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domingo, setembro 15, 2024

Banda Alphaville


 

Alphaville é uma banda alemã de synth-pop que ganhou popularidade nos anos 1980. Antes de se tornar Alphaville, a banda chamava-se "Forever Young", que mais tarde seria o título de uma de suas canções mais lembradas.

Dentre seus maiores sucessos, destacam-se as canções "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like a Melody" e "Dance With Me".

Formação

A banda Alphaville foi formada em meados de 1982, quando Marian Gold e Bernhard Lloyd se uniram no projeto musical Nelson Community. Alguns meses depois, Frank Mertens juntou-se ao projeto. Juntos os três escreveram a canção Forever Young e gravaram sua primeira demo com o mesmo nome.

Em 1984, o recentemente nomeado Alphaville lançou seu primeiro single de estreia, "Big in Japan", que Gold escreveu em 1979 após escutar a banda Big in Japan, do artista Holly Johnson.

Forever Young (1984)

Na primavera de 1984 a banda lançou seu álbum de estreia, Forever Young, produzido por Colin Pearson, Wolfgang Loos e Andreas Budde. Apesar de seu sucesso, Frank Mertens deixou a banda no mesmo ano e foi substituído por Ricky Echolette em janeiro de 1985, que foi creditado apenas no álbum Aftemoons in Utopia.

A canção Forever Young é um trabalho esperançoso que celebra as virtudes da juventude, mas que também trazem consigo receios acerca do envelhecimento e da morte. A canção foi escrita durante a Guerra Fria e muitos artistas da época utilizavam-se de suas músicas para expressarem o que sentiam a respeito.

"Big in Japan" foi o maior sucesso da banda na Alemanha, Grécia, Suíça, Turquia, Venezuela e na Billboard Dance Music. O single também alcançou grandes posições na Itália, Holanda, Noruega, Áustria, Irlanda e África do Sul, sendo o único single da banda que entrou no Top 20 da Inglaterra, atingindo a 8ª posição.

A canção Big in Japan fala de um casal tentando se livrar do vício em heroína. Os dois imaginam o quão maravilhoso seria estar apaixonado sem a droga, num mundo em que eles não precisariam roubar nem se prostituir para conseguir sustentar seu vício, sentindo emoções reais.

Até hoje a estação de trem mencionada na letra da canção é muito frequentada por dependentes de drogas, e foi por esse motivo que o local foi mencionado na canção. Os próximos dois singles da banda, "Sounds Like a Melody" e "Forever Young" também foram muito bem sucedidos nas paradas europeias, apesar de não ter conseguido um sucesso expressivo nas paradas americanas.

Após boatos de que a estrela da época Laura Branigan tivesse feito um cover da canção para seu próximo álbum, Hold Me, a canção foi relançada com um single nos Estados Unidos, mas ainda assim não atingiu grande popularidade entre os americanos. A versão de Laura possuía cortes e era menor do que a original, que ela cantava como uma canção encore em quase todos os shows que ela fazia, até sua morte em 2004.

A versão de Alphaville foi lançada ainda uma terceira vez nos Estados Unidos em 1988, para promover a coletânea Alphaville: The Singles Collection, e alcançou a 65ª posição, sua posição mais alta (e também a última) atingida por um single na Billboard Hot 100.

Lançamentos internacionais de Forever Young seguiram em 1989, 1993, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2009. Muitas versões da canção foram lançadas por outros artistas, canções estas que muitas vezes foram erroneamente atribuídas à Marian Gold e Laura Branigan.

No Brasil

Apesar da ser bastante desconhecido por muitos, a banda Alemã esteve no Brasil em 1999, para seis shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Porém, por causa de problemas com os organizadores, que os trouxeram ao pais e fora a falta de divulgação na época, a banda só conseguiu fazer o show em São Paulo, na casa de show da Vila Olímpia, o Via Funchal, em 19 de Setembro de 1999 e foi ao programa do Raul Gil dias antes. Eles também lançaram uma exclusiva da coletânea para o país, que foi Visions - of Dreamscapes (Brasil) de 1999, na mesma época da turnê ao Brasil. 


