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segunda-feira, julho 01, 2024

Holodomor - Matar Pela Fome

Pessoas morrendo de fome no meio das ruas


O Holodomor ("matar pela fome"), também conhecido como a Fome-Terror e por vezes referido como a Grande Fome, foi um terror na Ucrânia Soviética de 1932 a 1933 que causou a morte de milhões de ucranianos.

O termo Holodomor enfatiza os aspectos artificiais e intencionais da fome, tais como a rejeição da ajuda externa, o confisco de todos os alimentos domésticos e a restrição do movimento populacional.

Como parte da mais vasta fome soviética de 1932 a 1933 que afetou as principais áreas produtoras de cereais do país, milhões de habitantes da Ucrânia. A maioria dos quais era ucranianos de etnia ucraniana morreu de fome numa catástrofe sem precedentes na história da Ucrânia em tempo de paz. 

Desde 2006, o Holodomor é reconhecido pela Ucrânia e outros 15 países como um genocídio do povo ucraniano levado a cabo pelo governo soviético. As estimativas iniciais do número de mortos por estudiosos e funcionários do governo variaram muito. 

De acordo com estimativas mais elevadas, até 12 milhões de ucranianos étnicos teriam perecido em resultado da fome. Uma declaração conjunta das Nações Unidas, assinada por 25 países em 2003, declarou que 7 a 10 milhões pereceram. 

Desde então, a investigação reduziu as estimativas para entre 3,3 e 7,5 milhões. Segundo as conclusões do Tribunal de Recurso de Kiev em 2010. 

As perdas demográficas devidas à fome ascenderam a 10 milhões, com 3,9 milhões de mortes por fome direta, e mais 6,1 milhões de déficits de natalidade.

Se o Holodomor foi genocídio é ainda objeto de debate acadêmico, tal como as causas da fome e da intencionalidade das mortes. Alguns estudiosos acreditam que a fome foi planejada por Joseph Stalin para eliminar um movimento de independência ucraniano.

A história sempre tenta minimizar as grandes catástrofes. 

As mortes com certeza foram superiores ao maior número aqui apresentado e, não existe nenhuma dúvida que o criminoso Joseph Stalin foi o responsável por essa tragédia com o povo ucraniano.

O comunismo é a tragédia palpável que existe e que tenta de todas as formas dominar o sistema mundial. A China o país mais populoso do Planeta vive no regime socialista a mais de setenta anos, seguida por Cuba, Coréia do Norte.

Os idiotas que estão fora elogiam o sistema sem conhecer a fundo e sem procurar saber. Só em ouvir seus líderes dizer que tudo segue as mil maravilhas. As populações são quem realmente sabe o sofrimento causado.

Leia também: Holodomor - A Grande Viagem

Ron Ely



 

Ronald Pierce Ely é um ator norte americano mais conhecido por ter vivido Tarzan na série de TV na década de 1960. Nascido em Hereford, Texas no dia 21 de julho de 1938.

Na década de 1950, estudou na Universidade de Austin, Texas. Desejando ser ator, fez pontas em alguns dos grandes filmes de Hollywood, como "The Remarkable Mr. Pennypacker", estrelado por Clifton Webb, notório homossexual de Hollywood, que tentou seduzir o iniciante ator.

Quando Cliffton comprou duas entradas para ele e Ely assistirem a peça "Nude with Violin", com Noel Cowar Webb perguntou a Ron o que tinha achado da peça, que respondeu: "Achei boa, mas aquele tal de Coward…como vou dizer…" fazendo um gesto de desmunheca.

O veterano ator ficou furioso e tentou boicotar Ely de Hollywood. Na verdade, ele nunca atingiu um status de grande astro, fazendo participações em alguns filmes para o cinema e em séries de televisão também.

Em 1960, Ely foi escalado no elenco de uma série de tevê da CBS, chamada "The Aquanauts" (1960/61), que não se confunde com a série "Sea Hunt" ("Aventura Submarina"), também estrelada por Ely em 1987 (Sea Hunt foi uma versão moderna da série de mesmo nome, anos antes estrelada por Lloyd Bridges entre 1957 e 1961).

