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segunda-feira, agosto 26, 2024

Sharon Tate - Uma Vítima de Charles Manson


Sharon Tate: Uma Vítima da Loucura de Charles Manson

Sharon Marie Tate Polanski, nascida em 24 de janeiro de 1943, em Dallas, Texas, Estados Unidos, foi uma das figuras mais luminosas do cinema na década de 1960.

Conhecida por sua beleza estonteante e talento promissor, Sharon era considerada um sex symbol de Hollywood e uma das maiores apostas da indústria cinematográfica.

Sua vida, no entanto, foi interrompida de forma brutal aos 26 anos, quando, grávida de nove meses, foi assassinada pela seita conhecida como "Família Manson", liderada pelo psicopata Charles Manson.

O crime, ocorrido na noite de 8 para 9 de agosto de 1969, em Los Angeles, chocou o mundo e marcou o fim da era de inocência associada à contracultura dos anos 1960.

Uma Carreira Promissora

Sharon Tate começou sua trajetória como modelo, aparecendo em comerciais e capas de revistas de moda. Sua beleza natural e carisma a levaram ao cinema, onde participou de sete filmes, incluindo papéis em O Olho do Diabo (1966) e O Destemido Frank (1967).

Seu desempenho mais notável foi no filme O Vale das Bonecas (1967), que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Revelação. Casada desde 1968 com o aclamado diretor polonês Roman Polanski, Sharon vivia o auge de sua carreira e estava prestes a se tornar mãe de seu primeiro filho, um menino, quando a tragédia a alcançou.

O Crime que chocou o Mundo

Na fatídica noite de 8 de agosto de 1969, Sharon Tate estava em sua residência na Cielo Drive, em Beverly Hills, acompanhada de quatro amigos: Jay Sebring, cabeleireiro de celebridades e seu ex-namorado; Abigail Folger, herdeira de uma fortuna do café; Wojciech Frykowski, amigo de Polanski; e Steven Parent, um jovem que visitava o caseiro da propriedade.

Roman Polanski estava em Londres, trabalhando em um projeto cinematográfico, e Sharon, prestes a dar à luz, recebia os amigos em casa.

Por ordem de Charles Manson, quatro membros de sua seita - Charles "Tex" Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian - invadiram a residência com a missão de matar todos os presentes.

Manson, um líder carismático e manipulador, acreditava que seus crimes desencadeariam uma guerra racial apocalíptica, à qual ele se referia como "Helter Skelter", inspirado pela música dos Beatles. Embora Manson não estivesse presente na cena do crime, sua influência sobre seus seguidores era absoluta, levando-os a cometer atos de violência extrema.

Sharon e seus amigos foram brutalmente assassinados a facadas e tiros. Sharon, em particular, foi esfaqueada 16 vezes, mesmo após implorar pela vida de seu bebê.

A cena do crime foi marcada por uma crueldade chocante: mensagens como "Pig" (porco) foram escritas com sangue nas paredes, uma tentativa da seita de incriminar grupos radicais e intensificar o caos social.

No dia seguinte, a Família Manson cometeu outro assassinato, matando o casal Leno e Rosemary LaBianca, em um crime igualmente bárbaro.

O Legado de Sharon e a Luta de Sua Família

O assassinato de Sharon Tate e seus amigos não apenas devastou suas famílias, mas também abalou a sociedade americana, que passou a questionar a segurança de suas celebridades e o impacto da contracultura.

Charles Manson e seus seguidores foram presos meses depois, graças a uma combinação de confissões e investigações policiais. Em 1971, Manson, Watson, Atkins, Krenwinkel e Leslie Van Houten (envolvida nos assassinatos LaBianca) foram condenados à morte, mas as sentenças foram comutadas para prisão perpétua após a abolição temporária da pena de morte na Califórnia.

A tragédia, no entanto, não terminou com as condenações. Na década seguinte, a mãe de Sharon, Doris Tate, ficou horrorizada ao descobrir que os assassinos de sua filha estavam ganhando um status de culto entre alguns grupos e poderiam, eventualmente, obter liberdade condicional.

Determinada a preservar a memória de Sharon e proteger outras vítimas, Doris fundou a "Coalition for Victims’ Rights" e liderou uma campanha para reformar o sistema correcional da Califórnia.

