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sábado, setembro 07, 2024

Ernest Hemingway



Ernest Miller Hemingway nasceu em Oak Park, cidade localizada no estado americano de IIIinois no dia 21 de julho de 1899. Foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção, e em 1954, ganhou o prêmio Nobel de Literatura. Suicidou-se em Ketchum, em Idaho, em 1961.

Ainda muito jovem, quando a Grande Guerra (1914-1918) assombrava o mundo, decidiu ir à Europa pela primeira vez. Hemingway havia terminado o segundo grau em Oak Park e trabalhado como jornalista no jornal The Kansas City Star.

Tentou alistar-se no exército, mas foi preterido por ter um problema na visão. Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de motorista de ambulância na Cruz Vermelha. Na Itália, apaixonou-se pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, que viria a ser sua inspiração para a criação da heroína de Adeus às Armas (1929) – a inglesa Catherine Barkley.

Atingido por uma bomba, retornou para Oak Park, que, no entanto, depois do que havia visto na Itália, tornara-se monótona demais para ele.

Voltou então à Europa (Paris) em 1921, recém-casado com Elizabeth Hadley Richardson, seu primeiro casamento, com quem teve um filho. Na ocasião, trabalhava para a revista canadense Toronto Star Weekly e, em início de carreira, se aproximou de outros principiantes Ezra Pound: (1885 – 1972), Scott Fitzgerald (1896 – 1940) e Gertrud Stein (1874 – 1946). Hemingway era parte da comunidade de escritores expatriados em paris conhecida como “geração perdida”, nome inventado e popularizado por Gertrude Stein.

A vida e a obra de Hemingway têm intensa relação com a Espanha, país onde viveu por quatro anos. Uma breve, mas marcante passagem para o escritor americano, que estabeleceu uma relação emotiva e ideológica com os espanhóis.

Em Pamplona, em meados do século XX, fascinou-se pela touromaquia, chegando a tourear como amador, experiência que abordaria no seu livro O Sol Também Se Levanta (1926).

O seu segundo casamento (1927) foi com a jornalista de moda Pauline Pfeiffer, com quem viria a ter dois filhos. Em 1928, o casal decidiu morar em Key West, na Flórida. Em Key West, no entanto, o escritor sentiu falta da vida de jornalista e correspondente internacional. Ao mesmo tempo, o casamento com Pauline se tornou instável. Nessa época, conheceu Joe Russell, dono do Sloppy Joe's Bar e companheiro de farra.

Já na década de 1930, resolveu partir com o amigo para uma pescaria. Dois dias em alto-mar que terminaram em Havana, capital cubana, para onde passou a voltar anualmente na época da pesca ao marlim (entre os meses de maio e julho).

Na cidade, hospedava-se no Hotel Ambos Mundos, em plena Habana Vieja, bairro mais antigo da cidade, que se tornou o lar do escritor e o cenário que comporia sua história e a da própria ilha pelos próximos 23 anos. Duas décadas de turbulências que teriam, como desfechos, a revolução socialista e o suicídio do escritor.

Em Cuba, o escritor se apaixonou por Jane Mason, que era casada com o diretor de operações da Pan American Airways. Hemingway e Jane se tornaram amantes. Em 1936, novamente se apaixonou: desta feita pela destemida jornalista Martha Gellhom, motivo do segundo divórcio, confirmando o que predissera seu amigo, Scott Fitzgerald, quando eles se conheceram em Paris: "Você vai precisar de uma mulher a cada livro".

Assim, Hemingway partiu para a Espanha, onde Martha já estava, e, em meio à guerra, os dois viveram um romance que resultou no seu terceiro casamento. Ao cobrir a Guerra Civil Espanhola como jornalista do North American Newspaper Alliance, não hesitou em se aliar às forças republicanas contra o fascismo, o que viria a ser o tema do livro Por Quem os Sinos Dobram (1940), considerada sua obra-prima. 

Quando a república espanhola caiu e a Europa vivia o prenúncio de um conflito generalizado, Hemingway retornou para Cuba com Martha.

Em Cuba, durante a Segunda Guerra Mundial, Hemingway montou uma rede de informantes com a finalidade de fornecer, ao governo dos Estados Unidos, informações sobre os espanhóis simpatizantes do fascismo na ilha.

