Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

quinta-feira, agosto 01, 2024

Iceberg



Um iceberg e sua sombra dividindo a imagem em quatro quadrantes perfeitos. Não há fim para o que começou o mundo e para o que o terminará... 

A natureza é mais: é pureza, é leveza, é tudo! A natureza não tem limite, e é infindável. Basta ter sensibilidade e verá em cada pedacinho do Universo fenômenos inexplicáveis em volta.

Iceberg

Um iceberg é um bloco ou massa de gelo de grandes proporções que, tendo-se desprendido de uma geleira (por exemplo, das existentes nas calotas polares, originárias da era glacial), de um glaciar ou de uma plataforma de gelo continental, vagueia pelo mar, levado pelas águas dos mares árticos ou antárticos.

Icebergs são constituídos primordialmente de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior outros corpos (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão.

De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa especifica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g.cm−3) emerge à superfície.

A rigor, a massa especifica do gelo em condições polares vale 0,917 g.cm−3, e permanece essencialmente constante durante toda a "vida" útil do bloco como tal, embora lenta, mas progressivamente crescente com o decurso do tempo e o contato com o meio por onde flutua.

Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares, notadamente a altura, tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.

A flutuação do iceberg decorre do fato físico de apresentar o gelo polar (de água doce) massa especifica (ou densidade absoluta) de cerca de 0,917 g.cm−3, enquanto a água do mar, por ser solução salina, apresenta massa específica necessariamente maior do que 1 g.cm−3 (em média, 1,025 g.cm−3).

Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas.

Desse fato concreto da natureza decorre o dito popular (conotativo) de que algo "é apenas a ponta do aicebergue", para se referir algo (empreendimento, problema, concreto ou abstrato, ou situação) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior, a inspirar, pois, por cuidados maiores que os apenas evidentes.

O exemplo mais conhecido de colisão naval com um iceberg é o episódio do naufrágio do transatlântico RMS Titanic em 14 de abril de 1912.

quarta-feira, julho 31, 2024

Elevador Bailong


 

Elevador Bailong é um elevador de vidro com engenharia impressionante, construído na lateral de um enorme penhasco com 326 metros de altura. É considerado o elevador externo mais alto e pesado do mundo.

Localizado no Parque Florestal Nacional de Zhangjiajie, na província de Hunan, na China, é famoso pelos espetaculares pilares montanhosos de arenito que se erguem do solo da floresta e circulam o elevador.

A construção começou em 1999 e, após um investimento de cerca de US$ 20 milhões, o elevador Bailong foi aberto ao público em 2002. Túneis e poços foram cavados para acomodar os três corredores de vidros que formam os elevadores de dois andares.

Parte da altura fica embutida dentro da parede da montanha, conforme o elevador sobe, os visitantes são surpreendidos com a paisagem que de repente surge.

São três elevadores que funcionam em paralelo, oferecendo vistas incríveis das montanhas e florestas. Cada elevador tem capacidade para 50 passageiros por vagão.

É também o elevador turístico de tráfego de passageiros mais rápido do mundo com a maior capacidade de carga. Cada vagão é equipado com detectores de terremoto para permitir uma evacuação rápida caso necessário.

Curiosidade: As montanhas de pedra ao redor do elevador inspiraram as montanhas flutuantes do filme "Avatar”. (Via: Experiências Incríveis)


Histórico da Inquisição


Histórico da Inquisição - O Papa Gregório IX, durante o seu pontificado, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição: Excommunicamus et anathematisamus em 1231, que já previa a pena de morte para os hereges, e em 20 de abril de 1233, Licet ad Capiendos

Nos séculos seguintes, a Inquisição julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado - para que as penas fossem aplicadas - vários de seus inimigos propagadores de heresias. Nesta etapa, foi confiada à recém-criada ordem dos Pregadores (os Dominicanos).

A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramento aos heréticos, onde, caso houvesse reputação, deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa (casos de agressão verbal ou física). Se nem assim a pessoa quisesse arrepender-se eram dadas, conscientemente, como anátema (reconhecimento oficial da excomunhão), "censuras eclesiásticas inapeláveis".

Conforme o Concilio de Viana, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas mediante aprovação do bispo diocesano e de uma comissão julgadora, em cada caso. A tortura era um meio incluído no interrogatório.

