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sábado, novembro 02, 2024

Monte Padang - Indonésia


 

Monte Padang é um sitio megalítico localizado em Karyamukti, Campaka, Regência Cianjur, Java Ocidental, Indonésia, 30 quilômetros a sudoeste da sede da regência ou 8 quilômetros da estação de trem Lampegan.

Localizado a 885 metros acima do nível do mar, o local cobre uma colina, que era um vulcão extinto. É formado por uma série de cinco terraços cercados por muros de contenção de pedra que são acessados por 370 degraus de andesitos sucessivos subindo cerca de 95 metros.

É coberto com enormes colunas de pedra hexagonal de origem vulcânica.  O povo sundanês considera o local sagrado e acredita que foi o resultado da tentativa do rei Siliwangi de construir um palácio em uma noite.

Monte Padang consiste em uma série de cinco terraços artificiais, um retangular e quatro trapezoidais, dispostos, de um a cinco, em altitudes sucessivamente mais altas. Estes terraços também se tornam sucessivamente menores com a elevação.

Sendo o primeiro terraço o mais baixo e maior e o quinto terraço o mais alto e menor. Estes terraços situam-se ao longo de um eixo central e longitudinal Noroeste Sudeste. Esses terraços são plataformas artificiais criadas baixando os pontos altos e preenchendo os pontos baixos até que uma superfície plana fosse alcançada.

Os perímetros do terraço consistem em muros de contenção perimetrais formados por colunas poligonais vulcânicas empilhadas horizontalmente e colocadas verticalmente como postes. Este complexo de terraço é acessado por escadas centrais que tem 370 degraus, uma inclinação de 45 graus, e um comprimento de 110 m.

História do estudo

O historiador holandês Rogier Verbeek mencionou a existência do Sítio Arqueológico no Monte Padang em seu livro “Oudheden van Java: lijst der voornaamste overblijfselen uit den Hindoetijd op Java”, baseado em uma visita e relatório de M. De Corte em 1890.

As anotações sobre o sítio do Monte Padang no livro de Verbeek são semelhantes às feitas pelo arqueólogo holandês Nicolaas Johannes Krom no Rapporten van de Oudheidkundige Dienst (ROD, "Relatório do Departamento de Antiguidades") de 1914.

Após 1914, este local foi ignorado até 1979, quando um grupo de agricultores locais redescobriu as ruínas do Monte Padang. Esta redescoberta rapidamente atraiu a atenção do Instituto de Arqueologia de Bandung, da Direção de Antiguidades, do PUSPAN (agora Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Arqueológico), do governo local e de vários grupos comunitários. 

Ao longo da década de 1980, essas organizações realizaram pesquisas arqueológicas conjuntas e trabalhos de restauração no Monte Padang. Em 1998, o Ministério da Educação e Cultura da Indonésia declarou-o património de interesse local. 

No final de junho de 2014, o Ministério da Educação e Cultura declarou o sítio do Monte Padang uma Área de Sítio Nacional, cobrindo um total de 29 hectares. Essas pesquisas iniciadas em 2014, constataram a existência de estruturas de construção gigantes sob a superfície do monte, além de comprovar a existência de quatro camadas de cultura dos construtores do Monte Padang e da descoberta de vários artefatos feitos pelo homem. 

O arqueólogo Lutfi Yondri, do Balai Arkeologi (Departamento de Arqueologia) de Bandungue, estimou que as construções do Monte Padang podem ter sido construídas em algum momento entre o século II e o século V d.C., portanto, no período pré-histórico tardio indonésio, enquanto Harry Truman Simanjuntak sugeriu uma data posterior em tempos históricos entre o século VI e o século VIII d.C. 

Fragmentos de cerâmica encontrados no local foram datados pelo Balai Arkeologi na faixa de 45 a.C. – 22 d.C. Em pesquisas controversas apresentadas na AGU 2018 Fall Meeting em Washington, DC, uma equipe de cientistas indonésios apresentou dados para defender seu caso de que Gunung Padang é na verdade o local da estrutura mais antiga conhecida do mundo em forma de pirâmide.


