Martinho Lutero dirigiu-se aos juízes durante o julgamento: "Assustando as pessoas com o inferno, você está vendendo o céu por dinheiro. "E se você vendesse o inferno?"
Um dos juízes perguntou: “Quem vai para o Inferno?” Martinho Lutero disse: “Eu comprarei, pagarei de qualquer maneira.”
Eles deram de graça!
Martin saiu e disse para
milhares de pessoas curiosas sobre o resultado da audiência:
“Eu comprei o inferno, ele
é meu. De agora em diante, não vou deixar ninguém entrar nele, não tenham
medo".
As pessoas que foram
libertadas do medo do inferno e da opressão da igreja,
tinham mentes livres. E o
iluminismo alemão começou há 500 anos!
Martinho Lutero (1483)
O relato sobre Martinho Lutero e a alegoria "Eu
comprei o inferno, é meu!" reflete de maneira emblemática sua luta contra
os abusos da Igreja Católica na Idade Média, especialmente o sistema de indulgências.
Embora o episódio não seja um registro histórico
direto, é usado como uma metáfora para a coragem de Lutero em desafiar as
práticas religiosas opressivas de sua época e libertar as pessoas do medo do
inferno.
A narrativa destaca o momento em que Lutero, confrontado
pelos juízes, ironiza o comércio do céu. Ele denuncia o uso do medo e da culpa
como ferramentas de manipulação para obter dinheiro e poder, algo muito
associado à venda de indulgências, uma prática que ele criticou duramente em
suas 95 Teses de 1517.
Quando Lutero simbolicamente "compra o
inferno" e declara que ele é seu, prometendo não deixar ninguém entrar,
transmite a ideia de que o medo do inferno não deveria mais assombrar a vida
dos fiéis.
Essa mensagem de Lutero foi aprimorada em uma profunda
transformação na sociedade, já que ele buscava restaurar a centralidade da fé
individual e da liberdade de consciência.
Libertar-se do domínio da Igreja sobre a salvação
pessoal abriu caminho para o Iluminismo Alemão, um movimento intelectual e
cultural que surgiu cerca de dois séculos depois.
O impacto de Martinho Lutero, tanto histórico quanto simbólico, não foi apenas religioso, mas também político e social. Sua ação contra a corrupção da Igreja Católica e sua promoção de uma espiritualidade mais pessoal e direta ajudaram a moldar os valores da modernidade, incluindo a liberdade de pensamento.
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