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sábado, dezembro 14, 2024

Sugestão das Massas


   

"Talvez algum dia a solidão venha a ser adequadamente reconhecida e apreciada como mestra da personalidade. Há muito que os orientais o sabem. O indivíduo que teve a experiência da solidão não se torna vítima fácil da sugestão das massas."

Albert Einstein

No campo da psicologia, a sugestão é a influência que um indivíduo exerce sobre o poder de decisão de um ou mais indivíduos. Quando acontece sob efeito de hipnose, é chamada de sugestão hipnótica.

Segundo os filósofos Oscar Bloch e Walther von Wartburg, o termo "sugestão" apresenta uma conotação pejorativa desde seu aparecimento em 1174. O termo é associado às ideias de bruxaria e de práticas diabólicas.

A mesma coisa ocorre com o verbo "sugerir" aparecido no fim do Século XV. Em suas "Meditações sobre o evangelho", Jacques-Bénigne Boussuet denuncia as "sugestões do demônio".

Foi necessário chegar ao meio do Século XIX para que Émile Littré notasse que a sugestão, às vezes, tem um sentido positivo.

Sugestão e Hipnose

Mencionada pelo médico James Braid a propósito da hipnose, depois por Ambroise-Auguste Liébeault, a sugestão foi, sobretudo, definida e colocada no centro do processo psicoterápico por Hippolyte Bernheim.

Em 1884, Bernheim definiu-a como "ato pelo qual uma ideia é introduzida no cérebro e por ele aceite".

Segundo Bernheim, Joseph Delboeuf e os outros membros da Escola de Nancy (também chamada Escola da Sugestão), é a sugestão que explica a hipnose, e não um fenômeno fisiológico qualquer.

Eles opuseram-se assim a Jean-Martin Charcot e Pierre Janet, da Escola da Salpêtrière.

Nesta polêmica opondo as duas escolas, Janet declarou, em 1889: "não estou disposto a acreditar que a sugestão possa explicar tudo e, particularmente, que ela mesma possa se explicar".

Porém Janet e Bernheim estavam de acordo com a ideia segundo a qual a sugestionabilidade não era obrigatoriamente ligada à hipnose. Janet escreveu, no seu livro "O automatismo psicológico", que "a sugestionabilidade podia ser total fora do sonambulismo; e talvez pudesse estar completamente ausente num estado de sonambulismo completo".

Então, Bernheim deduziu, em 1891, que a psicoterapia sugestiva atuava tão bem ou até melhor sem hipnose. Encontramos uma ideia análoga em Milton Erickson, para quem a hipnose podia muito bem ocorrer sem ritual hipnótico.

O farmacêutico Émile Coué, autor do célebre método conhecido como "método Coué", aprendeu as técnicas de sugestão de Liébeault e Bernheim em 1885.

Sugestão e Psicanálise

Na polêmica que opôs seus dois professores, Bernheim e Charcot, Sigmund Freud defendeu uma posição próxima da Escola da Salpêtrière.

Em 1921, voltando a falar do assunto, ele declarou que sua resistência à tirania da sugestão levou-o a se revoltar contra o fato de que a sugestão, que explicaria tudo, não precisaria ser explicada.

sexta-feira, dezembro 13, 2024

Meditação



A meditação pode ser definida como uma prática na qual o indivíduo utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional. 

Sua origem é muito antiga, remontando as tradições orientais, especialmente a ioga, mas o termo também se refere a práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o budismo e budismo e cristianismo, entre outras. 

Textos orientais consideram a meditação como instrumento que leva em direção à libertação.

O termo em páli utilizado para referir-se a meditação é bhavana, que significa "cultivo". O termo meditação foi utilizado como palavra para traduzir práticas espirituais orientais, referidas pelo termo dhyana no budismo e hinduísmo. 

Estudiosos notaram que o termo "meditação" no uso contemporâneo é paralelo ao significado do termo “contemplação” no cristianismo.

Os Vedas hinduístas estão entre as primeiras referências escritas sobre meditação. Outras formas surgiram associadas ao confucionismo e taoísmo na China, assim como no hinduísmo, jainismo e budismo no Nepal e Índia.

No terceiro século depois de Cristo, Plotino havia estabelecido técnicas para a meditação.

