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sábado, novembro 16, 2024

Wolffia globosa


 

Wolffia é um género de plantas com flor que agrupa de 9 a 11 espécies, que inclui as plantas com as mais pequenas flores que se conhecem. Estas plantas aquáticas lembram manchas de farinha de milho flutuando na água.

Seus talos possuem cor verde ou verde-amarelo, e sem raízes. A flor é produzida numa depressão na superfície do topo do corpo da planta. Tem um estame e um pistilo (órgãos femininos das flores das Angiospermas).

A maioria das espécies têm uma distribuição muito ampla por vários continentes. Espécies de Wolffia são compostas por cerca de 40 por cento de proteína, aproximadamente o mesmo que o de soja, tornando-as um potencial de alta proteína fonte alimentar humana. Historicamente, têm sido recolhidas a partir da água, e utilizadas na culinária em grande parte da Ásia.

A farinha de água (Wolffia globosa) é a menor planta com flores da Terra, do tamanho da cabeça de um alfinete. É uma planta aquática que flutua sobre corpos d'água, nativa da Ásia.

Não tem raízes, caules ou folhas, é basicamente apenas uma esfera flutuando em um corpo d’água. Além de produzir muito oxigênio por meio da fotossíntese, também é uma rica fonte de proteína, consumida há muito tempo em países asiáticos, acompanhada de ovo frito na sopa, ou consumida como parte de uma salada.

A menor planta com flor da Terra poderá tornar-se um alimento nutritivo para os astronautas, bem como uma fonte altamente eficiente de oxigênio, em uma futura agricultura baseada no espaço.

A Wolffia nos lembra que plantas nutritivas podem ser encontradas em lugares improváveis e dos mais variados tamanhos, revelando a rica e bela biodiversidade da Terra.

Referência: https://www.nature.com/articles/232495a0.pdf



Abraço de mãe


 

Abraço de mãeO abraço amoroso de uma mãe e um filho, durou 4.000 anos, como os arqueólogos chineses encontraram quando descobriram seus esqueletos entrelaçados.

Acredita-se que a mãe tenha tentado proteger o seu filho durante um poderoso terremoto que atingiu a província de Qinghai, China central, em cerca de 2.000 AC.

Fotografias dos restos do esquelético mostram a mãe olhando para cima enquanto se ajoelha no chão, com os braços em volta do seu filho pequeno. Os arqueólogos dizem que acreditam que o filho dela era um menino.

Outros pares de esqueletos também foram encontrados fechados num abraço no mesmo local, desta vez deitado no chão. Uma série de outros restos mortais também foram descobertos juntos.

Os restos mortais foram desenterrados num sítio arqueológico da Idade do Bronze com a marca de 'Pompeia do Oriente'.

Especialistas acreditam que o local foi atingido por um terremoto e inundações do Rio Amarelo, mas ainda não entendem a escala exata do desastre.

No entanto, pensa-se que a catástrofe tenha eliminado todo o povoado, levando a comparações com Pompeia - embora o local, conhecido como Lajia - seja mais de 2.000 anos mais velho do que a antiga cidade romana.

sexta-feira, novembro 15, 2024

Auschwitz II – Birkenau


Auschwitz II – Birkenau: O Epicentro do Horror Nazista

Auschwitz II – Birkenau, frequentemente referido simplesmente como Auschwitz, é o campo de extermínio mais conhecido da Segunda Guerra Mundial, símbolo universal do Holocausto.

Localizado a cerca de 3 km de Auschwitz I, na Polônia ocupada pelos nazistas, Birkenau foi projetado para desempenhar um papel central na “Solução Final” - o plano sistemático da Alemanha nazista, liderado por Adolf Hitler e Heinrich Himmler, para exterminar o povo judeu.

Estima-se que mais de 1,1 milhão de pessoas, majoritariamente judeus, mas também ciganos (romas), prisioneiros políticos, homossexuais, testemunhas de Jeová e outros, foram assassinadas em Birkenau, a maioria em câmaras de gás.

Construção e Propósito

A construção de Birkenau começou em outubro de 1941, com o objetivo inicial de aliviar a superlotação de Auschwitz I. No entanto, seu propósito rapidamente evoluiu para atender às diretrizes da “Solução Final”, formalizada na Conferência de Wannsee, em 20 de janeiro de 1942.