Cosmo Duff Gordon



Sir Cosmo Duff Gordon: A Vida, o Titanic e a Polêmica

Sir Cosmo Edmund Duff Gordon, 5º Baronete de Halkin (22 de julho de 1862 - 20 de abril de 1931), foi uma figura proeminente da aristocracia britânica, conhecido não apenas por sua herança como proprietário de terras, mas também por sua carreira como esgrimista olímpico e por sua controversa participação na tragédia do RMS Titanic em 1912.

Ao lado de sua esposa, a renomada estilista Lucy Christiana Duff Gordon, conhecida profissionalmente como "Lucile", ele viveu uma vida marcada por privilégios, conquistas e um escândalo que manchou sua reputação para sempre.

Juventude e Carreira

Nascido em Londres, Cosmo era filho do honorável Cosmo Lewis Duff Gordon e Anna Maria Antrobus. Educado no prestigiado Eton College, destacou-se desde jovem no esporte, particularmente na esgrima, uma paixão que o levaria a conquistas notáveis.

Em 1896, herdou o título de 5º Baronete de Halkin, uma honraria concedida a seu tio-avô em 1813, em reconhecimento por sua bravura durante a Guerra Peninsular. Esse título trouxe consigo vastas propriedades e responsabilidades, consolidando sua posição na elite britânica.

Em 1900, Cosmo casou-se com Lucy Christiana Wallace, filha de Douglas Sutherland. Lucy, sob o pseudônimo "Lucile", era uma estilista de alta-costura de renome internacional, fundadora de uma maison que revolucionou a moda com designs inovadores e elegantes.

Cosmo, além de apoiar os empreendimentos de sua esposa, também se envolveu nos negócios da empresa, demonstrando um interesse ativo no mundo da moda.

Como esgrimista, Cosmo alcançou o auge de sua carreira esportiva nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, em Atenas, onde integrou a equipe britânica que conquistou a medalha de prata.

Dois anos depois, em 1908, participou do comitê de esgrima dos Jogos Olímpicos de Verão, realizados em Londres, reforçando sua reputação como um atleta respeitado.

A Viagem no Titanic

Em abril de 1912, Sir Cosmo e Lady Duff Gordon embarcaram na viagem inaugural do RMS Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico da época, em Cherburgo, França. Acompanhados pela secretária de Lucy, Laura Mabel Francatelli, ocuparam camarotes de primeira classe (A-16 para Cosmo e A-20 para Lucy), com passagens que custaram £39 12s - equivalente a cerca de £3.668 ou €4.450 em valores atuais.

A viagem prometia ser um marco de opulência e modernidade, mas terminaria em uma das maiores tragédias marítimas da história. Na noite de 14 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um iceberg no Atlântico Norte.

Cosmo, que dormia em seu camarote, foi acordado por Lucy, que sentiu o impacto da colisão. Seguindo as ordens do capitão Edward J. Smith, o casal e a secretária dirigiram-se ao convés, onde o caos começava a se instalar.

Sob a supervisão do Primeiro Oficial William McMaster Murdoch, o bote salva-vidas número 1 foi preparado para lançamento. Cosmo perguntou a Murdoch se ele, sua esposa e a secretária poderiam embarcar, ao que o oficial consentiu.

Às 1h10, o bote foi baixado ao mar com apenas 12 ocupantes - sete tripulantes e cinco passageiros, incluindo os Duff Gordons -, apesar de sua capacidade para 40 pessoas.

A Polêmica do Bote Salva-Vidas

O que aconteceu a bordo do bote número 1 tornou-se o epicentro de uma controvérsia que perseguiu Cosmo pelo resto da vida. Após o Titanic afundar, deixando milhares de pessoas nas águas geladas do Atlântico, o fogueiro Charles Hendrickson sugeriu retornar ao local do naufrágio para resgatar sobreviventes.

Lady Duff Gordon, temendo que o bote pudesse ser inundado por náufragos desesperados, opôs-se à ideia, e Cosmo apoiou sua decisão. Os outros ocupantes, incluindo os tripulantes, concordaram que voltar seria arriscado.

Assim, o bote remou em direção a uma luz distante, que mais tarde se revelou ser o RMS Carpathia, o navio que resgatou os sobreviventes do Titanic. Enquanto remavam, o fogueiro Robert Pusey lamentou a perda de seus pertences e o fato de que a White Star Line, proprietária do Titanic, não pagaria seu salário após o naufrágio.

