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sábado, novembro 23, 2024

Uxmal – Yucatán México


 

Uxmal localiza-se na península de Yucatán, no México. Um dos mais conhecidos sítios arqueológicos maias, é considerada uma cidade típica de seu povo. Com uma população estimada de cerca de 25.000 pessoas, foi uma das maiores cidades do Yucatán.

A disposição dos edifícios, que datam entre 700 e 1000, revela conhecimento de astronomia. Entre os seus tesouros encontram-se a Pirâmide do Adivinho, uma estrutura de quase 40 metros de altura, e o Quadrilátero das Freiras.

Uxmal foi fundada por volta de 500 por Hun Uitzil Chac Tutul Xiu. Durante gerações Uxmal foi governada pela dinastia Xiu, era a cidade mais poderosa no oeste do Yucatán, e por pouco tempo em aliança com Chichén Itzá dominou toda a área norte maia.

Algum tempo depois de 1200 mais nenhuma grande construção foi feita em Uxmal, possivelmente relacionado com a caída da aliada de Uxmal, Chichén Itzá e a mudança do poder no Yucatán para Mayapan.

Os Xiu mudaram a sua capital para Maní e a população de Uxmal caiu. A seguir à Conquista Espanhola do Yucatán (na qual os Xiu se aliaram com os espanhóis), documentos coloniais sugerem que Uxmal foi um sitio habitado com alguma importância até à volta de 1550, mas nenhuma cidade espanhola foi aqui construída e depressa Uxmal foi abandonada.

Desde a Independência do México que Uxmal atraiu muitos visitantes. A primeira descrição detalhada das ruínas foi publicada por Jean Frederic Waldeck em 1838.

John Lloyd Stephens e Frederick Catherwood fizeram duas longas visitas a Uxmal por volta de 1840 com Catherwood a fazer tantos planos e desenhos que podiam ser usados para construir um duplicado da antiga cidade (infelizmente a maior parte dos desenhos e planos está perdida). Desiré Charnay tirou uma série de fotografias de Uxmal em 1860.

Alguns anos depois a Imperatriz Carlota do México visitou Uxmal. Sylvanus Griswoid Morley fez um mapa do sítio em 1909 que incluía alguns edifícios antes negligenciados. O primeiro projeto do governo do México para restaurar alguns edifícios em riscos de colapso ou em deterioração veio em 1927.

A Rainha Isabel II do Reino Unido visitou em 27 de fevereiro de 1975 para a inauguração do espetáculo de luz e de som do sítio.

Quando estava a tocando a oração maia a Chaac (o deus da chuva) uma chuva torrencial caiu em cima dos dignitários, porém, não estava na estação das chuvas.

Dois hotéis e um pequeno museu foram construídos nas ruínas da antiga cidade.


James Cromwel, Vegano


 

James Cromwel, Vegano, completou 83 anos em 28 de janeiro de 2023. "Em 1975, andei de bicicleta pelo país. Passeando pelo Texas, passei por ranchos que nunca tinha visto antes.

Foi uma visão verdadeiramente reveladora, desoladora e terrível. Naquele momento, eu nem sabia que era ser vegetariano e de repente pensei: não posso mais comer animais...

Depois, no set do filme "Babe", depois de trabalhar toda a manhã com animais, vi-os como se fossem meus parentes na sala de jantar.

Fazer esse filme abriu meus olhos e descobri sua inteligência e personalidade. Todos os animais têm uma incrível capacidade de amar, se alegrar e sofrer. Foi então que eu disse: "Tenho que tentar ser vegano."

O matadouro, onde acabam todos os animais da pecuária, vítimas inocentes e indefesas das indústrias de carne, laticínios e ovos.

Se você ainda está comendo qualquer produto animal, é hora de parar, pelo bem da sua PRÓPRIA saúde e reduzir essa atrocidade massiva.

Isso é ERRADO, é obscenamente bárbaro, é um grande crime contra a Natureza e ao mudar, como milhões de pessoas já fizeram, para uma dieta baseada em plantas, estamos passando de um mundo baseado em assassinato e violência para um baseado em amor e respeito.

sexta-feira, novembro 22, 2024

A Revolução Científica



A Revolução Científica foi um marco fundamental na história do conhecimento humano, ocorrendo principalmente entre os séculos XVI e XVII.