Raquel Welck - Atriz


Aqui com Salvador Dali beija a mão de Raquel Welch após terminar seu famoso retrato, em 1965.

Raquel Welck - Uma Destacada Atriz dos Estados UnidosRaquel Welch, nome artístico de Jo Raquel Tejada. Foi uma atriz e modelo dos Estados Unidos, lembrada por seus papéis nas décadas de 60 e 70, como em Viagem Fantástica e Os Três Mosqueteiros. 

Sex symbol na década de 1960, quando estrelou o filme Mil Séculos Antes de Cristo (1966) usando apenas um biquíni. 

Filha de pai boliviano de origem espanhola, é sobrinha da ex-presidente da Bolívia entre 1979 e 1980, Lídia Gueiler Tejada.

Em 1975, recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz por seu desempenho em The Three Musketeers.

Início de Vida

Welch nasceu Jo Raquel Tejada em 5 de setembro de 1940, em Chicago, Illinois. Foi a primeira filha de Armando Carlos Tejada Urquizo e Josephine Sarah Hall. 

Em 2010, enquanto estava sendo entrevistada no talk show Tavis Smiley, Welch afirmou: "Meu pai veio de um país chamado Bolívia. Era descendente de espanhóis." 

Sua tia, a política boliviana Lídia Gueiler Tejada, tornou-se a primeira mulher presidente da Bolívia e a segunda chefe de estado não pertencente à realeza nas Américas. 

Welch recebeu o nome de sua avó paterna. Sua mãe, Josephine Hall, era filha do arquiteto Emery Stanford Hall e sua esposa Clara Louise Adams; era de ascendência inglesa. Welch tinha um irmão, James "Jim" Tejada, e uma irmã, Gayle Tejada.

A família mudou-se de Illinois para San Diego, California, quando Welch tinha dois anos. Frequentava a Igreja Presbiteriana de Pacific Beach todos os domingos com sua mãe. 

Quando jovem, Welch tinha o desejo de ser uma artista. Começou a estudar balé aos sete anos, mas depois de dez anos de estudo, deixou a arte aos dezessete quando seu instrutor lhe disse que não tinha o tipo de corpo certo para companhias profissionais de balé. 

Aos 14 anos, ela ganhou títulos de beleza como Miss Photogenic e Miss Contour. Enquanto estudava na La Jolla High School, ganhou o título de Miss La Jolla e o título de Misse San Diego - a mais bela da feira - na San Diego County Fair.

Essa longa linha de concursos de beleza acabou levando ao título estadual de Donzela da Califórnia. Seus pais se divorciaram quando ela terminou seus estudos.

Welch se formou com consagração no ensino médio em 1958. Em busca de uma carreira de atriz, ela entrou no San Diego State College com uma bolsa de estudos em artes teatrais, e no ano seguinte ela se casou com seu namorado do colégio, James Welch. 

Em 1960, Welch conseguiu um emprego como apresentadora do tempo na KFMB, uma estação de televisão local de San Diego. Como sua vida familiar e seus deveres na televisão eram tão exigentes, ela decidiu desistir de suas aulas de teatro.

Após sua separação de James Welch, ela se mudou com seus dois filhos para Dallas, Texas, onde teve uma "vida precária" como modelo para Neiman Marcus e como garçonete.

Morte

Welch morreu em 15 de fevereiro de 2023 aos 82 anos, familiares informaram ao site TMZ que a atriz faleceu após um mal-estar, mas que já vinha sentindo alguns problemas de saúde. 

sexta-feira, novembro 01, 2024

Peste Bubônica

Bubão na coxa de uma pessoa infetada com peste bubónica.
 

