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sábado, julho 06, 2024

Sinal de Civilização - Margaret Mead



 

Sinal de Civilização - Um estudante perguntou um dia à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura.

O estudante esperava que a antropóloga falasse sobre ganchos, tigelas de barro ou pedras para afiar, mas não. Margaret Mead disse que o primeiro sinal de civilização em uma cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur partido e curado.

Margaret Mead explicou que no resto do reinado animal, se você quebra a perna, você morre. Você não pode fugir do perigo, ir ao rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para os predadores.

Nenhum animal sobrevive a uma pata quebrada o suficiente para o osso curar. Um fêmur partido que curou é a prova de que alguém tirou tempo para ficar com aquele que caiu, curou a ferida, colocou a pessoa em segurança e cuidou dela até ela se recuperar. ′′

Ajudar alguém a passar por dificuldades é o ponto de partida da civilização ", disse Margaret Mead. Civilização é ajuda comunitária."

Margaret Mead foi uma antropóloga cultural norte-americana. Nasceu na Pensilvânia, criada na localidade de Doylestown por um pai professor universitário e uma mãe ativista social.

Graduou-se no Barbard College em 1923 e fez doutorado na Universidade de Columbia em 1929.

Stanislav Petrov



 

Stanislav Petrov nasceu em Vladivostok a maior cidade portuária da Federação Russa no dia 7 de setembro de 1939.

Foi um coronel do Exército Vermelho que, em 26 de setembro de 1983, evitou um potencial conflito nuclear ao se recusar a aceitar que mísseis dos Estados Unidos tinham sido lançados contra a URSS, apesar da indicação dada pelo sistema de alerta computadorizado.

Os alertas do computador soviético mais tarde se revelaram errados, e Petrov ficou conhecido como a pessoa que evitou a terceira Guerra Mundial e a devastação de boa parte da Terra por armas nucleares.

Por causa do sigilo militar e de diferenças políticas e internacionais, os atos de Petrov foram mantidos em segredo até 1998. O pai de Stanislav chama-se Yevgraf e foi piloto de caças durante a Segunda Guerra Mundial e sua mãe foi enfermeira. 

Formou-se em 1972 na Faculdade de Engenharia da Força Aérea Russa e depois se alistou na mesma instituição. Foi designado para a organização que supervisionava o novo sistema de alerta antecipado destinado a detectar ataques de mísseis balísticos de países da OTAN.

O Tenente-Coronel Stanislav Petrov era o oficial do dia no bunker Serpukhov-15 perto de Moscovo no dia 26 de setembro de 1983, época da Guerra Fria. Apenas três semanas e meia antes, os soviéticos haviam derrubado um avião Boeing 747 sul-coreano, matando 269 pessoas a bordo.

A responsabilidade do Tenente-Coronel Petrov era observar a rede de alerta preventivo por satélites e notificar seus superiores sobre qualquer possível ataque com míssil nuclear contra a URSS. 

Caso isto ocorresse, a estratégia da União Soviética era lançar imediatamente um contra-ataque nuclear maciço contra os Estados Unidos, como previsto pela doutrina da Destruição Mútua Assegurada.

Pouco após a meia-noite, os computadores do bunker indicaram que um míssil estadunidense se movia em direção à União Soviética. O Tenente-coronel Petrov deduziu que havia ocorrido um erro do computador, já que os Estados Unidos não lançariam apenas um míssil se estivessem atacando a União Soviética, e sim vários ao mesmo tempo.

Além disso, a confiabilidade do sistema por satélite havia sido questionada anteriormente. Por isso, ele considerou o alerta como alarme falso, concluindo que de fato não havia míssil lançado pelos EUA.

Pouco tempo depois, os computadores indicavam que um segundo míssil tinha sido lançado, a seguir dum terceiro, um quarto e um quinto. Petrov ainda acreditava que o sistema computadorizado estava errado, mas não tinha mais outras fontes de informação para poder confirmar as suas suspeitas.

O radar terrestre da União Soviética não tinha capacidade para detectar mísseis além do horizonte, então quando o radar terrestre pudesse positivamente identificar a ameaça, seria tarde demais.

Percebendo que se ele estivesse equivocado, mísseis nucleares logo estariam a chover sobre a URSS, Petrov decidiu confiar na sua intuição e declarou as indicações do sistema como alarme falso. 