Em um gesto que seria amplamente mal interpretado, Cosmo prometeu a cada tripulante £5 (cerca de £460 ou €560 em valores atuais) assim que chegassem ao Carpathia.

Ele cumpriu a promessa, entregando o dinheiro aos homens, mas o ato foi visto pela imprensa e pela opinião pública como uma tentativa de suborno para garantir sua própria segurança ou para evitar que o bote retornasse ao local do naufrágio.

Repercussões e Inquérito

A história do bote número 1 rapidamente ganhou as manchetes. Jornais da época, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido, retrataram Cosmo como um aristocrata covarde que usou sua riqueza e influência para escapar do Titanic enquanto mulheres e crianças pereciam.

A imprensa sensacionalista sugeriu que ele havia subornado os tripulantes para garantir um lugar no bote e evitar resgates, uma acusação que alimentou a indignação pública.

Em resposta às acusações, Cosmo e Lucy foram chamados a testemunhar na Comissão Britânica de Inquérito sobre o Naufrágio do Titanic, presidida pelo Visconde Mersey. Durante o inquérito, Cosmo defendeu-se vigorosamente, afirmando que não havia dado ordens para que o bote não retornasse e que a oferta de £5 foi um gesto de compaixão pelos tripulantes que haviam perdido tudo.

A comissão concluiu que não havia evidências de suborno ou conduta criminosa, mas a absolvição legal não foi suficiente para restaurar a reputação dos Duff Gordons.

A sociedade da época, movida por valores de cavalheirismo e sacrifício, via com desconfiança o fato de um homem de sua posição ter sobrevivido em um bote com tanto espaço vazio.

Contexto Histórico e Social

A polêmica envolvendo Sir Cosmo reflete o contexto social da época. No início do século XX, a sociedade britânica valorizava ideais de honra e dever, especialmente entre a aristocracia.

O lema "mulheres e crianças primeiro", embora não fosse uma regra formal, era amplamente esperado, e homens que sobreviveram ao Titanic frequentemente enfrentaram escrutínio.

A imprensa, alimentada pelo frenesi público, amplificou histórias que reforçavam estereótipos de classe, retratando Cosmo como um símbolo de privilégio egoísta.

Além disso, a tragédia do Titanic expôs falhas sistêmicas na segurança marítima, como a insuficiência de botes salva-vidas e a falta de treinamento adequado para a tripulação.

O bote número 1, conhecido como o "bote dos milionários" devido aos seus poucos e abastados ocupantes, tornou-se um símbolo dessas desigualdades, intensificando as críticas aos Duff Gordons.

Vida Após o Titanic

Após o naufrágio, Cosmo e Lucy tentaram retomar suas vidas, mas o estigma da tragédia os perseguiu. Lucy continuou a liderar sua maison de moda, que permaneceu bem-sucedida, mas o casal enfrentou um declínio em sua posição social.

Cosmo, em particular, retirou-se gradualmente da vida pública, afetado pela controvérsia. Ele faleceu em 20 de abril de 1931, de causas naturais, em Londres, aos 68 anos.

Foi sepultado no Brookwood Cemetery, em Surrey, deixando um legado complexo, marcado por suas conquistas esportivas e empresariais, mas ofuscado pela tragédia do Titanic.

Legado

Sir Cosmo Duff Gordon permanece uma figura controversa. Para alguns, ele foi um homem injustamente vilipendiado, vítima de uma imprensa sensacionalista e de expectativas sociais rígidas.

Para outros, sua decisão de não retornar ao local do naufrágio e a oferta de dinheiro aos tripulantes simbolizam uma falha moral em um momento de crise.

A história do bote número 1 continua a ser debatida por historiadores e entusiastas do Titanic, servindo como um lembrete das complexidades humanas diante de uma tragédia sem precedentes.

sábado, setembro 14, 2024

Barkhad Abdi

Barkhad Abdi - Cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

 

Barkhad Abdi nasceu em Mogadíscio, Somália no dia 10 de abril de 1985, é um ator, diretor e produtor somali naturalizado americano.

Tendo nascido na cidade somali de Mogadíscio, capital da região ao sul do país Banaadir, Abdi foi criado no Iêmen. Quando tinha catorze anos, em 1999, sua família se mudou para os Estados Unidos, fixando residência na cidade de Mineapolis.

