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sábado, outubro 19, 2024

Colônia de formigas


 

O algoritmo da otimização da colônia de formigas, introduzido por Marco Dorigo em sua tese de PhD é uma heurística baseada em probabilidade, criada para solução de problemas computacionais que envolvem procura de caminhos em grafos.

Este algoritmo foi inspirado na observação do comportamento das formigas ao saírem de sua colônia para encontrar comida.

Visão geral

No mundo real, as formigas andam sem rumo (pelo menos inicialmente) até que, encontrada comida, elas retornam à colônia deixando um rastro de feromônio. Se outras formigas encontram um desses rastros, elas tendem a não seguir mais caminhos aleatórios.

Em vez disso, seguem a trilha encontrada, retornando e inclusive enfatizando se acharam alimento. Com o transcorrer do tempo, entretanto, as trilhas de feromônio começam a evaporar, reduzindo, assim, sua força atrativa.

Quanto mais formigas passarem por um caminho predeterminado, mais tempo será necessário para o feromônio da trilha evaporar. Analogamente, elas marcharão mais rapidamente por sobre um caminho curto, o que implica aumento da densidade de feromônio depositado antes que ele comece a evaporar.

A evaporação do feromônio também possui a vantagem de evitar a convergência para uma solução local ótima: se a evaporação não procedesse, todas as trilhas escolhidas pelas primeiras formigas tornar-se-iam excessivamente atrativas para as outras e, neste caso, a exploração do espaço da solução delimitar-se-ia consideravelmente.

Todavia, quando uma formiga encontra um bom (curto) caminho entre a colônia e a fonte de alimento, outras formigas tenderão a seguir este caminho, gerando assim feedback positivo, o que eventualmente torna um determinado caminho mais interessante.

A ideia do algoritmo da colônia de formigas é imitar este comportamento através de "formigas virtuais" que caminham por um grafo que por sua vez representa o problema a ser resolvido.

O ACO tem sido utilizado para produzir soluções quase ótimas para o problema do caixeiro viajante. Este algoritmo apresenta uma vantagem sobre o algoritmo de arrefecimento simulado (simulated annealing) e o algoritmo genético, se o grafo muda dinamicamente.

A colônia de formigas pode mudar várias vezes e se adaptar às mudanças em tempo real. É de grande interesse para soluções de problemas em sistemas de roteamento de redes de computadores e transporte urbano.

Métodos relacionados

Algoritmos genéticos mantêm um grupo de soluções, e não uma única. O processo de busca de soluções superiores imita o processo de seleção natural, com combinações ou mutações aplicadas às soluções para que possam alterar o grupo, através do descarte das soluções de qualidade inferior.

O arrefecimento simulado é uma técnica heurística que percorre o espaço de busca através da geração de soluções vizinhas à solução atual. Um vizinho "melhor" sempre é aceito. Um "pior" é aceito probabilisticamente, baseado na diferença de qualidade e na temperatura em relação à solução atual.

O parâmetro de temperatura é modificado à medida que o algoritmo progride ao alterar a natureza da pesquisa. A técnica de busca tabu é similar ao arrefecimento simulado, uma vez que ambos transcorrem a solução testando mutações em soluções individuais.

Contudo, enquanto a técnica de arrefecimento gera apenas uma solução modificada, a busca tabu gera várias e move-se para uma solução mais satisfatória, atendendo, para tanto, a algum critério predeterminado.

Com o intuito de prevenir ciclos e encorajando maior movimentação através do espaço, uma lista de tabus das soluções parciais ou completas é mantida. É proibido mover-se para uma solução que contenha elementos presentes nesta lista, que por sua vez é atualizada assim que uma determinada solução transcorre todo o espaço.

Pesquisa harmônica é um algoritmo baseado na analogia entre improvisação musical e otimização. Cada músico (variável) busca as melhores harmonias (vetores).

O Vulcão Vesúvio


 

Vesúvio é um estratovulcão localizado na cidade Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a leste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido.

Dos dois outros principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da Sicília e Stromboli está na ilha homônima. O Vesúvio é mais conhecido pela erupção em 79 d.C., que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e Herculano.

