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sábado, novembro 09, 2024

A Miséria Lucrativa...



Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola. Do chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada.

Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas! Toda seca, um bocadinho de água e um montão de dinheiro enviado para não resolver NADA!

A famigerada indústria da seca diz que o povo tem que depender, tem que se humilhar, tem que pagar a "boa ação" do político com fidelidade, com votos! É o velho-novo cabresto que impede as mudanças e atrofia o Nordeste.

Não iludam o nordestino! Um povo não pode viver de esmolas. Água só não basta! Tem que ter irrigação tem que ter tecnologia, para o sertanejo não depender dos coronéis da terra, nem dos santos do céu.  (Rachel Sheherazade)

 “... Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas!" Sem jamais esquecermos que, essas “contas gotas" se transformam em verdadeiras cachoeiras de votos em dia de votação!

Votos que caem nas urnas para logo depois serem convertidos em novos milhões nas contas pessoais dos velhos e novos "coronéis" dessa terra! Bolsas isso e aquilo fazendo com que as pessoas não queiram mais trabalhar, está faltando agricultor, domesticas, serventes e etc.

O Monte Rainier



 

O Monte Rainier é um estratovulcão e, a montanha mais alta do estado norte-americano de Washington. Faz parte da Cordilheira das Cascatas.

Sua altitude é de 4 392 m, e em dias de tempo claro seu pico permanentemente nevado pode ser facilmente avistado de Seattle e outras cidades da região.

A sua grande proeminência (4 026 m) torna-o na 21.ª montanha mais proeminente do mundo.

Seu nome é uma homenagem a um almirante britânico, Peter Rainier. Toda a montanha, assim como as zonas circundantes, está integrada num parque nacional, o "Mount Rainier National Park", de excecional beleza natural, com florestas virgens, cataratas, prados alpinos, e outras atrações.

Por tratar-se de um estratovulcão, acredita-se que seja apenas uma questão de tempo até que uma erupção catastrófica ocorra. Graças às enormes geleiras presentes nas encostas da montanha, o risco que uma erupção de grande porte se torna significativamente maior, porque o calor dos materiais vulcânicos recém-expelidos as derreteria, causando lahares, ou seja, enormes deslizes de gelo, água e terra.

Nessa situação, milhares de pessoas poderiam perecer, já que ao contrário do Monte Santa Helena, o Rainier encontra-se relativamente próximo a áreas povoadas.

Apesar disso, os habitantes da região em geral sentem um grande afeto pela montanha, e ela figura na placa de todos os automóveis registrados no estado de Washington.

sexta-feira, novembro 08, 2024

Os Sumérios Mediram o Tempo


 

Já se perguntou porque 1 hora dividimos em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos ou porque temos 12 meses e não 13 ou 11?

Há cerca de 5.000 anos, os Sumérios, que viviam na antiga Mesopotâmia (atual Iraque), revolucionaram a forma como percebemos e medimos o tempo.

Os matemáticos da Mesopotâmia Antiga utilizaram um sistema de numeração baseado no número 60 conhecido como sistema sexagesimal e posicional, provavelmente inspirado nas computações feitas para construir seus "primitivos" calendários lunares: 12 meses de 30 dias solares.

Este sistema único levou a dividir posteriormente uma hora em 60 minutos e um minuto em 60 segundos, conceitos que ainda são utilizados hoje.

A necessidade dos Sumérios de disporem de uma cronometragem preciso foi impulsionada pela sua sociedade agrícola. Calendários precisos eram essenciais para plantar e colher culturas.

Eles também precisavam de coordenar suas complexas cerimônias religiosas e atividades administrativas. Para ajudar a medir o tempo, os Sumérios fizeram importantes avanços na astronomia.

Eles observaram os movimentos dos corpos celestes e usaram esse conhecimento para criar um calendário lunar de 12 meses.

Os Sumérios dividiram o ano em doze ciclos lunares, embora este tempo não coincidisse com o ano solar (que era mais longo), então eles adicionavam um dia a cada quatro anos para compensar (o que é agora o ano bissexto).