Posteriormente, Abdi entrou na Minnesota State University Moorhead, situada quatro horas a noroeste de sua cidade adotiva, período no qual trabalhou como motorista de limusine e DJ profissional.

Sua estreia no cinema aconteceu com a cinebiografia Capitão Phillips, onde interpretou o sequestrador de navios e líder pirata Abduwali Muse. 

Sua atuação destacada lhe rendeu diversos elogios da crítica especializada, recebendo diversas indicações para os principais prêmios da indústria cinematográfica estadunidense, como o Screen Actors Guild, sindicado que representa os atores locais, o Globo de Ouro, segundo prêmio em importância, para o BAFTA, da academia de artes britânica, e para o principal prêmio da indústria, o Oscar. 

Atuou também em Blade Runner 2049 (2017), como Doc Badger, um técnico do submundo de Los Angeles, que trata da análise e comércio de itens diversos.

sexta-feira, setembro 13, 2024

A Lendária Tróia


 

Na atual Turquia, segundo a lenda, os gregos entraram na cidade de Tróia usando o truque do cavalo de Tróia.

De acordo com o épico grego A Ilíada, o príncipe Paris de Tróia sequestrou sua amante Helena de Esparta, a mulher mais bonita do mundo, e Menelau de Esparta, seu marido, convocou os gregos, eles travaram uma guerra contra os troianos.

Esta guerra foi o encontro de muitos dos grandes heróis da antiguidade, como Aquiles, Heitor e Ajax. A Ilíada de Homero é considerada um dos poemas escritos mais antigos do mundo ocidental, datando do século VIII a.C., vários séculos após o famoso concurso.

Não há dúvida de que muitos dos atributos que são dados aos personagens, assim como as intervenções místicas que são narradas na obra são totalmente irreais, mas outros como o próprio conflito, assim como alguns dos personagens e lugares que podem ser verdade.

Alguns estudiosos afirmam que é possível que os eventos relatados não se devam a um único conflito, mas que compilaram e mitificaram vários fatos.

Nove cidades:

Em 1870, o aventureiro alemão Heinrich Schliemann iniciou uma escavação através da qual encontrou o que inicialmente se acreditava ser Tróia e agora é chamado de Hisarlik.

O local contém nove cidades construídas uma em cima da outra, com uma cidadela interna com os bairros ao redor e um muro alto que protege tudo.

Para Schliemann algumas joias encontradas na segunda cidade poderiam pertencer a Helena, mas os dados cronológicos não coincidem com a época descrita por Homero.

A sexta cidade, por sua vez, coincide no tempo com a Ilíada, mas não parece ter sido destruída por uma guerra, mas por um terremoto. Os arqueólogos de hoje acreditam que possivelmente a sexta e a sétima são as cidades que poderiam ser as Tróias de Homero.

Outra questão pode ter sido que Homero usou as palavras como metáforas e o mundo moderno as considerou pelo valor de face.

Na Ilíada, os gregos conseguiram penetrar na cidade murada graças à introdução de um comando dentro de um grande cavalo de madeira e, quando os troianos dormiam, os soldados saíram para abrir os portões da cidade, conseguindo assim a vitória grega.

O cavalo, no mundo grego, era o símbolo de Poseidon, o deus do mar e dos terremotos, então a grande figura de madeira que devastou a cidade poderia ter sido simplesmente uma metáfora para um terremoto que destruiu a cidade.

A sétima cidade, por sua vez, dá indícios de ter sido palco de uma batalha e, ao mesmo tempo, coincide com as datas aproximadas em que supostamente teria se desenvolvido a epopeia, com a qual Homero possivelmente tomou licenças poéticas e com eles teriam unido as duas cidades, misturando-as na Ilíada.

-Hisarlik:

Durante a Idade do Bronze Final, Hisarlik deve ter sido uma encruzilhada de altíssima importância estratégica e comercial.

Os impostos dos navios que quisessem passar para ter acesso às rotas comerciais seriam uma fonte substancial de renda, além de toda a indústria subsidiária desenvolvida para abastecer os navios e marinheiros que passavam.

As alianças entre os povos e as rotas comerciais da época fizeram do Mediterrâneo oriental um barril de pólvora na época, com o qual existem várias teorias sobre o confronto em Tróia, e alguns sugerem que não teriam que ser os gregos que se aliaram para atacar estas terras.

