Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

sexta-feira, setembro 06, 2024

Houve um tempo...


 

Houve um tempo em que não havia mensagens, mas havia olhares que diziam tudo, onde não havia likes, mas as pessoas conheciam-se e cumprimentavam-se na rua.

Houve um tempo em que o conselho de um pai era melhor do que qualquer pesquisa no google e a história de um avô era mais verdadeira do que qualquer referência na Wikipédia.

Houve um tempo em que o e-mail não existia, mas havia recados, cartões postais e cartas de amor, algumas em caixinhas de fósforos.

Momentos em que ninguém te insultou escondido no anonimato de uma rede social e era ao balcão do bar onde se discutia com argumentos, com respeito e partilhando um copo de uma bebida qualquer.

Houve um tempo em que as pessoas não fingiam o que não eram, onde não existia fotoshop, nem filtros e eram os anos que comandavam o desenhar das rugas.

Sim, na verdade, anseio por aqueles momentos em que tudo era mais simples, mais verdadeiro quando eram os nossos corações que vibravam e não os tele móveis!

Houve esse tempo...

(A/D)

Roubando o Oscar


 

Quais atores ou atrizes foram totalmente impedidos de ganhar um Oscar?

Foi em 21 de março de 1994. É hora de anunciar o vencedor de Melhor Ator Coadjuvante de 1993.

Esta é a escalação:

Leonardo DiCaprio no filme Gilbert Grape; Aprendiz de Sonhador. Ralph Fiennes na Lista de Schindler; John Malkovich em Na Linha de Fogo; Tommy Lee Jones em O Fugitivo e Pete Postlethwaite no filme Em Nome do Pai.

O jovem DiCaprio desempenhou perfeitamente o seu papel. Malkovich era diabólico. Postlethwaite foi divertido.

Eu poderia falar especificamente sobre DiCaprio por horas, já que ele retratou uma quantidade imensa de talento imediatamente em sua carreira. Na maioria dos outros anos, eu teria ficado feliz em entregar o prêmio a ele.

Mas então há Fiennes.

Fiennes acertou em cheio seu papel. Uma pessoa que o conheceu de uniforme desabou porque a semelhança era muito grande com Amon Leopold Göth. Fiennes é vil, mas hipnotizante. É uma atuação fantástica e ele te dá arrepios. Fiennes é perfeito. Então isso acontece.

Jones acaba levando o ouro para casa. Claro, O Fugitivo é divertido. Sim, seu personagem é divertido. Mas não se parece em nada com o personagem de Fiennes. Jones aparece em terceiro lugar, atrás de DiCaprio. No melhor. Fiennes foi roubado.


quinta-feira, setembro 05, 2024

O Amor!



O amor, em sua essência mais pura, é a única força capaz de nos permitir compreender verdadeiramente uma pessoa em sua singularidade mais profunda.

Ninguém pode captar o cerne de outra alma, em toda a sua originalidade, sem amá-la. O amor é a lente que nos revela não apenas quem a pessoa é, mas também quem ela pode vir a ser.

Quando amamos, tornamo-nos aptos a enxergar as características únicas da pessoa amada - suas nuances, seus traços distintivos e até mesmo suas vulnerabilidades.

Mais do que isso, o amor nos concede a visão de suas potencialidades latentes, aquelas possibilidades ainda não realizadas, mas que aguardam o momento de florescer.

É como se, através do amor, pudéssemos vislumbrar o horizonte de tudo o que a pessoa amada pode alcançar, um futuro que talvez nem ela mesma consiga enxergar com clareza.

Além de revelar, o amor também capacita. Quem ama não apenas reconhece essas potencialidades, mas desempenha um papel ativo em ajudar a pessoa amada a alcançá-las.

O amor é um convite à transformação, um estímulo para que ela se torne a melhor versão de si mesma. Ele oferece apoio, confiança e inspiração, criando as condições para que essas possibilidades se concretizem.

Assim, o amor não é apenas contemplativo; ele é dinâmico, um agente de mudança que guia e ilumina o caminho. Contudo, o amor não deve ser reduzido a um simples estado de êxtase emocional ou a uma idealização romântica.