O campo foi projetado para abrigar dezenas de milhares de prisioneiros e, mais importante, para funcionar como uma máquina de extermínio em massa.

Com uma área muito maior que Auschwitz I, Birkenau recebia trens abarrotados de vítimas de toda a Europa ocupada, transportadas em vagões de carga em condições desumanas. Os portões de Birkenau, conhecidos pelo icônico trilho ferroviário que levava diretamente ao interior do campo, tornaram-se um símbolo do horror.

A maioria dos recém-chegados enfrentava a “seleção” imediata: aqueles considerados aptos para o trabalho forçado eram enviados aos alojamentos, enquanto crianças, idosos, doentes e outros julgados “inaptos” eram conduzidos diretamente às câmaras de gás.

As Câmaras de Gás e Crematórios

As primeiras instalações de extermínio em Birkenau foram improvisadas. Em março de 1942, a “Pequena Casa Vermelha” (Bunker 1), uma estrutura de tijolos adaptada, começou a operar como câmara de gás.

Poucas semanas depois, a “Pequena Casa Branca” (Bunker 2) foi convertida para o mesmo propósito. Ambas utilizavam o gás Zyklon-B, um pesticida à base de cianeto, testado pela primeira vez em Auschwitz I em setembro de 1941.

A partir de 1943, os nazistas expandiram significativamente a capacidade de extermínio. Quatro grandes complexos de crematórios (II, III, IV e V) foram construídos, projetados com eficiência macabra.

Os crematórios II e III, originalmente planejados como necrotérios, foram adaptados com portas à prova de gás, aberturas para a introdução de Zyklon-B e sistemas de ventilação para remover o gás após as execuções.

Já os crematórios IV e V foram construídos exclusivamente como centros de extermínio. Em junho de 1943, todos estavam operacionais, permitindo o assassinato em massa em uma escala sem precedentes.

Durante os períodos de maior atividade, especialmente em 1944, com a deportação em massa de judeus húngaros, os crematórios operavam incessantemente, e valas ao ar livre eram usadas para queimar corpos quando a capacidade dos fornos era insuficiente.

A Solução Final e o Testemunho de Rudolf Höss

O comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, desempenhou um papel central na implementação da Solução Final. Em seu depoimento no Julgamento de Nuremberg, em 15 de abril de 1946, Höss relatou uma reunião com Himmler, na qual recebeu ordens diretas para preparar Auschwitz como o principal centro de extermínio:

“No verão de 1941 (provavelmente 1942), fui convocado a Berlim pelo Reichsführer-SS Himmler para receber ordens pessoais. Ele me disse que o Führer havia ordenado a Solução Final da questão judaica, e nós, da SS, deveríamos executá-la.

Se isso não fosse feito, os judeus destruiriam o povo alemão no futuro. Auschwitz foi escolhido por sua localização estratégica, com fácil acesso ferroviário e uma vasta área que permitia isolamento.”

Embora Höss tenha citado 1941, historiadores apontam que ele provavelmente confundiu as datas, já que a Conferência de Wannsee, que oficializou a Solução Final, ocorreu em 1942.

A escolha de Birkenau foi estratégica: sua proximidade com linhas ferroviárias facilitava o transporte de vítimas, e sua vasta extensão permitia a construção de instalações de extermínio em larga escala.

Os Sonderkommandos e Kapos

Os Sonderkommandos eram grupos de prisioneiros, geralmente judeus, forçados a trabalhar nas câmaras de gás e crematórios. Suas tarefas incluíam preparar as vítimas para as execuções, remover os corpos, extrair ouro de obturações dentárias e incinerar os restos.

Apesar de receberem alguns privilégios, como melhores rações de comida, os Sonderkommandos viviam sob constante ameaça de morte, sendo periodicamente executados para eliminar testemunhas dos crimes.

Os kapos, por outro lado, eram prisioneiros designados para supervisionar outros detentos, mantendo a ordem nos alojamentos e nas equipes de trabalho forçado.

Alguns kapos, em troca de privilégios, tornavam-se brutais, enquanto outros tentavam ajudar seus companheiros de prisão, dentro das limitações impostas pela SS.

Cerca de 6 mil membros da SS, incluindo guardas e administradores, supervisionavam as operações em Auschwitz, garantindo o funcionamento da máquina de extermínio.