Outras investigações sugerem que o sequestro de Helena nada mais foi do que uma bela forma de enfeitar uma guerra à qual dariam todos os matizes épicos e mitológicos que lhe cabiam, fazendo um relato romântico de um grande confronto.

Eclético



Ele, 40 anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e maravilha-se com uma deusa sentada junto à janela. Após 15 minutos de voo, ele não se contém:

- É a primeira vez que vai a New York?

- Não, é uma viagem habitual.

- Trabalha com moda?

- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.

- Suas pesquisas dedicam-se a quê?

- No momento, pesquiso as características do membro masculino.

- A que conclusão chegou?

- Que os Índios são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me, senhor... eu estou aqui falando, mas não sei o seu nome...

- Oh! Muito prazer, Mohamed Pataxó!

quinta-feira, setembro 12, 2024

Crime e Castigo


 

“Crime e Castigo", publicado pela primeira vez em 1866, é um romance do escritor russo Fiódor Dostoievsky que aprofunda a agitação psicológica do protagonista Rodion Romanovich Raskolnikov, um antigo estudante que vive na pobreza em São Petersburgo.

Raskolnikov é um personagem complexo que abriga uma teoria de que pessoas extraordinárias têm o direito de cometer crimes se acreditarem que isso irá beneficiar a humanidade.

Ele planeja assassinar uma penhorista idosa, Alyona Ivanovna, para testar esta teoria e tirar o dinheiro dela para ajudar a sua família. O crime é cometido com machado, e em uma reviravolta do destino, ele também mata a irmã do penhorista, Lizaveta, que inesperadamente entra no apartamento.

Após os assassinatos, Raskolnikov é consumido pela paranoia, culpa e um esgotamento mental, que é exacerbado por uma convocação da polícia para um assunto não relacionado.

Suas interações com outros personagens, como o bêbado Marmeladov e sua filha Sonya, que é forçada a prostituição, e o amoral Svidrigailov, são cruciais para a narrativa e seu eventual caminho para a redenção.

O conflito interno de Raskolnikov é um tema central do romance, enquanto ele enfrenta sua consciência e as implicações morais de suas ações. Ele finalmente confessa à Sonya, um símbolo da bondade cristã, e mais tarde à polícia.

Sua sentença é de oito anos de trabalhos forçados na Sibéria, onde Sonya o segue e o apoia, levando ao seu renascimento pessoal e compreensão do amor.

O romance explora vários temas, incluindo os perigos das ideologias prejudiciais, a luta entre o bem natural e o mal aprendido, a alienação, o desamparo e a jornada do sofrimento à redenção.

Também reflete a resposta de Dostoievski à propagação do niilismo e a importância de manter a fé e os valores morais. O caráter de Raskolnikov é um estudo em dualidade, incorporando tanto aspectos intelectuais, desumanos e qualidades calorosas e compassivas.

Suas interações com Sonya e Svidrigailov representam os lados opostos de sua natureza e sua luta pela salvação.

"Crime e Castigo" não é apenas um thriller psicológico, mas também um inquérito filosófico e moral sobre a natureza do crime, punição e redenção, oferecendo uma profunda exploração da psique humana e a possibilidade de expiação.

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial



Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial - Richard Burton pseudônimo de Richard Walter Jenkins, nasceu em Pontrhydfen, País de Gales no dia 10 de novembro de 1925. Foi um ator galês que interpretou vários papeis importantes no cinema mundial.

Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. Seu pai era apaixonado por poesia. Richard não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.

Estreou no teatro aos dezessete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica.

Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.

Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.

Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por conta do alcoolismo de Richard. 

No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.

Devido aos escândalos na vida privada, sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf? baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. 

Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas brigas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.

Após o segundo divórcio de Liz Taylor casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.

Fez mais de quarenta filmes e foi indicado ao Oscar de melhor atos por sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de hemorragia cerebral em Genebra no dia 5 de agosto de 1984. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suíça. 

quarta-feira, setembro 11, 2024

Os Idosos


 

Idosos não são empecilhos, são passos do homem na estrada da vida. Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me.

Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me. Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência.

Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude. Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só.

Se você na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário. Se lhe contei pela terceira vez a mesma “história” num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.

Se me comporto como criança, cerque-me de carinho. Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus. Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade.

A única coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor. Um pouco… Do muito que te dei um dia!