Ele transcende as noções de sublimação ou meras intuições passageiras. O amor, assim como o sexo, é um elemento fundamental da experiência humana, profundamente enraizado em nossa existência.

O sexo, quando genuíno, é uma expressão sagrada do amor, um canal através do qual o amor se manifesta em sua forma mais física e íntima. Não se trata de um fim em si mesmo, mas de um meio pelo qual a união entre duas pessoas se aprofunda, celebrando a conexão que o amor estabelece.

Nesse sentido, o amor não pode ser entendido como um subproduto do sexo, nem o sexo como a totalidade do amor. Ambos estão entrelaçados, mas o amor é o alicerce que dá significado à união.

Ele é o caminho para um conhecimento mais profundo, uma comunhão que transcende o físico e alcança o espiritual, o emocional e o intelectual. O amor é, portanto, um ato de entrega mútua, em que cada um se doa ao outro, não apenas para receber, mas para construir algo maior: uma relação que é, ao mesmo tempo, descoberta e criação.

Nos acontecimentos da vida, o amor se manifesta em momentos de alegria, mas também nos desafios. É no cotidiano, nas pequenas ações de cuidado, na paciência diante das imperfeições e na coragem de enfrentar juntos as adversidades, que o amor se consolida.

Ele está presente nas conversas longas e nas silencias compartilhados, nos gestos de apoio durante crises e nas celebrações das conquistas mútuas. O amor é o que dá sentido aos acontecimentos, transformando o ordinário em extraordinário.

É ele que nos permite encontrar beleza nas imperfeições, força nas fraquezas e esperança nas incertezas. Assim, o amor não é apenas um sentimento, mas uma escolha diária, um compromisso de enxergar o outro em sua totalidade - com suas luzes e sombras - e de caminhar ao seu lado, ajudando-o a se tornar tudo o que pode ser.

É um processo contínuo de aprendizado, de crescimento mútuo e de construção de uma história compartilhada, onde cada momento, cada acontecimento, é uma oportunidade de reafirmar essa conexão única e insubstituível.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.         

A Senha Swordfish - John Travolta


 

A Senha Swordfish - John Travolta é um filme de suspense norte americano, dirigido por Dominic Sena com John Travolta como Gabriel Shear, Hugh Jacman como Stanley Jobson, Halle Berry como Ginger Knowles e Don Cheadler como Agente J. T. Roberts no elenco.

O mais perigoso espião do planeta tem por missão coagir um hacker que recentemente saiu da prisão a auxiliar no roubo de US$ 9,5 bilhões de dólares em fundos governamentais.

Há um mundo oculto por baixo daquilo que chamamos de ciberespaço, que é protegido por firewalls, senhas e os mais avançados sistemas de segurança. Neste mundo estão escondidos os maiores segredos, as informações mais incriminadoras e, obviamente, muito dinheiro.

Este é o mundo de Gabriel Shear, espião carismático e perigoso que deseja financiar ações antiterroristas, pois esta é sua forma de ser patriota e assegurar o american way of life. Mas para isso precisa entrar nesse mundo e conseguir pôr as mãos em fundos ilegais, que se originaram quando o DEA em 1986 fechou uma empresa de fachada.

Lá havia 400 milhões de dólares que "ficaram perdidos" e, em quinze anos, se transformaram em 9,5 bilhões de dólares. Para pôr a mão nesse dinheiro precisará de Stanley Jobson, um super-hacker que tem conhecimento e talento para quebrar os sistemas de segurança mais fechados do mundo.

Stanley é um dos melhores hackers do planeta, no entanto foi legalmente proibido de se aproximar a menos de 45 metros de uma loja de eletrônicos depois de ter se metido em confusão com operações altamente tecnológicas do FBI de vigilância cibernética.

No momento Stanley está morando em um trailer quebrado, não tem dinheiro, está sozinho e sem a maior alegria da sua vida: Holly (Carryn Grimes), sua filha, pois perdeu a guarda no processo de divórcio para sua mulher, que agora está casada com um rico produtor de filmes pornográficos, além de ser uma de suas "atrizes".