Ambas jamais foram reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do século XVIII.

A erupção de 79 também mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas - suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção.

Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3 000 000 (três milhões) de habitantes em suas proximidades, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.

Segundo Lacroix, é designado Vulcano-estromboliano porque existem explosões com grande produção de cinzas e lava espessa e outras explosões expelem com magma fluido, poucas cinzas, mas muitos gases explosivos, projetando materiais sólidos (do tipo estromboliano).

Segundo Scarth é Pliniano, porque a sua lava é muito fragmentada e espalha-se por uma grande área, atingindo grande espessura (pode exceder os 100 km³ de volume). A coluna de gases e cinzas pode ter alguns quilômetros de altura.

O Vesúvio é um vulcão misto, que se encontra nas margens de placas destrutivas (margens convergentes), geralmente associados a arcos insulares e a cadeias de montanhas litorais.

O magma, rico em sílica, tem essencialmente origem no material da própria placa e metais. As lavas produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas.

Segundo outros autores o vulcão é considerado explosivo, mas tendo em conta que, ao longo do seu período de atividade, ocorreram erupções alternadas, é mais correto designá-lo por misto.



Erupção

O Vesúvio entrou em erupção diversas vezes. A mais famosa, em 79, foi precedida por inúmeras outras na pré-história, incluindo pelo menos três de significante impacto, a mais célebre delas sendo a erupção de Avelino por volta de 1800 a.C., que engolfou diversos povoados da Idade do Bronze. 

Desde 79, o vulcão entrou em erupção em 172, 203, 222, provavelmente em 303, 379, 472, 512, 536, 685, 787, por volta de 860, por volta de 900, 968, 991, 999, 1006, 1037, 1049, por volta de 1073, 1139, 1150, e provavelmente em 1270, 1347 e 1500.

Voltou a ficar ativo novamente em 1631, por seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX (notavelmente em 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Não houve mais erupções desde 1944, e nenhuma das ocorridas após 79 foram comparativamente tão intensas ou destrutivas.

As erupções variam significativamente em gravidade, mas são caracterizadas por acessos explosivos denominados plinianos. Ocasionalmente, as erupções são tão violentas que toda a extensão sul do continente europeu é coberta de cinzas; em 472 e 1631, as cinzas do vulcão chegaram a atingir Constantinopla (atual Istambul), a mais de 1 200 km de distância.

De 1944 em diante, alguns deslizamentos na cratera levantaram nuvens de poeira, dando origem a falsos alertas de Erupções. No século XVIII a cidade de Pompeia e Herculano foram redescobertas embaixo da terra perto do Vulcão Vesúvio.

Um homem estava escavando perto de lá e começa a ver pedaços de 'telhas'. Curioso, escavou tudo e descobriu cidades (Pompeia e Herculano) embaixo da terra, com casas destruídas e muito mais. Dentro das casas destruídas ainda havia resíduos de pessoas inteiras (cascas de pele petrificadas). Foi uma das maiores descobertas do mundo.

Os estudos da erupção de 79 foram comparados à erupção da Idade do Bronze, adiantando suposições de um possível futuro desastre. Supõe-se que, quanto mais tempo ele permanecer adormecido, pior será a erupção.


sexta-feira, outubro 18, 2024

Rambo em Hollywood


 

Em Hollywood, que atores têm a reputação de nunca se queixarem dos constrangimentos das filmagens? Sylvester Stallone é conhecido por nunca se queixar e trabalhar arduamente.

E quando é diretor, tem a reputação de nunca pedir aos seus atores nada que ele próprio não esteja pronto para fazer (o que não é necessariamente tranquilizador para os atores em questão, sabendo o que Stallone está pronto para suportar.)

No set do primeiro Rambo, foi Stallone que fez a proeza onde seu personagem tem que pular de uma árvore de um penhasco para escapar da polícia.

Ele não saltou do penhasco (um dublê faz essa parte da sequência), mas saltou para dentro da árvore de uma certa altura, para que pudéssemos filmar a queda dele de perto o suficiente, vendo a sua cara.