Após um breve momento, ficou claro que seu instinto estava certo. A crise fez nele grande pressão e muito nervosismo, mas o juízo de Petrov foi correto. Uma guerra nuclear de escala total tinha sido evitada.

Naquela noite, não estava agendado para Petrov estar de guarda. Se ele não estivesse lá, seria possível que um outro oficial no comando tivesse tomado a decisão contrária.

Apesar de ter prevenido um potencial desastre nuclear, Petrov desobedecera a ordens e desafiara o protocolo militar. Mais tarde, ele sofreu intenso questionamento pelos seus superiores sobre a sua atitude durante a prova de fogo, o resultado disso foi que ele não mais foi considerado um oficial militar confiável.

O exército Soviético não puniu Petrov pelas suas ações, mas não reconheceu ou honrou-o também. Suas ações haviam revelado imperfeições no sistema militar soviético, o que deixou seus superiores em maus lençóis.

Foi-lhe feita uma reprimenda, oficialmente pelo arquivamento improprio de papelada de trabalho, e sua, uma vez promissora, carreira chegou ao fim. Ele foi recolocado para um posto menos sensível e por fim retirado do serviço militar.

Petrov continuou vivendo na Rússia como pensionista, passando sua aposentadoria na pobreza, na cidade de Fryazino. Disse que não se considera um herói pelo o que fez naquele dia, mas mesmo assim, em 21 de maio de 2004, uma associação californiana, chamada Association of World Citizens, deu ao Coronel Petrov seu prêmio World Citizen Award, junto com um troféu e US$ 1.000,00 em reconhecimento ao papel exercido ao evitar a catástrofe.

O russo Stanislav Petrov recebeu também o prêmio internacional Dresden, conferido anualmente a personalidades cujo trabalho permitiu evitar um conflito militar ou cessar a violência. Ex-oficial soviético, Petrov evitou a eclosão de uma guerra nuclear em 1983.

A cerimônia solene de entrega do prêmio, no valor de € 25 mil, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013. Menos de dois meses após o evento de setembro de 1983, a ABC, rede de TV norte americana, televisionou o controverso filme The Day After.

O drama de ficção trata de uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética e que efeitos isto teria em famílias vivendo numa típica cidade americana.

Hoje em dia, acontecimentos envolvendo Petrov permanecem desconhecidos ao público americano. A maioria das pessoas pensam (incorretamente) que a Crise dos Misseis de Cuba, vinte anos antes, foi o evento mais recente que poderia ter eclodido numa guerra nuclear.

Mesmo evitando um conflito mundial, o governo soviético alegou que Petrov não documentou suas ações de maneira satisfatória e lhe deu uma reprimenda. Em 1984, ele deixou o serviço militar e conseguiu um emprego no instituto de pesquisa que desenvolveu o sistema de alerta de mísseis da União Soviética.

Aposentou-se anos depois quando sua esposa foi diagnosticada com câncer para poder cuidar dela, mas ela veio a falecer em 1997. A BBC noticiou que Petrov sofreu um colapso físico e mental em 1998, em que ele teria declarado que foi usado como bode expiatório.

Stanislav Petrov morreu em Fryazino, no dia 19 de maio de 2017 devido à uma pneumonia.



Quantos anos tenho?



 

Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.

Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada. E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.

Quantos anos tenho? Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…

Valem muito mais que isso. O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!

O que importa é a idade que sinto. Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.

Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.

Quantos anos tenho? Isso a quem importa?

Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto. (José Saramago)

sexta-feira, julho 05, 2024

Por amor...




Por amor... - Brasileira casa com um hindustani milionário no Suriname jurando de pé junto que foi por amor. O que você acha?

O Amor

Amor é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. O uso do vocábulo, contudo, lhe empresta outros tantos significados, quer comuns, quer conforme a ótica de apreciação, tal como nas religiões, na filosofia e nas ciências humanas.

O amor possui um mecanismo biológico que é determinado pelo sistema límbico, centro das emoções, presente somente em mamíferos e talvez também nas aves - a tal ponto que Carl Sagan afirmou que o amor parece ser uma invenção dos mamíferos.

