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terça-feira, agosto 13, 2024

Voo Noturno - Filme de Suspense



 

Voo Noturno é um filme dos Estados Unidos de suspense feito em 2005, que teve como atores principais Rachel McAdams e Cillian Murphy.

O filme foi dirigido por Wes Craven e a trilha sonora foi composta Marco Beltrami.

Lisa Reisert é uma gerente de hotel envolvida em uma trama de assassinato por Jackson Rippner um terrorista que ela conhece ainda no aeroporto e durante o voo ela é totalmente dominada pelo bandido.

Enredo

Depois de acompanhar o enterro de sua avó em Dallas, Lisa Reisert pega um voo noturno para Miami.

Enquanto ainda fazia o check-in ela conhece Jackson Rippner, que também vai embarcar no mesmo avião.

O voo atrasa devido ao mau tempo, Lisa encontra-se com Jackson novamente no bar e conversam bastante enquanto bebem alguma coisa.

Quando embarcam, Lisa percebe que Jackson viajará ao seu lado. Depois que o avião decola, Rippner revela que é um terrorista que trabalha para um grupo que vai assassinar o secretário da Segurança Interna dos Estados Unidos Charles Keefe e sua família.

Lisa será fundamental para os planos do terrorista pois ela trabalha como gerente do Hotel Lux Atlantic, onde a família Keefe ficará hospedada.

O plano de assassinato é usar um lançador de mísseis portáteis a partir de um barco que se observa a pouca distância do hotel.

Para que o plano funcione, Rippner força Lisa a fazer ligação telefônica no voo e mandar a pessoa que está na recepção do hotel mudar, a reserva família Keefe para uma suíte de frente para onde encontra-se o barco.

Se ela se recusar a cooperar, ele vai mandar um assassino para matar seu pai, Joe (Brian Cox), em sua casa em Miami.

Lisa tenta encontrar uma maneira de manter tanto seu pai e Keefe seguros. Quando ela faz a ligação para o hotel para falar com sua colega de trabalho Cynthia (Jayma Mays), a ligação cai devido a tempestade e Lisa tenta sem sucesso convencer Rippner de que está ordenando a mudança de quarto, mas Jackson descobre que não tem sinal.

Ela, faz duas tentativas frustradas de alertar os outros passageiros do perigo. Primeiro tenta escrever um aviso em um livro, que ela deu para uma senhora que ela também conheceu no check-in, mas Jackson, no entanto, lhe dá uma cabeçada que a deixa desacordada.

Ele depois de descobrir tenta recuperar o livro antes que a mulher veja a mensagem.

O segundo momento é quando Lisa vai para a banheiro, e escreve um aviso - com sabão no espelho. Como ela demora ele vai ao seu encontro e percebe o que ela escreveu.

Ele tenta sufocar e percebe uma cicatriz acima do peito e ele pergunto o que foi. Lisa implora para ele não matar seu pai, Jackson simplesmente responde dizendo que ela deveria parar de jogar com a vida dele.

Eles voltam para os seus lugares e Lisa faz a ligação, e os funcionários do hotel mudam o político para a suíte desejada.

Após a ligação, ela pede Jackson retirar o homem que está nas imediações da casa de seu pai, mas ele diz que só quando tiver a confirmação do assassinato.

Quando ela expressa a preocupação de que o assassino pode ficar impaciente e agir antes de ser cancelado, Rippner tranquiliza a ela que ele só vai agir sob as suas ordens "ele é um bom cão, ele só responde ao som da voz de seu mestre".

 O avião pousa e Lisa confessa que a cicatriz de faca era de um estupro violento que ela sofreu há dois anos, que ela jurou que nunca iria deixar acontecer novamente. Ela então perfura a garganta de Jackson com uma caneta e foge do avião levando o seu celular. Consegue sair do terminal.

Já fora do terminal ela rouba um carro nas proximidades e foge. Olha o celular e observa que a bataria está fraca. Liga novamente para o hotel e avisa a Cynthia do perigo.

Cynthia puxa o alarme de incêndio para evacuar o prédio e corre para avisar Keefe e sua família, que estão no alvo de um atentado.

Cynthia, os Keefes e agentes do Serviços Secreto dos Estados Unidos conseguem escapar do local segundos antes de um míssil Javelin os atingir.