A/D

Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz


Juana Bormann: A Crueldade da "Mulher com os Cães" nos Campos Nazistas

Juana Bormann, também registrada em alguns documentos como Johanna Bormann, nasceu em 10 de setembro de 1893, em Birkenfelde, na Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou uma das guardas femininas mais temidas da SS (Schutzstaffel), servindo em diversos campos de concentração nazistas.

Conhecida por sua crueldade extrema e pelo uso de cães para aterrorizar prisioneiros, Bormann foi julgada como criminosa de guerra e executada em dezembro de 1945, deixando um legado de horror que reflete a brutalidade do regime nazista.

Início da Carreira e Ascensão na SS

A trajetória de Juana Bormann no sistema de campos de concentração começou em 1938, no campo de Lichtenburg, um dos primeiros campos nazistas destinados a prisioneiros políticos. Inicialmente, ela trabalhou como cozinheira, mas logo foi promovida a auxiliar da SS, juntando-se a um grupo de cerca de 50 mulheres.

Segundo seu próprio depoimento, Bormann ingressou no serviço da SS motivada pela possibilidade de "ganhar mais dinheiro". Essa justificativa, aparentemente trivial, contrasta com a brutalidade que ela demonstraria nos anos seguintes, sugerindo uma combinação de oportunismo e falta de escrúpulos morais.

Em 1939, Bormann foi transferida para o campo de Ravensbrück, recém-construído perto de Berlim e projetado principalmente para prisioneiras mulheres.

Lá, ela foi selecionada para supervisionar equipes de trabalho forçado, um papel que exigia rigidez e obediência às ordens dos superiores. Sua eficiência e crueldade a destacaram, e, em 1942, ela foi uma das poucas guardas escolhidas para servir no infame campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polônia ocupada.

Como Aufseherin (supervisora feminina), Bormann trabalhava sob o comando de figuras notórias como Maria Mandel, a "Besta de Auschwitz", e Irma Grese, conhecida como a "Hiena de Auschwitz".

Apesar de sua baixa estatura - media cerca de 1,50 metro -, Bormann compensava sua aparência frágil com uma crueldade que a tornou temida entre as prisioneiras.

A "Mulher com os Cães" em Auschwitz

Em Auschwitz, Juana Bormann ganhou o apelido de "a mulher com os cães" devido ao seu hábito de usar um grande cão pastor alemão para atacar prisioneiros indefesos.

Testemunhas relatam que ela soltava o animal contra as vítimas com prazer sádico, muitas vezes resultando em ferimentos graves ou morte. Sua crueldade não se limitava ao uso do cão: Bormann participava ativamente das seleções para as câmaras de gás, espancava prisioneiras com chicotes e submetia-as a punições brutais por infrações mínimas.

Sua presença no campo era sinônimo de medo, e sua reputação como uma das guardas mais impiedosas cresceu rapidamente. Bormann trabalhava diretamente com Maria Mandel, que comandava os setores femininos de Auschwitz, e Irma Grese, com quem compartilhava uma afinidade pela violência.

Juntas, essas mulheres formavam um trio temido, responsável por inúmeras atrocidades contra prisioneiras judias, ciganas, políticas e outras vítimas do regime nazista.

Estima-se que, durante seu tempo em Auschwitz, Bormann tenha contribuído para a morte de milhares de mulheres e crianças, seja por meio de seleções para as câmaras de gás, seja através de torturas e execuções diretas.

Transferências e o Declínio do Regime Nazista

Com o avanço das forças Aliadas e as sucessivas derrotas da Alemanha nazista em 1944, Bormann foi transferida para um campo auxiliar na Silésia, uma região estratégica para os nazistas devido às suas indústrias de trabalho forçado.

Em janeiro de 1945, ela retornou a Ravensbrück, onde as condições já estavam deterioradas devido à superlotação e à escassez de recursos. Em março de 1945, Bormann foi enviada ao campo de Bergen-Belsen, seu último posto, onde trabalhou novamente ao lado de figuras como Josef Kramer, Irma Grese e Elisabeth Volkenrath, com quem já havia servido em Auschwitz.

Em Bergen-Belsen, as condições eram catastróficas. Originalmente concebido como um campo de "trânsito", Belsen tornou-se um depósito de prisioneiros à medida que os nazistas evacuavam outros campos diante do avanço dos Aliados.