O Campo Feminino e a Supervisão da SS

Birkenau era dividido em setores, incluindo um campo feminino separado do masculino por uma linha férrea. O comando do campo feminino foi exercido por supervisoras da SS, como Johanna Langefeld, Maria Mandel e Elisabeth Volkenrath.

Mandel e Volkenrath, conhecidas pela crueldade, foram julgadas e executadas após a guerra por crimes contra a humanidade. As condições no campo feminino eram igualmente desumanas, com prisioneiras submetidas a trabalho forçado, fome, doenças e violência constante.

Resistência e Revoltas

Apesar do terror, houve atos de resistência em Birkenau. O mais notável foi a revolta dos Sonderkommandos em 7 de outubro de 1944. Um grupo de prisioneiros, sabendo que seriam executados, organizou um levante, destruindo o crematório IV com explosivos contrabandeados por mulheres prisioneiras que trabalhavam em fábricas próximas.

Embora a revolta tenha sido reprimida brutalmente, com centenas de prisioneiros mortos, ela demonstrou a coragem e a determinação de resistir, mesmo em condições desesperadoras.

O Legado de Birkenau

Quando as forças soviéticas libertaram Auschwitz-Birkenau em 27 de janeiro de 1945, encontraram apenas cerca de 7 mil sobreviventes, muitos em estado crítico.

Os nazistas, ao perceberem a aproximação dos Aliados, tentaram destruir evidências, demolindo crematórios e queimando documentos. No entanto, os testemunhos dos sobreviventes, os julgamentos pós-guerra e as evidências preservadas garantiram que o mundo soubesse da extensão dos horrores.

Hoje, Auschwitz-Birkenau é um memorial e museu, visitado por milhões de pessoas que buscam compreender o Holocausto e homenagear as vítimas. O local serve como um lembrete da capacidade humana para o mal, mas também da resiliência e da importância de combater o ódio e a intolerância.

A inscrição no portão de Auschwitz I, “Arbeit Macht Frei” (O trabalho liberta), permanece como um símbolo irônico e trágico da mentira nazista, enquanto Birkenau representa a verdade crua do genocídio.

Catânia na Sicília


 

Catânia é uma comunidade italiana da região da Sicília, província de Catania, com cerca de 315 576 habitantes e é a segunda maior cidade da Sicília após a capital Palermo. Era conhecida como catana no período romano.

Geografia

Localiza-se no leste da ilha, junto ao monte Etna, e foi fundada no século VIII a.C. por colonos calcidicos. Estende-se por uma área de 180 km2, tendo uma densidade populacional de 1703 hab/km².

Faz fronteira com Aci Castello, Belpasso, Carletini (SR), Gravina di Catarina, Lentini (SR), Mascalucia, Misterbianco, Motta Sant’Anastasia, San Gregório di Catania, San Pietro Clarenza, Sant’Agata li Battiati, Tremestieri Etneo.

Uma vida noturna movimentadíssima nos fins de semana, com muita gente bonita nas ruas. Com belíssimos "palazzi" e igrejas barrocas enegrecidos pela fuligem do Etna, iluminados à noite a pôr luminárias de época, instaladas nas fachadas, a meia altura o que confere um especial charme às construções e ruas.

Santa Ágata é a padroeira e o símbolo da cidade é o elefante. Segundo a lenda, elefantes de pedra eram colocados nas portas da cidade para assustarem os invasores e o único que teria restado seria aquele colocado na "Fontana dell'Elefante" defronte ao "Palazzo dei Chierici".

 

quinta-feira, novembro 14, 2024

Sayhuite - Peru


 

Sayhuite - Peru é um sitio arqueológico 47 Km a leste da cidade Abancay, a cerca de 3 horas de distância da cidade de Cusco, na região Apurimac. O local é considerado um centro de culto religioso do povo Inca, com foco na água. 

Nos Monumentos do Inca por John Hemming, ele aponta para uma narrativa colonial que descreve o interior do templo Sayhuite. O templo apresentava colunas maiores envoltas em tecidos com faixas douradas da “espessura da mão”.

O templo também estava sob os cuidados da sacerdotisa Asarpay, que saltou para a morte no desfiladeiro próximo de 400 metros para evitar a captura pelas forças espanholas.

Uma característica importante do local é o monólito Sayhuite, uma enorme rocha contendo mais de 200 figuras geométricas e zoomórficas, incluindo répteis, sapos e felinos.