Mais tarde, os babilônios fracionaram o dia em 24 horas e a hora em 60 minutos, que se alinhava estreitamente com as estações agrícolas.

Estas divisões não eram arbitrárias, mas foram projetadas para serem práticas e facilmente divisíveis, refletindo a compreensão avançada da matemática suméria.

Esta abordagem inovadora do tempo teve um impacto profundo em civilizações posteriores, incluindo os babilônios, gregos e romanos, que adotaram e desenvolveram ainda mais o sistema sumério.

O legado do sistema de cronometragem Sumérios é evidente nos nossos relógios e calendários modernos, demonstrando a influência duradoura da sua engenhoca na nossa vida diária. (Contato Imediato)

Com o passar do tempo...


 

Com o passar do tempo, você inevitavelmente muda. Suas percepções sobre a vida se transformam à medida que os anos passam, e você começa a enxergar tudo de forma diferente.

O tempo é um mestre silencioso, que te ensina lições profundas, como a sabedoria de não discutir por coisas insignificantes e de não desperdiçar sua energia com a raiva.

Aos poucos, você aprende a silenciar nas conversas que não têm profundidade, a manter seus conselhos guardados para quem realmente está disposto a ouvi-los e valorizá-los.

Com a maturidade, você descobre que o amor e as conexões verdadeiras não são complicados. Se alguém realmente te ama, essa pessoa permanece em sua vida. Se você é ignorado ou desvalorizado, o melhor a fazer é partir.

Aquilo que te incomoda, aos poucos, você simplesmente aprende a deixar ir. E com isso, o foco muda: o importante deixa de ser a quantidade de pessoas ao seu redor, e passa a ser a qualidade das relações que você constrói.

No final das contas, o círculo pode se reduzir, mas as pessoas que ficam são as melhores - e a elas, você ama ainda mais.

Os anos também te ensinam que a vida é feita de ciclos. Às vezes, você vai se quebrar, e em outras, vai estar em alta. Há momentos de vitória, e outros de aprendizado.

E você entende que amar e deixar ir são partes naturais desse ciclo. O tempo, com todas as suas lições, é um professor constante, e ao olhar para trás, você se dá conta de que, apesar das dificuldades, é grato por tudo o que aprendeu. (Grand Père)

quinta-feira, novembro 07, 2024

Como sou



"Não sou a mulher mais bonita do mundo, mas sou eu! Adoro a minha comida. Tenho celulite, estou fora do "peso ideal".

Tenho cicatrizes porque tenho uma história longa. Algumas pessoas me amam..., outras gostam de mim, outras simplesmente não me conhecem bem!

E, se não gostam de mim, não me importa, não tenho culpa! Sobrevivo, sou forte! Fiz coisas boas e menos boas...

Saio sem maquiagem, perfume e, às vezes, nem arrumo os cabelos. Não pretendo ser alguém que não sou. Eu sou quem sou, podes amar-me ou não.

E se te amo, faço com todo meu coração. Não puxo o tapete de ninguém e sei que todos tem seu lugar no mundo.

Às vezes estou feliz, às vezes não, mas sei que tudo tem o tempo da luz e das trevas. Sei que o sol não faz distinção, pois nasce para todos. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas já melhorei bastante.

Já não sou quem eu era. Ainda acredito num mundo melhor. Não me desculpo por ser assim! Tenho muito orgulho de mim!

Eu não tento ser uma pessoa que não sou, e melhoro a minha versão a cada dia

A/D

Calau


 

Calau é o nome genérico atribuído a um grupo de aves da ordem Bucerotiformes, também conhecidos como bicos-de-corno ou bico-de-serra. O grupo contém cerca de 50 espécies, classificadas em 9 gêneros, que ocorrem na África a sul do Sahara, regiões tropicais da Ásia, Filipinas e Ilhas Salomão.

A característica principal do grupo é a presença de um bico pronunciado, em forma de corno, geralmente muito colorido e por vezes ornamentado. Esta característica confere o nome ao grupo (buceros significa corno em Grego).

