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sexta-feira, julho 26, 2024

Sylvia Plath



 

Na noite mais fria de 1963, num dia 11 de fevereiro, a poetiza Sylvia Plath suicidava-se. Na época, tinha apenas 30 anos, mas naquele momento era se tornaria um dos maiores mitos da literatura mundial.

Sylvia Plath vivia na casa que tinha pertencido ao poeta Yeats, em Primrose Hill, em Londres. Naquela noite, a poetiza norte americana deitou os filhos no quarto do 1º andar, esperou que eles adormecem, abriu-lhes a janela do quarto, calafetou as portas, deixou pão com manteiga e leite na mesa de cabeceira desceu para a cozinha, enfiou a cabeça no forno do fogão e abriu o gás.

O suicídio fez dela, que era apenas uma jovem de 30 anos, um mito. Mas Sylvia era muito mais que isso. Era uma poetiza. Ela não era apenas uma mulher melancólica, em busca da beleza do que teria podido ser, em busca de um “Eu” onde habitassem intactas todas as possibilidades.

Com episódios depressivos desde a adolescência, Sylvia começou por fazer da poesia um ato de resistência contra a ausência precoce do pai, morto devido à diabetes quando ela tinha 9 anos. O também escritor Helder Macedo, sobre Sylvia Plath, contou o segredo dela:

“Como todos os bons poetas, conseguir dar expressão às percepções que mais doem. Dando, portanto, uma voz pessoal e única ao que é potencialmente de todos. Tornando o que lhe é específico em partilhável. 

quinta-feira, julho 25, 2024

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa



 

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa É um filme dos Estados Unidos de 2006, dos gêneros drama, ação, suspense e aventura, dirigido por Edward Zwick e estrelado por Leonardo DiCaprio, Jennifer Connelly e Djimon Hounsou.

O título refere-se aos chamados diamantes de sangue, extraídos em zonas de guerra africanas e vendidos para financiar conflitos. Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa, o filme retrata um país dilacerado pela luta entre partidários do governo e forças insurgentes.

Tendo como principal o caos e a guerra civil que dominou Serra Leoa, África, na década de 1990, Diamante de Sangue conta a história de Denny Archer, um mercenário do Zimbábue (ainda denominado por ele pelo nome colonial de Rodésia) que contrabandeava os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas para a guerra), e Solomon Vandy, um pescador da etnia Mende.

Ambos são africanos, mas suas histórias e circunstâncias de vida são totalmente diferentes. Denny Archer é branco e Solomon, um humilde pescador negro. Até que o destino os reúne numa busca para recuperar um raro diamante rosa, o tipo de pedra que pode transformar uma vida... ou acabar com ela.

Solomon, que foi separado da família em um dos ataques do grupo rebelde Força Revolucionária Unida (FRU) e forçado a trabalhar nos campos de diamante, encontra a pedra extraordinária, um raro e grande diamante rosa e se arrisca a escondê-la no pé, certo de que, se for descoberto, será morto na hora.

Mas ele também sabe que com o diamante poderia não só salvar a esposa e as filhas de uma vida de refugiadas, como também ajudar a resgatar seu filho, Dia, de um destino muito pior como soldado infantil.

Archer, que vivia da troca de diamantes por armas, fica sabendo da pedra de Solomon enquanto está na prisão por contrabando. Ele sabe que um diamante como esse só se encontra uma vez na vida – e vale o bastante para ser seu passaporte de saída da África, da violência e da corrupção no qual ele era um ótimo jogador.

Então surge Maddy Bowen, uma jornalista americana idealista que está em Serra Leoa para desvendar a verdade por trás dos diamantes de sangue, mostrando a cumplicidade dos grandes chefes da indústria das pedras, que escolheram pelo lucro no lugar dos princípios.

Maddy vai atrás de Archer como peça para seu artigo, porém logo descobre que é ele quem precisa muito mais dela. Archer precisa de Solomon para encontrar e recuperar o valioso diamante rosa, porém Solomon pensa em algo muito mais precioso - o seu filho.