Peste bubônica é um dos três tipos de peste causada pela bactéria Yersinia pestis. Entre 1 a 7 dias após a exposição à bactéria começam-se a manifestar sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dores de cabeça, e vômitos. 

Os gânglios linfáticos mais próximos do local onde a bactéria penetrou na pele podem encontrar-se inchados e dolorosos. Em alguns casos os gânglios inflamados podem abrir-se.

A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

Os três tipos de peste são classificados em função da via de infecção: peste bubônica, peste septicémica e peste pneumônica.  A peste bubônica é transmitida principalmente por pulgas entre animais de pequeno porte.

Pode também ser o resultado da exposição aos fluidos corporais de um animal infectado com a peste. Na forma bubônica da peste, as bactérias penetram na pele pela mordedura da pulga e deslocam-se pelos vasos linfáticos até um gânglio linfático, fazendo com que inflame. O diagnóstico é confirmado com a detecção da bactéria no sangue, no escarro ou no líquido dos gânglios linfáticos.

A prevenção consiste em medidas de saúde pública, como não manusear carcaças de animais em regiões onde a peste é comum. As vacinas não têm demonstrado utilidade na prevenção da doença. Estão disponíveis vários antibióticos eficazes para o tratamento de peste bubônica, como a estreptomicina, gentamicina e doxiciclina. 

Sem tratamento, a doença causa a morte de 30% a 90% das pessoas infetadas. Nos casos em que ocorre, a morte geralmente dá-se no prazo de dez dias. Com tratamento adequado o risco de morte é de 10%. Em todo o mundo estão documentados cerca de 650 casos por ano, que resultaram em cerca de 120 mortes. No século XXI, a doença foi mais comum na África.

A primeira grande pandemia de peste bubônica foi a Praga de Justiniano, que se estima ter eliminado 25 a 50 milhões de pessoas no século VI. Acredita-se que a peste bubônica tenha sido a causa da Peste Negra que assolou a Europa, Ásia e África no século XIV.

Estima-se que a Peste Negra tenha resultado na morte de cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número correspondente a 25–60% da população européia na época. Uma vez que a peste matou grande parte da força de trabalho, a procura de mão de obra fez subir os salários. 

Alguns historiadores consideram este evento um momento de viragem no desenvolvimento econômico europeu. A terceira e última grande pandemia de peste surgiu no século XIX e matou mais de 12 milhões de pessoas na Índia e China. 

O termo "bubônica" deriva da palavra grega βουβών, que significa "virilha". O termo "bubão" é usado para se referir aos gânglios linfáticos inchados.

O Lobo


 

O Lobo é um animal carnívoro da família dos canídeos e que pertence ao gênero Canis. São quatro espécies que recebem tal designação: o lobo-cinzento (Canis lupus), lobo-vermelho (Canis rufus), lobo-etíope (Canis simensis), lobo-dourado (Canis anthus ou Canis lupaster). O lobo-oriental tem classificação discutível se espécie em si (Canis lycaon), uma subespécie do lobo-cinzento, ou um híbrido do lobo e coiote.

Existem outros animais comumente referidos como lobos mas não são de outros gêneros ou outras classificações de mamíferos: lobo-da-terra (uma hiena), lobo-guará (canídeo distinto), lobo-da-tasmânia (um marsupial), lobo-marinho (um pinípede).

Também sem relação, outras espécies que, às vezes, são chamadas de "lobo" são: cão-selvagem-asiático (em certos locais chamado lobo-da-montanha), hiena-malhada (lobo-tigre), chacal-dourado (lobo-da-cana), coiote (lobo do mato) e o graxaim-do-mato (chamado variavelmente de lobinho, lobete ou só de lobo).



Características

Os lobos são tendenciosamente, as maiores espécies da família Canidae, e dentre os mais bem-sucedidos predadores no mundo. Ostenta como maior integrante o lobo-cinzento, também, o maior canino selvagem vivo.