Sua luta resultou na aprovação de emendas à lei penal, permitindo que vítimas de crimes violentos e seus familiares fizessem depoimentos durante audiências de julgamento e pedidos de liberdade condicional.

Em 1982, Doris Tate tornou-se a primeira pessoa nos Estados Unidos a exercer esse direito, ao depor contra a liberdade condicional de Tex Watson. Em sua fala emocionante, ela afirmou que a nova lei devolvia a Sharon a dignidade roubada por seus assassinos, transformando seu legado de vítima em um símbolo de justiça para todas as vítimas de crimes violentos.

Doris continuou seu ativismo até sua morte em 1992, e suas irmãs, Patti e Debra Tate, seguiram seu exemplo, mantendo a luta contra a liberdade condicional dos membros da Família Manson.

Reflexões sobre a Natureza Humana

O caso Sharon Tate expõe uma das facetas mais sombrias da humanidade: a capacidade de indivíduos aparentemente comuns cometerem atos de violência inominável sob a influência de líderes manipuladores. Charles Manson, com sua retórica apocalíptica e controle psicológico, transformou jovens desorientados em assassinos implacáveis.

Diferentemente dos animais, que agem por instinto de sobrevivência ou defesa, esses "animais racionais" mataram por uma causa delirante, sem qualquer conexão com suas vítimas.

A história de Sharon Tate, embora marcada pela tragédia, também é um lembrete de resiliência e luta por justiça. Sua memória vive não apenas em seus filmes, mas no impacto duradouro de sua família, que transformou a dor em uma força para mudar leis e proteger outras vítimas.

O assassinato de Sharon Tate permanece como um marco sombrio na história, um alerta sobre os perigos do fanatismo e da manipulação, e um tributo à vida de uma mulher cuja luz foi apagada cedo demais.

Vietnã - Não sei

 


Vietnã - Não sei - Mulher, como você se chama? - Não sei.

Quando você nasceu, de onde você vem? - Não sei.

Para que cavou uma toca na terra? - Não sei.

Desde quando está aqui escondida? - Não sei.

Por que mordeu o meu dedo anular? Não sei.

Não sabe que não vamos te fazer nenhum mal? - Não sei.

De que lado você está? - Não sei.

É a guerra, você tem que escolher. - Não sei.

Tua aldeia ainda existe? - Não sei.

Esses são teus filhos? - São.
(Tradução de Regina Przybycien.)
Há poemas que se fundam inesquecíveis em nós desde a primeira leitura. Neste aí, o título se impõe, situando-nos de partida clara e completamente na cena de uma guerra insana. A primeira palavra do primeiro verso indica-nos em vocativo que a fala será direta.

Assim, a entrevista se avoluma, com cada verso trazendo a imagem de um desmoronamento dos sentidos: a terra, o esconderijo, o corpo, os inimigos, os amigos, a aldeia, tudo se desfaz na solidão das respostas, trazendo a mais incômoda sensação de desespero.
O refrão “Não sei” vai num crescendo como o “Nunca mais”, de Poe. E sugere que a tal mulher talvez já não esteja em seu mais perfeito juízo dos fatos, o que seria esperado, na medida em que se desenhou, com poucas perguntas, um devastador campo de batalha.
Mas a poeta polonesa subverte com sua simplicidade explosiva toda a estrutura anterior ao propor um final em que a maternidade surge como signo de uma resistência indissolúvel. Com o sintagma composto de apenas uma palavra, o verbo ser no presente, “São.”,

Szymborska realiza uma contundente operação poética: inverte o sinal da devastação proposta e, sem usar a palavra amor, apresenta-nos a mãe. É como se o eu lírico surgisse de repente e erguesse a cabeça, olhando fundo nos olhos de quem está lendo.
(Foto: Horst Faas, 1933-2012, AP) Wislawa Szymborska

domingo, agosto 25, 2024

O último homem


 

A gente tinha sonhos diferentes das baratas. Queríamos descobertas e ciência, mas acabamos inventando muito plástico e muitas bombas; muita dominação entre nós mesmos.

Elas só tinham fome de comida, e agora estão aí aos milhares, saídas de tudo quanto é toca e de tudo quanto é desvão dos prédios carcomidos. Também tínhamos diferente desses bichos, eu acho, a ideia de um outro mundo melhor; se não místico, pelo menos mais filosófico.