Uma primeira tomada desta proeza foi filmada, depois o diretor Ted Kotcheff pediu um segundo. Stallone obedeceu. Ele sofreu o peso de dois grandes ramos quando caiu, exatamente como o diretor lhe tinha pedido para fazer. Ele então levantou-se e perguntou se estava tudo bem.

Kotcheff disse-lhe que estava tudo bem, mas ele queria fazer uma terceira tomada, para garantir que eles tinham tudo o que era necessário para a edição.

Stallone então disse-lhe que lamentava, mas que não podia fazer uma terceira tomada, porque pensou que tinha acabado de partir uma costela. Foi de facto o caso.

O que tem de engraçado nesta anedota é que o Stallone esperou para saber se a pegada era boa antes de mencionar a costela quebrada.

No comentário em áudio do DVD, onde está anedota é contada, Stallone acrescenta com uma risada:

"Quando você me vê contorcendo de dor quando caio no chão, não estou agindo, estou sofrendo mesmo!"


Condor-dos-Andres


 

O condor-dos-andes é uma ave da família dos carotídeos, parente próximo do condor-da- califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul.

Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres-do-novo-mundo são, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahiquist, mais próximos às cegonhas do que aos abutres propriamente ditos.

Ele é o símbolo nacional da Colômbia, Equador, Bolívia e Chile e integra os brasões oficiais destes países, além de cumprir um importante papel no folclore e na mitologia das regiões andinas da América do Sul.

A IUCN considera o animal ameaçado de extinção, por perda de habitat natural e envenenamento de carcaças deixadas por caçadores. Vários países criaram programas de reprodução em cativeiro da espécie. Essa espécie era cultuada pelos incas.



O condor é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,3 metros (perdendo somente para o Marabu, cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o Albatroz-errante que chega à mesma envergadura).

Ele pode chegar a pesar 14 quilos e voar até 300 quilômetros por dia. Eles são capazes de voar por distâncias superiores a 170 quilômetros sem bater suas asas.

Alimentação, Habitat e Reprodução

Os condores alimentam-se principalmente de animais de pequeno e médio porte, como ratos, coiotes, veados e esquilos. Também se alimentam de carniça principalmente bovina, que é muito farta naquela região.

Ele é encontrado principalmente nos Andes. Ao norte, na Venezuela e Colômbia - onde é muito raro - descendo pelo Equador, Peru e Chile, através da Bolívia e pela parte oeste da Argentina, até a Terra do Fogo. 

Seu habitat natural é na maior parte composto de campos verdes abertos ou área alpinas com elevação de até 5 mil metros. Ele prefere áreas abertas, que o permita espreitar a caça do ar, como rochas em geral. 

Ocasionalmente, ele pode ser encontrado no sudeste da Bolívia e no sudeste do Brasil, descendo para áreas desérticas e baixas do Chile e do Peru, sendo ainda avistado em algumas florestas da Patagônia.

O condor fêmea procura fazer os ninhos no ponto mais alto das montanhas. Lá ela põe um ovo por ano, raramente dois, que é incubado por 58 dias. Ele gera um filhote branco parecendo um rolo de algodão.

Caso nasçam dois filhotes, ambos lutarão até um derrubar o outro do ninho. A mãe observa a luta sem qualquer movimento para intervir.


quinta-feira, outubro 17, 2024

Wilshire Grand Hotel


 

A cerimônia de inauguração do Wilshire Grand Hotel proporcionou ao fotógrafo Gary Leonard algumas imagens de tirar o fôlego.

Wilshire Grand Central é um arranha-céu de 73 andares de 335 metros de altura localizado no centro de Los Angeles, Califórnia.

É o edifício mais alto de Los Angeles e da Califórnia, e o edifício mais alto à oeste do Rio Mississippi e fora da cidade de Nova York, Chicago e Filadélfia, e o 10º edifício mais alto dos Estados Unidos.