Encontrada no topo de uma colina chamada Concacha, a pedra foi esculpida como um modelo hidráulico topográfico, completo com terraços, lagoas, rios, túneis e canais de irrigação. 

As funções ou propósitos da pedra não são conhecidos, mas o pesquisador Dr. Arlan Andrews acredita que o monólito foi usado como um modelo em escala para projetar, desenvolver, testar e documentar o fluxo de água para projetos públicos de água e para ensinar aos antigos engenheiros e técnicos os conceitos e práticas necessárias. 

A rocha foi "editada" várias vezes, com material novo, seja alterando os caminhos da água ou adicionando rotas completamente. Cerca de dois metros de comprimento e quatro metros de largura, o monólito é a atração mais popular do sitio arqueológico.

Significado do Monólito

Embora os criadores permaneçam um mistério, o monólito fornece aos arqueólogos informações sobre a cultura da população pré-colombiana. Os arqueólogos determinaram que o local era um centro religioso inca, onde eram realizados rituais e cerimônias de adoração à água.

O monólito é uma pista importante para isso, pois representa um fluxo semelhante ao da água entre as esculturas. O arqueólogo Gary Urton afirma que “as esculturas na parte superior representam terraços, canais de irrigação, pumas e outros animais, como lagartos” e que pode ser uma representação simbólica do vale. 

Embora o significado preciso desta pedra permaneça sem solução, o monólito faz parte do material cultura do povo Inca e, como tal, ajuda os arqueólogos a descobrir como e por que viviam dessa maneira.

Compreender a cultura Inca de uma perspectiva arqueológica ajuda os arqueólogos a aplicar esse conhecimento a civilizações semelhantes e a encontrar ligações entre culturas antigas.

Turismo

Devido ao seu tamanho e esculturas complexas, o monólito é um local popular para turistas. Uma possível explicação para as esculturas complexas é que a pedra representa um ritual religioso, possivelmente associado à água, realizado pelos antigos Incas.

Incentivar os turistas a examinar este monólito é importante, pois aumenta a conscientização sobre o registro arqueológico e a importância de preservar a cultura material.

Importância da preservação

Preservar o local de Sayhuite e o monólito é crucial, porque a arqueologia é um processo destrutivo. Além disso, o saque é um problema comum em sítios arqueológicos e pode dificultar a análise realizada por arqueólogos de povos e culturas do passado.

Preservar o sítio arqueológico de Sayhuite inclui deixar partes do sítio não escavadas e proteger o monólito contra vandalismo e erosão. Para proteger o sítio arqueológico do vandalismo e dos saques, a educação do público em geral é crucial.

Isto cria formas de o público se envolver numa parte significativa da história e aumenta a consciência para a importância da preservação no campo da arqueologia. A preservação do local permite novos avanços tecnológicos, o que ajudaria os arqueólogos a estudar o local e poderia ajudá-los a compreender o significado do monólito em maior extensão e com mais precisão.

A Amante


 

Alguns anos depois de eu nascer, o meu pai conheceu uma estranha recém-chegada à nossa pequena cidade. Desde o início, o meu pai ficou fascinado com aquela adorável novata e depois convidou-a para morar conosco.

A estranha aceitou e, surpreendentemente, a minha mãe também! Enquanto eu crescia, na minha mente jovem, ela já tinha um lugar muito especial. A minha mãe ensinou-me o que era bom e mau e o meu pai ensinou-me a obedecer.

Mas a estranha era mais forte; adorávamos passar horas a falar de aventuras e mistérios. Ela sempre tinha respostas para tudo o que queríamos saber. Sabia tudo sobre o passado, o presente e até podia prever o futuro!

O irritante era que não podíamos discordar dela. Ela sempre tinha a última palavra! Foi ela que levou a minha família ao primeiro jogo de futebol. Fez-nos rir e chorar.

A estranha quase nunca parava de falar. Mas o meu pai amava-a. A minha mãe, que até estava com ciúmes, disse-nos para ficarmos calados para podermos ouvi-la.

Eu costumava levá-la para o quarto dela e dormir com ela. A minha mãe não gostava, mas aceitava. Agora pergunto-me se a minha mãe alguma vez rezou para que ela fosse embora.