As espécies variam em porte, com a menor existente sendo o lobo-dourado, vivente no continente africano e o maior sendo o lobo-cinza, vivente do Hemisfério Norte. Uma listagem mais concreta será efetuada, listando da maior para a menor espécie.

O lobo nunca come cadáveres, nem animais, nem pessoas; passa a vida inteira com companheiro, não acasala com mãe ou irmã; é um animal monogâmico, não engana.

Se um parceiro morre, o lobo fica sozinho; conhece bem os seus filhotes: é o único animal que ajuda os pais depois da velhice e lhes traz comida.

Quando você mata um lobo, ele olha nos seus olhos até que sua alma desapareça; é 25% mais esperto que o cachorro, e é o único animal que não obedece ao treinamento.


quinta-feira, outubro 31, 2024

Usina solar


 

Usina solar é uma estrutura capaz de transformar energia elétrica a partir da energia solar. Existem dois tipos principais: usinas fotovoltaicas e heliotérmicas.

Usinas fotovoltaicas geram energia com um conjunto de painéis fotovoltaicas via o chamado efeito fotoelétrico, transformando a radiação solar a corrente direita e usando inversores a corrente alternada.

Por ser uma tecnologia mais madura oferecendo uma economia melhor e a grande maioria das usinas solares aplicam a tecnologia fotovoltaica.

Usinas heliotérmicas por sua vez concentram a radiação solar infravermelho capturado com espelhos e criam um processo térmico de vapor para mover turbinas e gerar energia elétrica.

As duas configurações mais comuns são a calha parabólica e torre central. A configuração de torre central é composta de um conjunto de espelhos móveis espalhados por uma ampla área plana e desimpedida, que apontam todos para um mesmo ponto, situado no alto de uma torre.

Neste ponto, canalizações de água são aquecidas pela incidência da luz solar refletida, produzindo vapor que move uma turbina a vapor e que aciona um gerador de energia elétrica.

A usina solar é uma forma de obtenção de energia ecológica, pois capta a luz do Sol e a transforma em energia, sem causar danos ao meio ambiente, apesar de exigir que o local de sua instalação seja aplainado e liberado de obstáculos.

Geralmente suas instalações se situam em regiões ensolaradas, de pouca nebulosidade. Por vezes se situam em clima seco, onde não existe volume de água suficiente, para manter em funcionamento uma hidrelétrica convencional.

Porém está usina não funciona à noite, e ao nascer do Sol e no poente, sua eficiência cai drasticamente. Sua utilização ainda é apenas relegada a um segundo plano, apenas fornecendo energia elétrica suplementar a redes de distribuição.

O armazenamento de energia elétrica produzida durante o dia em baterias é ainda relativamente pouco eficiente e faz o uso de grande quantidade de baterias e estas possuem vida limitada e devem ser recicladas para evitar a contaminação do meio ambiente.

Uma outra forma de se obter energia eléctrica a partir da luz solar é por meio de painéis recobertos com células fotoelétricas. Porém de pouca eficiência, já que a energia elétrica produzida não chega a valores expressivos.

Existem 3 planos teóricos de captar a energia do Sol diretamente do espaço e enviá-la à Terra através de satélites solares, porém de alto custo e atualmente é economicamente inviável.

O nordeste brasileiro por ser uma região ensolarada, próxima do equador, apresenta condições mais propícias para receber centrais solares. Nessa região, se localizam as maiores usinas solares da América Latina: o Complexo Solar Lapa (158 MW), o Parques Solar Ituverava (254 MW) e o Parque Solar Nova Olinda (292 MW).

Condomínios solares são usinas solares compartilhadas, geralmente fotovoltaicas, compostas de vários lotes solares no sistema de compensação da ANEEL.

A resolução normativa 687/15 da ANEEL regulamenta a geração distribuída de energia elétrica no Brasil e permite a geração compartilhada e a autoprodução remoto via modalidade de condomínio solar. Areia do deserto poderia ser utilizada em instalações de energia solar concentrada para armazenar energia térmica até 1000 °C.