Sua altura ultrapassa a altura do U.S. Bank Tower (o segundo mais alto de Los Angeles) 25 metros. O edifício faz parte de um complexo de hotéis, varejos, plataformas de observação, shopping centers e escritórios, construído para revitalizar o centro de Los Angeles e a área ao redor do edifício.

O desenvolvimento do complexo teve custo estimado de US$ 1,2 bilhão. O edifício possui uma área de 6 225 metros quadrados de varejo, 62 895 metros quadrados de escritórios Classe

A e de 900 quartos de hotel. O InterContinental é a rede hoteleira que atua no edifício, composto de 900 quartos e suítes.

O original Wilshire Grand Hotel, inaugurado em 1952 como Hotel Statler, estava localizado no lugar do novo Wilshire Grand. Em 1950, a cidade de Los Angeles emitiu a maior licença de construção única na época para a construção do hotel, que custou mais de US$ 15 milhões.

O hotel rapidamente se tornou um marco da cidade de Los Angeles, e através de seus 59 anos de vida atraiu pessoas famosas, incluindo o presidente John F. Kennedy e Papa João Paulo II.

Em 1954, dois anos após a sua abertura, a Hilton Hotels & Resorts comprou a Statler Hotels (rede que atuava no hotel), o que fez mudar o nome do hotel para Statler Hilton.

Em 1968, a Hilton embolsou o valor de US$ 2,5 milhões para a renovação do hotel e o renomeou Los Angeles Hilton, e, mais tarde, Los Angeles Hilton & Tower.

A Reliance Group, mais tarde, adquiriu o hotel em 1983 e investiu US$ 30 milhões em obras de reforma. A Korean Air adquiriu o Los Angeles Hilton da Reliance em 1989.

Eles mudaram a gestão do hotel e tornou-se o Omni Los Angeles Hotel, em 1995, e, mais tarde, o Wilshire Grand Hotel, em 1999.

Buscando reviver a Wilshire Grand como um marco e um ícone de Los Angeles, o presidente e CEO Cho Yang-ho da Korean Air, concebeu a ideia de desenvolvimento de um novo complexo, o que incluiria o edifício mais alto de Los Angeles, com 335 m de altura.

É também parte de um desenvolvimento urbano para revitalizar a Avenida Figueroa Street no centro de Los Angeles como um distrito de luz e sinais vibrantes, semelhante ao Times Square, em Nova York.

A demolição do edifício original começou em 23 de outubro de 2012, e continuou por mais de um ano até 21 de novembro de 2013, quando uma cerimônia final foi realizada.

A Gripe Espanhola - A Tragédia Vivida por Nelson Rodrigues


 

A Gripe Espanhola - A Tragédia Vivida por Nelson Rodrigues - Nelson Rodrigues (1912 – 1980) tinha apenas seis anos de idade quando vivenciou a tragédia da gripe espanhola no Rio de Janeiro. Em 1967, em suas crônicas memorialísticas publicadas no jornal Correio da Manhã, externou a perplexidade do menino diante daquela pandemia:

"Ora, a gripe foi, justamente, a morte sem velório. Morria-se em massa. E foi de repente. De um dia para o outro, todo mundo começou a morrer. Os primeiros ainda foram chorados, velados e floridos. Mas quando a cidade sentiu que era mesmo a peste, ninguém chorou mais, nem velou, nem floriu. O velório seria um luxo insuportável para os outros defuntos.”

“Era em 1918. A morte estava no ar e repito: - difusa, volatizada, atmosférica; todos a respiravam. Na minha janela, da rua Alegre, eu olhava a rua. As casas, tristes, inconsoláveis.”

“Antes da gripe, achava a morte rigorosamente linda. Linda pelos cavalos, e pelas plumas negras, e pelos dourados, e pelas alças de prata. Lembro-me que, na primeira morte adulta que vi, cravou-se em mim a lembrança dos sapatos, inconsoláveis, tristíssimos sapatos. A espanhola arrancou tudo, pisou nas dálias, estraçalhou as coroas.”

“Por que a peste? Eu ouvia dizer que os culpados eram os mortos insepultos da guerra. O nome ‘espanhola’ realmente era um mistério. Lá em casa, todos caíram de cama, menos eu.”