Ginger, uma sensual cúmplice de Gabriel, conversa com Stanley e, como sabem que será difícil atraí-lo, Ginger oferece 100 mil dólares para Jobson apenas "bater um papo" com Gabriel, sendo que se não gostar poderá ir embora com o dinheiro, que proporcionará a Stanley recomeçar sua vida e ter Holly novamente.

Mas quando Stanley entra no mundo deles percebe que se fizer o serviço ganhará 10 milhões de dólares, mas é uma peça tão básica neste roubo high tech que não tem a opção de dizer não. Mas acaba descobrindo que no submundo digital do crime as aparências realmente enganam.

Criticas

Swordfish tem recepção geralmente desfavorável por parte da crítica especializada. Com tomatometer de 23% em base de 136 críticas, o Rotten Tomatoes publicou um consenso: "Swordfish é grande em explosões, mas os críticos não gostam de como ele é skimps no enredo e lógica.

Além disso, a visão de uma pessoa digitando em um computador não é tão interessante". Tem 61% de aprovação, por parte da audiência, usada para calcular a recepção do público a partir de votos dos usuários do site.

quarta-feira, setembro 04, 2024

Sal-gema


 

Maceió vive o quarto dia de incertezas em relação ao risco iminente de colapso de uma mina de exploração de sal-gema, controlada pela empresa Braskem Cinco bairros foram afetados pelo problema desde 2018, quando surgiram as primeiras rachaduras.

O problema foi devido à mineração de sal-gema, que teria causado a instabilidade no solo, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Desde quarta-feira (29/11/2023), a Defesa Civil do município emitiu alerta para o eminente colapso, com milhares de pessoas sendo retiradas à força de suas casas.

A área já afundou quase dois metros, já tendo sido registrados cinco tremores de terra somente em novembro e poderá afundar a qualquer momento.

Mais um crime praticado contra natureza e as populações mais pobres, cujo dano é estimado em bilhões de reais. Fonte: BBC Brasil.

Sal-gema

Denomina-se por sal-gema o cloreto de sódio, acompanhado de cloreto de potássio e de cloreto de magnésio, que ocorre em jazidas na superfície terrestre. Pertence ao grupo das rochas sedimentares, mais especificamente às rochas sedimentares quimiogénicas, evaporitos, devido a ser formado por reações químicas.

O termo é aplicado ao sal obtido da precipitação química pela maritimização da água (explica a denominação evaporitos, já referida anteriormente) de antigas bacias marinhas em ambientes sedimentares.

O sal-gema forma-se por precipitação de sais de cloreto de sódio (NaCl), com a formação do mineral halite. Ocorre pela evaporação de águas marinhas retidas em zonas de baixa profundidade. O sal-gema é extraído pelo método de lavra por solução e pelo método de lavra subterrânea convencional.

A denominação sal-gema é empregada para definir a ocorrência de cloreto de sódio (NaCl) contida em estratos sedimentares em subsolo formando camadas contínuas ou domos.

O sal obtido por evaporação direta da água do mar é chamado de sal marinho e é largamente utilizado em países tropicais como o Brasil, onde a evaporação é intensa. Em países mais frios a utilização maior é do sal-gema.

O sal é um composto altamente solúvel, presente nas águas oceânicas na proporção média de 26g/L. Nos mares e lagoas a concentração de sal depende do equilíbrio entre fatores como aporte de águas doces de rios e evaporação, além da injeção de águas marinhas, o que modifica a salinidade.

Utilização

Modernamente, o sal possui ampla utilização em vários processos químicos e industriais e, por ser o único produto consumido diariamente pela população, foi utilizado pelo governo para suprir a carência de iodo das populações distantes do mar. O sal é utilizado na preparação de alimentos, como complemento na alimentação do gado e curtume de couro, entre outros.