Naquele dia, acredito que fiquei numa espécie de olho do furacão enquanto toda história se despedaçava em volta da guerra de nêutrons e de vírus. Depois, procurei por todos, vozes, imagens; alguém falando a respeito do acontecimento.

Só escutava o vento; nenhum pássaro capaz de devorar esses irritantes bichos com seus voos asquerosos. Após alguns anos, já nem sei se sobrevivi, ou se a vida toda se transportou a outro lugar e eu fiquei aqui comendo enlatados nessa terra sem carne e sem vegetais.

Recuso-me a experimentar “las cucarachas”; espero que elas também não estejam aí me avaliando. Devíamos ter pesquisado muito mais a carapaça, que parecia fracamente blindada das baratas, elas estão conseguindo, por enquanto, herdar a Terra.

Mas, até elas, parecem que ficam me perguntando desconfiadas; E aí cadê a produção do nosso lixo. Muitos sabiam, achando que seria só do lado de lá, que estava sendo planejada uma guerra controlada, modegamra, contra a superpopulação humana que produzia montanhas de lixo e contaminava todas as fontes de água potável; mas algo saiu errado com os antídotos.

Apenas nos três dias inicialmente previstos para a duração dos vírus, eles consumiram quase toda a população da Terra; menos o último homem, evidentemente.

O progresso da ciência foi se tornando atraso da humanidade; o homem se tornou apenas um subproduto e se alguém contrariasse a fabricação de supérfluos e se preocupasse com o desaparecimento gradativo das abelhas e das flores.

Falasse com bom senso, ou tivesse apreensões ecológicas, logo lhe recaía o sarcasmo de homens circunspetos, mas ambiciosos do lucro ilimitado da produção em série; esse aí é um fantasista.

As alienações se somavam umas às outras; ninguém levou a sério o discurso excêntrico de um orador a respeito da continuidade do homem, dizia ele; Dinossauros habitaram milhões de anos na Terra e sumiram; talvez a função do homem seja a de desenterrar petróleo e produzir bastante plástico e muito lixo e depois também sumir.

Quase acertou. Eu continuo escrevendo, apenas como espécie de desabafo; ninguém mais vai ler. Releio meus pensamentos esparramados em folhas brancas; restinhos de celulose que escondo da avidez das marrons.

Também reflito no amor que alguém havia guardado para alguém. Será que ele estará a salvo no meio dessas ruínas, ou sumiu também o amor.

Esse texto que imaginei, não é mais uma dessas utopias de quem tem preocupações ecológicas, mas lhe falta energia e recursos para lutar contra a máquina produtiva cega.

Tampouco se trata de um acesso repentino de sabedoria obtida de pesquisas. Ele trata apenas da antecipação dos resultados da apatia, exceto financeira, em todos os setores econômicos, educacionais e legais da atualidade.

Felizmente continuamos vivos nesta boa e velha Terra, mas rumamos diretamente ao caos, na ânsia de produzir, ou consumir, sem nunca parar para pensar; que nem baratas tontas.(Vilnei Maria Ribeiro de Moraes)

Gratidão



 

Um rei tinha dez cães selvagens. Quando um servo cometia um erro ele o jogava para os cães para ser devorado. Daí um dos servos mais antigos fez algo errado. O rei ordenou que ele deveria ser jogado aos cães.

O servo disse: "Eu o servi por dez anos, por favor me dê dez dias antes de me jogar aos cães?" O rei lhe concedeu.

Na prisão o servo disse ao guarda que gostaria de servir aos cães durante os próximos dez dias.

O guarda concordou e o servo pôde alimentar os cães, limpar o canil e banhá-los com todo o carinho.

Quando os dez dias acabaram, o rei ordenou que o servo fosse jogado aos cães como punição. Quando foi lançado, todos ficaram surpresos ao ver apenas os cães vorazes lamberem os pés do servo!

O rei, perplexo com o que estava vendo, disse: "O que aconteceu com meus cães?"

O servo respondeu: "Eu servi os cães apenas dez dias e não esqueceram os meus serviços. Eu o servi por dez anos e o senhor se esqueceu de tudo no meu primeiro erro."