Também passou a patrulhar o litoral a bordo de seu iate Pilar na busca de possíveis submarinos alemães. Porém a Agência Federal de Investigação estadunidense via com desconfiança a colaboração de Hemingway, por considerá-lo um simpatizante do comunismo.

Em 1946, o escritor casou-se pela quarta e última vez: desta vez com Mary Welsh, também jornalista, mas tímida e disposta a viver ao lado de um Hemingway cada vez mais instável emocionalmente. 

Levando uma vida turbulenta, Hemingway casou-se quatro vezes, além de ter tido vários relacionamentos românticos. Em 1952, publicou “O Velho e o Mar”, com o qual ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção (1953). 

Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1954 devido ao seu "domínio da arte da narrativa, mais recentemente demonstrado em O Velho e o Mar, e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo.

Ao longo da vida do escritor, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita frequência. Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde e financeiros. Sua mãe, Grace, dona de casa e professora de canto e ópera, o atormentava com a sua personalidade dominadora.

Ela enviou-lhe, pelo correio, a pistola com a qual o seu pai havia se matado. O escritor, atônito, não sabia se ela queria que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança. 

Aos 61 anos e enfrentando problemas de hipertensão, diabetes, depressão e perda de memória, Hemingway decidiu-se pela primeira alternativa: era, também, portador de hemocromatose, a qual está relacionada à depressão, hipertensão e diabetes.

Todas as personagens deste escritor se defrontaram com o problema da "evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira jogou com a morte, até que, na manhã de 2 de julho de 1961, em Ketchum, em Idaho, tomou um fuzil de caça e disparou contra si mesmo. Encontra-se sepultado no Cemitério de Ketchum, em Ketchum, no Condado de Blaine, em Idaho, nos Estados Unidos.

Teste de Sedução




Uma noiva, uma amante e uma casada decidiram fazer uma brincadeira: seduzir seus homens usando uma capa, corpete de couro, máscara nos olhos e botas de cano alto, para depois dividir a experiência entre elas.

No dia seguinte, a noiva iniciou a conversa:

- Quando meu noivo me viu usando o corpete de couro, botas com 12 cm de salto e máscara sobre os olhos, me olhou intensamente e disse: Você é a mulher da minha vida, eu te amo. Em seguida, fizemos amor apaixonadamente.

Então, a amante contou a sua versão:

- Quando o meu amante me viu usando aquele corpete de couro e todos aqueles badulaques, não disse nada, se atirou sobre mim, me agarrou e fizemos amor a noite toda.

Aí foi a vez da casada:

- Quando o meu marido chegou em casa e me viu usando aquela roupa toda de couro, ele disse:

- Fala aí, Batman, cadê a janta?

sexta-feira, setembro 06, 2024

Houve um tempo...


 

Houve um tempo em que não havia mensagens, mas havia olhares que diziam tudo, onde não havia likes, mas as pessoas conheciam-se e cumprimentavam-se na rua.

Houve um tempo em que o conselho de um pai era melhor do que qualquer pesquisa no google e a história de um avô era mais verdadeira do que qualquer referência na Wikipédia.

Houve um tempo em que o e-mail não existia, mas havia recados, cartões postais e cartas de amor, algumas em caixinhas de fósforos.

Momentos em que ninguém te insultou escondido no anonimato de uma rede social e era ao balcão do bar onde se discutia com argumentos, com respeito e partilhando um copo de uma bebida qualquer.

Houve um tempo em que as pessoas não fingiam o que não eram, onde não existia fotoshop, nem filtros e eram os anos que comandavam o desenhar das rugas.

Sim, na verdade, anseio por aqueles momentos em que tudo era mais simples, mais verdadeiro quando eram os nossos corações que vibravam e não os tele móveis!

Houve esse tempo...

(A/D)

Roubando o Oscar


 

Atores Injustiçados no Oscar: O Caso de 1994 e Além

O Oscar, embora seja um dos maiores reconhecimentos da indústria cinematográfica, nem sempre premia as atuações mais merecedoras. Ao longo de sua história, decisões controversas geraram debates acalorados, e um exemplo marcante ocorreu na cerimônia de 21 de março de 1994, durante o anúncio do vencedor de Melhor Ator Coadjuvante de 1993.

