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quinta-feira, janeiro 23, 2025

Cativeiro Babilônico


 

O Cativeiro Babilônico é o nome geralmente usados para designar o exílio dos judeus do antigo Reino de Judá para a Babilônia por Nabucodonosor II. Este período histórico foi marcado pela atividade dos profetas do Antigo Testamento, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

A primeira deportação teve início em 609 a.C. Em 598 a.C., Jerusalém é sitiada e o jovem Joaquim rei de Judá, rende-se voluntariamente. O Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o Rei, são levados para o Exílio em Babilónia.

Zedequias, tio do Rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei vassalo. Precisamente 11 anos depois, em 587 a.C., houve uma nova rebelião no Reino de Judá, ocorre a terceira deportação e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo.

Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres – ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o Egito com medo de represálias, deixando a terra de Judá (ex-Reino de Judá) efetivamente sem habitantes e suas cidades em ruínas.

É certo que o período de cativeiro "em Babilónia" terminou no primeiro ano de reinado de Ciro II (538/537 a.C.) após a conquista persa da cidade de Babilônia (538 a.C.). Em consequência do Decreto de Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo.

Impacto na cultura judaica

Quando o povo judeu (israelitas) regressou à terra de Judá, encontrou uma mescla de povos – os samaritanos – que praticava uma religião com alguns pontos comuns com a religião do Antigo Israel baseados na lei de moisés. As hostilidades cresceram entre os judeus que regressavam e os samaritanos, uma divisão religiosa que permanece.

O Cativeiro em Babilônia e o regresso do povo judeu à terra de Judá, foram entendidos como um dos grandes atos centrais no drama da relação entre o Deus de Israel e o seu povo arrependido em parte.

O caso do Reino de Judá foi muito diferente do destino das 10 Tribos que formavam o Reino de Israel Setentrional. Tal como o Antigo Israel tinha sido predestinado como povo para serem libertos da escravatura no Egito, agora os judeus estavam predestinados a serem punidos por Deus usando o Império Neobabilônico e, mais uma vez, libertos.

Esta experiência coletiva teve efeitos muito importantes na sua religião e cultura. Marca o surgimento da leitura e estudo da Torá nas sinagogas locais na vida religiosa dos judeus dispersos pelo mundo.

Entendimento das Testemunhas de Jeová

Do ponto de vista histórico secular, as evidências parecem confirmar a cronologia neobabilônica que fixa a destruição de Jerusalém em 587 a 586 AEC. No entanto, segundo a perspectiva das Testemunhas e conforme expresso nas suas publicações, existe a possibilidade de que o atual quadro da história babilónica possa ser enganoso ou errado.

As Testemunhas de Jeová consideram que ela pode ser usada como medida na avaliação da história e dos conceitos seculares. Além disso, de acordo com as referências citadas (A Sentinela 1° de outubro de 2011, pág. 26-31/A Sentinela 1° de novembro de 2011, pág. 22-27), indicam evidências históricas nesse sentido.

As Testemunhas datam a destruição de Jerusalém cerca de vinte anos mais cedo, ou seja, em 607 AEC. Uma das bases desta crença são as palavras do profeta Jeremias que predisse que os babilónios destruiriam Jerusalém, e transformariam a cidade e o país numa desolação. (Jeremias 25:8-9). Em seguida o profeta acrescentou:

Jeremias 25:11: "E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao Rei de Babilônia por setenta anos. “NM Tradução do Novo Testamento.

Argumentam que Daniel teria confiado que a referência a setenta anos não seria simplesmente um número redondo, mas uma cifra exata visto que, conforme mencionado em Daniel 9:1-2, o escritor bíblico cita a seguinte profecia de Jeremias:

Jeremias 29:10: "Assim disse Jeová: De acordo com o cumprimento de setenta anos em Babilônia, voltarei minha atenção para vós, e vou confirmar para convosco a minha boa palavra por trazer-vos de volta a este lugar."

Assim, as Testemunhas, de maneira peculiar, contrárias às evidências históricas, creem que os setenta anos mencionados por Jeremias são a duração do exílio dos judeus em Babilónia, e não da hegemonia neobabilônica, pois o próprio versículo diz que Deus estava se referindo à disciplina que daria especificamente ao seu povo.