"De repente, passou a gripe. Ninguém pensava nos mortos atirados nas valas, uns por cima dos outros. Lá estavam humilhados e ofendidos, numa promiscuidade abjeta. A peste deixara nos sobreviventes, não o medo, não o espanto, não o ressentimento, mas o puro tédio da morte. Eu me lembro de um vizinho perguntando: -'Quem não morreu na espanhola? '

“E ninguém percebeu que uma cidade morria que o Rio machadiano estava entre os finados. Uma outra cidade ia nascer. Logo depois explodiu o carnaval. E foi um desabamento de usos, costumes, valores, pudores.

(Foto do autor aos oito anos de idade)

quarta-feira, outubro 16, 2024

Himachal Pradexe – Índia


 

Himachal Pradexe é um dos estados da Índia da. As línguas oficiais são o hindi e o pahari e a capital e maior cidade é Ximelá.

Ao Norte está o Estado de Jamu e Caxemira, a leste o Tibete sob ocupação chinesa, a sudeste o Utaracanda, o Utar Pradexe e Harianá a sul e o Panjabe a sudoeste.

Aliás, durante o período de dominação britânica, a região era conhecida como os "Estados montanhosos do Panjabe".

Ximelá

Ximelá é a capital e a maior cidade do estado do Himachal Pradexe, no Noroeste da Índia. É a sede do distrito homônimo e o principal centro de turismo, comércio, educação e cultura das regiões montanhosas do estado.

Em 2011, a cidade tinha 169.578 habitantes, o que faz dela uma das capitais estaduais da Índia com menos população. O distrito é limitado pelos distritos de mandi e Kulu a norte, Kinnaur a leste, Solan a oeste, Sirmaur a sul e pelo estado de Utaracanda a sudeste.

Na cidade encontram-se vários edifícios de estilo tudorbethano e neogótico da era colonial, bem como templos e igrejas. A arquitetura colonial e a beleza natural da cidade atraem muitos turistas.

As principais atrações incluem o Pavilhão do Vice-rei (Viceroy Lodge ou Rashtrapati Niwas), a Igreja de Cristo, o Templo de Jakhu, a Mall Road e o The Ridge, com estas duas últimas formando o centro da cidade. 

O caminho de ferro Calca-Ximelá, construído pelos britânicos e inaugurada em 1903, está classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, integrando o sítio "Caminhos de Ferro de Montanha na Índia.

Devido à sua topografia, com grandes inclinações, Ximelá acolhe a corrida de bicicleta de montanha MTB Himalaya, considerado o maior evento do seu tipo na Ásia Meridional. Na cidade encontra-se o maior rinque de patinagem de gelo natural da Ásia Meridional.

A estação de patinagem no gelo começa geralmente no início de dezembro e vai até ao fim de fevereiro. Além de ser um centro turístico, a cidade é também um polo de ensino, com várias faculdades e centros de investigação.


Giuliano Gemma


 

Giuliano Gemma nasceu em Roma no dia 2 de setembro de 1938. Foi um ator, apresentador de TV, escultor e atleta italiano.

Inicialmente Gemma trabalhou como dublê, mas o diretor Duccio Tessari ofereceu a ele um papel no filme Arrivano i titani, em 1962. A partir de então, construiu extensa filmografia.

Gemma posteriormente tornou-se um ator de filmes western spaghetti, alcançando grande sucesso como herói de filmes como Uma pistola para Ringo, O Dólar Furado.  

Quando atuava nos filmes ainda era atleta, e chamava a atenção pela sua elasticidade nas cenas. Para atuar em filmes dos EUA teve que adotar o codinome Montgomery Wood.

Giuliano Gemma também trabalhou na televisão italiana e como escultor.

Durante as filmagens do clássico, Uma pistola para Ringo, Giuliano conheceu sua futura esposa, Natália Roberti, com quem se casou pouco depois e teve duas filhas: Giuliana e Vera.

Ambos foram casados até 1995, quando Natália veio a falecer. Depois casou-se com Baba Richerme. Sua filha, Vera Gemma, também é atriz.

