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terça-feira, outubro 15, 2024

Njabia Bâté – O Homem de Chifres

 



Em 1934, na remota região de Mayo-Kebbi, no Chade, mais precisamente em Fianga, um evento extraordinário abalou esse lugar pacífico. Ghost Freeman, um explorador e antropólogo inglês famoso por suas viagens audaciosas, aventurou-se por essa área inexplorada, atraído pelos mistérios e lendas locais.

Freeman tinha ouvido histórias peculiares entre o povo de Fianga. Contava-se que, distante da aldeia, em uma clareira na floresta, vivia um homem entre os aldeões, e este homem possuía chifres na cabeça. Movido pela curiosidade e ceticismo, Freeman decidiu investigar por conta própria.

Após sua chegada em Fianga, ele começou a conquistar a confiança dos moradores. Suas habilidades linguísticas e o respeito pelos costumes locais lhe permitiram se conectar com os líderes da aldeia.

Depois de vários dias de diálogo e reflexão, ele finalmente obteve informações sobre o homem chifrudo. Seus pais o haviam dado o nome de  "Njabia Bâté", que significa "misterioso" na língua local.

Acompanhado por alguns guias locais, Freeman partiu em busca de Njabia Bâté. Caminharam por horas através da clareira da floresta, por trilhas quase imperceptíveis.

De repente, avistaram casas de barro isoladas. Diante de uma cabana, estava um homem alto e imponente com verdadeiros chifres emergindo de seu crânio. Freeman ficou maravilhado e fascinado.

Ele se aproximou cuidadosamente do homem e o saudou, apresentando-se e explicando o propósito de sua visita. Inicialmente cauteloso, Njabia Bâté acabou concordando em conversar com o pesquisador. Ele compartilhou sua história com uma voz grave e tranquila.

Njabia Bâté sempre viveu isolado, rejeitado por sua própria família e pelos aldeões devido à sua aparência singular. Os chifres começaram a crescer quando ainda era criança, um fenômeno inexplicável que lhe rendeu medo e respeito.

Apesar de seu isolamento, Njabia Bâté adquiriu grande sabedoria e um profundo conhecimento da natureza e dos métodos tradicionais de cura. Freeman passou vários dias com Njabia Bâté, aprendendo suas práticas e tentando entender sua condição única.

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