"The Aquanauts" foi cancelada após uma única temporada, mas sem desanimar, o ator continuou perseguindo o reconhecimento profissional em vários outros filmes. Sua maior oportunidade ainda estaria por vir no ano de 1966, quando foi escalado no papel principal de Tarzan, na série de tevê de mesmo nome.

Tarzan e o estrelato

Foi o 15º ator a interpretar Tarzan nas telas (no caso, na Televisão). Sy Weintraub, planejou inicialmente a série televisiva para Mike Henry, depois dos três filmes que produziu com ele para o cinema, mas devido a problemas internos entre o ator e o produtor, Henry se desligou do personagem e dos planos da série de TV.

Porém, Weintraub já notara um jovem ator texano de 28 anos e 1m93 de altura, de fluente cultura, e que já lera muitos dos romances de Tarzan escritos por Edgar Rice Borroughs. Este jovem era Ron Ely.

Para surpresa de Sy Weintraub, o jovem Ron conhecia detalhes dos livros de Burroughs sobre Tarzan, e por isto adotou uma caracterização mais acadêmica do personagem do que feita pelos atores anteriores.

Na série de TV, Earl Greystoke, ainda bebê, fica órfão depois que seus pais americanos morrem em um acidente de aeroplano no continente africano. Achado e criado pelos grandes macacos, o menino recebe o nome de Tarzan, que significa "Pele Branca".

Não muito tempo depois, o jovem Earl é resgatado pelos parentes e levado para os Estados Unidos, onde recebe educação e entra para a Universidade, tornando-se um fenômeno dos esportes, inclusive no Katatê, esporte que ele domina.

Decepcionado com a civilização, Earl volta para a Selva Africana, tornando-se novamente Tarzan. Apesar de algumas diferenças entre a caracterização de Ely com o personagem original de Burroughs, a atuação de Ron é tida como a mais próxima do personagem descrito por Burroughs, embora ele não se beneficie da personagem Jane, sua esposa, abordada nos filmes de Johnny Weissmuller, Lex Barker e Gondon Scott.

Ao invés disso, Tarzan cuida de um menino, também órfão, de nome Jay, interpretado por Manuel Padilla Junior. Nos livros, Tarzan jamais frequentaria uma Universidade, mas tinha o dom de aprender as coisas com facilidade.

Aprende várias línguas ocidentais, aprende a dirigir carros e a pilotar aviões, e várias técnicas de lutas, e também é um homem viajado. Outra diferença do Tarzan da série de TV e dos livros originais, é que Ely é louro, não correspondendo a descrição física do Homem – Macaco nos romances de Edgar - a de um "gigante branco de cabelos negros, e 6 pés de altura e 6 polegadas", ou seja, cerca de 1m93, a mesma altura de Ron.

Como nos três filmes estrelados por Mike Henry, Weintraub rodou os episódios de sua série com Ely no Brasil e no México, sem os incidentes anteriores que causaram o afastamento de Henry.

No entanto, terminantemente, recusou usar dublês para suas cenas de perigo (que incluíam balançar em cipós, lutar com feras e rolar em penhascos, locomoção, e travessias de pântanos utilizando-se apenas de cipós, pulos e mergulhos de altíssimas cachoeiras), e frequentemente saía ferido ou com alguma fratura.

Estas cenas de ação e aventura de Ron exigiam demais de seu físico avantajado. As situações de perigo eram gravadas como se o ator tivesse com o corpo tomado, possesso por alguma força inimaginável e jamais vista.

Muitas vezes ele atuava sentindo terríveis dores, quase que insuportáveis, advindas das consequências dos momentos de tensão e de ação exigidos pelos diretores. Mas nunca deixou de asseverar: "Tarzan é o papel que venho esperando a minha vida toda".

O diretor James Komack, que dirigiu alguns episódios da série, numa entrevista dada para a revista TV Guide, disse certa vez ter ouvido de Ron Ely a seguinte frase: "Essa é a minha grande chance. Eu nunca tive um papel de destaque. Eu nunca estive numa série de qualidade.

É uma boa sensação, tão boa que, de certo modo, custo muito a acreditar que me machucarei seriamente". A palavra "seriamente" era utilizada de forma muito subjetiva por Ron Ely.

