No dia
14 de agosto de 2002, um Boeing 737-300 da companhia cipriota Helios
Airways sobrevoava a cidade de Atenas em círculos. Para ver o que se
passava foram enviados dois F-16 gregos.
Os dois
caças viram uma pessoa no cockpit, mas o avião acabou por bater numa montanha a
nordeste de Atenas. Todos os 121 passageiros e tripulantes morreram. A causa
foi o avião não ter sido pressurizado e, ainda no ar, 120 dos 121 passageiros e
tripulantes ficaram inconscientes devido à falta de ar (hipóxia).
A
autópsia nos corpos comprovou que a causa da morte foi o impacto da queda e não
a despressurização. Andreas Prodromou, comissário de bordo, foi o único a
manter-se consciente e ainda tentou salvar o Boeing.
Acredita-se
que se tenha mantido vivo por mais tempo por ter utilizado cilindros extras de
oxigénio à disposição no avião.
O avião sobrevoava Atenas, esperando disponibilidade
na pista de pouso. Com a falta da pressurização e consequente inconsciência dos
tripulantes, o piloto automático assumiu o controlo do Boeing 737-300.
Foi uma
falha humana que causou a despressurização do avião. Os engenheiros de
manutenção, quando de uma inspeção no solo, deixaram o sistema de pressurização
(botão) na posição "manual", onde o correto seria
"automático".
Isso levou
o avião a despressurizar rapidamente à medida que atingia elevada altitude, e,
em cerca de 3 000 metros, a tripulação e a maioria dos passageiros já estavam
em anoxia total (coma profundo devido à falta de oxigénio).
Apenas
Andreas, por utilizar máscaras extras pelo corredor do avião e os cilindros de
emergência do avião, conseguiu chegar ao cockpit do jato e tentou assumir o
controlo do Boeing 737, em vão. O mesmo tinha acabado de receber a sua licença
de pilotagem e era o seu sonho ser piloto da Helios Airways.
Por falta de combustível, o voo 522 bateu nas
montanhas gregas, depois de quase três horas de voo.
0 Comentários:
Postar um comentário