Para o psicólogo Erich Fromm, ao contrário da crença comum de que o amor é algo "fácil de ocorrer" ou espontâneo, ele deve ser aprendido; ao invés de um mero sentimento que acontece, é uma faculdade que deve ser estudada para que possa se desenvolver - pois é uma "arte", tal como a própria vida.

Ele diz: "se quisermos aprender como se ama, devemos proceder do mesmo modo por que agiríamos se quiséssemos aprender qualquer outra arte, seja a música, a pintura, a carpintaria, ou a arte da medicina ou da engenharia". 

O sociólogo Anthony Giddens diz que os mais notáveis estudos sobre a sexualidade, na quase totalidade feitos por homens, não trazem qualquer menção ao amor. Ambos os autores revelam existir uma omissão científica sobre o tema.

A percepção, conceituação e idealização do objeto amado e do amor variam conforme as épocas, os costumes, a cultura. O amor é ponto central de algumas religiões, como no cristianismo onde a expressão Deus é amor intitula desde uma encíclica papal até o nome de uma Igreja, no Brasil - derivadas da máxima de João Evangelista contida na sua primeira epístola.

Embora seja corrente a máxima "o amor não se define, o amor se vive", há várias definições para o amor como: a "dedicação absoluta de um ser a outro", o "afeto ditado por laços de família", o "sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra" e aqueles em que também se inclui a atração física, tornando-o aplicável também aos animais, um mero "capricho", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de adoração, perpassando ao sinônimo de amizade, apego, carinho, etc. 

Diante desta gama variada de conceitos, os teóricos se dividem na possibilidade de uma conceituação única, que reúna aquelas tantas definições e representações do amor. 

Outros, como André Lázaro, afirmam que "não há dois amores iguais". Já Leandro Konder diz que o termo amor possui uma "elasticidade impressionante". Erich Fromm, ainda, ressalta que "O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um "erguimento" e não uma "queda". De modo mais geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em dar, e não em receber.

Como sentimento individual e personalíssimo, traz complexidade por envolver componentes emocionais, cognitivos, comportamentais que são difíceis - ou quase impossíveis - de separar e, no caso do amor romântico, também se insere os componentes eróticos.

O amor romântico, celebrado ao longo dos tempos como um dos mais avassaladores de todos os estados afetivos, serviu de inspiração para algumas das conquistas mais nobres da humanidade; tem o poder de despertar, estimular, perturbar e influenciar o comportamento do indivíduo. 

Dos mitos à psicologia, das artes às relações pessoais, da filosofia à religião, o amor é objeto das mais variadas abordagens, na compreensão de seu verdadeiro significado, cujos aspectos principais são retratados a seguir.

Euclides da Cunha - A Vítima da Tragédia da Piedade




Euclides da Cunha - A Vítima da Tragédia da Piedade - Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo – RJ no dia 20 de janeiro de 1866 e foi um escritor e jornalista.

Tendo sido mais tarde vítima de uma tragédia familiar provocada pela traição de sua esposa com Dilermando de Assis que era militar e 17 anos mais novo que ela.

Euclides da Cunha estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de São Paulo - hoje O Estado de S. Paulo - enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente.

Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro.

Os escritos de sua experiência em canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerado uma obra notável do movimento pré-modernismo que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole.

Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou.

Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. 

Seu casamento com Ana Emília Ribeiro foi marcado pela infidelidade de sua esposa, que teve dois filhos fora do casamento, frutos de seu caso extraconjugal com o militar Dilermando de Assis.

Ao saber do caso, Euclides tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15 de agosto de 1909, no que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade".

Sua obra continua relevante no âmbito nacional e é estudada no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas à sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões.

A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizado em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides.

A esposa de Euclides, conhecida como Anna de Assis, tornou-se amante de um jovem cadete 17 anos mais novo do que ela, Dilermando de Assis. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermando. Um deles morreu ainda bebê.

O outro filho era chamado por Euclides de "a espiga de milho no meio do cafezal", por ser o único louro numa família de morenos. Aparentemente, Euclides aceitou como seu esse menino.

A traição de Anna desencadeou uma tragédia em 1909, quando Euclides entrou armado na casa de Dilermando dizendo-se disposto a matar ou morrer. 

Dilermando reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar. Até hoje discute-se o episódio. Dilermando mais tarde casou-se com Anna. O casamento durou 15 anos

O corpo de Euclides foi velado na ABL. O médico e escritor Afrânio Peixoto, que assinou o atestado de óbito, mais tarde ocuparia sua cadeira na Academia.

