O Monte Sinai, também conhecido como Monte Horeb, é
uma montanha localizada ao sul da Península do Sinai, no nordeste do Egito, uma
região de transição entre os continentes da África e da Ásia.
Com uma altitude de 2.287 metros, o Monte Sinai não é,
ao contrário do que se acredita popularmente, o ponto mais alto da península do
Sinai nem do Egito. Esse título pertence ao Monte Catarina, que atinge 2.642
metros acima do nível do mar e se encontra nas proximidades do Monte Sinai.
Geograficamente, o Monte Sinai situa-se no continente
asiático, dentro das fronteiras do Egito, e faz parte da cadeia montanhosa do
Sinai. Suas coordenadas exatas são 28°32′18″ de latitude norte e 33°58′31″ de
longitude leste.
A montanha é composta predominantemente de granito e
possui uma proeminência topográfica de 334 metros. Suas paisagens desérticas e
suas formações rochosas impressionantes fazem dela um local de grande interesse
geológico e turístico.
Desde a época de Santa Helena, o Monte Sinai tem sido
identificado como Jabal Musa, ou Gebel Musa, nome árabe que significa
"Monte de Moisés". Curiosamente, esse nome é compartilhado com outros
montes, como o Monte Musa, próximo a Ceuta, na África.
O Monte Sinai tem uma importância religiosa
inestimável, especialmente nas tradições das religiões abraâmicas (judaísmo,
cristianismo e islamismo). De acordo com a Torá (Antigo Testamento), foi no
Monte Sinai que Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos, um evento central na
história bíblica e fundamental para o desenvolvimento das leis morais e
religiosas dessas tradições. Por isso, o local é considerado um dos mais
sagrados do mundo.
Além de seu significado religioso, o Monte Sinai é um
destino procurado por peregrinos e turistas, que sobem suas trilhas para
apreciar o nascer do sol e contemplar as vistas deslumbrantes do deserto
circundante. O Monte é também um símbolo de meditação espiritual e conexão com
o divino.