Durante a Cruzada Albigense, os Valdenses tinham sido igualmente perseguidos, com um menor número de vítimas, pois ao contrário dos Cátaros, evitavam defender-se pelas armas, preferindo fugir á frente dos exércitos da Igreja Romana e estabelecer-se noutros locais.

O primeiro caso conhecido de julgamento de um valdense por um tribunal da inquisição deu-se mais de um século após o início do movimento, em 1316. Nesse ano, um valdense foi sentenciado a prisão perpétua e outro queimado na fogueira. Em 1319, outros 26 foram presos e outros três condenados à morte.

Foi apenas em 1487 que o Papa Inocêncio VIII declarou uma Cruzada contra os Valdenses. O Papa reuniu um exército de 18 mil homens para matar ou prender todos os valdenses, forçando-os a ir até aos Alpes, onde sofreram dificuldades, mas permaneceram durante muitas décadas a seguir.

Bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de uma Inquisição. 

Tal instituição afigurava-se lhes- necessária para garantir a coesão num país em unificação (foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha) e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e os judeus sefarditas, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A ação do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus e mouros que integravam o novo reino. 

Alguns deles foram obrigados a renegar as suas religiões e a aderir ao cristianismo ou a abandonar o país. A estes é dado o nome de "cristãos-novos". Alguns esqueciam de fato a religião dos seus antepassados, enquanto outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião. 

A esses últimos dá-se o nome de criptojudeus. Eram frequentes os levantamentos populares e as denúncias de práticas judaizantes aos inquisidores.

Mais tarde, em certas regiões da Itália e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. 

De fato, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar-se com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.

O historiador Oliver Tosseri comenta:

"A memória coletiva acabou retendo o episódio da cruzada contra os albigenses, lançada pelos grandes barões do norte da França para acabar com a heresia dos cátaros no sul do país entre 1208 e 1249. Mas foi, sobretudo, o fanatismo do inquisidor espanhol Tomás de Torquemada, no século XV, que marcou definitivamente o espírito do Ocidente europeu.

 Então vieram a Reforma protestante do Século XVI, o antipapismo da Igreja Anglicana, a luta do iluminista Voltaire contra o obscurantismo e, finalmente, o anteclericalismo dos séculos XIX e XX e: um conjunto de elementos que pintaram um quadro tenebroso e distorcido da Inquisição. E essa é a imagem que ainda repousa na mentalidade de nosso tempo.

Neste momento, estamos diante da "apropriação penal" dos discursos, ato que justificou por muito tempo a destruição de livros e a condenação dos seus autores, editores ou leitores. Como lembrou Chartier: " A cultura escrita é inseparável dos gestos violentos que a reprimem". 

Ao enfatizar o conceito de perseguição enquanto o reverso das proteções, privilégios, recompensas e pensões concedidas pelos poderes eclesiásticos e pelos príncipes, este autor retoma os cenários da queima dos livros que, enquanto espetáculo público do castigo, inverte a cena da dedicatória.

terça-feira, julho 30, 2024

Desafio da Gravidade


 

Montanha e cabras selvagens não sabem o que é a gravidade! Eles distribuem peso de forma tão habilidosa que até conseguem andar em encostas. Sabe porque é que as cabras das montanhas escalariam paredes feitas à mão suspensas?

É tudo sobre a dieta deles. Os animais são bastante relutantes em comer. Podem comer facilmente musgo, líquens, relva seca, galhos secos e até plantas venenosas.

E é isso que lhes falta desesperadamente nas montanhas, é SAL. Eles estão subindo as barragens altas suspensas (quase 90 graus) nos seus cascos como se fossem de borracha e literalmente a sugar o paredão. E eles fazem tudo isso somente para lamber as paredes e lamber o sal.

O bode foi um dos primeiros animais domesticados. Domesticada no Oriente Médio, aproximadamente 5 mil anos atrás. O leite de cabra é conhecido por ser uma bebida extremamente saudável e é recomendado consumi-lo todos os dias.

O leite ajuda a melhorar a imunidade, restaurar o funcionamento de todos os sistemas do organismo e livrar-se da lentidão. Há cabras que desmaiam quando assustadas. Geralmente, esta condição não é observada por muito tempo e pode durar até 15 segundos.