No ocidente, mesmo 20 anos a.C., dentro do Império Romano, Filon de Alexandria nomeou práticas espirituais que envolviam atenção e concentração. 

Já no século XII, o sufismo utilizava de palavras sagradas e métodos específicos para meditação, como o controle da respiração. 

A existência de interação com indianos, nepaleses ou sufis pode ser uma indicação da abordagem cristã ortodoxa ao hesicasmo, desenvolvida principalmente na Grécia entre os séculos X e XIV, mas não foram encontradas provas concretas.

A meditação cristã praticada desde o século sexto foi definida pelo monge Guigo II no século XII com os termos "leitura, reflexão, oração e contemplação" e teve seu desenvolvimento continuado no século XVI em diante por Inácio de Loyola e Teresa de Avila.


Meditação - Conhecer os outros é inteligência, conhecer a si mesmo é a verdadeira sabedoria. Se você perceber que tem o suficiente, você é realmente rico. Quem pode ver através de todo o medo sempre estará seguro.

(Tao Te Ching

quinta-feira, dezembro 12, 2024

Romantismo

Quem tivesse um amor

Quem tivesse um amor, nesta noite de lua, para tecer um pensamento tão belo quanto as sombras prateadas que dançam sobre o chão, e lançá-lo ao vento, livre, como uma prece silenciosa!

Quem tivesse um amor - distante, certo, mas impossível - para se mirar no espelho das lágrimas, e nelas encontrar consolo, e nelas se perder, até adormecer envolto no luar, com o coração embriagado de saudade!

Quem tivesse um amor, e, entre o mar que murmura segredos antigos e as estrelas que guardam promessas eternas, partisse em um voo leve, por nuvens diáfanas, ora sonhando, ora desperto, levado apenas pelo pulsar do amor, que não explica nem se explica...

Quem tivesse um amor, puro, sem dúvidas ou máculas, sem o peso do passado ou a sombra do futuro: um amor que fosse ao mesmo tempo verdade e alegoria, um instante suspenso onde o tempo não ousasse entrar.
Ah! Quem tivesse..., mas quem teve? Quem teria?

E, nesta noite, sob o véu da lua cheia, o mundo parece conspirar para que o coração sonhe. As ondas do mar, ao longe, cantam uma canção que ninguém entende, mas que todos sentem.

As estrelas, tão altas, parecem sussurrar que o amor, mesmo o impossível, é o que faz a alma flutuar. E o vento, mensageiro incansável, leva os pensamentos dos amantes para além do horizonte, onde talvez - quem sabe? - eles se encontrem, ainda que só na esfera dos sonhos.

Quem tivesse um amor assim, talvez visse, nas dobras do tempo, um instante em que o mundo parou: uma tarde de outono em que duas mãos se tocaram, ou um olhar trocado sob a chuva, ou uma palavra dita que nunca mais se apagou.

E, nesse instante, o amor se fez eterno, mesmo que o corpo, frágil, tenha seguido adiante, mesmo que a vida, cruel, tenha traçado outros caminhos.

Mas o amor, esse amor sonhado, não vive de certezas. Ele é feito de ausências, de silêncios, de esperas. É o vazio que se enche de poesia, é a dor que se transforma em luz.

Quem o teve, talvez não saiba que o teve. Quem o terá, talvez nunca o reconheça. E, no entanto, é ele quem move as marés, quem acende as estrelas, quem faz o coração insistir, mesmo quando tudo parece perdido.

Ó lua, testemunha de tantos amores, conta-nos: quantos já sonharam assim? Quantos, sob teu brilho, imaginaram um amor que não se explica, que não se prende, que apenas é?

E quantos, ao amanhecer, guardaram esse sonho no peito, para que ele os acompanhe, como uma chama que não se apaga, mesmo quando o dia insiste em ser comum?

Quem tivesse um amor... Quem o tivesse, talvez não o soubesse. Mas, ao fechar os olhos nesta noite de lua, sentiria, ainda que por um instante, que o universo inteiro conspirou para que esse amor, mesmo impossível, fosse real.

(Baseado no texto de Cecília Meireles)

terça-feira, dezembro 10, 2024

Baleias incríveis!