O projeto de pesquisa chamado 'Sandstock' tem procurado desenvolver um sistema receptor e para armazenamento de energia solar alimentado por gravidade, de baixo custo sustentável, e usando partículas de areia como coletores de calor, transferência de calor e meios de armazenamento de energia térmica.

De todos os países europeus, Portugal é o país com mais horas de sol anuais, logo tem excelentes condições para utilizar está energia renovável. Também em Portugal que se localizam as duas maiores usinas/centrais solares do mundo.


Os Navios Vikings


 

Os navios Vikings eram embarcações construídas e usadas pelos Vikings durante a Era Viking (de 800 a 1050). Os dois principais tipos de barcos eram o knarr de transporte comercial e o lanskip de guerra, havendo ainda a destacar dois outros tipos – o karve e a snacka.

A par dos achados arqueológicos, existem imagens da época, assim como fontes escritas e reconstruções modernas, que nos dão uma ideia de como eram os navios da era dos vikings.

Os navios eram abertos, com casco trincado, e movidos a remos e a vela quadrada. Tinham uma série de aberturas nos dois lados para os remos, e o leme era constituído por um remo, colocado lateralmente no bordo de sotavento. 

Em termos gerais, eram embarcações com casco esguio para usar remos, largura suficiente para navegação estável e pouco peso para poderem ser transportados à mão pela tripulação.

Foram encontrados vários navios vikings, em diferentes estados de conservação. Como complemento informativo, foram também feitos modelos e construídas réplicas modernas desses navios.

Entre os barcos encontrados, estão: O barco de Oseberga e o barco de Gokstad, na Noruega, o barco de Askekarr, na Suécia, os barcos de Skuldelev, na Dinamarca e o barco de Lapuri, na Finlândia.

O historiador romano Tácito forneceu no século I uma descrição detalhada dos navios usados pelos Suiones da Escandinávia. No entanto, existem muito poucas imagens de barcos vikings, estando estas principalmente gravadas em pedras dos séculos VII e VIII, na ilha sueca da Groelândia.

Devido à riqueza dos detalhes essas imagens dão uma informação preciosa sobre estes navios. Na tapeçaria de Overhogdal, confeccionada na Suécia por volta do ano 1000, existem quatro ou cinco imagens de navios vikings, bordadas a lã sobre um fundo de linho. 

Na tapeçaria de Bayeux, feita na Inglaterra por volta de 1070, existem igualmente imagens de navios basicamente vikings. Existem várias referências e textos escritos islandeses medievais, com destaque para a descrição do navio Ormen Långe do rei Olay Tryggvason, da autoria de Snorr Sturtuson, e para a listagem de tipos de navios vikings.


quarta-feira, outubro 30, 2024

Alaska – Estados Unidos


 

Alaska – Estados Unidos - O Alasca, o maior estado dos Estados Unidos, abraça uma vastidão territorial que supera a área combinada de todos os outros estados. Com uma topografia icônica, o estado é pontuado por uma miríade de vulcões, geleiras e majestosas paisagens naturais.

Rica em recursos naturais, a economia alascense é apoiada pela exploração de petróleo, pesca abundante e mineração. Sua história é repleta de narrativas da corrida do ouro do século XIX, quando garimpeiros invadiram a região em busca de riqueza mineral. Geopoliticamente, o Alasca reside estrategicamente na fronteira com o Canadá e é considerado um componente vital da segurança e política de defesa dos Estados Unidos, também sendo um ponto de encontro cultural entre comunidades indígenas e modernidade ocidental.



Confira algumas curiosidades:

O Alasca, como o maior estado da União Americana, ostenta uma extensão territorial que supera, em área, a somatória das demais jurisdições estatais do país.