Os 70 anos seriam anos literais de desolação da terra de Judá, e em particular, de Jerusalém, que ficaria desabitada e as suas cidades em ruínas. De acordo com tal entendimento, se subtrair 70 anos a 537 AEC, o ano do restabelecimento dos judeus em Jerusalém, teria sido 607 AEC o ano do início do Exílio judaico em Babilônia.

As datas antes da AEC são em valores negativos. Por isso deve-se subtrair e não somar.

quarta-feira, janeiro 22, 2025

Genialidade – Ondine Subindo das Águas


 

Imagine ser capaz de transformar pedra em seda molhada. "Undine Rising From the Waters" (Ondine subindo das águas) do escultor americano Chauncey Bradley Ives (1880) é uma obra-prima da escultura ilusionista neoclássica.

O artista assumiu uma das tarefas mais difíceis imagináveis - esculpir a partir de mármore maciço o vestido molhado ondulante do "Undine" enquanto ela se levanta da água.

De acordo com a tradição medieval, undines eram espíritos marinhos mediterrânicos que viviam como mortais sem alma. O romance "Undine" do Barão Heinrich Karl de la Motte Fouqué popularizou a história de um espírito de água ganhando forma humana ao casar-se com um cavaleiro mortal.

Quando seu marido é infiel, as leis dos espíritos da água obrigam-na a matá-lo. A escultura retrata o momento em que a triste Undine, coberta por um véu delicado, se levanta da água para tirar a vida do marido.”

terça-feira, janeiro 21, 2025

O bisão norte-americano


 

O Bisão Norte-Americano: Uma Lição de Coragem Diante das Tempestades da Vida

O bisão norte-americano (Bison bison), com sua imponente presença e resiliência inabalável, é mais do que um ícone das vastas pradarias dos Estados Unidos; ele é uma poderosa metáfora para enfrentarmos as adversidades da vida.

Conhecido por sua força física e capacidade de sobreviver em condições extremas, o bisão oferece uma lição singular sobre coragem e determinação. Diferentemente da maioria dos animais, que instintivamente fogem das tempestades em busca de abrigo, o bisão adota uma abordagem única e fascinante: ele caminha diretamente em direção à tormenta.

Esse comportamento, profundamente enraizado em sua natureza, permite que o animal atravesse a tempestade mais rapidamente, reduzindo o tempo de exposição às condições adversas, como ventos gelados, neve intensa ou chuvas torrenciais.

Essa estratégia não apenas garante sua sobrevivência, mas também simboliza uma abordagem inspiradora para os seres humanos enfrentarem os desafios inevitáveis da vida.

Na experiência humana, é comum tentar evitar ou procrastinar diante de problemas, na esperança de que as dificuldades se resolvam por si só. Seja um conflito pessoal, uma crise profissional ou uma incerteza emocional, a tendência inicial pode ser desviar do confronto direto.

No entanto, o exemplo do bisão sugere que enfrentar as "tempestades" de frente pode ser a maneira mais eficaz de superá-las. Ao encarar os obstáculos com coragem, não apenas abreviamos o período de sofrimento, mas também desenvolvemos resiliência, autoconfiança e uma maior capacidade de resolução de problemas.

O Contexto Histórico e Ecológico do Bisão

Além de sua lição metafórica, o comportamento do bisão reflete sua adaptação ao ambiente hostil das Grandes Planícies americanas, onde tempestades severas são frequentes.

Historicamente, o bisão foi essencial para os povos indígenas das planícies, como os Lakota, Cheyenne e Blackfeet, que dependiam do animal para alimentação, vestimenta e abrigo.

No século XIX, no entanto, a população de bisões, que outrora contava com dezenas de milhões, foi dizimada pela caça desenfreada e pela expansão colonial, chegando a menos de mil indivíduos por volta de 1880. Essa quase extinção foi não apenas uma tragédia ecológica, mas também um golpe devastador para as culturas indígenas.

Graças a esforços de conservação iniciados no início do século XX, como os liderados por figuras como Theodore Roosevelt e organizações como a American Bison Society, o bisão começou a se recuperar.

Hoje, cerca de 500 mil bisões vivem em reservas, parques nacionais, como o Yellowstone, e terras privadas. No Parque Nacional de Yellowstone, o único lugar nos EUA onde bisões selvagens nunca deixaram de existir, esses animais continuam a enfrentar tempestades com a mesma coragem que inspirou gerações.