Durante este período, houve uma profunda transformação no modo como a humanidade entendia o mundo natural e sua própria capacidade de explorá-lo. Essa mudança não foi apenas intelectual, mas também prática, moldando a base para o desenvolvimento da ciência moderna.

Contexto e Características

Antes da Revolução Científica, a visão predominante do universo era fundamentada na tradição aristotélica e nas interpretações da Igreja, que combinavam filosofia natural com teologia.

Essa visão defendia, por exemplo, que a Terra era o centro do universo (geocentrismo) e que os fenômenos naturais eram explicados mais por qualidades intrínsecas do que por leis universais.

A Revolução Científica desafiou essas ideias ao adotar métodos baseados em: Observação empírica: priorizando dados observáveis e experimentais em vez de especulação teórica.

Experimentação sistemática: utilizando métodos controlados para testar hipóteses.

Raciocínio matemático: introduzindo o uso da matemática para descrever e prever fenômenos naturais.

Principais Contribuições e Protagonistas

Nicolau Copérnico (1473-1543): Proposta do modelo heliocêntrico, no qual o Sol, e não a Terra, é o centro do sistema solar. Sua obra De revolutionibus orbium coelestium desafiou séculos de pensamento geocêntrico.

Galileu Galilei (1564-1642): Aperfeiçoamento do telescópio, que permitiu observações como as luas de Júpiter e as fases de Vênus, apoiando o heliocentrismo. Desenvolvimento do método experimental e estudos sobre a física do movimento.

Johannes Kepler (1571-1630): Elaboração das leis do movimento planetário, que descrevem as órbitas elípticas dos planetas ao redor do Sol.

Isaac Newton (1643-1727): Unificação da física terrestre e celeste com a formulação das leis do movimento e da gravitação universal. Publicação de Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica, que consolidou o uso da matemática na ciência.

Impactos da Revolução Científica

Mudança de Paradigma: A substituição do modelo geocêntrico pelo heliocêntrico alterou a percepção do lugar da humanidade no cosmos.

Fundação da Ciência Moderna: Os métodos introduzidos na época passaram a ser adotados como padrões universais na prática científica.

Separação entre Ciência e Religião: Embora muitos cientistas fossem religiosos, a ciência começou a ser praticada com base em métodos independentes da autoridade eclesiástica.

Início de Novas Disciplinas: Campos como física, astronomia, biologia e química passaram a se desenvolver rapidamente.

Legado

A Revolução Científica inaugurou uma nova era de pensamento crítico e exploratório, inspirando avanços tecnológicos e intelectuais que moldaram o mundo moderno. Ela também estabeleceu a base para o Iluminismo, que trouxe uma visão ainda mais racional e secular para as ciências e as artes.

Deformação craniana artificial


 

Deformação craniana artificial é uma forma de modificação corporal na qual o crânio de um ser humano é deformado intencionalmente. Isso é feito ao distorcer o crescimento normal do crânio de uma criança, com a aplicação de força.

Formas planas, alongadas (produzidas através da amarração entre dois pedaços de madeira), arredondadas (amarração em tecido) e cônicas estão entre as escolhidas. Normalmente, é realizado em uma criança, visto que o crânio é mais flexível neste momento. Em um caso típico, a amarração começa aproximadamente um mês após o nascimento e continua por cerca de seis meses.

Histórico

A deformação craniana intencional é anterior à história escrita; foi praticada comumente em várias culturas que são amplamente separadas geograficamente e cronologicamente e ainda ocorre hoje em alguns lugares, como Vanuatu.

Os primeiros exemplos sugeridos incluem o componente proto-neolítico de Homo sapíens (nono milênio a.C) da Caverna de Xanidar no Iraque, e povos neolíticos no sudoeste da Ásia. 

O mais antigo registro escrito de deformação craniana foi feito por Hipócrates, que nomeou uma tribo como macrocéfalos por sua prática de modificação craniana em 400 a.C.

Os hunos também são conhecidos por terem tido uma prática similar, assim como os alanos. Na Antiguidade Tardia (300–600 d.C), as tribos germânicas orientais que eram governadas pelos hunos, gépidas, ostrogodos, hérulos, rúgios e burgúndios adotaram esse costume. Nas tribos germânicas ocidentais, as deformações do crânio artificial raramente eram encontradas.