Dali em diante começa uma longa jornada, Maddy, Archer e Solomon entram por uma perigosa trilha dentro do território rebelde junto com mais jornalistas colegas dela e enfrentar múltiplas batalhas sangrentas.

Recepção

Diamante de Sangue foi lançado em 8 de dezembro de 2006 nos Estados Unidos e no Canadá, em 1.910 cinemas. O filme ficou em quinto lugar na semana de estreia, acumulando US$ 8,6 milhões, com média de US$ 4,5 mil por sala. Em cinco dias, o filme arrecadou US$ 10,3 milhões.

No segundo fim de semana de exibição, o filme caiu para sétimo lugar, acumulando US$ 6,5 milhões, queda de 24,6% em relação à semana anterior. No terceiro fim de semana, despencou para o 12.º lugar, fazendo US$ 3,1 milhões. 

Humanos x Chipanzés


 

O DNA humano compartilha cerca de 98% de semelhança com o DNA dos chimpanzés, nossos parentes mais próximos no reino animal. Apesar dessa proximidade genética, as diferenças são profundas.

Enquanto os humanos criam telescópios para explorar o cosmos, compõem sinfonias que ecoam emoções complexas, desenvolvem ciências que desvendam os segredos do universo e produzem literaturas que atravessam gerações, os chimpanzés, por sua vez, demonstram habilidades notáveis, mas limitadas.

Eles podem empilhar caixas para alcançar objetos, usar ferramentas rudimentares e até aprender elementos da linguagem de sinais, habilidades que lembram as de crianças humanas em seus primeiros anos de vida.

Se esses meros 2% de diferença genética nos separam tão drasticamente dos chimpanzés, o que aconteceria se existisse uma espécie com um DNA apenas 2% mais avançado que o nosso?

Como nos perceberiam? Será que nos considerariam inteligentes, ou seríamos, para eles, tão rudimentares quanto um chimpanzé é para nós? Talvez, aos olhos de uma civilização mais avançada, nossas conquistas - como a exploração espacial ou a inteligência artificial - pareçam meros passos iniciais, comparáveis a um chimpanzé balançando um galho para pegar frutas.

Pense em como interagimos com formas de vida menos complexas. Quando caminhamos por um jardim e vemos um verme rastejando, não paramos para refletir sobre seus pensamentos ou tentar estabelecer um diálogo.

Para nós, o verme é simples demais, incapaz de compreender nossa existência ou de se comunicar em um nível que consideremos significativo. Da mesma forma, uma espécie superior poderia observar a humanidade e concluir que nossas ações, embora impressionantes em nosso contexto, não atingem o limiar de inteligência que eles valorizam.

Essa perspectiva levanta uma possibilidade inquietante sobre a busca por vida extraterrestre, conhecida como o Paradoxo de Fermi: por que, em um universo tão vasto, ainda não encontramos sinais de civilizações avançadas?

Talvez a resposta esteja na nossa própria insignificância relativa. Uma civilização milhões de anos à nossa frente - em termos evolutivos, tecnológicos ou cognitivos - poderia ter visitado nosso planeta ou observado a Terra de longe e concluído que não há vida inteligente aqui.

Nossas cidades, nossos sinais de rádio, nossas sondas espaciais poderiam ser, para eles, tão triviais quanto as trilhas de um formigueiro são para nós. Além disso, é possível que essas civilizações avancem a ponto de transcender a matéria como a conhecemos, existindo em formas de energia, consciência digital ou dimensões que não podemos sequer imaginar.

Nesse caso, nossos métodos de busca, como telescópios de rádio ou sondas, seriam inadequados, como tentar captar uma sinfonia com um estetoscópio. Outra possibilidade é que essas civilizações, cientes de nossa existência, optem por não interferir, seguindo um princípio ético de não intervenção, semelhante a como evitamos perturbar ecossistemas frágeis.

Ou, quem sabe, elas nos observem como parte de um experimento cósmico, analisando nosso progresso sem jamais se revelar. Essa reflexão nos convida a reconsiderar nossa posição no universo.

Somos, sem dúvida, extraordinários em nossa capacidade de criar, imaginar e explorar. Mas, em uma escala cósmica, talvez sejamos apenas um pequeno passo em uma escada de inteligência que se estende muito além do que podemos conceber.

Assim, a busca por vida extraterrestre não é apenas uma questão de encontrar outros, mas de entender o que significa ser inteligente - e se estamos prontos para sermos encontrados.

Objetivo

     


              

No meu coração não faltará o amor, na existência não acabará a esperança. Meu andar permanecerá seguro e meu desejo perseguirá os caminhos da vitória.

A escassez da minha fonte tornou-me rico os brios, e a simplicidade é sempre bem recebida. Depois da queda, soube-me levantar, e a falta de emprego, não me levou a loucura.

As vontades da carne, não mataram meu desejo de amar, e no meio da briga, encontrei a frase para não ir ao fim... Os débitos que tinha não me conduziram ao desespero, nem a impaciência me transportou a insanidade.

Quando um dia vencer, não humilharei ninguém, e se um dia cair, estarei pronto para os coices. Ponho exposto meu rosto aos beijos e as agressões, sem revolta e sem indiferença.

Amarei apesar de tudo e verei em cada instante o sentido do amanhã, porque expulsei o egoísmo e assim preservarei meu futuro. Evitaram-me olhar e busquei forças para perdoar, perdi o conforto e me acostumei ao imprescindível.

Os sofrimentos não desesperaram e nem me deprimiram, somente me fizeram dar mais valor aos meus momentos de alegria. Sou um minúsculo ponto dentro desse imenso Universo, que consegue a sobrevivência sem se deixar levar.

No meio dos espinhos, existem as delicadas flores, que podem ser armas. No meio do deserto da vida, existem oásis, que nos sacia a sede. Não me canso de querer o bem e a paz, sem me importar a quem...

Nas encruzilhadas dos maus caminhos, jamais pensei estacionar. Apesar das dores que senti, da solidão que me martirizou, das tristezas que me roubaram o sono e das insônias que me fizeram pensar... Poderei ser um vencedor!

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay

quarta-feira, julho 24, 2024

Projeto MK Ultra


 


MK Ultra, estilizado MKULTRA, foi um programa de experiências ilegais em humanos da CIA. 

Idealizado pelo agente Sidney Gottlieb com objetivo de controle mental e lavagem cerebral de indivíduos durante a Guerra Fria, desenvolvendo drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, para debilitar e forçar confissões por meio de controle de mente.

As várias drogas utilizadas, todas do tipo drogas psicoativas, incluíram mescalina, LSD e outras. As experiências do MKULTRA têm relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK divulgadas também pelos treinamentos da Escola das Américas.

No livro "Torture and Democracy" ("Tortura e Democracia" em português), do professor Darius Rejali, é traçada a história do desenvolvimento de métodos de tortura, incluindo a passagem pelos estudos da CIA no MKULTRA. 

Os Manuais KUBARK, as técnicas utilizadas em Abu Ghraib e a evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse de vários governos.

O historiador Professor Alfred W. McCoy, em seu livro intitulado "Uma questão de Tortura: Interrogatórios da CIA da Guerra Fria à Guerra ao Terrorismo" (do inglês: "Question of Torture: CIA Interrogation, From the Cold War to the War on Terror") documenta a relação dos experimentos do MKULTRA e sua evolução culminando na tortura em AbuGhraib e Guantánamo e técnicas ainda utilizadas pelos Estados Unidos em prisões dentro e fora do país.

O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA na Inglaterra. 

Com as experiências de Wwen Cameron no Canadá, também para o MKULTRA e com métodos atualmente usados como meios de tortura, por exemplo o uso de drogas alucinógenas como agentes desinibidores e da privação de sono. 

Ewen Cameron frequentemente contou com a colaboração de William Sargant, tendo ambos sido ligados aos experimentos da CIA.

Origens

As experiências foram feitas pelo Departamento de Ciências da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science & Technology  Office of Scientific Intelligence, em Inglês. O programa secreto começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.

Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Como cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem consentimento em estrangeiros. 

As experiências ilegais foram realizadas não apenas sem consentimento, mas também, na maioria dos casos, com vítimas masoquistas que sabiam que estavam sendo utilizadas como cobaias humanas.

Envolvidos

Em abril de 1953, Sidney Gottlieb chefiava o super secreto Projeto MKULTRA que foi ativado pelo diretor da CIA, Allen Dulles. 

Gottlieb ficou conhecido também por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras drogas em pessoas sem o conhecimento destas e por autorizar e desenvolver o financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objetivo de, segundo suas palavras "criar técnicas de romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja o que for".

Ele foi o patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos estudos psiquiátricos em que seres humanos foram utilizados como cobaias humanas, sem o consentimento destes e sem o conhecimento de que estavam sendo usados nestas experiências e, em alguns casos, acreditando estarem recebendo tratamento.

Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte. Os recursos para tais pesquisas eram fornecidos de maneira que não pudesse ser feita a relação imediata com a CIA. 

Um dos meios era, por exemplo, através da Fundação Rockefeller, uma fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de pesquisas médicas em benefício da sociedade.

O Ten. Cel Fletcher Proutv também estaria envolvido no projeto durante as décadas de 50 e 60. 

Ele participou do complexo militar-industrial e ficou famoso pois escreveu livros e artigos que oferecem um raro vislumbre da "elite do poder", como descrito por Buckminster Fuller.

Suas obras falavam sobre a formação e desenvolvimento da CIA, as origens da Guerra Fria, o Incidente com avião U2 em 1960, a Guerra do Vietnã, e o assassinato de John F. Kennedy - que ele dizia ser um golpe de estado, organizado pelo complexo militar-industrial americanos. Prouty era especialista em segurança presidencial e black operations.

Experimentos humanos

Do outono de 1959 até a primavera de 1962, Henry Murray, diretor da Clínica Psicológica de Harvard na Escola de Ates e Ciências, foi o responsável pelas atividades do projeto MKULTRA em Harvard.

Patrocinado pela CIA, o projeto ali executado usou vinte e dois estudantes ​como cobaias. Entre outros fins, as experiências de Murray se concentraram em medir a reação das pessoas sob stress extremo. 

Os estudantes, sem seu conhecimento, foram submetidos ao que o próprio Murray chamou de "ataques arrebatadoramente pessoais e abusivos", que incluíam ataques aos seus egos, ideias e crenças usados como o veículo para causar altos níveis de stress e angústia. 

Entre os estudantes estava o prodígio intelectual de 16 anos de idade e estudante de Harvard Ted Kaczynski, que mais tarde se tornou conhecido como o "UNABOMBER".

A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em 1975, quando da realização pelo Congresso americano de investigação das atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos da América e por um Comitê do Senado americano.

Foram os inquéritos chamados de Church Committee e Rockefeller Commission – Comitê Church e Comissão Parlamentar Rockefeller, em Português. 

As investigações foram prejudicadas pelo fato de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então diretor da CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o Projeto MKULTRA.

As investigações do Comitê e da Comissão se basearam no testemunho sob juramento de participantes diretos na atividade ilegal e em um relativamente pequeno número de documentos que restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms.

A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas mas Victor Marchetti, um veterano agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias entrevistas que a CIA jamais interrompeu suas pesquisas em controle da mente humana, tampouco o uso de drogas. 

Mas realiza continuamente sofisticadas campanhas de desinformação seja lançando-a, através dos meios de comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser ridicularizadas e desacreditadas. 

O que faz com que o foco de atenção não se volte para a CIA e suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer aparente possibilidade de que suas pesquisas sejam expostas, qualquer revelação possa ser imediatamente desacreditada e/ou ridicularizada.

Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projeto seriam em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comitês.

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennnedy, disse no Senado:

"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de 30 universidades e instituições participaram em "testes e experimentos" em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como estrangeiros. 

Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. 

A própria CIA diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como cientistas especializados à observação de experiências".

Até o presente, a grande maioria de informação mais específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.

Ação judicial contra a CIA

Velma Orlikow era uma paciente no Allan Memorial Institute em Montreal quando a CIA dos Estados Unidos da América estava conduzindo os notórios experimentos de lavagem cerebral do MKULTRA no Hospital de Montreal afiliado à McGuilll University,

Ela era casada com o membro do Parlamento Canadense David Orlikow. Velma foi involuntariamente drogada com doses altas de LSD e submetida a fitas gravadas de lavagem cerebral. Juntamente com outros oito pacientes de Ewen Cameron, ela moveu uma ação contra a CIA na Justiça e ganhou.

Em 1979, Orlokow contactou o escritório de advocacia de Joseph Rauh e Jim Turner após ler uma notícia publicada no Jornal New York Times sobre o envolvimento do médico Ewen Cameron do Memorial Hospital nos experimentos. 

O artigo publicado em 2 de agosto de 1977, escrito por Nicholas Horrock, intitulava-se "Instituições Privadas Utilizadas pela CIA em Pesquisas de Lavagem Cerebral." 

O artigo de Horrock se referia ao trabalho de John Marks que coletou documentos das atividades da CIA através de FOIA (em português - Lei da Livre Informação). O artigo foi então utilizado para mover a ação que tomou o nome de Orlikow, et al v. United States case. 

Mais vítimas canadenses se juntaram a causa e ela passou a incluir Jean-Charles Page, Robert Logie, Rita Zimmerman, Louis Weinstein, Janine Huard, Lyvia Stadler, Mary Morrow, e Florence Langleben. 

A CIA fez um acordo em 1988. Velma faleceu em 1990.

No fim de sua vida, David Orlikow encorajou os outros membros de seu partido, NPD, entre eles Svend Robinson a continuar a luta buscando indenização para as vítimas do Allan Institute e para suas famílias.

Soldado de Tróia

 

A Guerra de Troia foi, de acordo com a mitologia grega, um grande conflito bélico entre os aqueus das cidades-estados da Grécia e Troia, possivelmente ocorrendo entre 1.300 a.C. e 1.200 a.C. (fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo).

Segundo a lenda, a guerra teria se originado a partir de uma disputa entre as deusas Hera, Atena e Afrodite, após Éris, a deusa da discórdia, dar a elas o pomo de ouro, também conhecido como “Pomo da Discórdia, marcado para "a mais bela".

Zeus mandou as deusas para Páris, que julgou Afrodite como a mais bela. Em troca, Afrodite fez helena, a mais bonita de todas as mulheres e esposa do rei grego Menelau, se apaixonar por Páris, que então a levou para Troia.

Agamenão, rei de Micenas e irmão de Menelau, reuniu os aqueus (gregos), liderou uma expedição contra Troia e cercou a cidade por dez anos, como uma represália pelo insulto de Páris.

Após a morte de muitos heróis, incluindo Aquiles e Ajax (entre os gregos) e heitor e Páris (entre os troianos), a cidade caiu após a introdução do “Cavalo de Troia”. Os aqueus massacraram os troianos (exceto as mulheres e crianças, tomados como escravos) e desarcaram seus templos, invocando assim a fúria dos deuses.

Poucos dos aqueus conseguiram retornar para casa e muitos tiveram que achar novos lares, fundando novas colônias. Os romanos afirmavam traçar suas origens a Eneias, um troiano filho de Afrodite, que teria levado os sobreviventes de Troia até a região que hoje é conhecida como Itália.

Os gregos antigos acreditavam que Troia era localizada próxima de Dardanelos e que a guerra troiana era um evento histórico datado dentre os séculos XIII e XII a.C., mas até meados do século XIX da Era Cristã a cidade e os acontecimentos do conflito eram considerados "não históricos".

Em 1868, contudo, o arqueólogo britânico Frank Calvert convenceu o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann de que Troia era uma cidade real que estava localizada em Hisarlik, na atual Turquia. Baseado nas escavações de Schliemann e outros estudiosos, os acadêmicos agora acreditam na veracidade histórica de uma cidade-estado grega chamada Troia, mas ainda levantam dúvidas sobre a guerra em si.

Se os eventos narrados por Homero e a lenda envolta a respeito da "Guerra de Troia" têm algum fundamento histórico, ainda é motivo de debates entre acadêmicos. Muitos estudiosos e historiadores acreditam que há uma base histórica para a guerra, com os contos Homéricos sendo, na verdade, uma coletânea de cercos e expedições militares feitas pelos gregos micênicos durante a Idade do Bronze.

Historiadores indicam que a guerra, se ocorreu, teria acontecido entre os séculos XII e XI a.C., fazendo referência às datas dadas por Erastóstenes, 1194–1184 a.C., que corresponde as evidências arqueológicas encontradas nas ruínas de Troia VII.

Armadura de um valente e glorioso soldado de Tróia.

Museu Britânico, Londres

terça-feira, julho 23, 2024

Cazumbis


Sorrisos de plástico, estampados em rostos que esqueceram como sentir. Hierarquias de fast-food, onde o tempo é rei e as pessoas, apenas engrenagens.

Nos bolsos, uma inteligência artificial que sussurra promessas de futuro, mas nos prende a telas que refletem um presente oco. Digo "te amo" como quem aperta um botão, sem deixar o coração sangrar.

Murmuro "sinto muito" enquanto a alma boceja, indiferente. Desejo "seja feliz" como quem joga moedas ao vento, e lanço um "bom dia" sem saber se a manhã é feita de luz ou sombras.

Vivemos em filas intermináveis, correndo para lugar nenhum. Compramos sonhos embalados em propagandas, trocamos afetos por curtidas, medimos o valor de uma vida por números que piscam em aplicativos.

Não raciocinamos - engolimos. Não questionamos - obedecemos. Seguimos scripts escritos por mãos invisíveis, enquanto o mundo, lá fora, range sob o peso da ganância, da pressa, do descaso. As florestas caem, os rios secam, e nós? Trocamos filtros de selfie por aplausos virtuais.

Serão essas pessoas, hipnotizadas por luzes artificiais, que vão consertar o mundo? Serão elas, com seus corações adormecidos e suas vozes automáticas, que vão tecer um planeta mais vivo, mais inteiro? Duvido.

São peças de um jogo que não entendem, dançando ao som de uma música que não escolheram. E, no entanto, entre as rachaduras desse asfalto cinzento, ainda brota uma semente teimosa.

Alguém, em algum lugar, para. Olha. Sente. Alguém decide que o peso de um "te amo" verdadeiro vale mais que mil palavras vazias. Alguém escolhe ouvir o silêncio do mundo e, nele, encontrar sentido.

E se fossemos nós? E se, por um instante, silenciássemos as notificações, quebrássemos os espelhos do ego e ousássemos criar? Não um mundo de plástico, mas um feito de raízes, de mãos entrelaçadas, de verdades que doem e curam.

O relógio não para, mas nós podemos. E, quem sabe, nesse instante, o futuro mude de cor.

(Francisco Silva Sousa) – Foto: Pixabay

Polignano a Mare


 

Polignano a Mare é uma cidade italiana de 17.797 habitantes da província de Bari, região da Puglia. 

O núcleo mais antigo da cidade fica sobre um complexo rochoso voltado para o mar Adriático à 33 km ao sul da capital, de mesmo nome que a província. Em dialeto barês, a cidade é referida como Peghegnéne.

A economia da região é essencialmente baseada no turismo, na agricultura e na pesca. Sua grota marítima é de notável interesse ecológico, enquanto seu centro histórico e os vestígios da dominação romana são historicamente importantes.

Entre as relíquias romanas, está a ponte da Via Traiana, ainda percorrível, que atravessa a Lama Monachile.

Desde 2008, Polignano a Mare tem recebido sempre a Bandeira Azul, reconhecimento dado pela Foundation for Environemntal Education às localidades costeiras europeias que satisfazem os critérios de qualidade da água balneária e prestam serviços como a limpeza de praias e marinas.

Faz fronteira com Castellana Grotte, Conversano, Mola di Bari, Monopoli.

É a cidade natal do famoso cantor Domenico Modugno; e do jornalista esportivo Tommaso Mazzoni, que era radicado em São Paulo.

Também é a terra de San Vito, padroeiro da cidade (Polignano a Mare) e do bairro do Brás, em São Paulo.