A Beleza Brutal das Tempestades

O comportamento do bisão em meio a tempestades de neve não é apenas funcional; ele também resulta em imagens de uma beleza dramática e comovente.

Fotógrafos como Tom Murphy, que dedicou décadas a documentar a vida selvagem de Yellowstone, capturaram cenas impressionantes de bisões enfrentando nevascas com uma majestade quase mítica.

Com seus corpos cobertos de neve, bufando vapor em temperaturas abaixo de zero, esses animais parecem desafiar as forças da natureza com uma dignidade inabalável.

Essas imagens não apenas celebram a resiliência do bisão, mas também nos lembram da beleza que pode emergir mesmo nos momentos mais desafiadores.

Além disso, o bisão desempenha um papel crucial na ecologia das pradarias. Ao pastar, ele ajuda a manter a biodiversidade, promovendo o crescimento de plantas nativas e criando habitats para outras espécies.

Sua resistência às tempestades é, portanto, não apenas uma questão de sobrevivência individual, mas também um reflexo de sua importância para o equilíbrio do ecossistema.

Uma Lição para os Desafios Modernos

Em um mundo contemporâneo marcado por incertezas - mudanças climáticas, crises econômicas, polarização social - a metáfora do bisão ressoa com ainda mais força.

Enfrentar as tempestades da vida não significa ignorar o medo ou a dor, mas sim reconhecer que a coragem de avançar, mesmo em meio à adversidade, pode transformar desafios em oportunidades de crescimento.

Assim como o bisão, que emerge das tempestades mais forte e preparado para continuar sua jornada, nós também podemos encontrar em nossos momentos de dificuldade a chance de forjar um caráter mais resiliente.

Na próxima vez que você se deparar com uma situação desafiadora, seja ela pessoal, profissional ou emocional, lembre-se do bisão norte-americano. Visualize sua figura imponente, avançando com determinação contra o vento e a neve, e encontre inspiração para enfrentar sua própria tempestade.

Ao escolher o caminho da coragem, você não apenas reduzirá o impacto das dificuldades, mas também descobrirá uma força interior que o preparará para os desafios futuros.

segunda-feira, janeiro 20, 2025

O Cavalo de Turim


 

Friedrich Nietzsche, um dos mais influentes filósofos do século XIX, é conhecido por suas reflexões profundas sobre a condição humana, o niilismo e a vontade de poder.

Um episódio emblemático em sua vida, o incidente com o cavalo de Turim, é frequentemente usado como uma metáfora para ilustrar suas próprias ideias sobre a miséria humana, a compaixão e o colapso existente.

Em janeiro de 1889, Nietzsche, que já enfrentava problemas crescentes de saúde mental, viveu um evento dramático na cidade de Turim, na Itália. Conte-se que ele testemunhou um cocheiro espancando violentamente um cavalo que se recusava a se mover.

Profundamente comovido pela cena, Nietzsche correu em direção ao animal, lançou os braços ao redor do pescoço do cavalo e, segundo alguns relatos, começou a chorar inconsolavelmente.

Este episódio marcou o colapso definitivo de sua saúde mental, levando-o a ser internado em clínicas psiquiátricas pelo resto de sua vida. O incidente de Turim se tornou um símbolo poderoso da compaixão extrema e do reconhecimento da dor universal.

O cavalo, espancado pelo cocheiro, pode ser visto como uma representação da própria humanidade, submetida ao peso da existência e ao sofrimento doloroso da vida.

Nietzsche, que em suas obras frequentemente criticava a compaixão como uma fraqueza que perpetuava a decadência, demonstra, neste ato final, uma profunda contradição ou, talvez, a consumação de uma verdade mais humana e trágica.

Seu colapso diante da crueldade simboliza o reconhecimento visceral da miséria inerente à condição humana, que ele havia teorizado duramente.

O cavalo de Turim e a queda de Nietzsche não apenas encerram a trajetória pessoal do filósofo, mas também encapsulam muitos dos temas centrais de sua filosofia - a luta entre o instinto vital e a compaixão, o sofrimento como força motriz da vida e a tragédia da existência.

Esse episódio ressoa como um poderoso símbolo da miséria humana, indicando que, mesmo o mais feroz crítico da piedade, diante da realidade do sofrimento, pode ser legitimamente sensibilizado com a dor alheia.

domingo, janeiro 19, 2025

Perda e saudade!