Em 1 de outubro de 2013, Giuliano Gemma feriu-se gravemente em um acidente de carro perto de Cerveteri. Morreu logo após chegar ao hospital em Civitavecchia. Dois outros passageiros também se feriram no acidente.

 

terça-feira, outubro 15, 2024

Njabia Bâté – O Homem de Chifres

 



Em 1934, na remota região de Mayo-Kebbi, no Chade, mais precisamente em Fianga, um evento extraordinário abalou esse lugar pacífico. Ghost Freeman, um explorador e antropólogo inglês famoso por suas viagens audaciosas, aventurou-se por essa área inexplorada, atraído pelos mistérios e lendas locais.

Freeman tinha ouvido histórias peculiares entre o povo de Fianga. Contava-se que, distante da aldeia, em uma clareira na floresta, vivia um homem entre os aldeões, e este homem possuía chifres na cabeça. Movido pela curiosidade e ceticismo, Freeman decidiu investigar por conta própria.

Após sua chegada em Fianga, ele começou a conquistar a confiança dos moradores. Suas habilidades linguísticas e o respeito pelos costumes locais lhe permitiram se conectar com os líderes da aldeia.

Depois de vários dias de diálogo e reflexão, ele finalmente obteve informações sobre o homem chifrudo. Seus pais o haviam dado o nome de  "Njabia Bâté", que significa "misterioso" na língua local.

Acompanhado por alguns guias locais, Freeman partiu em busca de Njabia Bâté. Caminharam por horas através da clareira da floresta, por trilhas quase imperceptíveis.

De repente, avistaram casas de barro isoladas. Diante de uma cabana, estava um homem alto e imponente com verdadeiros chifres emergindo de seu crânio. Freeman ficou maravilhado e fascinado.

Ele se aproximou cuidadosamente do homem e o saudou, apresentando-se e explicando o propósito de sua visita. Inicialmente cauteloso, Njabia Bâté acabou concordando em conversar com o pesquisador. Ele compartilhou sua história com uma voz grave e tranquila.

Njabia Bâté sempre viveu isolado, rejeitado por sua própria família e pelos aldeões devido à sua aparência singular. Os chifres começaram a crescer quando ainda era criança, um fenômeno inexplicável que lhe rendeu medo e respeito.

Apesar de seu isolamento, Njabia Bâté adquiriu grande sabedoria e um profundo conhecimento da natureza e dos métodos tradicionais de cura. Freeman passou vários dias com Njabia Bâté, aprendendo suas práticas e tentando entender sua condição única.

Guerra Naval


 

Entende-se por guerra naval todo o combate decorrido nos mares, oceanos, ou noutras grandes superfícies aquáticas, tal como grandes lagos e rios de grande envergadura. O registo mais antigo de uma batalha naval teve lugar em cerca de 1210 a.C., ao largo de Chipre.

Tal como acontece com as restantes formas de batalha, as tácticas navais modernas baseiam-se, sobretudo, em fogo e mobilidade, que se pode traduzir na combinação eficiente do poder de fogo entregue, conseguida através dos batedores e ocupação das melhores posições no terreno.

A mobilidade é, efetivamente, um componente crucial no combate moderno; uma frota naval pode viajar centenas de quilómetros num único dia. Na guerra naval, a chave encontra-se, sobretudo, em conseguir detectar o inimigo sem ser detectado.

Por esse motivo, é gasto muito tempo e esforço em negar essa possibilidade às formas inimigas. Existe também o conceito de campo ou área de batalha: a zona ao redor da força naval dentro da qual o comando assume que consegue detectar, perseguir, atacar e destruir as ameaças antes de estas constituírem perigo.



É por este motivo que a Marinha prefere o combate em mar aberto, já que a presença de terra, aliado à topologia subaquática, diminuem este espaço, limitando as oportunidades de manobra e, consequentemente, facilitando ao inimigo determinar a localização da frota, ao mesmo tempo que dificulta a detecção das forças inimigas.