Na indústria é utilizado como matéria-prima para obtenção de cloro, acido, clorídrico, soda cáustica, bicabornato de sódio, nas indústrias de vidro, papel e celulose, produtos de higiene (sabões, detergentes, pasta dental), produtos farmacêuticos, tintas, inseticidas, cola, fertilizantes, corretivos de solos, cosméticos, nas indústrias de porcelana, borracha sintética, no tratamento de óleos vegetais, têxteis, na indústria bélica e outras. É utilizado também no tratamento de água e purificação de gases.

A mistura de sal-gema com cloreto de cálcio é muito utilizada no combate ao gelo e à neve nas estradas dos países frios. O sal-gema não faz reação com ácidos, risco ou traço branco, não tem clivagem e tem brilho não metálico,


Os Campos Elísios



 

Os Campos Elísios: O Paraíso da Mitologia Grega

Na mitologia grega, os Campos Elísios representam o paraíso, um lugar idílico no mundo dos mortos, governado por Hades, em contraste com o Tártaro, o abismo de tormento eterno reservado aos pecadores e titãs rebeldes. Era um refúgio celestial para as almas virtuosas, onde heróis, poetas, sacerdotes e aqueles agraciados pelos deuses encontravam repouso eterno.

Diferentemente do sombrio Hades, os Campos Elísios eram descritos como uma paisagem verdejante, repleta de flores, banhada por uma luz suave, onde os bem-aventurados dançavam, cantavam e se deleitavam noite e dia, numa existência de alegria perpétua, semelhante às visões do céu nas tradições cristã e islâmica.

Características e Localização

Os Campos Elísios, conforme descritos por poetas como Homero e Hesíodo, variavam em sua localização e concepção. Em Odisseia, Homero apresenta os Campos Elísios como uma terra abençoada na extremidade ocidental do mundo, próxima ao Oceano, onde não havia neve, frio ou chuva, apenas a brisa refrescante do vento Zéfiro.

Essa visão sugere um paraíso terrestre, acessível apenas aos eleitos, e não necessariamente subterrâneo, como o reino de Hades. Já Hesíodo, em Os Trabalhos e os Dias, localiza os Campos Elísios nas Ilhas dos Bem-Aventurados (ou Ilhas Afortunadas), também no Oceano Ocidental, uma região mítica que mais tarde inspiraria lendas como a da Atlântida.

Essas ilhas eram vistas como um refúgio de abundância, onde os heróis desfrutavam de uma existência sem preocupações, cercados por campos férteis e beleza natural.

Em versões posteriores, os Campos Elísios foram incorporados ao submundo de Hades, descritos como uma região isolada, protegida por muralhas imponentes que a separavam do Tártaro. Algumas narrativas mencionam Radamanto, um dos juízes do submundo, como guardião dos Campos Elísios, garantindo a ordem e a exclusividade desse paraíso.

Curiosamente, o titã Cronos, outrora líder dos titãs e pai de Zeus, aparece em algumas tradições como um servo de Radamanto nesse reino. Apesar de sua reputação como um deus cruel, Cronos, após ser derrotado por Zeus e libertado do Tártaro, teria assumido um papel pacífico, jamais perturbando os habitantes do Elísio.

O Rio Lete e a Reencarnação

Um elemento marcante dos Campos Elísios é o rio Lete, conhecido como o “rio do esquecimento”. Segundo algumas tradições, as almas que habitavam o Elísio permaneciam ali por mil anos, período após o qual bebiam das águas do Lete, apagando todas as memórias de sua vida terrena.

Esse esquecimento permitia a reencarnação ou, em algumas versões, a metempsicose - a transmigração da alma para corpos de animais. Esse conceito reflete a crença grega na ciclicidade da existência, em que a alma, purificada pelo tempo no Elísio, poderia retornar ao mundo dos vivos para um novo ciclo de vida.

A possibilidade de regressar ao mundo dos vivos era um privilégio raro, reservado a poucos, como heróis lendários ou figuras escolhidas pelos deuses.

Essa ideia de renascimento distinguia os Campos Elísios de outros destinos do submundo, como os Campos de Asfódelos, onde as almas comuns vagavam em um estado de monotonia.