O rei percebeu seu erro e ordenou que o servo fosse restabelecido ao cargo".

Dedicado a todos aqueles que se esquecem de uma palavra linda: "gratidão”.

Esquecem às coisas boas que uma pessoa fez e, assim que ela comete um erro, a condenam.

Que possamos sempre ver o melhor nos outros e olharmos para os nossos erros.

sábado, agosto 24, 2024

História da Fotografia


A primeira fotografia da história em que o Humano aparece na frente da câmera. Esta fotografia é a primeira imagem em que uma pessoa aparece na frente da câmera, e é também a primeira imagem da cidade de Paris.

A câmera usada levou cerca de 10 minutos para captar a luz e a cena, e a rua estava cheia de gente, mas eles se moviam enquanto fotografavam, então não apareceram na foto exceto por uma pessoa que parou por minutos para engraxar os sapatos, a história o imortalizou, ele e mais alguém que trabalhava como engraxate, e isso foi no ano de 1839.

História

A história da fotografia começou com a descoberta de dois princípios críticos: a projeção da imagem da câmera escura e a observação de que algumas substâncias são visivelmente alteradas pela exposição à luz.

Não há artefatos ou descrições que indiquem qualquer tentativa de capturar imagens com materiais sensíveis à luz anteriores ao século XVIII. Por volta de 1717, Johann Heinrich Schulze capturou letras recortadas em uma garrafa de uma pasta sensível à luz, mas aparentemente nunca pensou em tornar os resultados duráveis.

Por volta de 1800, Thomas Wedgwood fez a primeira tentativa documentada de forma confiável, embora malsucedida, de capturar imagens de câmeras de forma permanente. Seus experimentos produziram fotogramas detalhados, mas Wedgwood e seu associado Humphry Davy não encontraram uma maneira de corrigir essas imagens.

Em 1826, Nicéphore Niépce conseguiu, pela primeira vez, fixar uma imagem capturada com uma câmera, mas pelo menos oito horas ou mesmo vários dias de exposição na câmera eram necessários e os primeiros resultados eram muito grosseiros.

O associado de Niépce, Louis Daguerre, desenvolveu o processo de daguerreótipo, o primeiro processo fotográfico anunciado publicamente e comercialmente viável. O daguerreótipo exigia apenas alguns minutos de exposição na câmera e produzia resultados nítidos e minuciosamente detalhados.

Os detalhes foram apresentados ao mundo em 1839, uma data geralmente aceita como o ano de nascimento da fotografia prática. O processo de daguerreótipo baseado em metal logo teve alguma concorrência do negativo de calótipo baseado em papel e processos de impressão de sal inventados por William Henry Fox Talbot e demonstrados em 1839 logo após notícias sobre o daguerreótipo chegarem a Talbot.

As inovações subsequentes tornaram a fotografia mais fácil e versátil. Novos materiais reduziram o tempo necessário de exposição da câmera de minutos para segundos e, eventualmente, para uma pequena fração de segundo; os novos meios fotográficos eram mais econômicos, sensíveis ou convenientes.

Desde a década de 1850, o processo de colódio com suas placas fotográficas à base de vidro combinava a alta qualidade conhecida do daguerreótipo com as múltiplas opções de impressão conhecidas do calótipo e foi comumente usados por décadas.

Os filmes em rolo popularizaram o uso casual por amadores. Em meados do século XX, os desenvolvimentos possibilitaram aos amadores tirar fotos em cores naturais, bem como em preto e branco. A introdução comercial de câmeras digitais eletrônicas baseadas em computador na década de 1990 logo revolucionou a fotografia.

Durante a primeira década do século XXI, os métodos fotoquímicos tradicionais baseados em filme foram cada vez mais marginalizados à medida que as vantagens práticas da nova tecnologia se tornaram amplamente apreciadas e a qualidade da imagem de câmeras digitais de preço moderado foi continuamente aprimorada.

Especialmente desde que as câmeras se tornaram um recurso padrão em smartphones, tirar fotos (e publicá-las instantaneamente online) tornou-se uma prática diária onipresente em todo o mundo.

Origem da Palavra

A cunhagem da palavra "fotografia" é derivada do inglês "photography", geralmente atribuída a John Herschel em 1839. É baseada no grego φῶς (phōs; genitivo phōtos), que significa "luz", e γραφή (graphê), que significa "desenho, escrita", juntos significando "desenho de luz”.