Os calaus são aves de médio a grande porte. O pescoço é moderadamente longo e as patas curtas e robustas, com dedos curtos e sindáctilos. A plumagem é monótona, em geral em tons de preto, branco, cinzento e/ou castanho.

A zona da cara e garganta é desprovida de penas e colorida na maioria das espécies. Por contraste à plumagem, o bico pode ser muito colorido, muitas vezes vermelho, amarelo ou laranja. Os calaus são aves omnívoras que se alimentam de frutos, mas também de insetos e outros pequenos invertebrados.

Os ninhos são feitos em cavidades ocas de árvores. A fêmea põe entre 1 a 6 ovos e durante o período de incubação (20-40 dias) e alimentação dos juvenis, a fêmea é selada dentro do ninho por uma parede construída de lama e polpa de frutos.

O único contato com mundo exterior é feito através de uma pequena abertura, pela qual é alimentada pelo macho. Quando juvenis e fêmea se tornam grandes demais para o ninho, a fêmea quebra a parede e sai. A partir de então, os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores. A excepção a este comportamento são os calaus do género Bucorvus.

A maioria das espécies de calau asiáticas habita zonas de floresta densa. As espécies africanas preferem zonas de savana e de vegetação esparsa.

Tradicionalmente, as famílias de calaus eram integradas na ordem Coraciiformes; no entanto na taxonomia de Sibley-Ahlquist foram elevados a uma ordem própria, Bucerotiformes.

Atualmente o Congresso Ornitológico Internacional agrupa tanto as poupas e os calaus nos Bucerotiformes.

quarta-feira, novembro 06, 2024

O Tomate


 

O Tomate - No final de 1700, uma grande porcentagem de europeus temia o tomate! Um apelido para o tomate era “Maçã Venenosa” porque se pensava que os aristocratas adoeciam e morriam depois de comê-las.

Mas a verdade é que os europeus ricos usavam pratos de estanho, com alto teor de chumbo.

Como os tomates são tão ácidos, quando colocados sobre esses talheres em particular, a fruta libera chumbo do prato, resultando em muitas mortes por envenenamento.

Ninguém fez essa conexão entre prato e veneno na época; o tomate foi escolhido como culpado.

Por volta de 1880, com a invenção da pizza em Nápoles, o tomate ganhou popularidade na Europa.

Mas há um pouco mais de história por trás da impopularidade do tomate incompreendido na Inglaterra e na América, como Andrew F. Smith detalha em seu The Tomato in América: Early History, Culture, and Cookery.

O tomate não foi culpado apenas pelo que na verdade foi envenenamento por chumbo. Antes de chegar à mesa na América do Norte, o tomate era classificado como beladona, uma família venenosa de plantas Solanaceae que contém toxinas chamadas alcaloides tropânicos.

Uma das referências europeias mais antigas à comida foi feita pelo fitoterapeuta italiano Pietro Andrae Matthioli, que primeiro classificou a “maçã dourada” como beladona e mandrágora - uma categoria de alimento conhecida como afrodisíaca.

Mandrake tem uma história que remonta ao Antigo Testamento; é referenciado duas vezes como palavra hebraica dudaim, que se traduz aproximadamente como "maçã do amor". (Em Gênesis, a mandrágora é usada como poção do amor).

A classificação de Matthioli do tomate como mandrágora teve ramificações posteriores.

Como frutas e vegetais semelhantes na família das solanáceas - berinjela, por exemplo, o tomate ganhou uma reputação duvidosa por ser venenoso e uma fonte de tentação.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Meidum


 

Meidum é um complexo funerário no Egito situado a cerca de oitenta quilómetros ao sul de Menfis, na margem ocidental do Nilo, junto à região do Faium. É composto por um conjunto de mastabas e uma pirâmide.

Habitualmente considera-se que a pirâmide de Meidum começou a ser construída no tempo do rei Huni, último rei da III dinastia, tendo sido terminada por Seneferu, primeiro rei da IV dinastia.