Origens e Influências

O termo “Elísio” carrega um véu de mistério. Alguns estudiosos sugerem que deriva de enelysion, relacionado a um lugar ou pessoa “atingido por um raio”, evocando uma conexão com o divino ou o sagrado.

Outra teoria aponta para influências do Antigo Egito, onde o termo ialu (ou iaru), que significa “juncos”, designava os “Campos de Juncos” (sekhet iaru), uma terra paradisíaca de abundância onde os mortos viviam eternamente em paz e prosperidade.

Essa semelhança sugere um possível intercâmbio cultural entre os gregos e os egípcios, especialmente durante o período arcaico, quando o comércio e as trocas culturais no Mediterrâneo eram intensos.

A concepção dos Campos Elísios também evoluiu ao longo do tempo. Na poesia épica de Homero, o Elísio era um lugar físico, quase tangível, acessível apenas aos favoritos dos deuses, como Menelau, protegido por sua ligação com Zeus.

Já em tradições posteriores, influenciadas por correntes filosóficas como o orfismo e o pitagorismo, o Elísio ganhou uma dimensão mais espiritual, associada à purificação da alma e à justiça divina.

O Elísio na Cultura e na Imaginação

Os Campos Elísios não eram apenas um destino mitológico, mas também uma poderosa metáfora de redenção e recompensa. Na literatura grega, aparecem como um símbolo de harmonia e plenitude, um contraste com a dureza da vida mortal. Poetas como Píndaro e Virgílio, na Eneida, reforçaram a imagem do Elísio como um lugar de beleza e serenidade, onde os justos encontravam descanso eterno.

Na Eneida, Virgílio descreve os Campos Elísios como um vale verdejante, banhado por uma luz etérea, onde as almas dos heróis e poetas convivem em perfeita harmonia.

A influência dos Campos Elísios transcendeu a mitologia grega, inspirando concepções de paraíso em outras culturas e religiões. A ideia de um lugar reservado aos virtuosos ecoa no conceito cristão do céu e no Jannah do islamismo, embora com diferenças teológicas.

Além disso, o nome “Elísios” foi adotado em contextos modernos, como na famosa avenida Champs-Élysées, em Paris, que evoca a grandiosidade e a beleza do paraíso mitológico.

O Significado do Elísio

Os Campos Elísios representam mais do que um destino pós-morte; eles encarnam o anseio humano por justiça, beleza e transcendência. Para os gregos, eram a promessa de que a virtude, a coragem e a criatividade seriam recompensadas, mesmo diante da inevitabilidade da morte.

A possibilidade de reencarnação ou de uma existência eterna em um lugar de paz refletia a complexidade da visão grega sobre a alma e o destino.

Seja nas margens do Oceano, nas Ilhas Afortunadas ou no coração do submundo, os Campos Elísios permanecem como um dos conceitos mais fascinantes da mitologia grega, um lembrete de que, mesmo na escuridão do Hades, havia espaço para a luz, a música e a esperança.

terça-feira, setembro 03, 2024

Ettore ou Heitor


 

Ettore ou Heitor cujo nome significa “aquele que resiste”.

Segundo a tradição, Príamo teve cinquenta filhos: dezenove da sua esposa Hécuba e os restantes de outras mulheres. Segundo o pseudo-Apolodoro, Heitor teria sido o herdeiro mais velho e legítimo do casal.

Ele apareceu pela primeira vez no Livro II à frente do exército troiano. Famoso pela despedida da esposa e do filho no livro VI, um dos mais tristes e comoventes da história.

Homero dedicou-lhe o título de vários capítulos de seus poemas. Na Ilíada de Homero, Heitor foi chefe do exército durante a Guerra de Tróia e resistiu aos gregos durante nove anos.

Protegido por Ares, ele derrotou e matou vários guerreiros gregos, incluindo Pátroclo (melhor amigo de Aquiles).

Angustiado pela morte de seu amigo, Aquiles desafiou Heitor para um duelo, perseguindo-o três vezes ao redor das muralhas de Tróia, e o matou; depois amarrou o cadáver à sua carroça e arrastou-o para o acampamento grego.