A prática da deformação craniana foi trazida para Bactria e Sogdiana pelas tribos que criaram o Império Cuchano. Homens com tais crânios são retratados em várias esculturas e frisos sobreviventes daquela época, como o príncipe cuchano de Khalchayan.

Na América, os maias, os incas e certas tribos de nativos norte-americanos realizaram o costume. Na América do Norte a prática era conhecida, especialmente entre as tribos chinook do Noroeste e o choctaw do sudeste.

Friedrich Ratzel relatou em 1896 a deformação de crânio, tanto por achatá-lo atrás quanto por alongá-lo em direção ao vértice, em casos isolados no Taiti, Samoa e Havaí, e com mais frequência em Mallicollo nas Novas Hébridas (hoje Malakula, Vanuatu), onde o crânio era espremido de forma extraordinariamente plana.

Na região de Toulouse, na França, essas deformações cranianas persistiram esporadicamente até o início do século XX; no entanto, em vez de serem intencionalmente produzidas como em algumas culturas europeias anteriores, a Deformação Toulousiana parecia ter sido um resultado indesejado de uma prática médica antiga entre o campesinato francês conhecida como bandeau, em que a cabeça de um bebê era bem embrulhada e acolchoada para protegê-lo de impactos e acidentes logo após o nascimento.

De fato, muitos dos primeiros observadores modernos da deformação foram registrados por conta dessas crianças camponesas, que eles acreditavam ter sido rebaixadas em inteligência devido à persistência de antigos costumes europeus. 

O costume de embrulhar as cabeças de bebês na Europa no século XX, embora estivesse desaparecendo na época, era predominante na França e também era encontrado em bolsões no oeste da Rússia, no Cáucaso e na Escandinávia. 

As razões para a modelagem da cabeça variavam ao longo do tempo e por diferentes razões, de conceitos estéticas a pseudocientíficos sobre a capacidade do cérebro de manter certos tipos de pensamento dependendo de seu formato. 


quinta-feira, novembro 21, 2024

A Aurora Polar


 

A aurora polar é um fenômeno ótico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.

Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora e Bóreas, deus grego, representante dos ventos nortes). A ocorrência deste fenômeno depende da atividade das fulgurações solares.

Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.

O fenômeno não é exclusivo somente ao planeta Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte e Vênus e Saturno. 

Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.

Mecanismo

A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente.

Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.

Aurora Polar Terrestre

A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km.

Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são ejetados, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. 



A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, o nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente.

Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.

De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde.

Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.

O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.

A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional.

Da mesma forma a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente em altitudes mais altas.

A Terra é constantemente atingida por ventos solares, um fluxo rarefeito de plasma quente (gás de elétrons livres e cátions) emitidos pelo Sol em todas as direções, um resultado de milhões de graus de temperatura da camada mais externa da estrela, a coroa solar.

Durante tempestades magnéticas os fluxos podem ser bem mais fortes, assim como o campo magnético interplanetário entre os dois corpos celestes, causando distúrbios pela ionosfera em resposta às tempestades.

Tais distúrbios afetam a qualidade da comunicação por rádio ou de sistemas de navegação, além de causar danos para astronautas em tal região, células solares de satélites artificiais, no movimento de bússolas e na ação de radares. A resposta da ionosfera é complexa e de difícil modelagem, dificultando a predição para tais eventos.




A magnosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente 190 000 km, e do lado oposto ao sol uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.

As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos polos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3 000 km, podendo aumentar para 4 000 ou 5 000 km quando os ventos solares são mais intensos.

A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito.

Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma ideia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.

Como os polos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o polo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.

Cabras da Montanha


 

Cabras da Montanha - Provavelmente você já deve ter ouvido falar das Cabras que sobem montanhas de 50 metros de altura no lago Cingino na Itália em busca de sais, musgos e flores para se alimentarem e se protegerem de predadores.

Os cascos das cabras possuem uma caixa externa que permite a elas cavar bordas quase invisíveis nas encostas das montanhas.

Além disso, no fundo dos cascos das cabras, há almofadas bastante macias que se moldam ao relevo da superfície a ser escalada.

As cabras montesas são capazes de escalar encostas íngremes e rochosas graças a algumas adaptações físicas que possuem.

Em primeiro lugar, suas patas traseiras são mais longas e musculosas do que as patas dianteiras, o que lhes permite saltar e escalar com facilidade.

As patas dianteiras também possuem garras fortes e flexíveis, que ajudam a aderir às rochas e a se equilibrar em superfícies irregulares.