Lisa, ainda dirigindo, tenta chamar seu pai, mas a bateria do telefone celular morre. Ela corre para a casa de seu pai, e encontra o assassino em frente e sua casa, e o mata atropelado.

Lisa descobre que seu pai está lá dentro, e ele diz a ela que chamou a polícia por causa do acidente de carro.

Enquanto Lisa telefona para o hotel para verificar que todos estão bem, Rippner chega e ataca seu pai.

Ele persegue-a através da casa com uma faca e lutam até que Jackson consegue jogar Lisa por um lance de escadas. Lisa recupera a arma do assassino morto no chão e ameaça Rippner com ele.

Ele tenta escapar, mas Lisa atira nele antes que ele fuja. Ele a desarma e vai fazer o pior quando, finalmente, o pai de Lisa atira em Rippner, matando-o e a polícia finalmente chega.

Mais tarde, no hotel, Keefe e o Serviço Secreto agradecem a Lisa e Cynthia por salvá-lo e à sua família do assassinato.

Critica

Voo Noturno recebeu críticas positivas. Site Rotten Tomatoes que dá ao filme uma pontuação de 79%, com base em comentários de 186 críticos, com o consenso do site, "Com performances sólidas e direção firme de Wes Craven, Voo Noturno é um estimulante, suspense econômico". 

Além disso, Metacritic deu ao filme uma pontuação ponderada de 71% com base em 36 comentários que indicam avaliações favoráveis​​.

Os críticos também elogiaram as performances de Rachel McAdams e Cillian Murphy com Roger Ebert afirmando em sua revisão que McAdams' "desempenho é tão convincente porque ela mantém ao nível do solo "e que" ela permanece plausível, mesmo quando a ação catracas em torno dela.

"Ela sempre parece ser uma mulher normal fazendo as coisas. Ele também elogiou Murphy por sua "capacidade de modular seu personagem em vez de ranger o cenário" e mencionou que McAdams e Murphy são "muito eficazes em conjunto".

Bilheteria

O filme arrecadou $ 57,891,803 no mercado doméstico, dobrando o estimado orçamento de $ 26 milhões. Internacionalmente o filme também arrecadou um adicional de $ 37,685,971, fazendo um total de $ 95,577,774. Voo Noturno também provou ser um sucesso com aluguel, arrecadando um adicional $ 49,620,000.

segunda-feira, agosto 12, 2024

Flávio Josefo




Flávio Josefo, ou apenas Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Mattityahu "José, filho de Matias" (Matias é variante de Mateus) e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo. 

Foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.

As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica.

Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.

História

As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua autobiografia (Vida de Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como Iósepos, filho de Matias, sacerdote judaico, teria nascido em Jerusalém numa família de sacerdotes, onde teria recebido uma educação sólida na Torá.

Sua mãe descendia da família real dos Asmoneus. Aos treze anos de idade, iniciou seu aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: saduceus, fariseus, e essênios optando aos dezenove anos de idade por aderir ao farisaísmo.

Em sua obra, Josefo atribui aos zelotes, a quarta seita, a responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo.

Em 64, contando com vinte e seis anos de idade, seguiu numa embaixada a Roma onde obteve, por intermédio de Popeia Sabina, esposa do Imperador Nero, a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da Judeia, Marco Antônio Felix.

Ao regressar à Judeia, Jerusalém encontrava-se à beira da revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes, mas seus esforços foram inúteis, tendo os revoltosos tomado a Fortaleza Antônia (66).

Josefo, com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Entretanto, após a morte de Manaém e dos principais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdotes do Sinédrio (Sanhedrin) que, naquele momento, aguardavam a chegada das tropas de Cássio para sufocar a revolta, o que não se concretizou pela derrota destas.

O Sinédrio o enviou à Galileia. À sua chegada, relatou a Jerusalém que os galileus estavam prestes a marchar sobre Séforis, cidade leal a Roma. O Sinédrio então o designou governador militar da província, que fez fortificar.

Defrontou-se com a oposição dos extremistas liderados por João de Giscala, que o acusavam de tender à contemporização. Enfrentou as forças de Plácido, enviadas por Géstio Galo para a região. Em 67, as tropas de Vespasiano tomaram Jotapata, e Josefo, com quarenta homens, escondeu-se em uma cisterna.

