A Ciência Desvendando - Fenômenos e Não Castigos - Os terremotos do Chile, Haiti e no Japão, os tsunamis na Indonésia e no Japão, as erupções vulcânicas, tudo isso num passado remoto, seriam atribuídos à fúria de deus, contra os pecados dos homens.
Hoje, a ciência já está evoluída ao ponto de a maioria das questões que as religiões idealizavam como castigos divinos já foram devidamente elucidados.
Sabemos
que, chuvas, raios, trovões, arco-íris etc., são fenômenos meteorológicos que
aprendemos ainda no Ensino Fundamental.
Já sabemos a verdadeira mecânica das erupções
vulcânicas e dos terremotos graças à Geologia e à Física.
Os eclipses são explicados na Astronomia desde a
nossa infância.
Os deuses foram suplantados pela fenomenologia
científica.
Já questões como o sentido da vida e o destino dos seres após a morte ainda são lacunas que a ciência e a filosofia da Razão ainda não conseguiram preencher.
Reparemos que são justamente essas poderosas
incógnitas que ainda mantêm as religiões fortes.
Quanto aos espíritos, jamais tivemos evidências
científicas e laicas da sua existência, tudo o que há hoje de
"provas" deles, são fotomontagens pseudocientíficas e relatos não
confiáveis de pessoas religiosas, ou fãs de livros e filmes envolvendo essas
entidades, então simplesmente desconsideramos sua existência.
Os ateus, ou pelo menos a maioria deles, consideram que o único destino que há depois da morte é o nada, a inexistência.
Isso não impede que alguns ainda creiam que o ser pode "voltar da inexistência", voltar a existir na forma de outro ser vivo (reencarnação não espiritual de existência) em lugar qualquer do universo - ou mesmo em outra dimensão -, do mesmo jeito que nossa existência veio desse nada.
Mas é uma
questão que não dá para refutar ainda, só teremos algum esboço das primeiras
ideias sobre pós-morte quando tivermos tecnologia suficiente para preservar
totalmente um cadáver e induzi-lo à reanimação.
No final, a hipótese mais lógica do pós-morte é a de que o ser vivo simplesmente deixa de existir, torna-se um nada, eternamente inconsciente.
É a hipótese do "morreu, acabou", que nos
instiga a viver melhor nossa vida, aproveitando-a ao máximo.
Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.
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