Ao saber que Aquiles pretendia negar a Heitor os ritos fúnebres, Príamo, com a ajuda do deus Hermes, dirigiu-se à tenda do grego para pedir a devolução do corpo do filho.

Comovido pela dor do velho rei, Aquiles aceitou e convocou uma trégua para permitir que os troianos dessem a Heitor um enterro adequado.

Na Eneida, Heitor aparece a Eneias em sonho na noite em que Tróia é conquistada, para avisá-lo do perigo. Ele primeiro diz a Enéias que tem a tarefa de tirar os deuses Penate da cidade e fundar uma nova Tróia além do mar. Império Romano Bizantino & medievo.

Maria Madalena


 

A história de Maria Madalena é contada nas Escrituras Sagradas, mais especificamente nos Evangelhos do Novo Testamento, que são considerados fontes históricas para os cristãos.

No entanto, muitas informações sobre ela também são encontradas em textos apócrifos e outras tradições cristãs. De acordo com os evangelhos canônicos, Maria Madalena foi uma discípula de Jesus que testemunhou sua "crucificação, sepultamento e ressurreição" (simbólicos).

Ela é descrita como uma mulher que foi curada de "demônios" por Jesus, e que o seguia junto com outras mulheres, oferecendo apoio financeiro e emocional.

No entanto, a história de Maria Madalena também foi envolta em equívocos ao longo da história. Por um tempo, ela foi falsamente identificada como a mulher adúltera mencionada no Evangelho de João.

Além disso, a tradição da Igreja Católica muitas vezes a retratou como uma "prostituta arrependida", apesar de não haver evidências disso nos textos bíblicos.

Lamento informar, mas a essa instituição romana perniciosa é a pior instituição da Terra, a mais perversa e mentirosa. O câncer da humanidade até hoje.

Nos textos "apócrifos" (gnósticos), como o Evangelho de Maria Madalena, há uma maior ênfase no papel de Maria como uma discípula de Jesus e uma líder espiritual entre os seguidores de Jesus Cristificado.

O interesse dos vampiros da falsa Igreja sempre foram os mesmos: roubar, matar e saquear, tanto os bens materiais quanto a cultura, a gnose e as terras dos povos "dissidentes". Uma verdadeira barbárie milenar.

Em suma, embora não haja uma confirmação definitiva sobre a riqueza e a educação formal de Maria Madalena, é razoável considerar que ela não era apenas uma "prostituta qualquer", mas uma figura importante na vida e ministério do Cristo.

A igreja católica sempre e propositalmente tenta manchar a imagem de Maria Madalena, visto que muito se sabe de que ela teve um caso amoroso com Jesus e que desse relacionamento houve filhos. Para garantir a castidade de Cristo tentam banir Madalena da história.


segunda-feira, setembro 02, 2024

A libélula


 

A libélula é um inseto alado pertencente à subordem Anisoptera. É considerado um dos primeiros insetos a surgir na Terra.

Características

Como características, contam-se o corpo fusiforme, com o abdômen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libélulas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas.

Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagoa temporárias), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos.

As larvas de libélula (chamadas "ninfas") são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insetos, mas também de girinos e peixes juvenis.

As libélulas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem. São insetos carnívoros.

Temidas por uns, admiradas por outros e estudadas por muitos, as libélulas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30 000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus.

As libélulas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.

O grupo surgiu no Paleozoico, sendo bastante abundantes no período Carbônico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libélulas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm.

Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil, existem cerca de 1 200 espécies de um total 5 000 existentes no mundo. É predadora de insetos, inclusive do Aedes aegypti, e até de pequenos peixes.

Em um único dia, pode consumir outros insetos voadores até a marca de 14% do seu próprio pesoː pode consumir cerca de 600 deles num único período de 24 horas.

No Brasil, é conhecida também pelos nomes: corta-água, ziguezague, lava-bunda, ziguezigue, e outros mais. Numa lista extensa, de mais de 100 sinônimos, entre nomes simples, primitivos, derivados, compostos, justapostos etc.