Na verdade, frequentes suturas múltiplas, costumeiros pontos no corpo todo, ossos quebrados constantemente e músculos repetidas vezes distendidos era o que mais se via no ator. Não só para mim, mas para qualquer pessoa em sã consciência, tais consequências podem traduzir realmente graves ferimentos e terríveis machucados.

E essa não foi uma observação isolada do diretor. Uma outra observação no mesmo sentido também veio do próprio Ron Ely. "Se é algo que eu sinto que posso fazer, eu devo fazer sozinho", disse Ely. "Não é bom vender algo que não seja verdade. Eu quero fazer com que o telespectador acredite que eu sou Tarzan".

E Ron Ely realmente convenceu, não obstante as escoriações, os hematomas, os tombos, as fraturas, os cortes, os machucados e os inúmeros riscos à sua integridade física e à própria vida. Um ator extremamente profissional, preocupado com o respeito e a opinião de seus fãs e dos envolvidos nas filmagens.

A série encerrou com 57 episódios e 2 temporadas produzidas. Sobre Tarzan, Ely citou certa vez: "Ler sempre as histórias originais de Tarzan, pois elas são bonitas e fascinantes. Sobre um homem educado que retorna ao ambiente que conhece melhor… a selva.

Lá, procura a verdade, a honra, e a humanidade perdida do homem pelo homem. Este Tarzan é o papel que venho esperando toda minha vida."

Trabalhos posteriores

Com encerramento da série, Ely fez participações especiais em outras séries para a Televisão, como Mulher Maravilha, estrelado por Linda Carter, e "A Ilha da Fantasia", estrelado por Ricardo Montalban, ambos da década de 1970.

Em 1975, fez um piloto para um projeto de séries de TV intitulado "Doc Savage, o Homem de Bronze" encarnando o personagem título das revistas pulp e das histórias de quadrinhos criado nos anos de 1930, contudo, o projeto foi cancelado, sobrando apenas o piloto, exibido como um longa-metragem.

Em 1987, Ely foi escalado para reviver o mergulhador Mike Nelson, personagem vivido na TV por Lloyd Bridges na nova versão da série televisiva "Aventura Submarina"/"Sea Hunt", mas o programa não deu certo, e depois de produzidos poucos episódios, foi cancelado.

Posteriormente, ganhou renome como escritor de livros de mistérios, inspirados até mesmo pela literatura de Edgar Rice Burroughs que ele tanto cultivara, e desde então vem publicando seus livros nos Estados Unidos.

Vida pessoal

Em 1984, casou com Valerie Lundeen (Valerie Lundeen Ely), modelo e Miss Airlines Internacional de 1980, Miss Miami e Miss Flórida de 1981, e tiveram três filhos, as gêmeas Kirsten e Kaitland e Cameron Ely, que nasceu em 1989.

Na noite de 15 de outubro de 2019, Cameron Ely matou a sua mãe a facadas, Valerie Ely, e foi morto a tiros pela polícia com 24 disparos efetuados por diversos policiais.

Em 2020, o ator abriu um processo de homicídio culposo e danos, contra a polícia de Santa Bárbara, na Califórnia, cidade onde mora e local da ocorrência policial que resultou na morte do seu filho.

domingo, junho 30, 2024

Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista



Franz Hossler - Participação no Holocausto Nazista - Um oficial nazista alemão que ficou conhecido pela sua ativa participação no Holocausto nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O SS-Obersturmfuher foi preso, julgado e condenado e executado em dezembro de 1945 por crimes conta a humanidade.

Franz Hossler nasceu em Oberdorf, Alemanha no dia 4 de fevereiro de 1906, filho de um mestre de obras. Abandonou a escola para tornar-se fotografo, chegou também a trabalhar em um armazém, mas durante a Grande Depressão, perdeu o emprego. Era casado e tinha três filhos.

Sem emprego, filiou-se ao partido nazista e conseguiu tornar-se membro da SS em 1931, seu número de identificação era 41.940.

