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terça-feira, novembro 19, 2024

Isso é justo?


A religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos.

Ela oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune pessoas cujo único crime é a descrença.

Para sempre. Ela defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os homossexuais, ordena apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e envenena toda mente que toca.

Ela inclui somente um crime imperdoável: A descrença.  – Isso é Justo?

(Matt Dillahunty) 

O texto é uma crítica à moralidade e às doutrinas de certas religiões, expressa por Matt Dillahunty, um proeminente ativista ateu e ex-cristão. Vamos analisá-lo por partes:

"A religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos."

Aqui, Dillahunty critica a doutrina do pecado original, presente em algumas tradições religiosas, especialmente no cristianismo. Essa crença sustenta que todos os humanos nascem com uma natureza pecaminosa devido ao pecado cometido por Adão e Eva, algo que ele vê como injusto, pois atribui culpa a pessoas antes que elas possam agir por si mesmas.

"Ela oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune pessoas cujo único crime é a descrença. Para sempre."

Dillahunty questiona a lógica da salvação religiosa, onde crimes graves podem ser perdoados se o indivíduo se arrepender e acreditar, enquanto o simples ato de não crer resulta em condenação eterna. Ele considera essa disparidade moralmente injusta.

"Ela defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os homossexuais, ordena apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e envenena toda mente que toca."

Aqui, ele aponta para passagens ou interpretações literais de textos religiosos que, historicamente, têm sido usados para justificar práticas ou crenças moralmente questionáveis, como a escravidão, o patriarcado, a homofobia e a violência.

"Ela inclui somente um crime imperdoável: A descrença."

Dillahunty refere-se a doutrinas religiosas que definem a descrença como um pecado imperdoável, como a "blasfêmia contra o Espírito Santo" no cristianismo (Mateus 12:31-32). Ele considera isso desproporcional, já que descrença não é uma ação prejudicial em si.

"Isso é Justo?"

Ele conclui com uma pergunta retórica, desafiando a moralidade dessas crenças e convidando o leitor a refletir sobre a justiça e coerência dessas ideias.

Contexto Geral:

A crítica de Dillahunty é uma análise filosófica e moral sobre as implicações de algumas doutrinas religiosas. Ele desafia os leitores a pensar se os princípios de justiça e moralidade presentes em muitas religiões são compatíveis com a visão contemporânea de ética, direitos humanos e racionalidade.

1 Comentários:

Abigail Pereira Aranha disse...

Oi. A citação foi muito boa, mas o autor do original e muita gente que já leu isto perde de vista duas coisas:
1) Se as religiões são machistas, por que até hoje as mulheres são minoria entre os não-religiosos? Fiz um texto com essa pergunta em 2011: avezdasmulheres.blogspot.com/2011/10/o-machismo-foi-criado-pelas-mulheres.html. O texto é enorme, mas espero que seja esclarecedor.
2) É verdade que a Bíblia condena o homossexualismo, mas por que o Velho Testamento não cita lésbicas se o Judaísmo e o Cristianismo desprezam a mulher?
Obrigada pela postagem. Um abraço hétero. (Ops!)