Segundo a lenda xamânica, a libélula era um pequeno dragão dotado de ciência e magia, que à noite difundia luz própria com sua respiração de fogo. Para se livrar de coiotes, transformou-se em uma libélula e não conseguiu mais retornar à forma antiga, perdendo seus poderes.


Os Misteriosos Minoicas


 

A civilização Minoica, também conhecida como Cretense, é uma das mais fascinantes e enigmáticas da história antiga. Desenvolvendo-se na ilha de Creta, a maior do Mar Egeu, entre os séculos XX e XV a.C., está civilização é considerada a primeira avançada da Europa, marcando o início da Idade do Bronze na região.

Os Minoicos eram conhecidos por sua habilidade na navegação e comércio marítimo, estabelecendo rotas comerciais que se estendiam por todo o Mediterrâneo.

Eles trocavam mercadorias como cerâmica, metais preciosos e artefatos de bronze, que eram altamente valorizados por outras culturas da época1. A economia Minoica era baseada no comércio exterior, e eles desenvolveram sistemas de pesos e medidas, além de um sistema de escrita hieroglífica, indicando um alto nível de organização e cultura.

A arte Minoica é especialmente notável, com seus afrescos vibrantes e coloridos, cerâmica finamente trabalhada e joias elaboradas. Os afrescos de Knossos, por exemplo, revelam uma sociedade que valorizava a natureza, a festividade e os esportes, como o famoso touro saltando.

Essas obras de arte fornecem uma janela para a vida cotidiana dos Minoicos, mostrando um povo que celebrava a beleza e a alegria. Knossos, o maior sítio arqueológico Minoico, era um complexo palaciano que servia como centro político, religioso e econômico.

Este palácio não era apenas uma residência real, mas também um local de armazenamento de alimentos, oficina de artesanato e santuário religioso. A arquitetura avançada do palácio, com seus corredores labirínticos e sistemas de drenagem sofisticados, reflete a engenhosidade e o poder da civilização Minoica.

O fim da civilização Minoica ainda é um mistério. Por volta de 1450 a.C., os palácios Minoicos foram destruídos, e acredita-se que uma série de desastres naturais, como terremotos e a erupção do vulcão Thera, podem ter contribuído para o declínio.

Além disso, a invasão dos Micênicos do continente grego pode ter sido um fator determinante na queda de Knossos e no fim da predominância Minoica. A civilização Minoica deixou um legado duradouro, influenciando as culturas subsequentes da Grécia Antiga e além.

Seus avanços na arte, arquitetura, comércio e organização social estabeleceram as bases para o desenvolvimento de civilizações futuras no Mediterrâneo. (Estudos Históricos)

domingo, setembro 01, 2024

Canal de Corinto



O canal de Corinto é uma travessia que liga o golfo de Corinto com o mar Egeu. Ele passa pelo istmo de Corinto, e separa a península do Peloponeso da parte principal da Grécia, e torna o Peloponeso efetivamente uma ilha.

O canal possui 6,3 km de comprimento, e foi construído entre os anos de 1881 e 1893. Torna a locomoção de barcos pequenos na região mais fácil, uma vez que elas assim não precisam dar a volta em cerca de 400 km, em torno do Peloponeso.

Porém, por ter apenas 21 metros de largura, é muito estreito para cargueiros internacionais. O canal é atualmente usado principalmente por barcos turísticos: 11 mil barcos navegam pelo canal anualmente.

A primeira tentativa de construir um canal na região aconteceu no ano de 67, em uma tentativa realizada pelo imperador romano Nero, que ordenou a seis mil escravos escavarem a região usando pás. No ano seguinte, Nero morreu, e seu sucessor, Galba, abandonou o projeto, por ser caro demais.

Fazer um canal com essa dimensão cavando com pás, nos dá a dimensão da inteligência de um imperador romano que se achava uma divindade. 


Um cruzeiro atravessando o estreito Canal de Corinto, Grécia, e evitando a volta de cerca de 400 km em torno da Península do Peloponeso.