A Primeira Fotografia

A sensibilidade de certas substâncias à luz era conhecida há tempos, mas foi somente em 1826 que o inventor Joseph Nicéphore Niépce obteve a primeira fotografia.

Para isso Niépce usou uma câmera escura, que é uma caixa composta por paredes opacas, com um orifício em um dos lados. Na parede oposta ao orifício, ele colocou uma placa de estanho revestida com betume da Judeia (um derivado do petróleo, similar ao asfalto).

Este betume é fotossensível, endurecendo na presença de luz. Após expor a câmara por oito horas na janela da sala em que trabalhava, a placa foi removida. Então ele a lavou com óleo de lavanda, o qual dissolveu as partes do betume que não tinha sido endurecido pela luz.

O resultado foi a foto da paisagem da janela, mostrada na figura. Estava dado o primeiro passo para produção de fotografias mais precisas, que começaram a ser feitas na década seguinte. 


Imagine


 

Imagine que você nasceu em 1900. Quando você tem 14 anos (1914) começa a Primeira Guerra Mundial e termina em 1918 com 22 milhões de mortes.

Logo depois, uma pandemia global “A Gripe Espanhola”, que mata 50 milhões de pessoas e você sai vivo e livre com 20 anos.

Então, aos 29 anos, você sobrevive à crise econômica global que começou com o colapso da Bolsa de Valores de Nova York, causando inflação, desemprego e fome.

Aos 33 anos, os nazistas chegaram ao poder. Você tem 39 anos quando a Segunda Guerra Mundial começa e termina você tem 45. Durante o Holocausto (Shoah), 6 milhões de judeus morreram.

Haverá mais de 60 milhões de mortes no total em consequência da guerra. Quando você tem 52 anos, a Guerra da Coréia começa. Aos 64, a Guerra do Vietnã começa e termina você tem 75 anos.

Um menino nascido em 1985 acha que seus avós não têm ideia de como a vida é difícil, mas eles sobreviveram a várias guerras e desastres.

Menino nascido em 1995 e agora com 29 anos pensa que é o fim do mundo quando seu pacote da Amazon leva mais de três dias para chegar ou quando ele não consegue mais de 15 "curtidas" por sua foto postada no Facebook ou Instagram.

Em 2024, muitos de nós viveremos confortavelmente, teremos acesso a diferentes fontes de entretenimento doméstico e, frequentemente, teremos mais do que precisamos. Mas as pessoas estão reclamando de tudo. No entanto, eles têm eletricidade, telefone, comida, água quente e um teto sobre suas cabeças. Nada disso existia antes.

Mas a humanidade sobreviveu a circunstâncias muito mais terríveis e nunca perdeu a alegria de viver. Talvez seja a hora de ser menos egoísta, de parar de reclamar e chorar. Bunker O "Historiador"

sexta-feira, agosto 23, 2024

Jennifer Maria Syme



Jennifer Maria Syme foi uma atriz americana e assistente de produção. Conhecida por seu papel em Lost Highway, e por seu relacionamento com o ator Keanu Reeves.

Jennifer Syme nasceu em Pico Rivera, California no dia 7 de dezembro de 1972, e cresceu em Laguna Beach. Seus pais, Maria St. John, e Charles Syme, se divorciaram logo após seu nascimento.

Quando estava perto de iniciar o ensino médio, mudou-se com sua mãe para Los Angeles, onde desenvolveu grande interesse pela cinematografia, em especial aos filmes de David Lynch, com quem conseguiu um emprego aos 16 anos em uma de suas empresas, Asymmetrical Productions, e onde trabalhou por cinco anos.

Durante esse tempo, auxiliou Lynch na escolha de músicos para os seus projetos. Sua estreia no cinema ocorreu em 1997, participando de um pequeno papel no elenco de Lost Highway, dirigido por Lynch.

Além de trabalhar nos bastidores, Syme também atuou em cinco curtas-metragens independentes dirigidos por Scott Coffey. Um desses curtas, "Ellie Parker", foi selecionado para o Festival Sundance de Cinema, em 2001. Como crédito póstumo, Coffey incluiu essa participação de Syme, em Ellie Parker, de 2005.