Com a descoberta do esconderijo, foi-lhes proposto que se rendessem em troca das próprias vidas. Josefo teria sugerido então um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e matar-se-iam uns aos outros, de três em três pessoas; restaram apenas Josefo e mais um homem.

Há quem veja o ocorrido como um problema matemático, por vezes designado como problema de Josefo ou Roleta Romana). Josefo convenceu este seu soldado a se entregar às forças romanas que invadiram a Galileia, em julho de 67, tornando-se prisioneiro de guerra. As tropas romanas do imperador romano, (Flávio) Vespasiano, eram comandadas por seu filho, Tito, ele próprio futuro imperador.

Em 69, Josefo foi libertado e, de acordo com seu próprio relato, teria tido um papel de relevo como negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70 após a queda de Jerusalém, foi bem aceito, assumindo o nome romano de seu protetor Flávio Vespasiano, e recebido a cidadania romana.

Passou também a receber uma generosa pensão. Além disso, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, através de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta. As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e de Domiciano.

Em 71, Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano, passou a ser um cliente da dinastia dominante, os flavianos. Durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, escreveu todas as suas obras conhecidas.

Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o prenome Tito (Titus) e o nome Flávio (Flavius) de seus patrões. Esta prática era costumeira para todos os 'novos' cidadãos romanos.

A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém. Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também fora capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, casou-se com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos.

Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, no ano 75, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa).

A vida de Josefo é recheada de ambiguidades; para seus críticos, ele nunca explicou satisfatoriamente seus atos durante a Guerra Judaica - como por que ele não teria cometido suicídio na Galileia, com seus companheiros, e por que, depois de sua captura, aceitou a patronagem dos romanos. 

Seus críticos, no entanto, ignoram o fato de que Simão bar Giora e João de Giscala, ambos zelotas extremistas e grandes oponentes de Josefo que permaneceram em Jerusalém e lideraram os combates contra os romanos em sua última etapa, preferiram - num momento de honestidade - a vida ao suicídio, e humildemente se renderam aos romanos.

 Aqueles que viram Josefo como um traidor e informante também questionaram sua credibilidade como historiador - desprezando suas obras como propaganda romana ou uma apologética pessoal, destinada a reabilitar sua reputação histórica.

Mais recentemente, críticos vêm reavaliando as visões pré-concebidas de Josefo. Um argumento importante é a comparação entre os danos causados por seus atos e aqueles dos idealistas que reprovaram seu comportamento.

Enquanto Josefo teria sido responsável pelo suicídio de alguns soldados, pela humilhação temporária de um exército enfraquecido e pelo transtorno de uma esposa, os bons, leais, idealistas e corajosos, devotos e patrióticos líderes de Jerusalém tinham sacrificados dezenas de milhares de vidas à causa da liberdade.

Tito e Vespasiano sacrificaram dezenas de milhares mais à causa da ordem civil, e até mesmo Agripa II, o rei da Judéia, cliente romano, que fez tudo o que podia para evitar a guerra, acabou supervisionando a destruição de meia dúzia de cidades e a venda de seus habitantes como escravos.

Josefo foi sem dúvida alguma um importante apologista, no mundo romano, para a cultura e o povo judaico, particularmente numa época de conflito e tensão. Sempre permaneceu, pelo menos em seus próprios olhos, um judeu leal e cumpridor das leis. Fez tudo o que podia para indicar o judaísmo aos gentis letrados, e para insistir sobre sua compatibilidade com o pensamento aculturado greco-romano.

Constantemente se manifestou a respeito da antiguidade da cultura judaica, apresentando seu povo como civilizado, devoto e filosófico. Eusébio relata que uma estátua de Josefo teria sido erguida em Roma.

Obra

Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica. Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém.

Este livro, A Guerra dos Judeus, foi publicado em 79. A maior parte do livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa. As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Génesis até à irrupção da guerra da década de 60.

Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas.

Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até à época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo.

A maior parte dos académicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas a Jesus, mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior.

Contra Apião é outra obra importante deste autor, onde o judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações antissemíticas de Apião, bem como mitos antigos, como os de Manetão.

