhas. No Brasil, o
script é seguido com uma ousadia peculiar.
A fraude, se existe, é feita à luz do dia, contando
com a apatia ou a resignação da população. Eventos recentes, como a intensificação
da censura nas redes sociais e a perseguição a jornalistas e influenciadores
críticos ao governo, mostram que o controle da narrativa é uma prioridade.
Em 2024, tentaram a aprovação de leis que restringem a
liberdade de expressão, sob o pretexto de combater “desinformação”, aprofundou
a erosão das liberdades individuais.
Enquanto isso, crises econômicas, com inflação
persistente e desemprego, contrastam com os discursos triunfalistas de um
governo que promete prosperidade, mas entrega estagnação.
O que resta ao povo? Como ovelhas, somos conduzidos a
um abatedouro metafórico, onde a perda da liberdade e da dignidade é o destino
final. A traição não vem apenas das instituições ou dos líderes; ela se
consolida em nossa própria omissão.
Cada silêncio, cada concessão, cada vez que abaixamos
a cabeça diante da injustiça, nos tornamos cúmplices do sistema que nos oprime.
A história nos ensina que regimes autoritários não caem por si sós; eles
prosperam na indiferença dos que preferem a segurança ilusória à luta pela liberdade.
Ainda assim, há espaço para resistência. Movimentos
populares, como os que continuam a questionar a legitimidade do sistema
eleitoral, mostram que nem todos se curvaram.
A memória de nações que superaram o jugo socialista,
como a Polônia pós-comunista, serve de inspiração. O desafio é imenso, mas a
história pertence aos que se recusam a ser apenas espectadores. Cabe a nós
decidir se seremos as ovelhas resignadas ou os que, com coragem, mudarão o rumo
do abatedouro.
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