 

“Não foi apenas um adeus, foi metade de mim indo embora. Você pode não voltar, mas, um dia irei ao seu encontro.”

Essa é uma expressão profunda de sensação de perda e saudade, envolvendo a separação de duas almas que compartilham uma conexão especial.

A frase "Não foi apenas um adeus, foi metade de mim indo embora" transmite o peso emocional dessa despedida, onde a ausência do outro deixa um vazio que não pode ser preenchido facilmente.

Aqui, a pessoa que parte leva consigo uma parte essencial da identidade e felicidade de quem fica.

A segunda parte, "Você pode não voltar, mas, um dia irei ao seu encontro", sugere uma esperança silenciosa ou uma aceitação do destino inevitável.

Mesmo que o retorno da pessoa seja improvável ou impossível, existe uma promessa de reencontro - seja em outro tempo, lugar ou até mesmo em uma dimensão espiritual.

Esse tipo de sentimento é comum nas experiências humanas de luto ou despedida amorosa, onde o coração encontra consolo na crença de que as conexões verdadeiras transcendem o tempo e a distância.

O texto, com sua simplicidade e intensidade, retrata a dualidade da dor e do amor: o sofrimento pela separação e a força duradoura do afeto que permanece.

Ele reflete temas universais como amor eterno, saudade e a inevitabilidade da perda, tocando aqueles que já viveram experiências similares.

sábado, janeiro 18, 2025

Guglielmo Marconi e o Nascimento da Comunicação Sem Fio


 

Aos vinte anos, em 1894, Guglielmo Marconi passou suas férias com a família nos Alpes. Após retornar, ele se isolou no sótão da Villa Griffone, a propriedade de seu pai em Pontecchio.

Durante meses, viveu como um eremita, mergulhado nos primeiros experimentos de telegrafia sem fio, dedicando-se inteiramente à sua paixão pela ciência emergente das ondas eletromagnéticas.

Marconi encontrou apoio em dois jovens da região, que, embora nem sempre compreendessem o que ele estava fazendo, compartilhavam de seu entusiasmo e o defendiam das críticas e do ceticismo de outros moradores locais.

O momento decisivo veio no verão de 1895. Ele montou um transmissor perto da janela do sótão e posicionou o receptor a algumas centenas de metros de distância, em uma pequena colina próxima.

Enquanto Marconi operava o transmissor, um de seus assistentes, Mignani, segurava o receptor. A comunicação consistia em Marconi enviar a letra “s” e Mignani sinalizar a recepção bem-sucedida com um lenço branco.

O verdadeiro desafio, no entanto, era descobrir se as ondas de rádio podiam superar barreiras físicas, como colinas. Para testar essa hipótese, Marconi pediu a Mignani que levasse o receptor para o lado oposto da colina, fora do campo de visão da casa, e aguardasse os sinais. Ele deu instruções claras:

- Leve o rifle. Vou pressionar o botão três vezes. Se você ouvir três cliques no receptor, atire.

Mignani seguiu as ordens, levando o equipamento e o rifle. Enquanto isso, Marconi chamou sua mãe para a sala de criação de bichos-da-seda, convidando-a a testemunhar o momento que poderia marcar uma nova era.

Com o coração acelerado, Marconi pressionou o botão uma, duas, três vezes. O silêncio se prolongou, e o tempo parecia congelado. Então, o som de um tiro atravessou o ar, ecoando pelo vale e rompendo a tensão.

Naquele instante, a comunicação sem fio se tornava realidade. O mundo estava à beira de uma nova era - a era do wireless, um legado que mudaria a humanidade para sempre.

sexta-feira, janeiro 17, 2025

O caso do Macaco de Loys


 

O caso do Macaco de Loys é um dos mistérios mais intrigantes e controversos da criptozoologia e da biologia evolutiva. A criatura foi supostamente fotografada em 1920 por François De Loys durante uma expedição ao longo da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, perto do Lago de Maracaibo.

A imagem mostra um ser de aparência antropomorfa, com características que desafiam as classificações convencionais de primatas conhecidos. O que torna o Macaco de Loys especialmente desconcertante são suas peculiaridades físicas.