Sua última obra, foi uma autobiografia (Vida de Flávio Josefo), que nos revela o nome do adversário (Justo de Tiberiades, filho de Pistos), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo.

Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.

Segundo Alberto Manguel, por volta de 1830, a obra de Flavio Josefo foi uma das mais usadas para leitura em voz alta nas famílias escocesas. Algumas décadas mais tarde, Guerra Judaica é indicada como uma das obras mais lidas na Inglaterra.

O que me causa estranheza é que esse cidadão viveu praticamente na época em que Jesus foi crucificado e ele não menciona nada nos seus escritos. Esse acontecimento que depois de mais de 2.000 anos se fala muito em relação a esse fato.

Já Flávio Josefo que viveu na época não tem nada significativo sobre esse famoso acontecimento envolvendo a santidade, os milagres e a crucificação de Jesus.

Tudo bem que era comum naquele tempo a crucificação de criminosos, mas tratando-se de Jesus que havia desenvolvido curas milagrosas, grandes ensinamentos e até ressuscitando mortos ele deveria ter algo mais para falar.



Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.

Eloísa Mafalda - Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro.


Eloísa Mafalda, nome artístico de Mafalda Theotto nascida em Jundiaí ao 18 de setembro de 1924. Foi uma atriz brasileira.

Neta de italianos, Mafalda já nasceu alegre. Sempre dizia brincando: “Eu era infeliz e não sabia”. Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma realista, mas não difíceis, pois apesar de ser humilde, tudo o que queria era ser feliz.

Em 1940, os pais se divorciaram. Para ajudar a mãe no sustento do lar, seu irmão Oliveira Neto foi ser locutor nas rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Mafalda passou trabalhar como costureira.

Tempos depois, conseguiu um emprego como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas, onde conheceu a alemã Alice Waldvoguel, que lhe ensinou arte cênica e interpretação. 

Antes, aos doze anos, quase participou como nadadora nos Jogos Olímpicos de 1936, mas seu pai não autorizou.

O início da vida artística de Mafalda aconteceu por acaso. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tamoio, do Rio de Janeiro.

Para trazer a irmã, a convenceu a fazer um teste de radioteatro. Mafalda fez e foi aprovada, e escolheu o nome artístico Eloísa Mafalda, por ser mais bonito que só seu primeiro nome, passando a trabalhar em rádio novelas da Rádio Nacional e em seguida, foi para a televisão atuar na TV Paulista, onde permaneceu até o seu término, quando a emissora foi vendida para a TV Globo.

Na Globo, a atriz interpretou papéis notáveis, como a Dona Nenê da primeira versão de A Grande Família (1972), Maria Machadão em Gabriela, Dona Mariana em Paraíso, Gioconda Pontes em Pedra sobre Pedra, Manuela em Mulheres de Areia e um dos seus maiores sucessos, Dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro. Sobre sua carreira, afirma que "tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira.

Estreou no cinema em 1950 no filme Somos Dois. No teatro, estreou em 1965, na adaptação teatral de Wuthering Heights, mas pouco se dedicou a estas áreas de atuação artística.

Eloísa Mafalda foi casada com Miguel Teixeira por três anos, com quem teve dois filhos: Marcos e Mirian. Não se casou mais após o divórcio, apenas manteve alguns relacionamentos.

A atriz teve dois netos e dois bisnetos. Com déficit de memória, devido à doença de Alzheimer a atriz conviveu por muitos anos com as sequelas de uma fratura no fêmur, após uma queda em casa.

Em 2012, concedeu uma entrevista ao Vídeo Show, relembrando personagens de sucesso que interpretou na Rede Globo e ao blog do autor Aguinaldo Silva.

Em 16 de maio de 2018 a atriz morreu em sua casa na cidade fluminense de Petrópolis - onde vivia com sua filha, devido a uma insuficiência respiratória. O sepultamento ocorreu em sua cidade natal, Jundiaí, no interior paulista. 

domingo, agosto 11, 2024

Abebe Bikila - Corredor de maratona etíope


Abebe Bikila - Corredor de maratona etíope - Abebe Bikila foi um corredor de maratona etíope que foi campeão olímpico consecutivo de maratona. Ele ganhou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960 em Roma correndo descalço e a segunda de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964.