A competição era acirrada, com uma escalação de peso: Leonardo DiCaprio em Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador, Ralph Fiennes em A Lista de Schindler, John Malkovich em Na Linha de Fogo, Tommy Lee Jones em O Fugitivo e Pete Postlethwaite em Em Nome do Pai.

Cada um desses atores entregou performances memoráveis, mas a vitória de Tommy Lee Jones, embora respeitável, deixou muitos questionando se a Academia fez justiça.

Leonardo DiCaprio, então um jovem de 19 anos, impressionou com sua interpretação de Arnie Grape, um adolescente com deficiência intelectual em Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador. Sua atuação foi marcada por uma autenticidade comovente, capturando as nuances emocionais e físicas do personagem com uma maturidade surpreendente para sua idade.

Era o tipo de performance que anunciava o surgimento de um talento prodigioso, e muitos acreditam que, em outro ano, DiCaprio teria levado o prêmio.

John Malkovich, por sua vez, trouxe uma intensidade diabólica ao seu papel como o assassino Mitch Leary em Na Linha de Fogo, combinando charme e ameaça em uma atuação que mantinha o público à beira do assento.

Pete Postlethwaite, em Em Nome do Pai, ofereceu uma performance cheia de coração e humor, interpretando Giuseppe Conlon com uma humanidade que ressoava profundamente.

Mas, entre todos, Ralph Fiennes se destacou de maneira avassaladora como Amon Göth em A Lista de Schindler. Sua interpretação do cruel comandante nazista foi tão visceral que uma sobrevivente do Holocausto, ao vê-lo caracterizado, desabou, impressionada com a semelhança física e emocional com o verdadeiro Göth.

Fiennes conseguiu um feito raro: tornar um vilão desprezível ao mesmo tempo hipnotizante e humano, sem jamais romantizá-lo. Cada gesto, cada olhar, transmitia a frieza e a complexidade de um monstro real, deixando o público com arrepios.

Sua atuação não era apenas tecnicamente perfeita; era uma imersão total, uma performance que desafiava os limites do que significa atuar. No entanto, o Oscar foi para Tommy Lee Jones por seu papel como o obstinado agente Samuel Gerard em O Fugitivo.

Jones entregou uma atuação sólida, carismática e divertida, com falas memoráveis que entraram para a cultura pop, como “Eu não me importo!”. Mas, comparada à profundidade de Fiennes ou à vulnerabilidade de DiCaprio, sua performance parece menos impactante.

No máximo, Jones poderia ser considerado o terceiro colocado, atrás de Fiennes e DiCaprio. A vitória de Jones, embora não desmerecida, reflete uma tendência da Academia de favorecer atuações carismáticas em filmes populares sobre performances mais ousadas ou emocionalmente exigentes.

Outros Atores Injustiçados

O caso de Ralph Fiennes em 1994 não é isolado. Muitos atores e atrizes, ao longo da história do Oscar, foram “impedidos” de receber a estatueta, seja por decisões questionáveis da Academia, seja por nunca terem sido indicados apesar de carreiras brilhantes.

Por exemplo, Glenn Close, uma das atrizes mais respeitadas de sua geração, foi indicada oito vezes (até 2025) sem nunca vencer, com atuações memoráveis em filmes como Atração Fatal (1987) e Ligações Perigosas (1988).

Sua versatilidade e consistência a tornam um exemplo clássico de alguém que merecia reconhecimento maior. Da mesma forma, Amy Adams, com seis indicações até 2025, incluindo por Dúvida (2008) e O Vencedor (2010), continua sem um Oscar, apesar de suas atuações serem frequentemente elogiadas pela crítica.

Outro caso notável é o de Willem Dafoe, que, apesar de quatro indicações, incluindo por Platoon (1986) e A Sombra do Vampiro (2000), nunca venceu, mesmo com uma carreira marcada por papéis intensos e transformadores.

Entre os que nunca foram sequer indicados, destacam-se nomes como Jim Carrey, cuja performance dramática em O Show de Truman (1998) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) foi amplamente aclamada, mas ignorada pela Academia, possivelmente por seu histórico em comédias.

Da mesma forma, Donald Sutherland, com uma carreira de décadas e papéis icônicos em filmes como MASH (1970) e Jogos Vorazes (2012-2015), nunca recebeu uma indicação, uma omissão que muitos consideram injusta.