A criatura foi descrita como bípede, erguendo-se sobre duas pernas, o que é raro entre os macacos da América do Sul, já que nenhum primata dessa região é naturalmente bípede.

Além disso, a criatura parecia ter aproximadamente 1,6 metros de altura e não apresentava cauda - uma característica atípica, pois os macacos do Novo Mundo são geralmente caudados.

Seu corpo era coberto de pelos, com um rosto que se assemelhava ao de humanos ou grandes símios, e sua expressão foi interpretada como uma mistura de agressividade e sofrimento, evidenciado pelo pau que sustentava sua cabeça após sua morte.

O relato de François De Loys afirma que o grupo de exploradores se deparou com dois desses seres, que reagiram de maneira hostil, forçando os homens a se defenderem.

Após matar um dos espécimes, eles perceberam sua aparência extraordinária e decidiram registrar a imagem para documentar o evento. No entanto, o destino do corpo nunca foi esclarecido, e apenas a fotografia restou como evidência.

Desde que a imagem veio a público, muitos debates surgiram. Os defensores de sua autenticidade sugerem que poderia ser uma espécie de primata ainda desconhecida, talvez um elo perdido da evolução, uma possível variante extinta de um grande macaco, ou até mesmo uma forma de hominídeo primitivo.

Entretanto, céticos argumentam que se trata de uma fraude ou de uma identificação incorreta de um macaco-aranha, cuja cauda pode ter sido ocultada ou removida propositalmente.

As tentativas de validar ou refutar a existência do Macaco de Loys enfrentaram obstáculos devido à falta de provas físicas além da fotografia.

A ausência de registros adicionais, ossos ou espécimes preservados limita a investigação científica. Além disso, alguns estudiosos questionaram a motivação de De Loys, sugerindo que o caso pode ter sido exagerado ou manipulado para ganhar notoriedade.

O mistério persiste até hoje como um exemplo fascinante dos desafios da exploração científica e das lendas que emergem das fronteiras da ciência. O Macaco de Loys continua a inspirar discussões sobre os limites do conhecimento humano e a possibilidade de que espécies desconhecidas ainda possam habitar os recantos inexplorados do planeta.

Verdade ou fraude, sua história permanece como um alerta sobre a complexidade da natureza e o fascínio pelo desconhecido.

quinta-feira, janeiro 16, 2025

Os Passageiro Milionários do Titanic

 

 John Jacob Astor IV era o passageiro mais rico viajando no Titanic

O Titanic partiu em sua primeira e única viagem com 1.316 passageiros a bordo: 325 na primeira classe, 285 na segunda e 706 na terceira. Desses, 922 embarcaram em Southampton, 274 em Cherbourg-Octeville, na França, e 120 em Queenstown, na Irlanda.

Na primeira classe estavam os passageiros mais ricos do navio, entre eles empresários, artistas, oficiais militares, políticos e outros. Em muitos casos, eles viajavam com várias malas de bagagem e um ou mais criados particulares.

Entre as personalidades da primeira classe, pode-se destacar Joseph Bruce Ismay, presidente da White Star Line, e Thomas Andrews, um dos engenheiros do navio. Ambos viajaram a fim de observar possíveis defeitos que poderiam ocorrer e melhorias que poderiam ser aplicadas no Titanic. O passageiro mais rico a bordo era John Jacob Astor IV, um militar, escritor, inventor e empresário norte-americano, que viajava junto de sua esposa Madeleine.

Outros passageiros detentores de grandes fortunas incluíam Margaret Brown, Benjamin Guggenheim, Jacques Futrelle, Cosmo Duff-Gordon, Archibald Gracie e o tenista Richard Norris Williams. Archibald Butt, um dos assessores do presidente William Howard Taft, também fez a travessia a bordo do Titanic para retornar aos Estados Unidos a fim de se preparar para as eleições presidenciais.

John Pierpont Morgan, banqueiro e empresário norte-americano, também deveria ter viajado no Titanic, porém desistiu de última hora para comemorar o aniversário de sua amante em Aix-les-Bains, na França.

A segunda classe era mais diversificada e incluía empresários, professores, clérigos e imigrantes, por vezes ricos, que retornavam ao seu país natal. Entre eles, é possível destacar Lawrence Beesley, um jornalista e escritor britânico que, depois do naufrágio, publicaria um dos primeiros relatos do desastre, The Loss of the SS Titanic.