Submissão - O Opressor sempre conta com a ajuda de oprimidos

Submissão - O Opressor sempre conta com a ajuda de oprimidos

Submissão: disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade. Estado Livre do Congo (Hoje, República Democrática do Congo) na época uma colônia passou por grandes atrocidades no período de 1885 e 1908.

Estima-se que de 1 a 15 milhões congoleses foram assassinados pelas forças do Rei Leopoldo II da Bélgica. Foram feitos escravos na produção de borracha, cultivo de algodão e na caça de elefantes para extração de marfim.

Aqueles que não conseguissem atingir a produção exigida em praticamente 18 horas de trabalhos forçados, eram assassinados a sangue frio ou tinham as mãos decepadas. Somados a esses castigos, tinham também as doenças epidêmicas e a extrema fome.

Os europeus depois da conferência de Berlim em 1884 alocaram a Bacia do Congo, uma região para organização de caridade privada dirigida por Leopoldo II que tinha uma grande ambição na expansão da colônia.

Sob o controle dele o território ultrapassou 2.600.000 km2. Os problemas financeiros eram governados por um pequeno quadro de administradores europeus. No começo, a colônia mostra-se pouco lucrativa e insuficiente, com o estado sempre à beira da falência.

O boom na demanda por borracha natural, que era abundante no território, criou uma mudança radical na década de 1890 - para facilitar a extração e exportação de borracha.

Todas as terras "desabitadas" no Congo foram nacionalizadas, com a maioria distribuída a empresas privadas como concessões. Alguns foram mantidos pelo estado. 

Entre 1891 e 1906, as empresas foram autorizadas a fazer o que quisessem, quase sem interferência judicial, resultando em que trabalho forçado e a coerção violenta foi usada para coletar a borracha de forma barata e maximizar o lucro. 

Um exército paramilitar nativo, o Força Publique, também foi criado para fazer cumprir as políticas de trabalho. Os trabalhadores que se recusassem a participar da coleta de borracha poderiam ser mortos e aldeias inteiras arrasadas.

Missionários que trabalhavam no Congo registraram sobre o corte das mãos dos congoleses e causou indignação quando foram divulgadas nos Estados Unidos, Reino Unido e na Bélgica e em outros lugares. 

Diante da pressão internacional, o governo Belga anexou o Estado Livre do Congo e formou o Congo Belga o que diminuiu muito os abusos.


Rei Philippe

Nem a monarquia belga nem o estado belga jamais se desculparam pelas atrocidades. Em 2020 Rei Philippe expressou seu pesar ao governo congolês por "atos de violência e crueldade" infligidos durante o governo do Estado Livre do Congo, embora não tenha mencionado explicitamente o papel de Leopoldo e alguns ativistas, o acusaram de não apresentar um pedido de desculpas completo.

No início do texto eu coloquei o significado de submissão e vou esclarecer agora. Os congoleses eram a população da colônia, por tanto, mais numerosos e deixaram-se dominar por uma minoria até chegar ao ponto da escravidão. 

É exatamente essa submissão que sempre escraviza. A passividade dos Judeus custou um preço muito alto na Segunda Guerra Mundial onde somente um campo de concentração ousou rebelar-se e chegaram a matar alguns dos seus algozes e conseguiram a liberdade de alguns.  

Francisco Silva Sousa 

quinta-feira, julho 04, 2024

RMS Titanic - O Navio dos Sonhos


RMS Titanic - O Navio dos Sonhos - A primeira vez que eu ouvi falar do Titanic, era ainda criança e assistindo o seriado Túnel do Tempo que fez muito sucesso na década de 1960. Daí para cá, fiquei impressionado com o navio e sua história.

É claro que em apenas um capítulo de um seriado não dava a dimensão do navio e nem do estrago causado aos passageiros e tripulantes. Passei então a procurar saber bem mais sobre o assunto.

Então quando em 1997 é lançado o filme de James Cameron que foi um sucesso estrondoso, cada vez mais aguçou a minha curiosidade em relação ao assunto.

Com as facilidades da internet, do Google e da Wikipédia, fiquei um pesquisador do desastre. O Titanic foi realmente uma obra esplendorosa para a época.