O meu pai dirigia a nossa casa com fortes convicções morais, mas a estranha não era obrigada a segui-las. Brigas e palavrões não eram permitidos na nossa família, nem pelos nossos amigos, nem por ninguém que nos visitasse.

No entanto, ela usava a sua linguagem inapropriada, que por vezes queimava os meus ouvidos e fazia o meu pai e a minha mãe corarem. O meu pai nunca nos deu permissão para beber e fumar, mas ela incentivou-nos e disse que isso nos diferenciava na sociedade.

Falava livremente (talvez demais) sobre sexo. Agora sei que os meus conceitos de relacionamento foram fortemente influenciados por ela durante a minha adolescência.

Muitas vezes criticávamos, mas ela não se importava e não queria sair da nossa casa. Mas nós também estávamos a conspirar com toda esta situação. Faz mais de cinquenta anos que a estranha veio para a nossa família.

Desde então, muito mudou, mas ela ainda é jovem, prática, linda e elegante. Ela está em casa, tranquila, à espera que alguém ouça as suas conversas ou dedique o seu tempo livre a fazer-lhe companhia, a admirá-la.

O seu nome?

A TELEVISÃO...

Agora ela tem um marido chamado Computador e tiveram um filho chamado Tablet e um neto chamado Celular. A estranha agora tem uma família... E a nossa? Cada um mais longe do outro...

A/D

terça-feira, novembro 12, 2024

O genocídio cambojano - Assassinato em Massa Promovido por Pol Pot


genocídio cambojano foi o assassinato em massa promovido no Camboja pelo regime do Quemer Vermelho liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979, que empurrou radicalmente o Camboja para o socialismo. 

Estima-se que, em quatro anos, cerca de 1,7 a 2 milhões de pessoas foram executadas — cerca de 25% da população da época.

Surgido por volta de 1969, o Quemer Vermelho era uma pequena guerrilha comunista composta por cerca de 4 mil membros que atacava postos militares isolados. 

De 1970 a 1973, uma campanha massiva de bombardeio dos Estados Unidos contra o Quemer Vermelho devastou a zona rural do Camboja, sendo esta ação um fator significativo que levou ao aumento do apoio ao Quemer Vermelho entre o campesinato cambojano.

De acordo com Ben Kiernan, o Quemer Vermelho “não teria ganhado o poder sem a desestabilização econômica e militar do Camboja pelos Estados Unidos… a devastação e o massacre de civis causados ​​pelo bombardeio foram usados ​​como propaganda de recrutamento e como desculpa para suas políticas brutais e radicais e o expurgo de comunistas moderados e sihanoukistas.

Posteriormente, em 1975, os aliados de Pol Pot tomaram Phnom Penh, a capital cambojana, e expulsaram Lon Nol, o primeiro-ministro do país.

Apoio do Partido Comunista Chines


Pol Pot e o Quemer Vermelho há muito eram apoiados pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e pelo presidente do PCC, Mao Tsé-Tung. Estima-se que pelo menos 90% da ajuda externa ao Quemer Vermelho veio da China, com 1975 sozinho tendo pelo menos US$ 1 bilhão em ajuda econômica e militar sem juros da China. 

Depois de tomar o poder em abril de 1975, o Quemer Vermelho queria transformar o país rapidamente no comunismo, seguindo as políticas do ultra maoísmo e influenciado pela Revolução Cultural chinesa. 

Pol Pot e outros oficiais do Quemer Vermelho se reuniram com Mao em Pequim em junho de 1975, recebendo aprovação e conselho, enquanto oficiais de alto escalão do PCC, como Zhang Chungiao, mais tarde visitaram o Camboja para oferecer ajuda. 

Durante o genocídio, a China foi o principal patrono internacional do Quemer Vermelho, mas uma série de crises internas em 1976 impediu Pequim de exercer uma influência substancial sobre as políticas do Quemer Vermelho.

Logo depois que Deng Xiaoping se tornou o líder supremo da China em dezembro de 1978, os vietnamitas invadiram o Camboja e acabaram com o genocídio derrotando o Quemer Vermelho em janeiro de 1979. No início de 1979, a China iniciou uma guerra com o Vietnã para retaliar a invasão do Camboja pelo Vietnã. 