Mais tarde, Syme fez parte da equipe de uma gravadora musical, trabalhando como assistente pessoal do guitarrista Dave Navarro, durante suas fases no Jane’s Addiction e Red Hot Chili Peppers.

Jennifer Syme conheceu o ator Keanu Reeves em 1998 durante um encontro da banda de rock Dogstar, da qual Reeves fazia parte, e mais tarde, começaram a namorar. Essa versão, porém, é contestada por Maria St. John, mãe de Syme, alegando que os dois se conheceram vários anos antes, e que não foi em uma festa da banda.

Em 24 de dezembro de 1999, após oito meses de gravidez, ela deu à luz o filho de Reeves, mas infelizmente a criança nasceu morta. A tristeza da perda afetou o relacionamento dos dois, que chegou ao fim algumas semanas depois.

Apesar disso, eles permaneceram amigos próximos e se reconciliaram em 2001. Posteriormente, sua mãe também alegou que Syme ficou muito deprimida com o falecimento de seu avô, em março de 2001, chegando a ser internada uma segunda vez depois da morte de seu bebê.

Morte

Em 1 abril de 2001, Jennifer participou de uma festa na casa do músico Marilyn Manson. Depois de ser levada para casa por outro convidado pouco antes do amanhecer, ela deixou sua casa, supostamente para voltar à casa de Manson, a seu pedido.

Na manhã de 02 de abril de 2001, Jennifer dirigia seu Jeep Grand Cherokee quando bateu em uma linha de carros estacionados em Cahuenga Boulevard, Los Angeles. Ela foi lançada para fora do veículo e morreu instantaneamente aos 28 anos.

Na época de sua morte, Syme exercia a função de executiva em uma gravadora, além de estar matriculada em um curso de supervisão de filmes na UCLA.

Foi enterrada em Westwood Vilage Memorial Park Cemetery, ao lado de sua filha Ava. Em abril de 2002, a mãe de Jennifer, Maria St. John, processou Marilyn Manson por homicídio culposo por ter fornecido a Jennifer "diversas quantidades de uma substância controlada ilegal" e por "instruí-la a dirigir um veículo a motor no seu estado incapacitado".

Logo após a ação ser ajuizada, Manson emitiu um comunicado para negar a responsabilidade pela morte de Jennifer, afirmando que a ação foi "totalmente sem mérito". Uma investigação sobre o acidente concluiu que Jennifer, que não estava usando o cinto de segurança, estava embriagada no momento do acidente.

Os relatórios também afirmaram que a polícia encontrou dois laminados que continha um pó, dois frascos de medicamentos com receita médica, um relaxante muscular e um anticonvulsivo.

A mãe de Jennifer disse à polícia que sua filha estava à procura de tratamento para dor nas costas e depressão apenas poucos dias antes de sua morte. Em 1998, cerca de dois anos antes de sua morte, Marilyn Manson mencionou Syme em seu livro "The Long Hard Road Out of Hell", onde relata como ela o ajudou a trabalhar com o diretor David Lynch. 

Posteriormente, Manson também retratou Syme através de uma pintura em sua memória. O diretor David Lynch dedicou Mulholland Drive, em memória de Syme. 


A Rocha Kjeragbolten


 

Kjeragbolten é uma rocha na montanha Kjerag, no município de Sandnes, no condado de Rogaland, Noruega. A rocha em si é um depósito glacial de 5 metros cúbicos (180 pés cúbicos) encravado em uma grande fenda na montanha. 

É um destino turístico popular e acessível sem qualquer equipamento de escalada. No entanto, está suspenso acima de um abismo de 984 metros (3.228 pés) de profundidade. É também um local popular para BASE jumping. 

A rocha fica a sudoeste da vila de Lysebotn, ao sul do Lysefjorden. Rogaland encontra-se numa zona tectónica fraca, permitindo que o rio penetre na montanha de arenito circundante. 

Durante as várias glaciações que se sabe terem ocorrido na Escandinávia, a Noruega ficou completamente coberta por geleiras. Entre as glaciações, a água do degelo formou-se e reformou o vale até 22 vezes. 

Após o último período glacial, o aquecimento global causou a elevação do nível do mar, inundando os fiordes. A rocha foi depositada durante esta última glaciação por volta de 50.000 a.C. 