Baleias incríveis! - Todos sabem que a baleia é um mamífero, mas o que poucos sabem é que uma pequena baleia amamenta, mas não por contato direto como outros mamíferos terrestres.

Em vez disso, a fêmea de baleia joga o leite fora enquanto seu filho está perto dela para amamentar, mas o leite de baleia tem um alto teor de gordura de 50%.

Portanto, a forma do leite é espessa e pegajosa e não se dissolve na água.

Assim, a pequena baleia pode agarrar e comer o leite. Geometria perfeita da criação.

Baleia

A baleia-azul é um mamífero marinho pertencente à subordem dos misticetos dos cetáceos. Com até 30 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso, é o maior animal que existe.

Longo e esguio, o corpo das baleias-azuis apresenta seu dorso em diferentes tons azuis-acinzentados, enquanto seu ventre é geralmente mais claro. 

Existem pelo menos três subespécies distintas, cujo habitat restringe-se ao norte dos oceanos Atlântico e Pacífico, B. m. intermedia, do oceano Atlântico e B. m. brevicauda (também conhecida como baleia-azul-pigmeia), encontrada no oceano indico e no sul do Oceano Pacífico. B. m. indica, do oceano Índico, pode ser uma outra subespécie.

Como é o caso das outras espécies pertencentes à subordem dos misticetos, a dieta das baleias-azuis consiste quase que exclusivamente de pequenos crustáceos conhecidos como krill, os quais filtram da água do mar usando lâminas córneas em sua cavidade bucal. Porém, elas também podem se alimentar de pequenos peixes e lulas.

As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.

Um relatório de 2002 estimou que existam de cinco a doze mil baleias-azuis ao redor do mundo, distribuídas em pelo menos cinco agrupamentos. Contudo, pesquisas mais recentes sobre as subespécies pigmeias sugerem que a população atual é maior. 

Antes de serem caçadas, o maior agrupamento estava na Antártida, com aproximadamente 239 000 indivíduos. Os agrupamentos remanescentes atuais, muito menores, com algo em torno de 2000 indivíduos cada, estão localizados a noroeste dos oceanos Pacífico, Antártico e Indico.

Outros dois agrupamentos de baleias-azuis encontram-se ao norte do oceano Atlântico, e há pelo menos outros dois no Hemisfério Sul.

A nadadeira dorsal das baleias-azuis é pequena, visível apenas por um curto período de tempo, enquanto mergulham. Através de seu espiráculo, elas podem produzir jatos de água de até 9 metros de altura.

O volume de seus pulmões pode chegar a 5 000 . Elas também são os animais mais ruidosos do mundo, podendo emitir sons que atingem os 188 dB - mais fortes que o som de um avião a jato - e que podem ser ouvidos a mais de 800 quilômetros de distância


segunda-feira, dezembro 09, 2024

Acenda a luz sempre


 

Ontem, visitei um amigo que é cego. Por ser noite, ele fez algo que me ensinou uma grande lição. Ao entrar na casa, ele acendeu a luz. Perguntei a ele:

– Por que você acendeu a luz se não consegue ver?

Ele riu por um bom tempo, desligou a luz e foi para a cozinha. Pouco depois, voltou com um bule de chá e ovos, que colocou perfeitamente sobre a mesa, e acendeu a luz novamente.

O que ele me disse fez com que eu derramasse lágrimas:

– "Eu não acendi a luz por mim, nem porque preciso dela. Acendi por você, porque você não é cego como eu."

Então, ele me perguntou:

– "Quantas vezes você apagou a luz para outras pessoas, negando-lhes a oportunidade de enxergar, só porque você mesmo não precisa dela?"

Essas palavras ficaram ecoando em minha mente. E agora, faço a você a mesma pergunta: quantas vezes você já apagou a luz de alguém?

Por que gastar tanto com coisas supérfluas enquanto o filho do seu irmão anda descalço?

Por que manter roupas que você não usa guardadas no armário enquanto alguém lá fora quase não tem o que vestir?

Por que deixar a comida estragar em sua casa enquanto há quem durma com fome?

Por que descobrir uma oportunidade de negócio e escondê-la dos outros, mesmo sabendo que não vai utilizá-la?