A superlotação, a fome e as doenças dizimaram a população do campo, e Bormann continuou a impor sua autoridade com violência, mesmo em um cenário de colapso.

Quando as tropas britânicas libertaram Bergen-Belsen em 15 de abril de 1945, encontraram um cenário de horror: cerca de 10.000 cadáveres insepultos e aproximadamente 60.000 sobreviventes em estado de extrema desnutrição e exaustão.

Como punição inicial, os libertadores obrigaram os membros da SS, incluindo Bormann, a enterrar os corpos, uma tarefa que expôs a escala das atrocidades cometidas.

Julgamento e Execução

Após a libertação de Bergen-Belsen, Juana Bormann foi presa pelas forças britânicas e submetida a intensos interrogatórios. Ela foi julgada no chamado Julgamento de Belsen, realizado entre setembro e dezembro de 1945 em Lüneburg, na Alemanha.

O julgamento reuniu testemunhas sobreviventes de Auschwitz e Bergen-Belsen, que relataram os crimes de Bormann, incluindo os ataques com seu cão pastor alemão, espancamentos brutais e sua participação nas seleções para as câmaras de gás.

Apesar de sua tentativa de minimizar suas ações, alegando que apenas seguia ordens, as evidências contra ela eram esmagadoras. Considerada culpada de crimes contra a humanidade, Juana Bormann foi sentenciada à morte.

Em 13 de dezembro de 1945, aos 52 anos, ela foi enforcada na prisão de Hameln, ao lado de Irma Grese e Elisabeth Volkenrath. O carrasco britânico Albert Pierrepoint, responsável pela execução, descreveu Bormann em suas memórias como uma figura frágil e envelhecida, que "andou vacilante pelo corredor, parecendo velha e encovada".

Ele relatou que, ao ser levada ao cadafalso, Bormann tremia e disse apenas: "Eu tenho os meus sentimentos". Essa frase enigmática, dita momentos antes de sua morte, pode ser interpretada como uma tentativa de justificar suas ações ou expressar algum remorso tardio, mas não alterou o peso de sua culpa.

Contexto e Reflexão

A trajetória de Juana Bormann ilustra o papel ativo que algumas mulheres desempenharam no Holocausto, desafiando estereótipos de gênero que associam mulheres à compaixão. Como outras guardas da SS, como Maria Mandel e Irma Grese, Bormann demonstrou que a crueldade não tem gênero, e sua dedicação ao regime nazista foi marcada por uma brutalidade implacável.

Sua decisão de ingressar na SS por motivos financeiros reflete a banalidade do mal, conceito descrito por Hannah Arendt, onde indivíduos comuns participaram de atrocidades por razões práticas ou ideológicas, sem questionar a moralidade de suas ações.

O uso de cães como instrumento de terror, uma característica distintiva de Bormann, também destaca a crueldade psicológica empregada pelos nazistas para desumanizar suas vítimas.

Esses animais, treinados para atacar, eram extensões do poder dos guardas, amplificando o medo e o sofrimento das prisioneiras. Além disso, a presença de Bormann em campos como Auschwitz e Bergen-Belsen a coloca no centro de algumas das piores atrocidades do Holocausto, incluindo o extermínio em massa e as condições desumanas que levaram à morte de dezenas de milhares de pessoas.

O Julgamento de Belsen, onde Bormann foi condenada, foi um marco nos esforços pós-guerra para responsabilizar os perpetradores do Holocausto. As testemunhas sobreviventes, muitas delas marcadas física e psicologicamente pelas experiências nos campos, desempenharam um papel crucial em expor a escala dos crimes nazistas. A execução de Bormann, embora não pudesse desfazer o sofrimento causado, representou um símbolo de justiça para as vítimas.

Legado

Juana Bormann permanece como uma figura que personifica a desumanidade do regime nazista. Sua história é um lembrete sombrio de como indivíduos comuns podem se tornar instrumentos de um sistema genocida, especialmente quando motivados por ganância, obediência cega ou fanatismo ideológico.

A memória de suas ações, documentada nos testemunhos dos sobreviventes e nos registros históricos, serve como um alerta contra a repetição de tais horrores.

A brutalidade da "mulher com os cães" ecoa como parte do legado do Holocausto, um capítulo trágico da história humana que nunca deve ser esquecido.