As cabras têm uma forma invulgar de biselho que lhes permite ver o seu entorno a 340 graus, sem terem de enfrentar um objeto de interesse.

Tal rotunda é essencial para a sobrevivência, pois o animal é herbívoro, e não há outra forma de se proteger do predador.

Edgardo Mortara - Adotado pelo Papa Pio IX


Edgardo Mortara Levi: O Caso que Abalou a Europa do Século XIX

Edgardo Mortara Levi nasceu em 27 de agosto de 1851, em Bolonha, então parte dos Estados Papais, na Itália. Filho de uma família judia, ele se tornou o protagonista de uma das controvérsias mais notórias do século XIX, conhecida como o "Caso Mortara".

O episódio envolveu seu sequestro pelas autoridades dos Estados Papais, sua adoção pelo Papa Pio IX e sua criação como católico, gerando um escândalo internacional que reverberou por décadas e continua a suscitar debates.

Infância e o Sequestro

Edgardo viveu seus primeiros seis anos como judeu, criado por seus pais, Salomone (Momolo) e Marianna Mortara, em uma família de classe média. Em 1858, a vida da família mudou drasticamente quando autoridades dos Estados Papais invadiram sua casa e levaram Edgardo à força.

A justificativa para o sequestro foi que o menino havia sido batizado em segredo, aos dois anos de idade, por Anna Morisi, uma empregada doméstica católica da família.

Segundo Morisi, o batismo ocorreu durante uma grave doença de Edgardo, quando ela temeu pela morte do menino. Nos Estados Papais, uma lei canônica proibia que crianças batizadas como católicas fossem criadas por pais não católicos, mesmo que o batismo tivesse ocorrido sem o consentimento dos pais.

O batismo, cuja veracidade nunca foi plenamente comprovada, foi suficiente para que a Igreja Católica reivindicasse a guarda de Edgardo. Ele foi levado para Roma e internado na Casa dei Catecumeni, uma instituição destinada à conversão de judeus e outros não católicos.

Lá, foi educado como católico sob a tutela pessoal do Papa Pio IX, que desenvolveu um apego especial pelo menino, tratando-o como um filho adotivo.

A Luta dos Pais e a Reação Internacional

Os pais de Edgardo, desesperados, iniciaram uma campanha incansável para recuperar o filho. Durante doze anos, Momolo e Marianna Mortara apelaram às autoridades eclesiásticas, buscaram apoio de líderes judeus e mobilizaram a opinião pública internacional.

No entanto, suas tentativas foram sistematicamente frustradas pelo Papa Pio IX, que se recusou a devolver Edgardo, argumentando que a salvação da alma do menino era mais importante que os laços familiares.

O caso Mortara chocou a Europa e os Estados Unidos, polarizando opiniões e expondo tensões religiosas e políticas. Liberais e movimentos judaicos denunciaram o sequestro como uma violação dos direitos humanos e um exemplo do autoritarismo dos Estados Papais.

Jornais de todo o mundo cobriram o caso, e figuras proeminentes, como o imperador francês Napoleão III e o governo britânico, pressionaram o Vaticano a devolver Edgardo, sem sucesso.

Por outro lado, setores conservadores católicos defenderam a ação da Igreja, alegando que o batismo tornava Edgardo um cristão, cuja educação deveria ser garantida pela Igreja.

O Contexto do Risorgimento

O Caso Mortara ocorreu em um momento crítico da história italiana: o Risorgimento, movimento pela unificação da Itália, que buscava criar um Estado nacional secular e reduzir o poder temporal da Igreja Católica.

Os Estados Papais, governados diretamente pelo Papa, eram vistos como um obstáculo à unificação, e o sequestro de Edgardo intensificou as críticas ao governo teocrático de Pio IX.

O caso foi explorado por líderes do Risorgimento, como Camillo Cavour, para destacar a necessidade de separar Igreja e Estado.

Apesar de sua relevância, o Caso Mortara é frequentemente negligenciado nas narrativas tradicionais do Risorgimento, que tendem a focar em eventos militares e políticos, como as guerras de independência.