Outra adaptação importante é a sua agilidade e equilíbrio natural. As cabras montesas possuem um centro de gravidade baixo e uma musculatura corporal forte e flexível, o que lhes permite se mover com agilidade em terrenos acidentados e manter o equilíbrio em superfícies íngremes.

Além disso, as cabras montesas têm uma visão excelente, o que lhes permite identificar as melhores rotas de escalada e evitar obstáculos.

Por fim, as cabras montesas também possuem um revestimento especial em seus cascos. Os cascos são divididos em duas partes, cada uma coberta por uma camada de material duro e desgastante que ajuda a aderir às superfícies rochosas e a evitar escorregões.


Outra espécie de Cabra da montanha

A cabra-das-rochosas (Oreamnos americanus) ou cabra-da-montanha é um caprino norte-americano, distribuído pelas Montanhas Rochosas, no Canadá e Estados Unidos.

Comportamento

As cabras-das-rochosas possuem sociedades um pouco mais independentes e reservadas, com grupos vivendo separados entre as montanhas.

Tanto fêmeas quanto machos tentam demonstrar dominância no grupo, o grupo é liderado pela idade, ou seja, o mais velho comanda.

Normalmente as lutas ocorrem de 15 em 15 minutos, sendo normalmente feitas pelos machos, tais animais não são leais uns aos outros podendo abandonar o grupo diversas vezes em 1 mês.

Reprodução

As fêmeas têm 1 filhote a cada gestação, os filhotes dominam a capacidade de andar em 2 dias. As mães protegem os filhotes contra ataques de outras cabras do próprio grupo que procuram melhorar sua escala social.

Os filhotes se tornam adultos completos em 1 ano. As fêmeas abandonam os filhotes a qualquer sinal de predadores, normalmente deixando-os como um alvo mais fácil que distraia o predador enquanto ela foge.

quarta-feira, novembro 20, 2024

Expiar teu orgulho


     

Vou machucar-te, não para te ferir, mas para expiar teu orgulho. Para te dar a certeza de que, sem ele, terá toda a leveza, despida. Estará vestida do amor, e com ele ganhará o mundo!

Orgulho

Orgulho é um sentimento de satisfação de alguém pela capacidade, realizações ou valor de si próprio ou de outros. O orgulho pode ser visto tanto como uma atitude moralmente positiva (honra) como negativa (arrogância), dependendo das circunstâncias.

Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo, como reconhecimento. É uma forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor.

O orgulho ou honra própria pode ser um fator determinante na caminhada para o sucesso no âmbito familiar e profissional. Uma pessoa que tenha orgulho pelos outros costuma ser socialmente vista de uma forma positiva, como uma atitude altruísta.

O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, o que, segundo as religiões e os teólogos consideram, leva ao chamado egoísmo, sendo visto então como uma emoção negativa.

Algumas pessoas classificam o orgulho como exagerado quando se torna um tipo de satisfação incondicional ou quando o próprio valor pessoal é superestimado, acreditando-se ser melhor ou mais importante do que os outros.

Para muitos, o orgulho, na forma negativa, é um sentimento de fraqueza, de necessidade de autoafirmação.

Para o cristianismo, o orgulho, conhecido como soberba, é um dos sete pecados capitais..

Depressão - É a dor de apenas existir e não viver.


 

A depressão é uma condição silenciosa, muitas vezes invisível aos olhos de quem está ao redor, mas devastadora para quem a sente. É uma dor que não machuca o corpo, mas esmaga a alma, roubando o brilho de tudo que antes trazia alegria.

Para quem vive esse estado, uma simples ideia de existir pode parecer um peso insuportável, como se a vida tivesse perdido seu propósito.   Acordar se torna um desafio, não porque o corpo não responde, mas porque a mente está exausta de lutar contra pensamentos negativos e emoções opressivas.

Cada manhã traz consigo uma batalha interna: o desejo de continuar deitado, inerte, contra a necessidade de se levantar e enfrentar mais um dia. O peso das horas é imenso, esticando o tempo em uma eternidade sufocante, onde minutos parecem horas, e a esperança é uma luz fraca no fim do túnel.

A energia para realizar até mesmo as tarefas mais simples parece ter sido drenada durante a noite. O ato de se levantar da cama, vestir-se, ou mesmo escovar os dentes, torna-se uma conquista heroica.