À medida que o glaciar norueguês derreteu, foi acompanhado por um ressalto nas formações rochosas à medida que o gelo era removido. No caso de Kjeragbolten, a recuperação foi mais rápida do que a subida do nível do mar, que prendeu a rocha à sua posição atual.

Kjeragbolten é há muito tempo uma oportunidade fotográfica famosa nas trilhas de Kjerag. Foi apresentado no vídeo viral de 2006, Where the Hell is Matt? onde o viajante Matt Harding dançou no topo da pedra arriscada. 

Por conta de sua enorme popularidade, costumam se formar longas filas com pessoas que querem ter uma foto do site. O tempo de espera pode variar de alguns minutos a mais de uma hora, especialmente quando há navios de cruzeiro em Stavanger.

quinta-feira, agosto 22, 2024

Lady Duff-Gordon - Sobrevivente do Titanic


Lucy Christiana, Lady Duff-Gordon, nascida em Londres em 13 de junho de 1863, ficou conhecida mundialmente pelo pseudônimo Lucile. Foi uma renomada estilista britânica que marcou o final do século XIX e o início do século XX, sendo uma das pioneiras na alta-costura moderna.

Sua visão inovadora e seu estilo sofisticado transformaram a moda da época, rompendo com as convenções rígidas vitorianas e introduzindo designs mais fluidos e elegantes.

Lucile abriu salões de moda em algumas das cidades mais influentes do mundo, incluindo Londres, Paris, Nova York e Chicago. Seus designs atraíram uma clientela de elite, composta por membros da alta sociedade, aristocracia, realeza e estrelas do cinema mudo, como a icônica atriz Mary Pickford.

Além de seu talento criativo, Lucile foi uma empresária astuta, promovendo desfiles de moda e utilizando técnicas de marketing inovadoras, como a apresentação de suas coleções em ambientes teatrais, algo revolucionário para a época.

Lucy Duff-Gordon tornou-se amplamente conhecida não apenas por sua carreira na moda, mas também por ser uma das sobreviventes do trágico naufrágio do RMS Titanic em 15 de abril de 1912.

Ela estava a bordo do navio ao lado de seu segundo marido, Sir Cosmo Duff-Gordon, e de sua secretária, Laura Mabel Francatelli. Durante o desastre, o casal conseguiu embarcar no bote salva-vidas número 1, que ficou conhecido como o "bote dos milionários" devido ao pequeno número de ocupantes e às circunstâncias controversas de sua evacuação.

Enquanto tentavam escapar do caos, Lady Duff-Gordon observou que o marinheiro responsável pelo bote considerava retornar para resgatar mais pessoas que lutavam pela sobrevivência nas águas geladas.

Preocupada com a possibilidade de o bote, que tinha capacidade para cerca de 60 pessoas, ser sobrecarregado e afundar, ela alertou que voltar poderia ser perigoso.

Após uma breve discussão, os ocupantes do bote, que totalizavam apenas 12 pessoas, decidiram não retornar ao local do naufrágio. Essa decisão gerou controvérsias após o desastre, com acusações de que Sir Cosmo teria subornado a tripulação para não voltar, embora investigações posteriores tenham refutado tais alegações.

O bote salva-vidas seguiu remando em direção a uma luz distante, que pertencia ao RMS Carpathia, o navio que chegou ao local para resgatar os sobreviventes do Titanic.

A experiência traumática do naufrágio marcou profundamente a vida de Lucy, que, apesar disso, continuou sua carreira na moda com determinação.

Lucy era a irmã mais velha da escritora Elinor Glyn, conhecida por seus romances românticos e por cunhar o termo "It" para descrever um certo magnetismo pessoal.

Apesar de seu sucesso profissional, Lucy enfrentou desafios pessoais e de saúde nos anos seguintes. Em 1935, aos 71 anos, ela faleceu em uma casa de repouso em Londres, vítima de câncer de mama, agravado por complicações de pneumonia.

A trajetória de Lady Duff-Gordon permanece como um marco na história da moda, não apenas por seu talento criativo, mas também por sua resiliência diante de adversidades.

Sua sobrevivência ao Titanic e sua habilidade em transformar a moda em uma forma de arte a consolidaram como uma figura inesquecível de sua era.