Ele é o primeiro medalhista de ouro olímpico da África subsaariano. Em Tóquio, em 1964, Abebe se tornou o primeiro atleta a defender com sucesso um título de maratona olímpica.

Ele era membro da Guarda Imperial Etíope, uma divisão de infantaria de elite que protegia o Imperador da Etiópia.

Alistado como soldado antes de sua carreira esportiva, ele alcançou o posto de shambel (capitão). Na Etiópia, Abebe é oficialmente conhecido como Shambel Abebe Bikila.

Ele foi um pioneiro na corrida de longa distância. Mamo Wolde, Juma Ikangaa, Tegla Loroupe, Paul Tergat e Haile Gebrselassie - todos os recipientes do Prêmio Abebe Bikila Road Runners de Nova York - são alguns dos atletas que seguiram seus passos para estabelecer a África Oriental como uma distância de longo prazo força em execução.

Abebe competiu em um total de dezesseis maratonas, vencendo doze e terminando em quinto lugar na Maratona de Boston de 1963.

Em julho de 1967, ele sofreu a primeira de várias lesões na perna relacionadas a esportes que o impediram de completar suas duas últimas maratonas.

Em 22 de março de 1969, Abebe ficou paralisado após um acidente de carro.

Embora tenha recuperado alguma mobilidade na parte superior do corpo, nunca mais voltou a andar.

Enquanto recebia tratamento médico na Inglaterra, Abebe competiu com arco e flecha e tênis de mesa nos Jogos de 1970 em Stoke Mandeville, em Londres.

Esses Jogos foram um dos primeiros antecessores dos Jogos Paraolímpicos. Ele competiu em ambos os esportes em uma competição para deficientes físicos em 1971 na Noruega e venceu sua prova de trenó cross-country.

Abebe morreu aos 41 anos em 25 de outubro de 1973 de uma hemorragia cerebral ligada a seu acidente quatro anos antes. Ele recebeu um funeral de estado e o imperador Haile Selassie declarou o dia de luto nacional.

Muitas escolas, lugares e eventos, incluindo o estádio Abebe Bikila em Addis Ababa, levam seu nome. Abebe é o tema de biografias e filmes que documentam sua carreira atlética e é frequentemente apresentado em publicações sobre a maratona e as Olimpíadas.

Alexandre Tano Kan Koffi

Kimbangu Toco: traduzido

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Josef Mengele



Josef MengeleO Anjo da Morte como era conhecido, foi um médico e oficial alemão da Schtzstaffel (SS) no Campo de Concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. 

Nascido em Gunzburg, na Alemanha no dia 16 de março de 1911, foi um médico componente da equipe de médicos que faziam a triagem das vítimas a serem mortas nas câmaras de gás, além, de realizar experimentos humanos letais em prisioneiros e principalmente crianças.

Aqueles que chegavam ao Campo de Concentração e eram considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo, já os que eram considerados incapazes para o trabalho forçado, eram imediatamente mortos nas câmaras de gás.

Depois da guerra fugiu para América do Sul onde viveu o resto de sua vida sem ser capturado. Ele deixou Auschwitz no dia 17 de janeiro de 1945, antes da chegada das tropas do Exército Vermelho da União Soviética.

Mengele entrou no Partido Nazista em 1937 e na SS em 1938. Havia obtido um doutorado em antropologia e medicina pela Universidade de Munique e começou a carreira como pesquisador.

Foi designado como oficial médico do batalhão no início da Segunda Guerra Mundial e depois transferiu-se para o serviço de campo de concentração no começo de 1943, sendo designado para Auschwitz, onde viu a oportunidade de realizar suas pesquisas genéticas em seres humanos.

Focado principalmente em gêmeos, não havia de sua parte nenhum respeito pela saúde ou segurança das vítimas.

Sua fuga foi assistida pelos ex-integrantes da SS, que o ajudaram a fugir para a Argentina no mês de julho de 1949. Viveu inicialmente nos arredores de Buenos Aires.

No mesmo ano fugiu para o Paraguai e em seguida para o Brasil em 1960, enquanto era procurado pela Alemanha Ocidental, por Israel e pelos caçadores de nazistas, como SimonWiesenthal no desejo de leva-lo a julgamento.