Quando a guerra começou, Hossler foi designado para fazer a seleção de 500 prisioneiros com deficiência para em seguida serem enviados para as câmaras de gás de Sonnensteis, que era um centro de eutanásia para deficientes do programa denominado T4 entre 1939 e 1941.

Em Auschwitz participou como lagerfuhrer em junho de 1942, juntamente com o sargento Otto Moll das SS e com SS-Sturmbannfuhrer Aumeier, Hossler participou do assassinato de 168 sobrevivente de uma revolta da companhia penal.

Supervisionou ainda em 1942 da incineração de mais de 100 mil corpos que se encontravam nas valas comuns do campo e esse serviço levou cinco meses.

No mesmo em outubro ele foi responsável pela morte 1.600 judeus holandeses. Em 1943, foi transferido para o campo de concentração feminino de Birkenau onde supervisionou operações de gaseamento.

Em janeiro de 1945, depois da libertação de Auschwitz pelos aliados, deslocou-se para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Lá matou centenas de prisioneiros pessoalmente a tiros até a libertação do campo e a sua prisão no final de abril.

Hossler foi julgado e considerado culpado de crimes contra a Humanidade pelas atrocidades cometidas nos campos por onde passou. Ele foi enforcado em 13 de dezembro de 1945 em Hamelin na Alemanha.

***

Discurso feito pelo Obersturmführer Franz Hossler para um grupo de judeus gregos na antecâmara onde os prisioneiros se despiam, pouco antes do grupo ser levado à câmara de gás para ser executado.

"Em nome da administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de férias, mas um campo de trabalho.

Assim como nossos soldados arriscam suas vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich, vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma nova Europa.

Como vocês irão desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um de vocês.

Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Após a guerra, vamos avaliar todos de acordo com os seus méritos e tratá-lo adequadamente.

Agora, por favor tirem suas roupas. Pendurem as roupas nos cabides que nós providenciamos e por favor lembrem-se de seu número (no cabide). Depois de seu banho haverá uma tigela de sopa e café e chá para todos.

Oh sim, antes que eu me esqueça, depois do banho por favor tenham seus certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade.

Os diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após o banho.

Saia justa




Dois advogados se encontram no estacionamento de um motel e reparam que um está com a mulher do outro.

Logo após alguns instantes de "saia justa", um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:

- Caro colega acho que o correto seria que a minha mulher voltasse comigo, no meu carro, e a sua mulher voltasse com vossa senhoria, no seu automóvel.

- Concordo, preclaro colega, - retruca o outro - que isso seria o correto. Mas não seria justo, levando-se em consideração que vocês estão saindo e nós estamos apenas chegando...

Bomba Atômica - Não cai uma folha sem o consentimento de Deus. Uma Bomba Atômica também.

"Deus diz que não cai uma folha da árvore se ele não permitir"

"Deus também diz que não cai uma bomba atômica se ele não permitir" - Caiu.

Bomba Atômica - Não cai uma folha sem o consentimento de Deus. Uma Bomba Atômica também.

Madrugada do dia 6 de agosto. Um grupo de aviões norte-americanos decola de uma base militar.

Eram bombardeiro modelo B-29, altamente modificados para poder voar mais alto, mais rápido e longe do alcance de qualquer artilharia antiaérea. Um destes aviões foi batizado com o nome de Enola Gay.

Apesar de ser um avião bombardeiro, ele carregava apenas uma bomba. Uma única bomba, que também recebeu um nome: Um avião e uma bomba, que mudariam o curso da história.

Estamos no ano de 1945. A guerra assola nosso planeta e quase todos os países do mundo, mesmo que indiretamente, estão envolvidos. Esta guerra recebeu o nome de Segunda Guerra Mundial.

São dois blocos em combate. Um conjunto de países, denominado de Eixo e liderados por Alemanha, Itália e Japão, luta contra o grupo de países liderados por França, Rússia e Inglaterra, chamados de Aliados.

Mas no ano de 45 a configuração da guerra já está bastante diferente. Os Estados Unidos, que inicialmente não participavam diretamente, entraram na guerra ao lado dos Aliados.

O líder da Alemanha, Adolf Hitler, acabara de se suicidar, mas uma nação que até pouco tempo era essencialmente agrária - e que se tornou fortemente imperialista, invadindo países à sua volta - ainda resistia: o Japão.