Por que negar ajuda para alguém conquistar uma promoção ou um emprego só porque essa pessoa não faz parte da sua família, tribo ou religião?

Por que difamar um irmão ou uma irmã apenas para dificultar que alguém os ajude?

Cada uma dessas atitudes é como "desligar a luz".

Essas são reflexões que devemos ter como seres humanos. A verdadeira religião está em ajudar os necessitados, ser a luz para quem está na escuridão, dar voz a quem não tem.

Por favor, acenda as luzes que você apagou!

Eu derramo lágrimas. (A/D)

domingo, dezembro 08, 2024

Uma triste realidade


 

Uma triste realidade - No final da tarde fria, recebo a visita inesperada dos meus dois filhos. Um é médico, o outro engenheiro. Ambos bem sucedidos em suas profissões. Há menos de uma semana, sofri a morte da minha amada esposa. Ainda me sinto abalado pela perda que mudou o rumo e o sentido da vida para mim.

Sentados na mesa da sala de uma casa simples, onde moro agora sozinho, começamos a conversar. O tema é sobre o meu futuro. Um frio está me correndo pelas costas. Logo eles tentando me convencer de que o melhor pra mim é viver em um lar de idosos.

Eu reajo... Argumento que a sombra da solidão não me assusta e a velhice, muito menos. Mas meus filhos insistem "preocupados"? Lamentam, entretanto, que as dependências dos seus amplos apartamentos à beira-mar estejam ocupadas e, portanto, eu não possa estar nem com um, nem com outro... assim dizem eles.

Além disso, meus filhos e noras vivem ocupados. Então eles não teriam como me ver. Isso sem contar com meus netos, eles estudam quase o dia todo, impossível. Em meu favor, argumento já sem muita convicção que, nesse caso, eles bem poderiam me ajudar a pagar uma cuidadora.

Na minha frente, o médico e o engenheiro dizem que seria necessário, na verdade, "três cuidadoras em três turnos e todas com carteira assinada". O que seria, em tempos de crise, uma pequena fortuna no final de cada mês.

Me recuso aceitar a proposta de morar em um abrigo. E aqui vem outra sugestão: eles me pedem que eu devo vender a casa. O dinheiro servirá para pagar as despesas da casa para onde eu vou por um bom tempo, para que ninguém se preocupe. Nem eles, nem eu.

Eu me rendo aos argumentos por não ter mais forças para enfrentar tanta ingratidão e frieza. Fechei meus lábios e não falo do sacrifício que fiz a vida inteira para financiar os estudos de ambos.

Não digo que deixei de viajar com a família para algum passeio, frequentar bons restaurantes, ir a um teatro ou trocar de carro para que nada lhes faltasse.

Não valeria a pena alegar tais fatos nessa altura da conversa. Daí, sem dizer uma palavra, eu resolvo juntar meus pertences. Em pouco tempo, vejo uma vida inteira resumida em duas malas.

Com elas, embarco para outra realidade, muito mais difícil. Um lar para idosos, longe dos filhos e netos. Hoje nos braços da solidão reconheço que pude ensinar valores morais aos meus filhos.

Mas não consegui transmitir a nenhum dos dois uma virtude chamada GRATIDÃO. A culpa é nossa pelo quanto sempre lhe estamos dando o que eles querem ou pedem, quando devemos ensinar-lhe que eles devem "ganhar".

O quê? Trabalhando com esforço, ajudando a limpar a casa, cozinhar, lavar louça etc., para quando chegarem a adultos saibam que as coisas se conseguem com esforço e sejam responsáveis e gratos, amem seus pais por terem ensinado a serem bons filhos.

A juventude atual te procura quando quer algo, quando precisa de você, mas como é lógico existem suas exceções. A gratidão tem que ser forjada, não vem incluída no coração dos humanos.

Peço desculpas por manifestar o que penso, mas devem saber que quando se tornarem "velhos" vão querer ser bem tratados pelos seus filhos e/ou netos e isso não se consegue com dinheiro, mas sim com a bondade plantada nos seus corações.

Haverá pais que estão a tempo de forjar sentimentos. "Para os últimos tempos haverá filhos amadores de si mesmos, indiferentes, egoístas, vangloriosos, desleais que gozam da injustiça e se afastam da verdade.