É como carregar uma mochila invisível, repleta de pedras, que impede qualquer movimento livre ou espontâneo. Na depressão, não é falta de força física que paralisa, mas falta de motivação e de sentido.

O mundo exterior continua girando, com suas obrigações e demandas, mas, para quem está preso nesse estado, tudo isso parece inalcançável, quase absurdo. É como observar a vida passar pela janela, enquanto se está trancado em um quarto escuro, incapaz de participar dela.

Essa condição não é frescura, fraqueza ou preguiça. É uma doença que exige atenção, cuidado e tratamento. Reconhecer os sinais e buscar ajuda é o primeiro passo para sair desse estado.

Terapia, apoio de pessoas próximas, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos, podem ser fundamentais para ajudar a resgatar a capacidade de voltar a viver com normalidade.

A depressão é um lembrete de que a saúde mental é tão importante quanto a física. Assim como tratamos um braço quebrado ou uma febre, precisamos cuidar da mente com o mesmo respeito e seriedade.

Quem enfrenta a depressão precisa saber que não está sozinho e que é possível encontrar forças, mesmo nas horas mais sombrias, para se reencontrar consigo mesmo.

E, se você conhece alguém depressivo, deixe de lado os seus julgamentos e o oriente a recorrer a uma ajuda profissional. Troque as palavras que ferem por um abraço e, ao invés de jogar o outro ainda mais no buraco, estenda a mão e o ajude a sair de lá.

terça-feira, novembro 19, 2024

Luar



Luar - Fez tanto luar que eu pensei em teus olhos antigos e nas tuas antigas palavras. O vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos que tornei a viver contigo enquanto o vento passava.

(Cecília Meireles)

A Lua é o único satélite natural da Terra e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior satélite natural de um planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo primário tendo 27% do diâmetro e 60% da densidade da Terra, o que representa 181 da sua massa.

Entre os satélites cuja densidade é conhecida, a Lua é o segundo mais denso, atrás de Io. Estima-se que a formação da Lua tenha ocorrido há cerca de 4,51 mil milhões de anos, relativamente pouco tempo após a formação da Terra.

Embora no passado tenham sido propostas várias hipóteses para a sua origem, a explicação mais consensual atualmente é a de que a Lua tenha sido formada a partir dos detritos de um impacto de proporções gigantescas entre a Terra e um outro corpo do tamanho de Marte.

A Lua encontra-se em rotação sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face visível, marcada por mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e proeminentes crateras de impacto.

É o mais brilhante objeto no céu a seguir ao Sol, embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto. A sua proeminência no céu e o seu ciclo regular de fases tornaram a Lua, desde a antiguidade, uma importante referência cultural na língua, em calendários, na arte e na mitologia.

A influência da gravidade da Lua está na origem das marés oceânicas e ao aumento do dia sideral da Terra.

A sua atual distância orbital, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que no céu o satélite pareça ter o mesmo tamanho do Sol, permitindo-lhe cobri-lo por completo durante um eclipse solar total.

A Lua é o único corpo celeste para além da Terra no qual os seres humanos já pisaram. O Programa Lunar, da União Soviética, foi o primeiro a atingir a Lua com sondas não tripuladas em 1959.

O programa Apollo, do governo dos estados Unidos, permitiu a realização das únicas missões tripuladas até hoje ao satélite, desde a primeira viagem tripulada em 1968 pela Apollo 8, até seis alunagens tripuladas entre 1969 e 1972, a primeira das quais a Apollo 11.

Estas missões recolheram mais de 380 quilogramas de rochas lunares que têm sido usadas no estudo sobre a origem, história geológica e estrutura interna da Lua.

Após a missão Apollo 17, em 1972, a Lua foi visitada apenas por naves espaciais não tripuladas, como pela última sonda do programa soviético Lunokhod. Desde 2004, Japão, China, índia, Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia enviaram sondas espaciais ao satélite natural.

Estas naves espaciais têm contribuído para confirmar a descoberta de água gelada em crateras lunares permanentemente escuras nos polos e vinculada ao regolito lunar. Missões tripuladas futuras para a Lua, foram planejadas, através de esforços de governos e do financiamento privado.

A Lua permanece, conforme acordado no Tratado do espaço Exterior, livre para todas as nações que queiram explorar o satélite para fins pacíficos.