No entanto, Deng foi convencido por uma conversa com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Kuan Yew, a limitar a escala e a duração da guerra. Após a guerra de um mês, Cingapura tentou servir como mediador entre o Vietnã e a China na questão cambojana.

O Massacre

Uma vez no poder, o Quemer vermelho queria transformar o país em uma república socialista agrária baseada no maoismo e influenciada pela Revolução Cultural. 

Pol Pot, junto com alguns funcionários, encontrou-se com Mao em Pequim em 1975, onde recebeu aprovação e aconselhamento. Mas antes de sair de Pequim, o primeiro-ministro Zhou disse-lhe: "…O seu objetivo agora não deve ser entrar no comunismo imediatamente, têm de passar por uma transição longa para o socialismo. 

Se vocês abandonarem este bom senso comunista, só trarão desastre para o seu povo.  O comunismo deve significar a felicidade, prosperidade, dignidade e liberdade do povo.  Caso alguém desconsidere a realidade do povo e do país, e queira tornar realidade o comunismo imediatamente, é claro que vai levar o país e o povo para uma miséria extrema." 

Durante o genocídio, a China foi o principal patrocinador internacional do Quemer Vermelho, fornecendo "mais de 15.000 conselheiros militares" e a maior parte da ajuda externa. Estima-se que pelo menos 90% da ajuda externa ao Quemer Vermelho veio da China.

O Quemer Vermelho tentou "aplicar o comunismo integral imediatamente, sem aquele período de transição que parecia fazer parte dos fundamentos da ortodoxia marxista-leninista", eles tinham certeza de que teriam sucesso porque o Camboja era um país menor, mais homogêneo e governável do que a China. 

Para atingir seus objetivos, o Quemer Vermelho aboliu a moeda, aniquilou as classes proprietárias, intelectuais e comerciais para acabar com as diferenças sociais e esvaziou as cidades, obrigando os cambojanos a se mudarem para campos de trabalho forçado no campo, onde ocorreram execuções em massa, trabalho forçado, abuso físico, desnutrição e doenças. Em 1976, o nome do país foi alterado para Kampuchea Democrático.

O Quemer Vermelho frequentemente prendia e executava qualquer pessoa suspeita de ter ligações com o antigo governo cambojano ou governos estrangeiros, bem como profissionais, intelectuais, monges budistas, cristãos, muçulmanos e minorias étnicas.

 Mesmo aqueles que eram estereotipados como tendo qualidades intelectuais (como usar óculos ou falar vários idiomas) foram executados por medo de se rebelarem contra o Quemer Vermelho.

Pessoas foram presas e torturadas simplesmente porque suspeitavam que se opunham ao regime ou porque outros prisioneiros deram seus nomes sob tortura. 

Famílias inteiras (incluindo mulheres e crianças) acabaram na prisão e foram torturadas. Pol Pot disse "se você quer matar a grama, você também tem que matar as raízes". 

A maioria dos presos nem sabia o motivo da sua prisão e se ousaram perguntar aos guardas, os guardas apenas responderam dizendo que o Angkar (Partido Comunista do Kampuchea) nunca comete erros, o que significa que devem ter feito algo ilegal.

Vida diária

As famílias foram separadas e os membros foram enviados durante meses a diferentes áreas para trabalhar, não houve tempo para a família, as crianças foram doutrinadas e separadas dos pais. 

As possibilidades de convivência íntima restringiam-se ao permitido pelo Partido - especialmente para a reprodução - e os jovens eram estimulados a denunciar os pais. 

A única causa era a vontade do regime comunista de alcançar o poder total isolando o indivíduo e submetendo-o ao Partido.

A relação sexual era proibida, o adultério ou a fornicação eram punidos com a morte (...) os membros de casais casados ​​eram proibidos de (ter) conversas prolongadas, pois se dizia que se tratava de "briga" e (reincidência) era punida com a morte (...) 

Quando a fome e a epidemia se espalharam, os velhos e os doentes e os muito jovens, especialmente (os) órfãos, foram abandonados. Pessoas eram executadas em público e seus parentes eram forçados a assistir enquanto o irmão, mãe ou filho eram submetidos ao vil clube ou decapitados, esfaqueados, espancados até à morte ou (...) esfaqueados até à morte.