Nas estações invernais, as latitudes setentrionais do Alasca proporcionam um cenário celestial extraordinário, materializado na aurora boreal, um fenômeno luminescente que desenha cores vibrantes nos céus noturnos.

O Alasca é o berço do Monte Denali, o apogeu geográfico mais elevado da América do Norte, cujo perfil nevado oferece um desafio ímpar aos alpinistas destemidos.

A fauna alascense é de excepcional diversidade, abrigando espécimes notáveis, incluindo ursos grizzly, alces imponentes e baleias-jubarte majestosas.

Nos meses de estio, algumas regiões do Alasca são agraciadas com a peculiaridade do "sol da meia-noite", um fenômeno que proporciona a ininterrupta presença solar ao longo de 24 horas.

As águas alascenses abrigam uma riqueza piscícola notável, incluindo espécies como o salmão e a truta, desempenhando a atividade pesqueira um papel econômico e cultural destacado.

Algumas comunidades do Alasca, caracterizadas por uma profunda insularidade geográfica, são acessíveis somente por meio de modalidades de transporte como aéreo e marítimo, dadas as lacunas na infraestrutura rodoviária.

A história alascense remonta ao efervescente período da corrida do ouro no final do século XIX, quando uma afluência substancial de indivíduos convergiu para a região em busca de riquezas minerais.

O dia 18 de outubro assinala o "Dia do Seward", uma efeméride que celebra a transferência do Alasca da soberania russa para a estadunidense, ocorrida em 1867.

Caracterizado pela presença de mais de 130 vulcões, o Alasca integra o "Anel de Fogo do Pacífico", um perímetro geográfico de intensa atividade vulcânica e sísmica que circunda o Oceano Pacífico.


Valéria Messalina


Valéria Messalina, também conhecida somente como Messalina nasceu em Roma dia 25 de janeiro do ano 17, foi uma imperatriz-consorte romana, terceira esposa do imperador Cláudio. Ela era também prima pelo lado do pai de Nero, prima de segundo grau de Calígula e sobrinha-bisneta de Augusto.

Messalina era poderosa e influente, com uma reputação de ser promiscua, alega-se que ela teria conspirado contra o marido e foi executada quando o plano foi descoberto. E esta reputação, que pode ser derivada de um viés político contra ela, acabou perpetuada na arte e na literatura até os tempos modernos.

Messalina era a mais nova e única menina dos dois filhos de Domícia Lépida e seu primo e marido Marco Valério Messala Barbato. Sua mãe era a filha mais nova do cônsul Lúcio Domício Enobarbo com Antônia Maior.

Domício já havia sido casado com a futura imperatriz Agripina, a Jovem, e era o pai biológico do futuro imperador Nero, que era, portanto, primo de Messalina apesar de ser dezessete anos mais velho. As avós de Messalina, Cláudia Marcela e Antônia Maior eram meio-irmão.

Cláudia, a paterna, era filha da irmã de Augusto, Otavia, a Jovem, e de Caio Cláudio Marcelo Menor. Antônia, a materna, era a filha mais velha da mesma Otávia com Marco Antônio e era tia de Cláudio. Como se pode ver, a família tinha muitos casamentos de parentes próximos.

Pouco se sabe sobre a vida de Messalina antes do casamento em 38 com Cláudio, que já tinha por volta de 48 anos de idade. Dois filhos nasceram desta união: Cláudia Otávia (nascida em 39 ou 40 ou), uma futura imperatriz, meia-irmã e primeira esposa de Nero;

Britânico (nascido em 41), assassinado por Nero aos 13 anos. Quando o imperador Calígula foi assassinado em 41, a guarda pretoriana proclamou Cláudio o novo imperador e Messalina, sua imperatriz.

Reputação

Com sua ascensão ao poder, Messalina entrou para a história com uma reputação de implacável, predadora e insaciável sexualmente. Seu marido é retratado como sendo facilmente guiado por ela e ignorante de seus muitos adultérios até ser informado de que ela teria exagerado ao se casar com seu último amante, o senador Caio Silio em 48.