Historiadores modernos, no entanto, reconhecem que o episódio simbolizou as tensões entre modernidade e tradição, além de expor as complexas relações entre católicos e judeus na Europa do século XIX.

A Vida de Edgardo como Católico

Aos 17 anos, já adolescente, Edgardo teve a oportunidade de retornar à sua família, mas a reunificação foi breve. Após um mês com os pais, ele decidiu voltar a Roma, alegando conflitos decorrentes de sua fé católica, que havia abraçado plenamente.

A educação recebida na Casa dei Catecumeni e a influência de Pio IX moldaram profundamente sua identidade religiosa. Em 1873, Edgardo ingressou na Ordem dos Cônegos Regulares de Latrão e foi ordenado sacerdote, adotando o nome de Pio Maria Mortara, em homenagem ao Papa que o criara.

Como sacerdote, Edgardo dedicou sua vida à pregação e à conversão de judeus ao catolicismo, viajando por diversos países da Europa. Ele expressou publicamente seu apoio à beatificação de Pio IX, um desejo que se concretizou em 2000, mas que reacendeu críticas ao Papa devido ao Caso Mortara.

Impacto e Legado

O Caso Mortara teve consequências duradouras. Na Itália, ele contribuiu para o declínio do poder temporal da Igreja Católica, culminando na captura de Roma pelas forças italianas em 1870, que marcou o fim dos Estados Papais. Internacionalmente, o caso alimentou debates sobre liberdade religiosa, direitos parentais e o papel das instituições religiosas na sociedade.

O episódio também gerou um impacto significativo nas comunidades judaicas, que passaram a temer conversões forçadas e a perda de seus filhos. Nos Estados Unidos, o caso mobilizou a nascente comunidade judaica, que organizou protestos e petições, conforme documentado pelo rabino Bertram Korn em seu estudo The Mortara Case: 1858-1859 (1957), o primeiro trabalho acadêmico dedicado ao tema.

Korn, no entanto, foi criticado por imprecisões factuais, como apontou o historiador David I. Kertzer, autor de The Kidnapping of Edgardo Mortara (1997), uma análise detalhada que trouxe nova atenção ao caso.

Na cultura popular, o Caso Mortara inspirou obras como a peça Edgardo Mine, de Alfred Uhry, e um filme planejado por Steven Spielberg, embora o projeto tenha sido abandonado.

Recentemente, a beatificação de Pio IX em 2000 reacendeu o interesse pelo caso, com críticos argumentando que o papel do Papa no sequestro de Edgardo compromete sua santidade.

Morte e Reflexões Finais

Edgardo Mortara faleceu em 11 de março de 1940, em Liège, na Bélgica, aos 88 anos. Sua vida reflete as complexidades de um período marcado por conflitos religiosos e políticos.

O Caso Mortara permanece um símbolo das tensões entre fé, liberdade individual e poder institucional, desafiando-nos a refletir sobre os limites da autoridade religiosa e os direitos das famílias.

Embora pouco mencionado em algumas histórias do Risorgimento, o caso continua a ser estudado por historiadores e debatedores éticos, servindo como um lembrete das consequências de ações justificadas por crenças religiosas em detrimento dos direitos humanos.

A trajetória de Edgardo Mortara, de menino judeu a sacerdote católico, é uma narrativa trágica e fascinante, que ilumina as dinâmicas de poder e identidade em um mundo em transformação.

segunda-feira, julho 29, 2024

Agarre-se a vida



 

Uma das melhores fotos do ano da National Geographic, onde a cria, sabendo do seu destino, não abandona a mãe. 

Agarre-se à vida 

As mandíbulas de um leopardo pegam o corpo de um babuíno. O predador captou sua presa e está pronto para levá-lo para seus filhotes. É a lei do mais forte. Mas um pequeno detalhe chama a atenção.

Engatado no corpo inerte de sua mãe, um bebê babuíno, com medo no olhar, resiste a abandoná-la. 

A imagem foi capturada pelo fotógrafo basco Igor Altuna. Antes de se tornar viral, a fotografia foi selecionada para ser votada entre as melhores do ano pelo Museu de História Natural de Londres, que todos os anos seleciona as imagens mais chocantes da natureza. 

O próprio Altuna explicou em várias entrevistas que a cena "dura" é um exemplo claro de que a "vida selvagem geralmente é cruel e maravilhosa".

E que para o pequeno babuíno essa vez foi cruel.  

Wilm Hosenfeld




Wilhelm "Wilm" Adalbert Hosenfeld nasceu em 2 de maio de 1895, em Mackenzell, uma pequena vila na Alemanha. Antes de se tornar conhecido por suas ações durante a Segunda Guerra Mundial, Hosenfeld era um dedicado professor e diretor de uma escola rural.

Católico fervoroso, ele nutria valores humanitários que contrastavam com a ideologia nazista, apesar de sua filiação ao Partido Nazista, que era praticamente obrigatória para manter sua posição profissional na época.

Durante a guerra, serviu como oficial do exército alemão (Wehrmacht), alcançando a patente de Hauptmann (equivalente a capitão). Estacionado em Varsóvia, na Polônia ocupada pelos nazistas, Hosenfeld testemunhou de perto as atrocidades cometidas contra a população polonesa, especialmente os judeus.

Como oficial responsável por um ginásio de esportes na cidade, ele usou sua posição para proteger e ajudar diversas pessoas perseguidas pelo regime de Hitler. Hosenfeld empregava judeus e poloneses em tarefas administrativas no ginásio, garantindo-lhes documentos falsos e proteção contra a deportação para campos de concentração.

Suas ações eram extremamente arriscadas, já que qualquer ajuda aos judeus era considerada traição e punida com a morte pelo regime nazista. Entre os muitos que ele ajudou, destaca-se o caso do renomado pianista polonês-judeu Władysław Szpilman, cuja história foi imortalizada no filme O Pianista (2002), dirigido por Roman Polanski.

Em 1944, durante os últimos meses da ocupação alemã em Varsóvia, Hosenfeld encontrou Szpilman escondido em um prédio em ruínas. Em vez de denunciá-lo, ele lhe forneceu comida, cobertores e palavras de encorajamento, permitindo que Szpilman sobrevivesse até a libertação da cidade pelas forças soviéticas.

Hosenfeld mantinha um diário onde registrava suas reflexões sobre a guerra e as atrocidades cometidas pelos nazistas. Ele enviava essas anotações para sua família na Alemanha por meio do correio militar, um ato que, se descoberto, poderia tê-lo levado à execução.

Sua última entrada no diário, datada de 11 de agosto de 1944, revela sua angústia diante da brutalidade da ocupação e sua crítica à propaganda nazista, que afirmava que os alemães desconheciam os horrores do Holocausto.

Hosenfeld deixou claro que muitos sabiam da verdade, mas escolhiam ignorá-la ou justificá-la. Quando as tropas soviéticas libertaram Varsóvia em janeiro de 1945, Hosenfeld foi capturado pelo Exército Vermelho.

Levado para um campo de prisioneiros na União Soviética, ele foi interrogado e torturado, pois os oficiais soviéticos acreditavam que suas histórias sobre salvar judeus e poloneses eram mentiras inventadas para escapar da punição.

Apesar dos esforços de sobreviventes, como Szpilman, que tentaram interceder por sua libertação, Hosenfeld permaneceu preso. Ele sofreu um derrame em cativeiro, o que agravou sua saúde, e faleceu em 13 de agosto de 1952, em um campo de prisioneiros próximo a Stalingrado (atual Volgogrado).

Reconhecimento póstumo

Por muitos anos, as ações heroicas de Hosenfeld permaneceram pouco conhecidas. No entanto, graças aos esforços de Szpilman e outros sobreviventes, sua história veio à tona.

Em junho de 2009, o Yad Vashem, o memorial oficial de Israel para as vítimas do Holocausto, reconheceu Hosenfeld postumamente como um dos Justos entre as Nações, uma honraria concedida a não-judeus que arriscaram suas vidas para salvar judeus durante o Holocausto. Esse reconhecimento destacou sua coragem e humanidade em um dos períodos mais sombrios da história.

Contexto histórico e legado

As ações de Hosenfeld ocorreram em um contexto de extrema violência. A ocupação nazista da Polônia foi marcada pela criação do Gueto de Varsóvia, onde centenas de milhares de judeus foram confinados em condições desumanas antes de serem deportados para campos de extermínio como Treblinka.

A Revolta do Gueto de Varsóvia (1943) e a posterior Revolta de Varsóvia (1944) intensificaram a repressão nazista, tornando ainda mais perigoso qualquer ato de resistência ou solidariedade.

Hosenfeld não apenas salvou vidas, mas também desafiou a narrativa nazista ao documentar as atrocidades em seu diário. Seus escritos oferecem um testemunho valioso sobre a culpa coletiva e a responsabilidade moral, mostrando que, mesmo em meio ao horror, era possível escolher a humanidade.

Sua história, amplificada pelo livro de memórias de Szpilman e pelo filme O Pianista, serve como um lembrete do impacto que indivíduos podem ter ao se oporem à injustiça, mesmo sob risco de morte.

domingo, julho 28, 2024

Don Jorge o insaciável


 

Aos 85 anos de idade, Don Jorge se casou com Glória de 25 anos. Devido à diferença de idades, Gloria decidiu que, após o casamento, ela e Don Jorge deveriam ter quartos separados.

Depois das festividades do casamento, Gloria se prepara para ir para a cama. De repente, ouvem-se batidas na porta. Ao abrir, lá está Don Jorge, com seus 85 anos... Pronto para a ação!

Terminado o ato, Don Jorge dá-lhe um beijo de boa noite e volta para o seu quarto. Depois de alguns minutos, Gloria ouve outras batidas na porta do quarto.

É Don Jorge, pronto para a segunda volta! Surpreendida, Glória aceita, e no final Don Jorge dá-lhe um beijo de boa noite carinhoso e vai embora.

Mais tarde, Don Jorge está de novo batendo à porta, tão fresco quanto um garoto de 25 anos... Pronto mais uma vez!

E assim acontece mais duas vezes. Don Jorge volta para Gloria, e depois da ação, dá um beijo de boa noite para a esposa e volta para o seu quarto.

Depois de uma hora, Don Jorge volta pela sexta vez e como se nada fosse. Termina e dá-lhe um beijo de boa noite. Nesta ocasião, Gloria o prende e, surpreendida, diz a Don Jorge:

- Estou impressionado que na sua idade você possa repetir isso tantas vezes, Jorge. Você realmente é um grande amante. Já estive com homens com um terço da sua idade e eles são totalmente incapazes de te acompanhar.

Don Jorge, confuso, pergunta à Glória: - Como? Já tinha vindo antes?

Alzheimer tem suas vantagens.

Gigante Barbudo



Gigante Barbudo A ideia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz sentido rezar para a lei da gravidade.

(Carl Sagan) 

Gigantes são figuras comuns em folclores e lendas, sendo caracterizados como humanos ou humanoides de grande tamanho, que varia em cada lenda. Graças à sua grande estatura são atribuídos a gigantes grande força e resistência, algumas vezes são retratados como burros e ignorantes e outras como inteligentes e até amigáveis.

Um conceito simples, gigantes aparecem em lendas e histórias de todo o mundo, até mesmo sendo citados na Bíblia.

Os gigantes para a mitologia nórdica são os inimigos dos deuses supremos, como Geirrod, que trava uma batalha mortal com Thor, o qual é filho do poderoso deus Odin.

Estes seres são enormes em suas proporções físicas e têm a capacidade de se transformarem em quaisquer criaturas (animada ou inanimada) dos quatro cantos do mundo. Assim, tendo o poder de enganar qualquer um que passar pelos seus caminhos.

Gigantes são mencionados na Bíblia, no livro do Gênesis, capítulo 6, lê-se:

“Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.

Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que existiam na antiguidade, os homens de fama.”

Gigantes são muito presentes na literatura como os Gigantes da série de livros As Crônicas de Nármia de C. S. Lewis ou os livros de J. K. Rowling onde há Rúbeo Hagrid um meio-gigante e seu irmão Grope. Gigantes aparecem nos contos de fada como João e o pé de feijão, O Gigante sem coração no corpo e João de Ferro.

Segundo a mitologia britânica, o Rei Artur lutou com gigantes. Gigantes famosos incluem Golias da Bíblia ou o Bom gigante amigo de Roald Dahi. Um Gigante da literatura ibérica é Adamastor que aparece nos livros portugueses.