Também na segunda classe estava a família Navratil: o pai Michel e os filhos bebês Michel Marcel e Edmond. Eles foram registrados ao embarcarem como "família Hoffman" e, para os outros passageiros, eram um pai viúvo com seus dois filhos pequenos.

Entretanto, Michel Navratil, na verdade, havia perdido a custódia das crianças para sua ex-esposa, mas decidiu fugir com eles para os Estados Unidos. Michel morreu no naufrágio, porém Michel Marcel e Edmond sobreviveram e ficaram conhecidos como os "órfãos do Titanic".

Por fim, a terceira classe era onde estavam os imigrantes, pessoas que muitas vezes viajavam em grandes grupos familiares de até doze membros. Eles vinham de diferentes partes da Europa, como Escandinávia, Leste Europeu, Irlanda e até mesmo da Ásia.

Antes do embarque, todos foram sujeitos a controles sanitários, pois os regulamentos de imigração norte-americana eram bem rigorosos para evitar contaminação.

A terceira classe era a única a ser obrigada a passar por esses exames, também estando previsto que novas examinações fossem realizadas assim que chegassem a Nova Iorque.

quarta-feira, janeiro 15, 2025

Se eu morrer antes do meu cão...


 

Se eu morrer antes do meu cão, permita que ele veja meu corpo. Ele compreende a morte; se sentir minha ausência, poderá chorar por mim até sua morte. Caso não me veja novamente, pensará que o abandonei e continuará aguardando inutilmente o meu retorno.

Se eu partir antes de meu companheiro, permita que ele se despeça de mim. Os cães representam uma amizade infindável, um amigo leal, uma parte da vida e uma razão para existir!

Já vi cão cavar um buraco sobre a sepultura do falecido tutor e morar nele só para sentir que está próximo dele. Já vi cão que vai ao cemitério que fica distante da sua casa e fica horas olhando para a fotografia do seu ex-dono.

Já vi cão entrar na viatura da polícia e ser preso com o seu companheiro, um simples morador de rua. Já vi cão correndo atrás de ambulância em que seu dono seguia inconsciente rumo a um hospital. Já vi cão ficar dias na porta de um hospital aguardando a saída do seu amigo internado.

Por esses e por muito mais que os cães são capazes de fazer, a amizade de um cão é verdadeira e eterna.

Tela: O Principal Lamentador do Velho Pastor - Edwin Landseer 1837

terça-feira, janeiro 14, 2025

Prazeres Violentos


Esses prazeres violentos têm fins violentos e morrem em seu triunfo, como o fogo e a pólvora que, ao se beijarem, se consomem. O mel mais doce torna-se repugnante por sua própria doçura, e seu sabor confunde o paladar. (William Shakespeare)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como "o uso intencional de força física ou poder, real ou ameaçado, contra si mesmo, outra pessoa, grupo ou comunidade, que resulte ou tenha alta probabilidade de resultar em ferimento, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação".

A inclusão do termo "uso do poder" amplia a compreensão convencional dessa palavra, segundo a própria OMS. Globalmente, a violência foi responsável pela morte de cerca de 1,28 milhão de pessoas em 2013, um aumento em relação aos 1,13 milhão registrados em 1990.

Desse total em 2013, aproximadamente 842 mil mortes foram atribuídas a autodestruição (suicídio), 405 mil à violência interpessoal e 31 mil à violência coletiva (como conflitos armados e manifestações) e intervenções legais.

Segundo Corlin, ex-presidente da Associação Médica Americana, para cada morte causada por violência, há dezenas de hospitalizações, centenas de atendimentos em emergências e milhares de consultas médicas.

Em 2013, os homicídios com armas de fogo foram a principal causa de morte por violência interpessoal, totalizando cerca de 180 mil óbitos. No mesmo ano, ataques com objetos cortantes causaram aproximadamente 114 mil mortes, e as 110 mil mortes restantes por violência interpessoal foram atribuídas a outras causas.

A violência, em muitas de suas formas, é evitável. Existe uma forte correlação entre níveis elevados de violência e fatores modificáveis, como pobreza concentrada, desigualdade de renda e gênero, consumo abusivo de álcool e a ausência de relações seguras, estáveis e estimulantes entre crianças e seus pais.

Estratégias que abordam as causas profundas da violência são eficazes na sua prevenção. A violência costuma ser classificada em dois tipos principais: instrumental e reativa/hostil. As manifestações de violência podem envolver atos ou atitudes de natureza física, sexual, psicológica ou emocional.

segunda-feira, janeiro 13, 2025

Alexandre, O Grande


 

À medida que a saúde de Alexandre, o Grande, se deteriorava, ele perdeu a capacidade de falar. Seus momentos finais foram marcados por uma cena profundamente comovente: os soldados que o tinham seguido fielmente ao longo de suas campanhas épicas, enfrentando batalhas sangrentas e desbravando vastas regiões desconhecidas, foram autorizados a desfilar diante de seu líder moribundo.

De acordo com relatos da Antiguidade, Alexandre, embora enfraquecido, reconheceu cada um de seus homens com um gesto discreto, um olhar carregado de emoção ou um leve aceno de cabeça.

Esses pequenos atos silenciosos revelavam a profundidade do vínculo que o unia às suas tropas - uma conexão forjada pelo sangue derramado, pelas vitórias compartilhadas e pelo destino comum de uma vida dedicada à conquista e à glória.

Essa despedida solene e silenciosa foi um testemunho do respeito mútuo e da admiração que permeavam a relação entre o grande conquistador e os guerreiros que, juntos, moldaram um dos maiores impérios da história.

Alexandre, que sempre valorizou a lealdade e a coragem de seus soldados, deixou em seus corações uma lembrança eterna de liderança visionária e determinação inabalável.

Nos últimos dias de sua vida, segundo diversas fontes históricas, Alexandre expressou o desejo de que seu vasto império permanecesse unido. Contudo, sem um herdeiro direto ou uma sucessão claramente definida, sua morte precipitou um período de intensas lutas pelo poder, conhecido como a era dos Diádocos.

Generais outrora aliados tornaram-se rivais ferozes, dividindo e disputando territórios em uma série de conflitos que fragmentaram o legado do conquistador macedônio.

A imagem de Alexandre, deitado no leito de morte, cercado por seus soldados devotados, permanece como um símbolo imortal de sua extraordinária liderança, do carisma que inspirava lealdade inquebrantável e da profunda influência que exerceu sobre aqueles que o seguiram.

Sua trajetória de ambição, ousadia e genialidade militar continua a fascinar gerações, ecoando como um dos maiores exemplos de poder e humanidade na história.

domingo, janeiro 12, 2025

O Monte Sinai


 

O Monte Sinai, também conhecido como Monte Horeb, é uma montanha localizada ao sul da Península do Sinai, no nordeste do Egito, uma região de transição entre os continentes da África e da Ásia.

Com uma altitude de 2.287 metros, o Monte Sinai não é, ao contrário do que se acredita popularmente, o ponto mais alto da península do Sinai nem do Egito. Esse título pertence ao Monte Catarina, que atinge 2.642 metros acima do nível do mar e se encontra nas proximidades do Monte Sinai.

Geograficamente, o Monte Sinai situa-se no continente asiático, dentro das fronteiras do Egito, e faz parte da cadeia montanhosa do Sinai. Suas coordenadas exatas são 28°32′18″ de latitude norte e 33°58′31″ de longitude leste.

A montanha é composta predominantemente de granito e possui uma proeminência topográfica de 334 metros. Suas paisagens desérticas e suas formações rochosas impressionantes fazem dela um local de grande interesse geológico e turístico.

Desde a época de Santa Helena, o Monte Sinai tem sido identificado como Jabal Musa, ou Gebel Musa, nome árabe que significa "Monte de Moisés". Curiosamente, esse nome é compartilhado com outros montes, como o Monte Musa, próximo a Ceuta, na África.

O Monte Sinai tem uma importância religiosa inestimável, especialmente nas tradições das religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo). De acordo com a Torá (Antigo Testamento), foi no Monte Sinai que Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos, um evento central na história bíblica e fundamental para o desenvolvimento das leis morais e religiosas dessas tradições. Por isso, o local é considerado um dos mais sagrados do mundo.

Além de seu significado religioso, o Monte Sinai é um destino procurado por peregrinos e turistas, que sobem suas trilhas para apreciar o nascer do sol e contemplar as vistas deslumbrantes do deserto circundante. O Monte é também um símbolo de meditação espiritual e conexão com o divino.