Cláudio então teria ordenado a sua morte e ela recebeu a opção de se suicidar. Incapaz de se auto apunhalar, Messalina foi morta pelo oficial que a prendeu no ano 48. O senado romano então ordenou que o nome de Messalina fosse retirado de todos os lugares públicos e privados e que tivesse todas as suas estátuas destruídas (dammetio memoriae).

Os historiadores que contam estas histórias, principalmente Tácito e Suetônio, escreveram por volta de 70 anos depois dos eventos, quando o ambiente era hostil à linhagem imperial de Messalina.

A história de Suetônio é majoritariamente alarmismo escandaloso. Tácito alega estar transmitindo "o que foi ouvido e escrito pelos mais velhos que eu", sem nomear suas fontes, com exceção das memórias de Agripina, a Jovem, que havia conseguido retirar os filhos de Messalina da sucessão imperial e que, portanto, tinha todo interesse em manchar a imagem de sua predecessora.

Já se argumentou que o que se passa por história seria puramente o resultado de sanções políticas que se seguiram à morte de Messalina. As acusações de excessos sexuais, principalmente, eram uma tática já testada e aprovada para manchar a reputação e geralmente era resultado de "hostilidade politicamente motivado". 

Dois relatos foram os principais culpados pela má reputação da imperatriz. Um é a história de uma suposta competição de sexo com uma prostituta no livro X da "História Natural", de Plinio, o Velho, que teria durado 24 horas e que Messalina venceu com um placar de 25 parceiros diferentes. 

O poeta Juvenal apresenta uma descrição igualmente famosa em sua sexta sátira de como a imperatriz costumava trabalhar clandestinamente a noite toda num bordel sob o nome de "Loba". Ele também menciona a história de como ela teria compelido Sílio a se divorciar de sua esposa para casar-se com ela em sua décima sátira.


terça-feira, outubro 29, 2024

Os Hoplitas


 

Hoplita era, na Era Clássica da Grécia antiga, um cidadão-soldado de infantaria pesada. Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hóplon. O hoplita era o principal soldado grego da antiguidade.

Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e cnêmides. Carregavam uma longa lança ou pique de 2,5 m geralmente, e uma espada curta para combates de curta distância.

Os exércitos de hoplitas lutavam corpo a corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito.

Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos.

Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais.

Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida. Antes da ascensão dos hoplitas, a maioria das batalhas envolvendo exércitos consistia em arco e flecha e posicionamento.

O s gregos tornaram a guerra pessoal e intensa e os hoplitas, então os melhores soldados de infantaria do mundo, dominaram os campos de batalha antigos durante séculos até serem suplantados pelos mais flexíveis e funcionais legionários romanos.


Sêneca – A carta


 

Me deparei com uma carta bastante divertida de Sêneca para seu amigo, e me perguntei: poderia esse evento, como o sofrido por Sêneca, ser uma cena que testemunhamos hoje? Todos os sons diferentes que emanam das várias pessoas!

“Deus me perdoe se considero algo mais necessário do que o silêncio para um homem que se isola para estudar! Imagine que variedade de ruídos reverbera em meus ouvidos!

Tenho alojamento mesmo em cima de um estabelecimento balnear. Então imagine a variedade de sons, que são fortes o suficiente para me fazer odiar minha própria capacidade de audição!

Quando o seu extenuante cavalheiro, por exemplo, está se exercitando com pesos de chumbo; quando ele está trabalhando duro, ou então finge estar trabalhando duro, posso ouvi-lo grunhir; e sempre que ele libera sua respiração aprisionada, posso ouvi-lo ofegante em tons ofegantes e agudos.

Ou talvez eu perceba algum sujeito preguiçoso, contente com uma massagem barata, e ouça o estalo da mão que bate em seu ombro, variando em som conforme a mão é colocada na superfície plana ou oca. Aí, talvez, apareça um profissional gritando o placar; esse é o toque final.

Acrescente a isso a prisão de um roysterer ou batedor de carteira ocasional, a algazarra do homem que sempre gosta de ouvir a própria voz no banheiro, ou o entusiasta que mergulha na piscina com barulho e respingos injustificados.

Além de todos aqueles cujas vozes, no mínimo, são boas, imaginem o arrancador de cabelo com sua voz penetrante e estridente, para fins de propaganda, dando-lhe continuamente vazão e nunca segurando a língua, exceto quando está arrancando as axilas e fazendo sua vítima grita em vez disso.

Depois, o vendedor de bolos com seus gritos variados, o salsichador, o confeiteiro e todos os vendedores de comida apregoando seus produtos, cada um com sua entonação distinta."

Sêneca Cartas morais a Lucílio ‘Sobre o silêncio e o estudo’ 56.1-2

segunda-feira, outubro 28, 2024

O Cão Kangal


 

O kangal é uma antiga raça de cães guardiã de rebanhos, originária do distrito de Kangal na província de Sivas, Turquia. Este tipo de cão foi descrito pela primeira vez por Evliya Celebi, no século XVII.

Acredita-se que estes cães de grande porte foram trazidos para a região da Turquia e cercanias pelos Otomanos que utilizavam seus possíveis ancestrais como cães de guerra.

O kangal é um cão molosso com pelagem amarelo-claro com máscara negra. São aceitáveis algumas marcas brancas pequenas ou áreas sombreadas nas patas e cauda. Há variações em relação a peso e altura, cada entidade cinológica possui um padrão diferente em relação a essas medidas.

Na Turquia é exigido altura de 65 a 78 cm na cernelha, aceitando até 2 centímetros para mais ou para menos. O padrão seguido pelo United Kennel Club, dos Estados Unidos, estabelece altura de 76 a 81 centímetros na cernelha para machos; e de 71 a 76 centímetros para fêmeas.

Ainda de acordo com o UKC, o peso dos machos varia entre 50 e 66 kg, e o das fêmeas entre 41 e 54 kg, aproximadamente. Geralmente têm as orelhas cortadas de forma primitiva ainda quando filhotes com poucos dias de nascidos.

Temperamento

 O kangal foi e ainda é utilizado para proteger rebanhos contra o ataque de predadores (lobos, ursos, leopardos e cães assilvestrados), e portanto, apresenta notória agressividade contra outros animais, principalmente contra outros cães. 

Apesar de algumas especulações à respeito de seu temperamento, o kangal não demonstra ser territorialista contra humanos, apenas contra outros animais. Sendo assim, considera-se que a raça não deve possuir instinto de guarda contra pessoas estranhas, a menos que seu dono seja ameaçado. 

Comportamento agressivo contra pessoas ou contra animais de criação, não é admitido pelos criadores. O kangal é um cão independente, inteligente, rústico, corajoso e leal ao dono. O padrão seguido pelo united Kennel Club, relata:

O Kangal típico é antes de tudo um cão guardião de rebanhos e possui um temperamento típico de tais cães - alerta, territorial e protetor com animais domésticos ou a família humana a que se ligou.

O cão kangal tem a força, a velocidade e a coragem para interceptar e enfrentar ameaças aos rebanhos de ovelhas e cabras que guarda, tanto na Turquia como no Novo Mundo. Cães kangal preferem intimidar predadores, mas poderá confrontar fisicamente e até mesmo atacar se necessário.

O kangal tem uma agressividade instintiva contra cães estranhos, mas não são tipicamente agressivos em relação às pessoas. Eles são um pouco reservados com estranhos, porém leais e afetuosos com a família. - Padrão da raça pelo United Kennel Club

Combates entre cães kangal são realizados de forma tradicional para testar as habilidades combativas necessárias para o enfrentamento de predadores.