White Star Line era uma empresa que possuía grandes navios, mas em março de 1909 resolveu inovar sua frota com navios bem mais potentes e gigantescos e para isso contratou os estaleiros da Harland and Wolff em Belfast.

Titanic era o segundo da Classe Olimpic de transatlântico depois do RMS Olympic e seguido pelo HMHS Britanic.

Os engenheiros navais Thomas Andrews e Alexander Carlisle foram os projetistas e já em maio de 1911 o Titanic foi lançado ao mar.

O pensamento dos projetistas era fazer do Titanic o navio mais luxuoso e seguro de sua época e se é lenda ou não, seria um navio que não afundava, no entanto, afundou.

Em 10 de abril de 1912 a embarcação saiu em sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque, antes passou por Cherbourg-Octeville, na França, e por Queenstown, na Irlanda.

As 23h40 do dia 14 de abril de 1912 o Titanic colidiu com um iceberg na proa dianteira do lado direito naufragando na madrugada do dia seguinte com mais de 1.500 pessoas a bordo.

Pode se considerar que foi um dos maiores acidentes marítimos de todos os tempos.

Como o Titanic era considerado um navio que não afundava, muitos procedimentos foram deixados de lado, como de evacuação emergencial, nas regulamentações marítimas e pontos fracos no projeto e até o uso de materiais de pouca resistência como chapas de aço de segunda categoria.

Depois do fato consumado, foram abertos inquéritos nos Estados Unidos e no Reino Unido, proporcionando mudanças nas leis internacionais de navegação que permanecem até hoje.

Os destroços do Titanic repousaram solitário no fundo do mar por décadas, até que em 1985 uma equipe liderada por Robert Ballaed localizou o navio a 3.843 metro de profundidade e a 650 quilômetros ao sudeste de Terra Nova, no Canadá.

Sua história e naufrágio permanecem no imaginário popular, levando à produção de vários livros e filmes a seu respeito, mais notavelmente o filme Titanic, de 1997.

Até hoje o Titanic é um dos navios mais famosos da história, com seus destroços atraindo várias expedições de exploração ao longo dos anos.


Antecedentes do Titanic

As disputas comerciais sempre existiram e nunca terá fim. Josef Bruce Ismay, presidente da White Star Line e William Pierre que era o 1º Barão Pierre e presidente da Harland and Wolff, tiveram a ideia no ano de 1907 de desbancar a Cunard Line que era a dona do RMS Lusitânia e do RMS Mauritânia que na época eram os navios mais imponentes.

Em 31 de julho de 1908, Bruce Ismay aprovou o audacioso projeto de construção e assinou um acordo com os estaleiros.

Em referência a três raças da mitologia grega: olimpianos, titãs e gigantes, a denominação dos navios seria definida como Olimpic, Titanic e Gigantic, esse último depois alterado para Britanic.

Denominadas de Classe Olimpic, eles seriam as embarcações mais luxuosas, seguras e rápidas feitas até então e estaria a altura de competir com os rivais britânicos e alemães.

Em Belfast na Irlanda, nos escritórios da Harland and Wolff, aos engenheiros navais Alexander Carlisle, que era cunhado do Barão Pirrie e responsável pelas decorações, instalações e dispositivos de segurança, o sobrinho de Pirrie o engenheiro Thomas Andrews que era chefe do Departamento de Desenho Naval.

Repentinamente, Carlisle se aposentou em 1910 enquanto o Olimpic e o Titanic ainda estavam em construção e Thomas Andrews ficou como responsável geral do projeto, dos estaleiros e da construção.

Houve rumores de que o engenheiro Carlisle abandou o projeto devido a sua intenção de colocar 66 botes salva-vidas a bordo do navio e Ismay rejeitou por questões de estética.

Não houve contrato formal em a Harland and Wolff e a White Star Line, pois as empresas tinham décadas de relação comercial. Pirrie contratou o fotógrafo Robert Welch para documentar o andamento da construção das embarcações.

O resultado é que o Titanic foi um navio gigantesco, partiu na sua primeira viagem e naufragou sem chegar ao destino.

Mais ou menos as 23:40 hs do dia 14 de abril de 1912 o navio chocou-se com um iceberg e as 2:20 hs do dia 15 de abril, foi totalmente engolido pelo oceano gelado, levando consigo muitas vidas.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay