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terça-feira, setembro 17, 2024

Grover Krantz


Grover Sanders Krantz foi um antropólogo e criptozoólogo americano; foi um dos poucos cientistas não apenas a pesquisar Bigfoot, mas também a expressar sua crença na existência do animal.

Ao longo de sua carreira profissional, Krantz escreveu mais de 60 artigos acadêmicos e 10 livros sobre evolução humana e conduziu pesquisas de campo na Europa, China e Java.

Fora dos estudos formais de Krantz em antropologia evolutiva e primatologia, suas pesquisas criptozoológicas sobre Bigfoot atraíram críticas pesadas e acusações de "ciência marginal" de seus colegas, custando-lhe subsídios e promoções de pesquisa e atrasando seu mandato na universidade. 

Além disso, seus artigos sobre o assunto foram rejeitados por periódicos acadêmicos revisados por pares. No entanto, Krantz era tenaz em seu trabalho e muitas vezes era atraído por assuntos controversos, como os restos mortais de Kennewick, argumentando por sua preservação e estudo. 

Ele foi descrito como o "único cientista" e "profissional solitário" a considerar seriamente o Pé Grande em seu tempo, em um campo amplamente dominado por naturalistas amadores.

Início de vida

Krantz nasceu em Salt Lake City no dia 5 de novembro de 1931, filho de Carl Victor Emmanuel Krantz e Esther Maria (nascida Sanders) Krantz. Seus pais eram santos dos últimos dias frequentemente devotados a mórmons e, embora Krantz tentasse seguir a filosofia cristã básica de comportamento e moralidade, ele não era ativo na religião. 

Foi criado em Rockford, Illinois até os 10 anos de idade, quando sua família se mudou de volta para Utah. Frequentou a Universidade de Utah por um ano, começando em 1949, antes de ingressar na Guarda Nacional Aérea, onde serviu como instrutor de sobrevivência no deserto em Clovis, Novo México de 1951 a 1952.

Krantz, em seguida, transferido para a Universidade da Califórnia, Berkeley, onde completou um Bachelor of Science grau em 1955 e um mestrado em 1958. Com a apresentação de sua dissertação de doutorado, intitulada The Origins of Man, Krantz obteve seu doutorado em antropologia pela Universidade de Minnesota em 1971.

No início dos anos 1960, Krantz trabalhou como técnico no Phoebe A. Hearst Museum of Anthropology em Berkeley, Califórnia, antes de adquirir uma posição de professor em tempo integral na Washington State University, onde lecionou de 1968 até sua aposentadoria em 1998. 

Era um professor popular, apesar de fazer exames notoriamente difíceis, e frequentemente almoçava com os alunos e falava sobre antropologia, teoria unificada de campos em física, história militar e eventos atuais. 

Após sua morte, uma bolsa com o nome de Krantz foi criada na Universidade para promover "o interesse nos campos da antropologia física / biológica, arqueologia linguística e / ou demografia humana".

Na década de 1970, Krantz estudou os restos fósseis de Ramapithecus, um gênero extinto de primatas, então considerado por muitos antropólogos como ancestral dos seres humanos, embora Krantz tenha ajudado a provar que essa noção é falsa. 

A pesquisa de Krantz sobre o Homo erectus foi extensa, incluindo estudos de fala fonêmica e padrões teóricos de caça, e argumentou que isso levou a muitas das diferenças anatômicas entre H. erectus e humanos modernos.

Ele também escreveu um artigo influente sobre o surgimento de seres humanos na Europa pré-histórica e o desenvolvimento de línguas indo-europeias, e foi o primeiro pesquisador a explicar a função do processo mastóide. 

Seu trabalho profissional foi diversificado, incluindo pesquisas sobre o desenvolvimento de ferramentas de pedras paleolíticas, taxonomia e cultura neandertais, o evento de extinção do Quaternário, mudanças no nível do mar e a evidência de sexo no registro fóssil humano.

Em 1996, Krantz foi atraído pela controvérsia de Kennewick Man, argumentando tanto na academia quanto no tribunal que a linhagem direta com populações humanas existentes não podia ser demonstrada. 

Em uma entrevista publicada no The New Yorker, Krantz afirmou que "esse esqueleto não pode ser racial ou culturalmente associado a nenhum grupo indiano americano existente" e "o Ato de Repatriação Nativa não tem mais aplicabilidade a esse esqueleto do que teria se uma expedição chinesa tivesse deixado um de seus membros lá". 

Em 2001, ele tentou enviar o último artigo que escreveu antes de sua morte, intitulado "Continuidade neandertal em vista de alguns dados negligenciados", embora tenha sido rejeitado pela revista Current Anthropology, revisada por pares, com o então editor Benjamin Orlove afirmando que não faça referência suficiente à pesquisa mais recente.

Pesquisa sobre o Bigfoot

A especialidade de Krantz como antropólogo incluía todos os aspectos da evolução humana, mas ele era mais conhecido fora da academia como o primeiro pesquisador sério a se dedicar ao estudo científico do Bigfoot, a partir de 1963. 

Como sua pesquisa em criptozoologia foi ignorada pelos principais cientistas, apesar de suas credenciais acadêmicas, Krantz tentou encontrar audiência entre leitores casuais, publicando várias obras de divulgação. Também apareceu com frequência em documentários de televisão, incluindo O mundo misterioso de Arthur C. Clarke, Em busca de.  .., e Sasquatch: Legend Meets Science.

Os estudos de Krantz sobre o Bigfoot, que ele chamou de "Sasquatch" (uma anglicização da palavra Halkomelem sásq'ets ("homem selvagem"), levaram a acreditar que se tratasse de uma criatura real.

Ele teorizou que os avistamentos eram devidos a pequenos bolsões de gigantopithecines sobreviventes, com a população progenitora migrando pela ponte terrestre de Bering (Beringia), que mais tarde seria usada pelos primeiros povoadores das Américas.

O Gigantopithecus viveu ao lado de humanos, mas acredita-se que esteja extinto há 100.000 anos, no leste da Ásia, enquanto a ponte terrestre de Bering existiu entre 135.000 e 70.000 anos AP).

Em janeiro de 1985, Krantz tentou nomear formalmente Bigfoot apresentando um artigo na reunião da Sociedade Internacional de Criptozoologia realizada em Sussex, Inglaterra, atribuindo-lhe o binomen Gigantopithecus blacki, embora isso não fosse permitido pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica porque G. blacki era um táxon existente e porque a criatura estava sem holótipo. 

Krantz argumentou que seus moldes de gesso eram holótipos adequados, sugerindo mais tarde G. canadensis como um nome. Krantz, em seguida, tentou publicar seu artigo, intitulado "Uma espécie nomeada por pegadas", publicado em uma revista acadêmica, embora tenha sido rejeitado pelos revisores.

Depois de ver imagens do filme de Patterson-Gimlin, que apareceu na capa de Argosy em fevereiro de 1968, Krantz ficou cético, acreditando que o filme era uma farsa elaborada, dizendo "parecia-me alguém usando um traje de gorila" e "Eu dei a Sasquatch apenas 10% de chance de ser real." 

Após anos de ceticismo, Krantz finalmente se convenceu da existência de Bigfoot depois de analisar os moldes de gesso "Cripplefoot" reunidos em Bossburg, Washington, em dezembro de 1969.

Mais tarde, Krantz estudou o filme de Patterson-Gimlin por completo e, depois de perceber a marcha peculiar da criatura e as supostas características anatômicas, como flexionar os músculos das pernas, ele mudou de ideia e se tornou um defensor de sua autenticidade.

Enquanto estava em Bossburg, ele também conheceu John Willison Green e os dois permaneceram amigos até a morte de Krantz. As pegadas de Cripplefoot, deixadas na neve, supostamente mostravam sulcos microscópicos dérmicos (impressões digitais) e lesões tentativamente identificadas como pé torto pelo primatologista John Napier. 

Krantz pediu ao professor holandês A. G. de Wilde, da Universidade de Groningen, para examinar as impressões, que concluíram que elas "não eram de algum objeto morto com sulcos, mas vinham de um objeto vivo capaz de espalhar os dedos dos pés". 

Krantz também tentou que o FBI e a Scotland Yard estudassem os padrões cutâneos da derme, e foi informado pelo renomado especialista em impressões digitais John Berry, editor da revista Fingerprint Whorld, que a Scotland Yard concluiu que as impressões eram "provavelmente reais".

Para sua decepção, um artigo subsequente de 1983 na revista Cryptozoology, intitulado "Anatomia e Dermatoglyphics of Three Sasquatch Footprints", foi amplamente ignorado.

Depois de construir modelos biomecânicos dos modelos Cripplefoot, calculando sua distância, alavancagem, dinâmica e distribuição de peso e comparando os dados com a base do calcanhar, tornozelo e dedo do pé da pista, Krantz concluiu que as pegadas haviam sido deixadas por um animal cerca de 2,44 m de altura e pesando aproximadamente 363 kg. 

Os detalhes morfológicos do elenco, particularmente as impressões do músculo da eminência tenar, também ajudaram a convencer Krantz, que argumentou que uma farsa "exigiria que alguém bastante familiarizado com a anatomia da mão humana fizesse a conexão entre um polegar não opositor e um ausência da eminência tenar". 

Isso culminou na primeira publicação de Krantz sobre o assunto Bigfoot, com seu artigo "Sasquatch Handprints" aparecendo na revista North American Research Notes em 1971. Pouco antes de sua morte, Krantz também examinou o elenco de Skookum. Não endossou publicamente sua autenticidade, dizendo em entrevista à revista Outside: "Não sei o que é. Estou perplexo. Elk. Sasquatch. Essa é a escolha".

Vida pessoal e morte

Grover Krantz tinha um irmão, Victor Krantz, que trabalhou como fotógrafo na Smithsonia Institution. Krantz foi casado quatro vezes e divorciado três vezes. Sua primeira esposa foi Patricia Howland, com quem ele se casou em 1953; mais tarde, casou-se com Joan Brandson, em 1959, e com Evelyn Einstein, em 1964. 

Ele se casou com sua quarta esposa, Diane Horton, em 5 de novembro de 1982. Ele também tinha um enteado, Dural Horton. Krantz era um entusiasta da estrada e frequentemente fazia viagens, viajando para todos os 48 estados norte-americanos continentais.

Em 1984, ele recebeu altas pontuações no Miller Analogies Test e foi posteriormente aceito na sociedade de alto QI Intertel. Em 3 de março de 1987, Krantz debateu com Duane Gish sobre criacionismo e evolução, na Washington State University.

O debate de três horas contou com um público de mais de 1 000 pessoas.

Grover Krantz morreu no dia 14 de fevereiro de 2002, na sua casa, em Port Angeles, Washington de câncer de pâncreas após uma batalha de oito meses contra a doença. A seu pedido, não houve funeral. Em vez disso, seu corpo foi enviado para a fazenda de corpos da Universidade de Tennessee, onde os cientistas estudam as taxas de degeneração do corpo humano para ajudar nas investigações forenses.

Em 2003, seu esqueleto chegou ao Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution e foi guardado num armário verde, ao lado dos ossos de seus três cães caçadores de lobos irlandeses favoritos - Clyde, Icky e Yahoo - como foi seu último pedido.

Em 2009, o esqueleto de Krantz foi meticulosamente articulado e, junto com o esqueleto de um de seus cães, foi incluído na exposição "Written in Bone: Forensic Files of the 17th Century Chesapeake", no Museu Nacional de História Natural. Seus ossos também foram usados no ensino de ciência forense e osteologia avançada aos estudantes da Universidade George Washington.

 

Schönberg Tower - Alemanha


 

A Alemanha é conhecida por sua rica herança histórica e suas paisagens deslumbrantes. Em meio à majestosa região da Suábia, especificamente na pitoresca cidade de Pfullingen, ergue-se a imponente Schönberg Tower.

Esta torre, envolta em beleza natural, destaca-se como um marco arquitetônico e oferece aos visitantes uma experiência única, misturando história, cultura e a espetacular paisagem da região.

História e Significado

A Torre Schönberg, também conhecida como Schönbergturm em alemão, foi construída em 1886 como uma torre de observação. Erguendo-se a 579 metros acima do nível do mar, a torre foi inicialmente concebida como um ponto de vista privilegiado para apreciar as vistas panorâmicas da paisagem suábia circundante.

O nome "Schönberg" pode ser traduzido como "montanha bonita", refletindo a beleza natural da região que a torre proporciona aos visitantes.

Arquitetura e Design

A torre tem uma estrutura de aço e madeira que combina harmoniosamente com o ambiente natural ao seu redor. Com uma altura de 25 metros, a Schönbergturm possui uma escadaria interna que conduz os visitantes até uma plataforma de observação no topo.

A partir dessa plataforma, é possível desfrutar de vistas panorâmicas espetaculares que se estendem por quilômetros, abrangendo as colinas suábias, vales exuberantes e vilarejos pitorescos.

A arquitetura da torre é um testemunho do design engenhoso da época, e sua manutenção ao longo dos anos preserva não apenas um marco físico, mas também um elo com o passado da região.

Experiência do Visitante

A visita à Torre Schönberg é uma experiência enriquecedora que combina apreciação da natureza, exploração histórica e atividades ao ar livre. Os visitantes podem optar por caminhar até a torre, desfrutando das trilhas cênicas que cortam as colinas suábias, ou utilizar rotas mais curtas e acessíveis.

Uma vez na torre, a ascensão pela escada interna proporciona uma sensação de aventura, culminando na recompensa de vistas deslumbrantes. Muitos visitantes escolhem contemplar o pôr do sol a partir da plataforma de observação, transformando a visita em um momento verdadeiramente memorável.

Eventos e Atividades Especiais

Além de servir como um ponto turístico, a Torre Schönberg também é palco de eventos especiais e atividades ao longo do ano. Festivais culturais, concertos ao ar livre e caminhadas guiadas são apenas algumas das opções oferecidas para proporcionar uma experiência ainda mais rica aos visitantes.

Conclusão

A Torre Schönberg em Pfullingen é um testemunho da habilidade humana de integrar arquitetura com a natureza de forma harmoniosa.

Com sua história rica, design impressionante e localização espetacular, está torre continua sendo um destino imperdível para os amantes da natureza, entusiastas da história e aqueles que buscam uma conexão mais profunda com a beleza natural da região suábia.

Ao visitar a Torre Schönberg, os viajantes têm a oportunidade de criar memórias duradouras em um cenário verdadeiramente cativante. (Castelos)


domingo, setembro 15, 2024

Pompeia



Pompéia foi uma antiga cidade romana localizada na região da Campânia, perto da atual Nápoles, na Itália. Ela é famosa por ter sido destruída e enterrada por uma erupção catastrófica do vulcão Vesúvio, que ocorreu em 24 de agosto do ano 79 d.C.

A cidade de Pompéia

Antes de sua destruição, Pompéia era uma cidade próspera, com uma população estimada entre 10 mil e 20 mil habitantes. A cidade era conhecida por suas luxuosas casas de ricos comerciantes e nobres, templos, mercados e banhos públicos.

Pompéia também tinha uma vida cultural vibrante, com teatros, anfiteatros, e um comércio ativo. A cidade era um importante centro de produção de vinho e azeite e tinha uma posição estratégica devido à sua proximidade com o Mediterrâneo.

A erupção do Vesúvio

A erupção do Vesúvio foi extremamente violenta e começou com uma explosão de cinzas, pedra-pomes e gases venenosos que foram lançados a quilômetros de altura. Ao longo de aproximadamente 24 horas, Pompéia e outras cidades próximas, como Herculano e Estábia, foram soterradas sob metros de material vulcânico.

Estima-se que cerca de 2 mil pessoas tenham morrido em Pompéia, enquanto muitas outras conseguiram fugir no início da erupção. O fenômeno foi rápido e devastador: enquanto os primeiros detritos atingiram a cidade, os habitantes foram pegos de surpresa. O fluxo piroclástico (uma mistura letal de gases e rochas quentes) atingiu Pompéia nas fases finais da erupção, selando tudo o que encontrava pela frente.

Redescoberta de Pompéia

A cidade de Pompéia permaneceu esquecida por mais de 1.500 anos, coberta sob as cinzas e sedimentos vulcânicos. Foi redescoberta no final do século XVI, mas as escavações sistemáticas só começaram no século XVIII. O que torna Pompéia uma descoberta arqueológica tão valiosa é o fato de que a cidade foi praticamente "congelada no tempo".

As cinzas vulcânicas preservaram edifícios, mosaicos, afrescos e até corpos de pessoas e animais, permitindo aos arqueólogos e historiadores uma visão única da vida cotidiana no Império Romano.

As escavações revelaram casas decoradas com pinturas e mosaicos, estabelecimentos comerciais, fornos de padarias e até mesmo grafites nas paredes, oferecendo uma imagem vívida da vida em uma cidade romana no auge de sua prosperidade.

Significado histórico e cultural

A destruição de Pompéia, embora trágica, acabou preservando uma cidade romana quase intacta, permitindo um estudo detalhado sobre a arquitetura, o urbanismo, a arte e os costumes da época. Pompéia hoje é um dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo, proporcionando uma janela incomparável para o passado e ajudando os estudiosos a entender melhor a cultura e a vida diária dos antigos romanos.


A Alegoria da Caverna – Platão em sua obra A Republica



A Alegoria da Caverna, apresentada pelo filósofo grego Platão em sua obra A República, é uma metáfora que explora a natureza da realidade, do conhecimento e da ignorância. Ela ilustra a condição humana frente ao mundo sensível (o mundo das aparências) e o mundo inteligível (o mundo das ideias), temas centrais na filosofia platônica.

Contexto da Alegoria

Na alegoria, Platão descreve um grupo de pessoas que vive aprisionada em uma caverna desde o nascimento. Essas pessoas estão acorrentadas de tal forma que só conseguem olhar para a parede do fundo da caverna. Atrás delas, há um fogo, e entre o fogo e os prisioneiros há um caminho elevado onde objetos e pessoas passam, projetando sombras na parede da caverna. Para os prisioneiros, essas sombras são a única realidade que conhecem, pois nunca viram outra coisa.

Descrição da Libertação

Um dos prisioneiros é libertado e, ao sair da caverna, descobre a verdadeira realidade fora dela: o sol, a natureza, os objetos reais, que são muito mais claros e definidos do que as sombras que ele conhecia. No começo, seus olhos doem por causa da luz do sol, mas, aos poucos, ele se adapta e percebe que as sombras eram apenas uma representação distorcida da realidade. Esse prisioneiro agora entende que o mundo fora da caverna é muito mais rico e verdadeiro.

Retorno à Caverna

O prisioneiro liberto, compreendendo a verdade, sente-se compelido a retornar à caverna para libertar os outros prisioneiros. No entanto, ao voltar, ele é ridicularizado por aqueles que ainda estão presos, que se recusam a acreditar que o mundo que conhecem é apenas uma ilusão. Para eles, a realidade continua sendo as sombras na parede, e eles rejeitam qualquer tentativa de explicação que os leve além daquilo que podem ver.

Interpretação Filosófica

A alegoria reflete a visão de Platão sobre a condição humana e o processo de conhecimento. Os prisioneiros representam as pessoas que vivem no mundo das aparências, sem questionar o que percebem com os sentidos. A caverna simboliza esse mundo sensível, enquanto o mundo exterior e a luz do sol simbolizam o mundo das ideias, a verdadeira realidade.

O prisioneiro liberto é o filósofo, aquele que busca o conhecimento e a verdade além das aparências, rompendo as correntes da ignorância. O sol, por sua vez, é a representação da ideia de Bem, o princípio supremo na filosofia platônica, que ilumina e dá sentido a todas as coisas.

Aplicações Modernas

A Alegoria da Caverna continua sendo uma poderosa metáfora sobre a condição humana. Ela é frequentemente usada para discutir a manipulação da realidade (como através dos meios de comunicação), a educação e a resistência à mudança. Platão sugere que o caminho para o conhecimento é difícil, mas necessário, e que muitos preferem viver em sua zona de conforto, mesmo que isso signifique permanecer na ignorância.

Em resumo, a Alegoria da Caverna nos desafia a questionar nossas percepções e buscar um entendimento mais profundo e verdadeiro da realidade.



Banda Alphaville


 

Alphaville é uma banda alemã de synth-pop que ganhou popularidade nos anos 1980. Antes de se tornar Alphaville, a banda chamava-se "Forever Young", que mais tarde seria o título de uma de suas canções mais lembradas.

Dentre seus maiores sucessos, destacam-se as canções "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like a Melody" e "Dance With Me".

Formação

A banda Alphaville foi formada em meados de 1982, quando Marian Gold e Bernhard Lloyd se uniram no projeto musical Nelson Community. Alguns meses depois, Frank Mertens juntou-se ao projeto. Juntos os três escreveram a canção Forever Young e gravaram sua primeira demo com o mesmo nome.

Em 1984, o recentemente nomeado Alphaville lançou seu primeiro single de estreia, "Big in Japan", que Gold escreveu em 1979 após escutar a banda Big in Japan, do artista Holly Johnson.

Forever Young (1984)

Na primavera de 1984 a banda lançou seu álbum de estreia, Forever Young, produzido por Colin Pearson, Wolfgang Loos e Andreas Budde. Apesar de seu sucesso, Frank Mertens deixou a banda no mesmo ano e foi substituído por Ricky Echolette em janeiro de 1985, que foi creditado apenas no álbum Aftemoons in Utopia.

A canção Forever Young é um trabalho esperançoso que celebra as virtudes da juventude, mas que também trazem consigo receios acerca do envelhecimento e da morte. A canção foi escrita durante a Guerra Fria e muitos artistas da época utilizavam-se de suas músicas para expressarem o que sentiam a respeito.

"Big in Japan" foi o maior sucesso da banda na Alemanha, Grécia, Suíça, Turquia, Venezuela e na Billboard Dance Music. O single também alcançou grandes posições na Itália, Holanda, Noruega, Áustria, Irlanda e África do Sul, sendo o único single da banda que entrou no Top 20 da Inglaterra, atingindo a 8ª posição.

A canção Big in Japan fala de um casal tentando se livrar do vício em heroína. Os dois imaginam o quão maravilhoso seria estar apaixonado sem a droga, num mundo em que eles não precisariam roubar nem se prostituir para conseguir sustentar seu vício, sentindo emoções reais.

Até hoje a estação de trem mencionada na letra da canção é muito frequentada por dependentes de drogas, e foi por esse motivo que o local foi mencionado na canção. Os próximos dois singles da banda, "Sounds Like a Melody" e "Forever Young" também foram muito bem sucedidos nas paradas europeias, apesar de não ter conseguido um sucesso expressivo nas paradas americanas.

Após boatos de que a estrela da época Laura Branigan tivesse feito um cover da canção para seu próximo álbum, Hold Me, a canção foi relançada com um single nos Estados Unidos, mas ainda assim não atingiu grande popularidade entre os americanos. A versão de Laura possuía cortes e era menor do que a original, que ela cantava como uma canção encore em quase todos os shows que ela fazia, até sua morte em 2004.

A versão de Alphaville foi lançada ainda uma terceira vez nos Estados Unidos em 1988, para promover a coletânea Alphaville: The Singles Collection, e alcançou a 65ª posição, sua posição mais alta (e também a última) atingida por um single na Billboard Hot 100.

Lançamentos internacionais de Forever Young seguiram em 1989, 1993, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2009. Muitas versões da canção foram lançadas por outros artistas, canções estas que muitas vezes foram erroneamente atribuídas à Marian Gold e Laura Branigan.

No Brasil

Apesar da ser bastante desconhecido por muitos, a banda Alemã esteve no Brasil em 1999, para seis shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Porém, por causa de problemas com os organizadores, que os trouxeram ao pais e fora a falta de divulgação na época, a banda só conseguiu fazer o show em São Paulo, na casa de show da Vila Olímpia, o Via Funchal, em 19 de Setembro de 1999 e foi ao programa do Raul Gil dias antes. Eles também lançaram uma exclusiva da coletânea para o país, que foi Visions - of Dreamscapes (Brasil) de 1999, na mesma época da turnê ao Brasil. 


Cosmo Duff Gordon



Sir Cosmo Duff Gordon: A Vida, o Titanic e a Polêmica

Sir Cosmo Edmund Duff Gordon, 5º Baronete de Halkin (22 de julho de 1862 - 20 de abril de 1931), foi uma figura proeminente da aristocracia britânica, conhecido não apenas por sua herança como proprietário de terras, mas também por sua carreira como esgrimista olímpico e por sua controversa participação na tragédia do RMS Titanic em 1912.

Ao lado de sua esposa, a renomada estilista Lucy Christiana Duff Gordon, conhecida profissionalmente como "Lucile", ele viveu uma vida marcada por privilégios, conquistas e um escândalo que manchou sua reputação para sempre.

Juventude e Carreira

Nascido em Londres, Cosmo era filho do honorável Cosmo Lewis Duff Gordon e Anna Maria Antrobus. Educado no prestigiado Eton College, destacou-se desde jovem no esporte, particularmente na esgrima, uma paixão que o levaria a conquistas notáveis.

Em 1896, herdou o título de 5º Baronete de Halkin, uma honraria concedida a seu tio-avô em 1813, em reconhecimento por sua bravura durante a Guerra Peninsular. Esse título trouxe consigo vastas propriedades e responsabilidades, consolidando sua posição na elite britânica.

Em 1900, Cosmo casou-se com Lucy Christiana Wallace, filha de Douglas Sutherland. Lucy, sob o pseudônimo "Lucile", era uma estilista de alta-costura de renome internacional, fundadora de uma maison que revolucionou a moda com designs inovadores e elegantes.

Cosmo, além de apoiar os empreendimentos de sua esposa, também se envolveu nos negócios da empresa, demonstrando um interesse ativo no mundo da moda.

Como esgrimista, Cosmo alcançou o auge de sua carreira esportiva nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, em Atenas, onde integrou a equipe britânica que conquistou a medalha de prata.

Dois anos depois, em 1908, participou do comitê de esgrima dos Jogos Olímpicos de Verão, realizados em Londres, reforçando sua reputação como um atleta respeitado.

A Viagem no Titanic

Em abril de 1912, Sir Cosmo e Lady Duff Gordon embarcaram na viagem inaugural do RMS Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico da época, em Cherburgo, França. Acompanhados pela secretária de Lucy, Laura Mabel Francatelli, ocuparam camarotes de primeira classe (A-16 para Cosmo e A-20 para Lucy), com passagens que custaram £39 12s - equivalente a cerca de £3.668 ou €4.450 em valores atuais.

A viagem prometia ser um marco de opulência e modernidade, mas terminaria em uma das maiores tragédias marítimas da história. Na noite de 14 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um iceberg no Atlântico Norte.

Cosmo, que dormia em seu camarote, foi acordado por Lucy, que sentiu o impacto da colisão. Seguindo as ordens do capitão Edward J. Smith, o casal e a secretária dirigiram-se ao convés, onde o caos começava a se instalar.

Sob a supervisão do Primeiro Oficial William McMaster Murdoch, o bote salva-vidas número 1 foi preparado para lançamento. Cosmo perguntou a Murdoch se ele, sua esposa e a secretária poderiam embarcar, ao que o oficial consentiu.

Às 1h10, o bote foi baixado ao mar com apenas 12 ocupantes - sete tripulantes e cinco passageiros, incluindo os Duff Gordons -, apesar de sua capacidade para 40 pessoas.

A Polêmica do Bote Salva-Vidas

O que aconteceu a bordo do bote número 1 tornou-se o epicentro de uma controvérsia que perseguiu Cosmo pelo resto da vida. Após o Titanic afundar, deixando milhares de pessoas nas águas geladas do Atlântico, o fogueiro Charles Hendrickson sugeriu retornar ao local do naufrágio para resgatar sobreviventes.

Lady Duff Gordon, temendo que o bote pudesse ser inundado por náufragos desesperados, opôs-se à ideia, e Cosmo apoiou sua decisão. Os outros ocupantes, incluindo os tripulantes, concordaram que voltar seria arriscado.

Assim, o bote remou em direção a uma luz distante, que mais tarde se revelou ser o RMS Carpathia, o navio que resgatou os sobreviventes do Titanic. Enquanto remavam, o fogueiro Robert Pusey lamentou a perda de seus pertences e o fato de que a White Star Line, proprietária do Titanic, não pagaria seu salário após o naufrágio.

Em um gesto que seria amplamente mal interpretado, Cosmo prometeu a cada tripulante £5 (cerca de £460 ou €560 em valores atuais) assim que chegassem ao Carpathia.

Ele cumpriu a promessa, entregando o dinheiro aos homens, mas o ato foi visto pela imprensa e pela opinião pública como uma tentativa de suborno para garantir sua própria segurança ou para evitar que o bote retornasse ao local do naufrágio.

Repercussões e Inquérito

A história do bote número 1 rapidamente ganhou as manchetes. Jornais da época, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido, retrataram Cosmo como um aristocrata covarde que usou sua riqueza e influência para escapar do Titanic enquanto mulheres e crianças pereciam.

A imprensa sensacionalista sugeriu que ele havia subornado os tripulantes para garantir um lugar no bote e evitar resgates, uma acusação que alimentou a indignação pública.

Em resposta às acusações, Cosmo e Lucy foram chamados a testemunhar na Comissão Britânica de Inquérito sobre o Naufrágio do Titanic, presidida pelo Visconde Mersey. Durante o inquérito, Cosmo defendeu-se vigorosamente, afirmando que não havia dado ordens para que o bote não retornasse e que a oferta de £5 foi um gesto de compaixão pelos tripulantes que haviam perdido tudo.

A comissão concluiu que não havia evidências de suborno ou conduta criminosa, mas a absolvição legal não foi suficiente para restaurar a reputação dos Duff Gordons.

A sociedade da época, movida por valores de cavalheirismo e sacrifício, via com desconfiança o fato de um homem de sua posição ter sobrevivido em um bote com tanto espaço vazio.

Contexto Histórico e Social

A polêmica envolvendo Sir Cosmo reflete o contexto social da época. No início do século XX, a sociedade britânica valorizava ideais de honra e dever, especialmente entre a aristocracia.

O lema "mulheres e crianças primeiro", embora não fosse uma regra formal, era amplamente esperado, e homens que sobreviveram ao Titanic frequentemente enfrentaram escrutínio.

A imprensa, alimentada pelo frenesi público, amplificou histórias que reforçavam estereótipos de classe, retratando Cosmo como um símbolo de privilégio egoísta.

Além disso, a tragédia do Titanic expôs falhas sistêmicas na segurança marítima, como a insuficiência de botes salva-vidas e a falta de treinamento adequado para a tripulação.

O bote número 1, conhecido como o "bote dos milionários" devido aos seus poucos e abastados ocupantes, tornou-se um símbolo dessas desigualdades, intensificando as críticas aos Duff Gordons.

Vida Após o Titanic

Após o naufrágio, Cosmo e Lucy tentaram retomar suas vidas, mas o estigma da tragédia os perseguiu. Lucy continuou a liderar sua maison de moda, que permaneceu bem-sucedida, mas o casal enfrentou um declínio em sua posição social.

Cosmo, em particular, retirou-se gradualmente da vida pública, afetado pela controvérsia. Ele faleceu em 20 de abril de 1931, de causas naturais, em Londres, aos 68 anos.

Foi sepultado no Brookwood Cemetery, em Surrey, deixando um legado complexo, marcado por suas conquistas esportivas e empresariais, mas ofuscado pela tragédia do Titanic.

Legado

Sir Cosmo Duff Gordon permanece uma figura controversa. Para alguns, ele foi um homem injustamente vilipendiado, vítima de uma imprensa sensacionalista e de expectativas sociais rígidas.

Para outros, sua decisão de não retornar ao local do naufrágio e a oferta de dinheiro aos tripulantes simbolizam uma falha moral em um momento de crise.

A história do bote número 1 continua a ser debatida por historiadores e entusiastas do Titanic, servindo como um lembrete das complexidades humanas diante de uma tragédia sem precedentes.