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quarta-feira, janeiro 29, 2025

Eu comprei o inferno, é meu!


 

Martinho Lutero dirigiu-se aos juízes durante o julgamento: "Assustando as pessoas com o inferno, você está vendendo o céu por dinheiro. "E se você vendesse o inferno?"

Um dos juízes perguntou: “Quem vai para o Inferno?” Martinho Lutero disse: “Eu comprarei, pagarei de qualquer maneira.”

Eles deram de graça!

Martin saiu e disse para milhares de pessoas curiosas sobre o resultado da audiência:

“Eu comprei o inferno, ele é meu. De agora em diante, não vou deixar ninguém entrar nele, não tenham medo".

As pessoas que foram libertadas do medo do inferno e da opressão da igreja,

tinham mentes livres. E o iluminismo alemão começou há 500 anos!

Martinho Lutero (1483)

O relato sobre Martinho Lutero e a alegoria "Eu comprei o inferno, é meu!" reflete de maneira emblemática sua luta contra os abusos da Igreja Católica na Idade Média, especialmente o sistema de indulgências.

Embora o episódio não seja um registro histórico direto, é usado como uma metáfora para a coragem de Lutero em desafiar as práticas religiosas opressivas de sua época e libertar as pessoas do medo do inferno.

A narrativa destaca o momento em que Lutero, confrontado pelos juízes, ironiza o comércio do céu. Ele denuncia o uso do medo e da culpa como ferramentas de manipulação para obter dinheiro e poder, algo muito associado à venda de indulgências, uma prática que ele criticou duramente em suas 95 Teses de 1517.

Quando Lutero simbolicamente "compra o inferno" e declara que ele é seu, prometendo não deixar ninguém entrar, transmite a ideia de que o medo do inferno não deveria mais assombrar a vida dos fiéis.

Essa mensagem de Lutero foi aprimorada em uma profunda transformação na sociedade, já que ele buscava restaurar a centralidade da fé individual e da liberdade de consciência.

Libertar-se do domínio da Igreja sobre a salvação pessoal abriu caminho para o Iluminismo Alemão, um movimento intelectual e cultural que surgiu cerca de dois séculos depois.

O impacto de Martinho Lutero, tanto histórico quanto simbólico, não foi apenas religioso, mas também político e social. Sua ação contra a corrupção da Igreja Católica e sua promoção de uma espiritualidade mais pessoal e direta ajudaram a moldar os valores da modernidade, incluindo a liberdade de pensamento.

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