Contudo, alguns investigadores atribuem a construção de toda a pirâmide ao rei Seneferu. No local não existem inscrições que indiquem quem teria ordenado a construção; alguns grafitos perto das ruínas mostram que os antigos Egípcios atribuíram a pirâmide a Seneferu.

Esta pirâmide é vista como intermediaria entre a pirâmide escalonada (ou em "degraus") de Dioser e as pirâmides perfeitas do tempo da IV dinastia, cujos exemplos mais representativos são as pirâmides do planalto de Guiza (Gizé).

Foi inicialmente concebida como uma pirâmide de sete degraus, tendo posteriormente sido acrescentado mais um. Além disso, acrescentou-se nas paredes exteriores da pirâmide um revestimento de calcário, que a transformou numa pirâmide perfeita.

O revestimento acabou por se desmoronar, dando à pirâmide o seu aspecto atual de torre quadrangular sobre uma colina de rocha. Exatamente quando ocorreu este desabamento é motivo de disputa entre os pesquisadores; para alguns terá sido no tempo de Seneferu, enquanto que para outros foi muito mais tarde, na época do Império Novo.

A entrada da pirâmide situa-se no lado norte, a 18,5 metros de altura. Um corredor inclinado conduz à câmara funerária, onde não foi encontrado um sarcófago. Por esta razão acredita-se que a pirâmide não foi utilizada como túmulo por um rei.

Uma pirâmide satélite (de dimensões pequenas) existia no local, tendo os seus vestígios sido encontrados na parte sul. Na parte leste existia uma capela funerária. Uma muralha rodeava o complexo.

Uma calçada ligada a pirâmide ao templo do vale, situado junto ao rio Nilo, onde se preparava o corpo do rei para o funeral. Estes elementos aparecem pela primeira vez em Meidum e serão os elementos "clássicos" presentes nas pirâmides construídas posteriormente.


terça-feira, novembro 05, 2024

O Monte Gerizim


 

O Monte Gerizim é uma das mais altas montanhas da Cisjordânia, elevando-se a 881 metros acima do nível do mar. Situa-se na parte norte da Cisjordânia, ao sul do monte Ebal, do qual é separado por um vale estreito.

Na saída ocidental deste vale, está a cidade bíblica de Siquém, atualmente Nablus. O monte Ebal chama-se atualmente Jebel et-Tor e é uma montanha parcialmente estéril. Duas aldeias estão situadas no cume do monte, Kiryat Luza (samaritana) e Har Bracha (judaica).

Os montes Gerizim e Ebal não possuíam qualquer tipo de vegetação. O governo britânico, em 1920, reflorestou o norte do monte Gerizim.

Na Bíblia

Moisés mandou que após os israelitas atravessarem o rio Jordão, deveriam ir aos montes Ebal e Gerizim e que as tribos de Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim permanecessem nas encostas do Monte Gerizim, pronunciando as bênçãos para aqueles que guardassem a lei de Deus.

Depois que os israelitas invadiram Canaã, cumpriram esta ordem de Moisés. O monte Gerizim era considerado sagrado pelos samaritanos. Quando os judeus regressaram do exílio, os samaritanos construíram ali um templo.

Segundo o historiador Flávio Josefo este templo foi construído no tempo de Alexandre, o Grande. Terá sido erigido por Sambalate para o seu genro Manassés, que fora expulso do sacerdócio pelo seu irmão Jadua, sumo-sacerdote em Jerusalém.

Possivelmente a afirmação de Josefo pode estar errada em relação ao tempo, dizendo que os dois homens mencionados e que viveram nos dias de Neemias foram contemporâneos de Alexandre, o Grande sendo que este viveu cem anos depois, ou se presume que exista uma coincidência de nomes e ocupações.

João Hircano I ou Simeão, o Justo destruiu este templo no ano de 128 a.C, mas os samaritanos continuaram a utilizar este monte como local de sacrifício e adoração e ainda o usam até hoje em dia. Este culto foi mencionado pela mulher samaritana na conversa com Jesus junto ao poço de Jacó.