Foram feitos vários pedidos de extradição pela Alemanha Ocidental e muitas operações clandestinas da agência israelense de inteligência, o Mossad, mesmo assim Mengele escapou da prisão.

Morreu no Brasil em 7 de fevereiro de 1979 de forma desconhecida, provavelmente em Graciosa, distrito de Paranavaí. Foi enterrado com nome falso e seus restos foram exumados e identificados através de um exame forense no ano de 1985.

Juventude e Educação

Mengele era a mais velha das três crianças de Karl e Walburga (Hupfauer). Seus irmãos mais novos eram Karl Jr e Alois.

O pai de Mengele foi fundador da empresa Karl Mengele & Sons, empresa produtora de máquinas agrícolas. Mengele ia bem na escola e desenvolveu um interesse por música, arte e esqui. 

Completou o ensino médio em abril de 1930 e passou a estudar medicina na Universidade de Frankfurt e filosofia na Universidade de Munique.

Munique era a sede do Partido Nazista. Em 1931, Mengele uniu-se ao Stahihelm, Bund der Frontsoldaten, uma organização paramilitar que foi absorvida ao Sturmabteilung nazista (Storm Detachment, SA) em 1934.

Em 1935, Mengele obteve um PhD em antropologia da Universidade de Munique. Em janeiro de 1937, no Instituto de Biologia Hereditária e de Higiene Racial em Frankfurt, tornou-se assistente do Dr. Otmar Freiherr von Verschuer, um cientista que conduzia pesquisas genéticas, com um interesse particular em gêmeos.

Como assistente de von Verschuer, Mengele focou nos fatores genéticos que resultavam em fissuras labiopalatais ou queixo fendilhado. Sua tese sobre o assunto lhe valeu um doutorado cum laude em medicina em 1938. 

Ambos os seus graus foram posteriormente rescindidos pelas universidades emissoras. Em uma carta de recomendação, von Verschuer elogiou a confiabilidade de Mengele e sua capacidade de apresentar verbalmente material complexo de forma clara. 

O autor estadunidense Robert Jay Lifton observa que as obras publicadas por Mengele não se desviaram muito do mainstream científico da época e provavelmente teriam sido vistas como esforços científicos válidos mesmo fora das fronteiras da Alemanha Nazista.

Em 28 de julho de 1939, Mengele casou-se com Irene Schönbein, que conheceu enquanto trabalhava como residente médico em Leipzig. Seu único filho, Rolf, nasceu em 1944.

O Dr. Otmar Freiherr von Verschuer, sem dúvida, foi quem inspirou involuntariamente, Josef Mengele na abominável pratica dos terríveis crimes cometidos nos campos de concentração com crianças e especialmente, crianças gêmeas.

Serviços Militar

A ideologia do nazismo reunia elementos de antissemitismo, higiene racial e eugenia e os combinou com pangermanismo e expansionismo territorial com o objetivo de obter mais espaço vital para o povo alemão. 

A Alemanha nazista tentou obter este novo território atacando a Polônia e a União Soviética, com a intenção de deportar ou matar os judeus e eslavos que ali viviam que eram vistos como sendo inferiores à “raça superior ariana”.

Mengele ingressou no Partido nazista em 1937 e no Schutzstaffel em 1938. Recebeu treinamento básico em 1938 com a infantaria de montanha e foi chamado para o serviço nas forças armadas alemãs em junho de 1940, alguns meses após o início da Segunda Guerra Mundial.

Logo se ofereceu para o serviço médico na Waffen-SS, o braço de combate da SS, onde serviu com o posto de segundo-tenente em um batalhão de reserva médica até novembro de 1940. Foi atribuído ao Posto Principal de Raça e Reassentamento da SS em Posen, avaliando os candidatos à germanização.

Em junho de 1941 Mengele foi afixado na Ucrânia, onde recebeu a Segunda Classe da Cruz de Ferro.

Em janeiro de 1942 se juntou à 5º Divisão Panzergrenadier SS Wiking como um oficial médico do batalhão. Ele resgatou dois soldados alemães de um tanque em chamas e foi premiado com a Primeira Classe da Cruz de Ferro, bem como pelo Distintivo de Ferro e a Medalha pelo Cuidado ao Povo Alemão.

Foi gravemente ferido em ação perto de Rostov-on-Don em meados de 1942 e foi declarado incapaz para o serviço militar ativo.