Em águas curtas, a detecção de submarinos ou minas navais é especialmente problemática. Um dos cenários estudados pelo planejamento naval norte-americano durante a Guerra Fria foi um eventual conflito entre duas grandes frotas em alto mar, ambas bem equipadas e atualizadas, a Marinha dos Estados Unidos e a Marinha Soviética.

A preocupação principal foi para os Grupos de Combate de Porta-Aviões (grupos aeronavais ou, em inglês, Carrier Battle Groups, CVBGs). No combate naval moderno, entra como variável também a possibilidade de se lançar um ataque mortífero a partir de 600 milhas náuticas, o que aumenta consideravelmente a área de batalha.

E é aí que entra, com as suas vantagens e desvantagens, a guerra eletrônica. Os submarinos constituem uma das grandes ameaças para as operações ofensivas de CVBGs, já que dispõem de vários mecanismos de camuflagem, como o revestimento anti-eco, hidro jatos ultra silenciosos, etc., que se tornaram na derradeira vantagem.

A progressiva mudança das operações para águas rasas aumentou drasticamente esta ameaça, de forma a que a simples suspeita de ameaça submarina é, muitas vezes, suficiente para provocar a retirada da frota, já que as consequências de um submarino não-detectado são desastrosas.

Por outro lado, os mísseis são a outra forte ameaça no combate naval moderno. Podem ser lançados a partir de outros navios, submarinos, ou unidades aéreas e, a sua grande velocidade (atingindo os Mach 4) reduz o ataque para escassos segundos.

Assim, torna-se imperativo destruir quaisquer plataformas de lançamento antes que possam sequer disparar, o que permite reduzir o número de ameaças de míssil de uma vez só.

Muitas das vezes, não é fácil ou sequer possível conseguir está proeza, pelo que os recursos antiaéreos deverão ser balanceados entre a guerra aérea exterior e interior.




Guerra Pré-Canhões

A guerra naval pré-canhões era honestamente insana. Toda a estratégia consistia em abalroar os navios inimigos e depois travar uma batalha de infantaria nos conveses oscilantes e rachados, com os mastros queimando e os homens caindo no mar. Parece uma das experiências mais frenéticas da história da humanidade.

segunda-feira, outubro 14, 2024

A imprensa de Gutenberg


 

A imprensa de Gutenberg, criada por Johannes Gutenberg por volta de 1440, transformou a produção de livros e teve um impacto significativo na difusão do conhecimento e na cultura mundial.

Antes de sua invenção, os livros eram transcritos manualmente por escribas, um processo custoso e demorado que restringia fortemente a disponibilidade de material escrito e o acesso ao saber.

Os livros, antes da invenção de Gutenberg, eram feitos principalmente em mosteiros, onde monges copistas passavam anos reproduzindo manuscritos. Esse método, além de lento, estava propenso a erros humanos, o que tornava os livros itens caros e raros.

Assim, o acesso à informação e ao conhecimento ficava limitado a uma pequena elite instruída, composta em sua maioria por clérigos e nobres. Johannes Gutenberg, que nasceu por volta de 1400 em Mainz, Alemanha, era um ourives e inventor que uniu diversas tecnologias preexistentes de forma inovadora para criar a prensa de tipos móveis.

Ele usou tipos móveis de metal, feitos de uma mistura de chumbo, estanho e antimônio, que eram resistentes e reutilizáveis. Esses tipos eram organizados em uma armação para formar palavras e linhas de texto, que podiam ser rapidamente reorganizados e usados novamente.

Gutenberg também aperfeiçoou uma tinta à base de óleo, mais apropriada para impressão em papel do que as tintas aquosas anteriormente empregadas. Ademais, ele modificou uma prensa, similar às utilizadas na produção de vinho e azeite, que exercia pressão uniforme para transferir a tinta dos tipos móveis ao papel.

A Bíblia de Gutenberg, também conhecida como Bíblia de 42 linhas, impressa entre 1452 e 1455, é a obra mais célebre de Gutenberg. Não só demonstrou a eficácia e a qualidade da nova tecnologia de impressão, mas também marcou o começo da produção em massa de livros, democratizando o acesso ao conhecimento.