Arqueologia

Escavações realizadas no local do tradicional templo samaritano, pela equipe do arqueólogo M. A. Schneider, só encontraram os alicerces de uma igreja local cristã, construída pelo imperador Zanão, em 485 e uma fortificação à sua volta, construída no século VI por Justiniano I.

Uma outra expedição americana, conduzidas por R. J. Bull, entre 1964 e 1968, descobriu também uma grande plataforma de pedras não talhadas, construída no período helenístico, em Tell er-Râs, mais ao norte.

Esta estrutura foi considerada como a fundação do templo samaritano. Por cima desta plataforma encontrou-se o que restou de um templo romano dedicado a Zeus Hipsisto, construído pelo imperador Adriano, no século II.

Um conjunto de portas de bronze que se diz ter pertencido ao templo de Jerusalém foi utilizado nesta estrutura romana, de acordo com fontes antigas.

Uma escada com mais de 1500 degraus de mármore ia desde o vale até ao templo. O templo, assim como as escadas, aparece em moedas desse tempo.

Murphy, A Águia

 

Uma águia, num zoológico do Missouri, que resolveu chocar uma pedra. Ela fez um ninho, sentou-se em cima de uma pedra e ficou meses cuidando dela.

Foi quando os funcionários receberam um bebê águia órfão (a mãe acabava de morrer) e substituíram a pedra pelo filhote órfão.

Assim foi que a águia virou pai.

Pai porque para cúmulo da história Murphy é um macho, que tem pelo menos 31 anos, idade na qual, além do mais, a maior parte de sua espécie já morreu.

Pai (ou mãe) é quem choca, cuida e cria! Todo ser vivo leva consigo o instinto de família.

Somente alguns “humanos” atualmente estão idealizando pôr fim ao sentimento de família, podem até conseguirem que alguns sigam essa loucura, mas a maioria, jamais!

É por isso que eu sempre digo que o ser humano tem muito que aprender com os animais.

segunda-feira, novembro 04, 2024

O Carbono 14


 

O carbono-14, C14 ou radiocarbono é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 prótons e 8 nêutrons).

Este isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12. Entre os cinco isótopos instáveis do carbono, o carbono-14 é aquele que apresenta a maior meia-vida, que é de aproximadamente 5.730 anos.

Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por nêutrons contidos nos raios cósmicos:

7N14 + 0n1 → 6C14 + 1H1

Reagindo com o oxigênio do ar forma dióxido de carbono ( C14O2 ), cuja quantidade permanece constante na atmosfera. Este C14O2 , juntamente com o C12O2 normal, é absorvido pelos animais e vegetais sendo, através de mecanismos metabólicos, incorporados a estrutura destes organismos.

Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante. A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5.730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais para uma datação precisa.

Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radioativa. No carbono-14 um nêutron do núcleo se desintegra produzindo um próton (que permanece no núcleo aumentando o número atômico de 6 para 7) com emissão de uma partícula beta (elétron nuclear). O resultado da desintegração do nêutron nuclear do carbono-14 origina como produto o átomo de nitrogênio-14:

6C14 → 7N14 + -1β0

Como essa desintegração ocorre num período de meia-vida de 5.730 anos é possível fazer a datação radiométrica de objetos ou materiais arqueológicos com idades dentro desta ordem de grandeza.

O método, por isso, não é adequado à datação de fósseis que têm idades na casa dos milhões de anos e que são datados por métodos estratigráficos e por decaimento de outros elementos radioativos.

Datações por Carbono 14

A técnica de datação por carbono-14 foi descoberta nos anos quarenta por Willard Libby. Ele percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto antigo nos dá pistas muito exatas dos anos decorridos desde sua morte.

Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas - ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de suas formas, e o absorveu, mesmo que indiretamente, como pela alimentação com organismos fotossintetizantes, da atmosfera.




