Enquanto a sociedade permanecer passiva, apática e
desatenta, seduzida pelo consumismo desenfreado ou manipulada pelo ódio aos
mais vulneráveis, as elites poderosas terão liberdade irrestrita para moldar o
mundo conforme seus interesses. Aqueles que sobreviverem a esse sistema
opressivo e desigual serão deixados apenas para contemplar as ruínas de um
futuro comprometido.
Noam Chomsky, renomado linguista, filósofo e crítico
social, alerta para o perigo da inação coletiva diante das estruturas de poder.
Ele aponta que a apatia social e a falta de engajamento crítico permitem que
governos, corporações e outras instituições poderosas perpetuem desigualdades,
explorem recursos naturais de forma insustentável e promovam narrativas que
dividem a sociedade.
Por exemplo, o consumismo desenfreado, alimentado por
campanhas publicitárias agressivas e pela cultura da obsolescência planejada,
distrai as pessoas de questões urgentes, como as mudanças climáticas, que em
2025 já causam impactos devastadores, como ondas de calor extremo, inundações e
deslocamentos populacionais em massa.
Além disso, Chomsky destaca a manipulação do ódio
contra grupos vulneráveis - como imigrantes, minorias étnicas ou comunidades
marginalizadas - como uma tática para desviar a atenção das verdadeiras causas
da desigualdade.
Em um mundo onde crises humanitárias, como os
conflitos no Oriente Médio ou a fome em regiões da África, continuam a se
agravar, a retórica de divisão é usada para justificar políticas excludentes e
desumanizantes.
Enquanto isso, a concentração de riqueza e poder nas
mãos de poucos cresce exponencialmente, com relatórios recentes indicando que,
em 2025, os 1% mais ricos do planeta detêm mais da metade da riqueza global.
A mensagem de Chomsky é um chamado à ação. A
passividade não é apenas uma omissão, mas uma entrega do futuro às mãos
daqueles que priorizam o lucro e o controle acima do bem-estar coletivo.
Para reverter esse cenário, é essencial que a
sociedade se mobilize, questione narrativas dominantes e exija mudanças
estruturais, seja por meio de movimentos sociais, pressão por políticas
públicas inclusivas ou apoio a iniciativas que promovam justiça social e
sustentabilidade.
Somente com uma cidadania ativa e informada será possível construir um mundo mais justo e equitativo, onde as gerações futuras não sejam condenadas a herdar apenas as consequências da indiferença.
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