O avião aliado Enola segue para a maior das ilhas japonesas, sobrevoando-a já pela manhã do mesmo dia 6 de agosto.

Aproximando-se de uma cidade japonesa bastante populosa - repleta de operários, estudantes, mães e filhos e filhas, soldados, médicos, políticos e muitos outros, num total aproximado de 300 mil moradores - o piloto do avião solta a bomba, a única que carregava, e se afasta rapidamente.

Não era uma bomba comum. Quero dizer, ela explode e tudo o mais, mas não é uma explosão que a gente vê em filme, dessas que destroem uma casa ou um quarteirão.

Aquela bomba era uma bomba que levou muitos anos para ser desenvolvida, em segredo. E era a primeira vez que ela foi usada contra seres humanos. Era uma Bomba Atômica. 

A bomba atômica, ou Bomba A, como ficou conhecida, era muito mais poderosa que uma bomba convencional, feita de explosivos químicos.

Ela foi desenvolvida pelos Estados Unidos ao longo de 4 anos. Vários cientistas trabalharam intensivamente na teoria nuclear – que havia sido descoberta recentemente, produto da mecânica quântica - e na sua aplicação.

Vários testes subterrâneos de explosão atômica foram necessários para chegar à bomba atômica. O desenvolvimento dela ficou conhecido como Projeto Manhattan.

A bomba Little Boy explodiu sobre aquela cidade. O piloto do avião olhou a explosão e viu uma enorme nuvem de poeira e terra se levantando, parecia um cogumelo.

Um cogumelo tão grande que ultrapassava as nuvens. A cidade lá embaixo foi devastada pela explosão: até 30 quilômetros as casas foram queimadas e destruídas.

As pessoas próximas do local da explosão morreram na hora. Talvez elas nem tenham sentido dor, já que a explosão foi muito rápida. Mas elas morreram.

Ainda havia mais sofrimento por vir. Aquela bomba, assim como todas as Bombas A, funcionava através de um processo nuclear chamado de fissão de urânio e plutônio radioativo.

Esta é uma maneira muito eficiente de se liberar uma enorme quantidade de energia, na forma de calor e radiação. 

Mas a fissão não libera apenas calor: toda a região onde a bomba explode fica contaminada com material radioativo.

Este material vai liberando sua energia lentamente, de uma maneira invisível, ao longo de muitos anos, na forma de radiação.

Qualquer pessoa que tenha escapado do impacto da bomba, mas que estivesse próxima daquela região, passou também a receber doses diárias dessa radiação. 

Dessa forma, passaria a sofrer de tonturas, vômitos, queimaduras na pele, queda de cabelos e sangramentos, ficaria estéril com o passar do tempo, podendo morrer em alguns dias ou por poucos anos.

Três dias depois da explosão sobre essa cidade, chamada de Hiroshima, uma segunda bomba semelhante explodiu sobre outra cidade japonesa.

Agora era uma versão aperfeiçoada da primeira bomba, maior e mais poderosa, e que foi batizada de Fat Man.

Apesar de ser mais poderosa que Little Boy, a Fat Man causou menos estrago por causa da posição geográfica da cidade. 

Ainda assim, muitas pessoas morreram, e grande parte da cidade, chamada de Nagasaki, foi destruída.

Esta foi a segunda e a última vez em que uma bomba nuclear foi utilizada contra seres humanos. O Japão se rendeu e assim a guerra terminava.

Paz Mundial

Iniciava-se o período que ficou conhecido como Guerra Fria, com o desenvolvimento de armas cada vez mais mortíferas.

Apareceram as bombas termo nucleares, também conhecidas como Bombas de Hidrogênio ou Bombas H, que funcionam com um processo nuclear mais eficiente que a fissão: a fusão nuclear. 

Muitos países atualmente têm bombas nucleares armazenadas, numa quantidade que daria para destruir a superfície da Terra várias vezes. O Brasil é um país pacifista que não fabrica armas nucleares.

Hoje em dia são muitos os pedidos de paz mundial, época em que esses pedidos parecem ser mais necessários do que nunca.