Como o exame se baseia na determinação de idade através da quantidade de carbono-14 e que está diminui com o passar do tempo, ele só pode ser usado para datar amostras que tenham até cerca de 50 mil a 70 mil anos de idade.

Este limite de valor é dado pelos limites práticos da sensibilidade dos métodos analíticos, que para quantidades extremamente pequenas do elemento a detectar, passam a tornar a determinação pouquíssimo confiável ou mesmo impossível.

Radioatividade do Carbono 14

Libby, que era químico, utilizou em 1947 um contador Geiger para medir a radioatividade do C-14 existente em vários objetos. Este é um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo perfeitamente mensurável a partir da morte de um organismo vivo.

Libby usou objetos de idade conhecida (respaldada por documentos históricos), e comparou está com os resultados de sua radiodatação. Os diferentes testes realizados demonstraram a viabilidade do método até cerca de 70 mil anos.

Depois de uma extração, o objeto a datar deve ser protegido de qualquer contaminação que possa mascarar os resultados. Feito isto, se leva ao laboratório onde se contará o número de radiações beta produzidas por minuto e por grama de material. O máximo são 15 radiações beta, cifra que se dividirá por dois por cada período de 5.730 anos de idade da amostra.

Em combustíveis fósseis

Muitos compostos químicos feitos pelo homem são feitos de combustíveis fósseis, tais como o petróleo ou carvão mineral, na qual o carbono 14 deveria ter decaído significativamente ao longo do tempo.

Entretanto, tais depósitos frequentemente contém traços de carbono 14 (variando significativamente, mas numa faixa de 1% da razão encontrada em organismos vivos em quantidades comparáveis a uma aparente idade de 40 mil anos para óleos com os mais altos níveis de carbono 14). 

Isto pode indicar possível contaminação por pequenas quantidades de bactérias, fontes subterrâneas de radiação (tais como o decaimento de urânio, através de taxas de 14C/U medidas em minérios de urânio que implicariam aproximadamente em um átomo de urânio para cada dois átomos de urânio de maneira a causar a taxa medida de 10−15 14C/12C), ou outras fontes secundárias desconhecidas de produção de carbono 14.

A presença de carbono 14 na assinatura isotópica de uma amostra de material carbonáceo possivelmente indica sua contaminação por fontes biogênicas ou o decaimento de material radioativo no estrato geológico circundante.

No corpo humano

Dado que essencialmente todas as fontes de alimentação humana são derivadas das plantas, o carbono que compõe nossos corpos contém carbono 14 na mesma concentração da atmosfera.

Os decaimentos beta de nosso radiocarbono interno contribui com aproximadamente 0,01 mSy/ano (1 mrem/ano) para cada dose pessoal de radiação ionizante. Isto é pequeno comparado à doses de potássio 40 (0,39 mSv/ano) e radônio.

O carbono 14 pode ser usado como um traçador radioativo em medicina. Na variante inicial do teste respiratório com ureia, um teste diagnóstico para Helicobacter pylori, ureia etiquetada (marcada) com aproximadamente e 37 kBg (1,0 uCi) de carbono 14 é fornecida ao paciente.

No caso de uma infecção por H. pylori, a enzima urease bacteriana quebrará a ureia em amônia e dióxido de carbono marcado radioativamente, o qual pode ser detectado por contagem de baixo nível na respiração do paciente. O teste respiratório de ureia com C14 tem sido grandemente substituído pelo teste respiratório de ureia com C13 o qual não apresenta questões relacionadas à radiação.

No corpo animal

O carbono-14 pode combinar-se com o oxigênio do ar e formar gás carbônico, que se incorpora aos vegetais na fotossíntese e, indiretamente, aos animais pela cadeia alimentar. Todos os seres vivos possuem uma pequena taxa de isótopos radioativos do carbono.

Quando o organismo morre, ele para de absorver esse isótopo, que se desintegra do cadáver lentamente e forma nitrogênio. A cada 5.730 anos, a taxa de carbono radioativo cai pela metade. Dessa forma, a medida da radioatividade causada pelo carbono radioativo fornece a idade aproximada do organismo.