 Às vezes famílias inteiras eram executadas. (...) um professor chamado Tan Samay, que desobedeceu à ordem de ensinar aos seus alunos apenas o trabalho da terra, foi enforcado; seus próprios alunos, de oito a dez anos, tiveram que realizar a execução gritando: "Professor incapaz!" A terrível lista de crueldades é interminável. 

O Quemer Vermelho explorou milhares de crianças recrutadas e dessensibilizadas na adolescência para cometer assassinatos em massa e outras atrocidades durante e após o genocídio. Crianças doutrinadas eram ensinadas a seguir qualquer ordem sem hesitação.

O governo buscou controlar a população monopolizando o acesso a qualquer fonte de alimento. Árvores frutíferas foram destruídas, eliminando uma fonte descontrolada de nutrição. Muitos morreram comendo - em segredo - animais ou plantas venenosos ou mal cozidos.

Tuol Sleng

Foi uma escola que foi usada como Prisão de Segurança 21 (S-21) pelo Quemer Vermelho. De 1976 a 1979, cerca de 20.000 pessoas foram presas em Tuol Sleng, um dos pelo menos 150 centros de tortura e execução estabelecidos pelo Quemer Vermelho. 

De acordo com um dos sobreviventes, Bou Meng, a tortura foi tão atroz que os prisioneiros tentaram suicídio por todos os meios, até com colheres.

O sistema de tortura em Tuol Sleng foi projetado para fazer os presos confessarem os "crimes" dos quais foram acusados ​​pelo Partido Comunista. 

Os presos eram rotineiramente espancados e torturados com choques elétricos, instrumentos de metal incandescente, sufocados com sacos plásticos, simulava-se o afogamento, as unhas dos presos eram removidas jogando álcool na ferida, a pele era retirada de algumas partes do corpo, os guardas estupraram as mulheres, mutilaram seus órgãos genitais e amputaram seus seios.

No primeiro ano de existência do S-21, os corpos foram enterrados perto da prisão. Nos anos seguintes, no entanto, os guardas ficaram sem espaço físico, de modo que os prisioneiros e suas famílias foram levados para o Centro de Extermínio Choeung Ek, onde foram mortos com machados, porretes, barras de ferro, rosários, motosserras e muitas outras armas.

O regime só teve seu fim no começo de 1979, com a invasão de forças vietnamitas aliadas aos dissidentes de Pol Pot.

Desde 1997, o governo do Camboja e a ONU negociam a criação de um tribunal para o julgamento dos membros do regime de Pol Pot, o Quemer Vermelho. Em junho de 2000, a ONU e o governo do Camboja apresentaram um memorando de acordo em que delineava "tribunal nacional com presença internacional". 

Em 1996, sob assédio das forças de coalizão de governo, os guerrilheiros começaram a desertar e o grupo se dividiu. Son Sen, o substituto de Pol Pot, ensaiou negociar a paz - e, por isso, acabou executado junto com toda a sua família. 

Em meio à desordem, Pol Pot fugiu, acompanhado de seus fiéis seguidores, mas logo foi capturado por Ta Mok, um antigo líder do Quemer Vermelho, submetido a um julgamento-espetáculo na selva e condenado à prisão perpétua. 

Na noite de 16 de abril de 1998, Pol Pot foi encontrado misteriosamente morto, quando estava prestes a ser entregue à corte e ao julgamento.

Judy - A cadela Guerreira

Judy - A cadela Guerreira - Judy, uma perdigueira pura, foi a mascote de vários navios no Pacífico e foi capturada pelos japoneses em 1942, sendo depois levada para um campo de prisioneiros. Lá ela conheceu o aviador Frank Williams, que dividiu sua pequena porção de arroz com ela.

Judy levantou o moral no campo de prisioneiros de guerra e também aprendeu a latir quando cobras venenosas, crocodilos ou até tigres se aproximaram dos prisioneiros.

Quando os prisioneiros foram enviados de volta para Singapura, ela foi contrabandeada em um saco de arroz, nunca tendo choramingado ou feito qualquer barulho, para não denunciar sua presença aos guardas.

No dia seguinte, o navio foi torpedeado. Williams empurrou Judy para fora de uma vigia na tentativa de salvar sua vida, embora houvesse uma queda de 4,5 metros para o mar. Ele escapou do navio, mas foi recapturado e enviado para um novo campo de prisioneiros de guerra.