Após a recuperação foi transferido para o Escritório de Raça e Reassentamento em Berlim. Também retomou sua associação com von Verschuer, que estava no Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Genética Humana e Eugenia.

Mengele foi promovido a capitão em abril de 1943.

Josef Mengele em Auschwitz

No início de 1943, encorajado por von Verschuer, Mengele se candidatou à transferência para o serviço em campo de concentração, onde previu a oportunidade de realizar pesquisas genéticas sobre seres humanos. 

Seu pedido foi aceito e ele foi designado para o campo de concentração de Auschwitz. Foi nomeado pelo SS-Standortarzt Eduard Wirths, médico-chefe de Auschwitz, para o cargo de médico-chefe do Zigeunerfamilienlager (acampamento dos ciganos), localizado no subcampo de Birkenau.

No final de 1941, Hitler decidiu que os judeus da Europa seriam exterminados, de modo que Birkenau, originalmente destinado a abrigar trabalhadores escravos, foi redesignado como um campo de trabalho/extermínio. 

Os prisioneiros eram transportados até lá por trens que vinham de toda a Europa ocupada pelos alemães, chegando em comboios diários. Em julho de 1942, as SS estavam conduzindo "seleções". 

Os judeus que chegavam eram segregados; os que eram considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo e os que eram julgados inaptos para o trabalho eram imediatamente mortos nas câmaras de gás. 

O grupo selecionado para morrer, cerca de três quartos do total, incluía quase todas as crianças, mulheres com crianças pequenas, mulheres grávidas, todos os idosos e todos aqueles que não eram considerados aptos após uma inspeção breve e superficial feita por um médico da SS. 

Mengele, um membro da equipe de médicos designados para fazer as seleções, empreendeu este trabalho, mesmo quando não era designado a fazê-lo, na esperança de encontrar objetos para suas experiências. Estava particularmente interessado em localizar conjuntos de gêmeos. 

Em contraste com a maioria dos médicos, que consideravam as seleções como um de seus deveres mais estressantes e horríveis, Mengele assumia a tarefa com um ar extravagante, muitas vezes sorrindo ou assobiando uma melodia.

Mengele e outros médicos das SS não tratavam dos detentos, mas supervisionavam as atividades dos médicos presos forçados a trabalhar no serviço médico do campo. 

Mengele fez visitas semanais ao quartel do hospital e enviou para as câmaras de gás todos os prisioneiros que não se recuperaram após duas semanas na cama. 

Também era membro da equipe de médicos responsáveis​​pela supervisão da administração de Zyklon B, o pesticida à base de cianeto que foi usado para matar pessoas nas câmaras de gás em Birkenau. Serviu nesta função nas câmaras de gás localizadas nos crematórios IV e V.

Quando um surto de noma (uma doença bacteriana gangrenosa da boca e rosto) atingiu o acampamento de ciganos em 1943, Mengele iniciou um estudo para determinar a causa da doença e desenvolver um tratamento.

Recrutou a ajuda do prisioneiro Dr. Berthold Epstein, um pediatra judeu e professor da Universidade de Praga.

Mengele isolou os pacientes em um quartel separado, onde manteve várias crianças afligidas mortas de modo que suas cabeças e órgãos preservados pudessem ser emitidos para estudo à academia médica da SS em Graz e em outras unidades.

A pesquisa estava ainda em curso quando o acampamento cigano foi destruído e seus ocupantes restantes mortos em 1944.

Em resposta a uma epidemia de tifo no campo feminino, Mengele limpou um bloco de 600 mulheres judaicas e as enviou para a câmara de gás.

O edifício foi então limpo e desinfetado e os ocupantes de um bloco vizinho foram banhados, desalojados, e dado novas roupas antes de serem transferidos para o bloco limpo.

O processo foi repetido até que todos os quartéis fossem desinfetados. Desinfecções semelhantes foram usadas para epidemias posteriores de escarlatina e outras doenças, sendo que todos os prisioneiros doentes eram enviados para as câmaras de gás.

Por seus esforços, Mengele recebeu a Cruz de Mérito de Guerra (Segunda Classe com Espadas) e foi promovido em 1944 a Primeiro Médico do subcampo de Birkenau.