Ele não sabia se Judy havia sobrevivido, mas logo começou a ouvir histórias sobre um cachorro ajudando homens se afogando a alcançarem os destroços após o naufrágio. E quando Williams chegou ao novo acampamento, ele disse: "Eu não conseguia acreditar no que estava vendo!”; “Ao atravessar o portão, um cachorro desgrenhado me atingiu bem no meio dos ombros e me derrubou. Nunca havia ficado tão feliz por ver minha velha amiga!"

Eles passaram um ano juntos naquele acampamento em Sumatra. "Judy salvou minha vida de muitas maneiras", disse Williams. “Mas o maior de tudo foi me dar uma razão para viver. Tudo que eu tinha que fazer era olhar para aqueles olhinhos cansados ​​ele olhando carinhosamente e me perguntar: 'O que aconteceria com ela se eu morresse?' E aí eu ganhava de novo forças para continuar.”

 

Assim que as hostilidades cessaram, Judy foi contrabandeada a bordo de um navio de tropas que voltava para Liverpool. Na Inglaterra, ela recebeu a Medalha Dickin (a "Cruz Vitória" para animais) em maio de 1946.

Em sua citação diz o seguinte: "Por magnífica coragem e resistência nos campos de prisioneiros japoneses, que ajudou a manter o moral entre seus companheiros de prisão, e também por ter salvado muitas vidas pela sua inteligência e vigilância.”

Ao mesmo tempo, Frank Williams foi condecorado com a Cruz Branca de St. Giles do PDSA por sua devoção a Judy.

Frank e Judy passaram um ano após a guerra visitando parentes de prisioneiros de guerra ingleses que não sobreviveram, e Frank disse que Judy "sempre proporcionou reconfortante apoios todas as famílias.”

Quando Judy finalmente morreu aos 13 anos de idade, Frank passou os dois meses seguintes construindo um memorial de granito e mármore em sua memória, onde incluiu uma placa descrevendo toda a história de sua vida.

Portal do Animal

 

Seres Incomuns - Os Supremos Togados


É provável que você já tenha visto um Ministro do Supremo Tribunal Federal sendo sabatinado por Senadores da República.

Uma cena emblemática, considerando que muitos desses senadores têm processos tramitando na corte que, eventualmente, serão julgados pelo mesmo candidato ao cargo de ministro.

Trata-se de uma demonstração de hipocrisia tanto por parte dos senadores quanto do aspirante à toga. Parece um teatro ensaiado: “eu pergunto isso, e você responde exatamente aquilo.”

Assim que o sujeito é nomeado ministro, a máscara cai, revelando as engrenagens que movem nosso país sob os olhares dos mais novos integrantes do STF.

Entre eles, Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin destacam-se negativamente. Suas decisões têm abalado a confiança nas instituições, soltando criminosos e, paradoxalmente, perseguindo cidadãos de bem.

Eles interferem nos outros poderes sem constrangimento, especialmente no Legislativo, onde muitos de seus membros possuem processos engavetados no Supremo.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, nenhuma corrupção foi encontrada, mas os ministros interferiram continuamente nas ações do Presidente, sobretudo no período da pandemia.

O Supremo Tribunal Federal, em certos momentos, parecia mais uma delegacia de favela, constantemente ocupado por queixas e demandas, só que, nesse caso, os reclamantes eram deputados e senadores alinhados à esquerda.

Naquela época, partidos de esquerda protocolavam processos absurdos contra o Presidente, e os ministros acatavam quase todos.

E o que dizer dos seres comuns? Aqueles cuja existência não é um oceano revolto, nem as regras, frágeis castelos de areia? Para muitos, a vida é como uma imensa pedra, enquanto a lei assume o papel de ferramenta implacável, moldando-os à sua imagem.

O aleijado pode admirar o atleta de fundo, mas também invejá-lo, até odiá-lo. O boi aprecia o pasto, mas julga os outros animais que compartilham dele como invasores.

A velha cobra, desprovida de escamas, acusa as demais de imoralidade por exibirem suas peles brilhantes ao sol. Dirá, talvez, que só veem sombras, enquanto o sol, para elas, é apenas um projetor de sombras. E que a lei nada mais é do que a descrição dessas sombras sobre a terra.

As coisas eram diferentes sob a presidência de Jair Bolsonaro. Havia limites. Hoje, tudo é permitido, sem qualquer pudor. O que antes era crime agora é chamado de democracia.