Os Acontecimentos e o Contexto de 1994

A decisão de premiar Tommy Lee Jones em 1994 deve ser entendida no contexto da época. O Fugitivo foi um grande sucesso de bilheteria, um thriller de ação que conquistou o público com sua narrativa acelerada e o carisma de Jones.

A Academia, muitas vezes influenciada por fatores como popularidade e campanhas de estúdio, pode ter visto em Jones uma escolha mais acessível e menos controversa do que Fiennes, cujo papel em A Lista de Schindler lidava com temas pesados do Holocausto.

Além disso, 1994 foi um ano marcado por eventos culturais e políticos que influenciaram o clima da premiação. O impacto de A Lista de Schindler, dirigido por Steven Spielberg, foi monumental, mas a Academia pode ter optado por distribuir os prêmios entre diferentes filmes, premiando O Fugitivo em categorias como Melhor Ator Coadjuvante para equilibrar o reconhecimento.

Fora do cinema, 1994 foi um ano de acontecimentos marcantes que moldaram o zeitgeist. Nos Estados Unidos, o julgamento de O.J. Simpson começava a dominar as manchetes, enquanto globalmente o mundo testemunhava eventos como o genocídio em Ruanda e a eleição de Nelson Mandela na África do Sul.

Esses acontecimentos reforçavam a relevância de filmes como A Lista de Schindler, que abordava temas de justiça, humanidade e memória histórica. A atuação de Fiennes, ao retratar um dos períodos mais sombrios da história, ressoava com essas questões, o que torna sua derrota ainda mais frustrante para muitos.

Por que essas “injustiças” acontecem?

As decisões da Academia são frequentemente influenciadas por fatores além do mérito artístico. Campanhas de estúdio, popularidade do filme, política interna da Academia e até mesmo o “momento” cultural de um ator podem pesar mais do que a qualidade da atuação.

No caso de Fiennes, sua performance era tão intensa e perturbadora que pode ter sido difícil para alguns votantes premiá-la, especialmente em comparação com a acessibilidade de Jones.

Para atores como Close, Adams e outros, a falta de um Oscar muitas vezes reflete a concorrência acirrada em seus anos de indicação ou preconceitos da Academia contra certos gêneros, como comédia ou ficção científica.

Conclusão

A vitória de Tommy Lee Jones em 1994, embora celebrada por muitos, é um exemplo de como o Oscar nem sempre coroa a atuação mais impactante. Ralph Fiennes, com sua performance arrepiante em A Lista de Schindler, foi, para muitos, o verdadeiro merecedor do prêmio, ao lado de um jovem Leonardo DiCaprio, que já demonstrava seu talento excepcional.

A história do Oscar está repleta de casos semelhantes, onde atores como Glenn Close, Amy Adams, Willem Dafoe e outros foram preteridos, seja por decisões questionáveis, seja por nunca terem recebido a indicação que mereciam.

Esses momentos nos lembram que, embora o Oscar seja um símbolo de prestígio, ele não define o valor de uma carreira ou o impacto de uma atuação. O legado de artistas como Fiennes, que continuam a inspirar e emocionar, transcende qualquer estatueta.


quinta-feira, setembro 05, 2024

O Amor!



O amor, em sua essência mais pura, é a força singular capaz de nos permitir compreender verdadeiramente uma pessoa em sua profundidade única. Ninguém pode captar o cerne de outra alma, com toda a sua originalidade e complexidade, sem amá-la.

O amor é a lente que nos revela não apenas quem a pessoa é em sua essência, mas também quem ela pode vir a ser, desvelando um horizonte de possibilidades que transcende o presente.

Quando amamos, tornamo-nos capazes de enxergar as características únicas da pessoa amada: suas nuances, seus traços distintivos, suas forças e até mesmo suas vulnerabilidades, que se revelam não como fraquezas, mas como partes essenciais de sua humanidade.

Mais do que isso, o amor nos concede a visão de suas potencialidades latentes - aquelas sementes de possibilidades ainda não realizadas, aguardando o momento de florescer.

É como se, através do amor, pudéssemos vislumbrar o futuro da pessoa amada, um futuro que talvez ela mesma ainda não consiga enxergar com clareza, mas que se torna visível na luz da nossa afeição.

O amor, porém, não se limita a contemplar. Ele é também um agente ativo, um catalisador de transformação. Quem ama não apenas reconhece essas potencialidades, mas desempenha um papel essencial em ajudar a pessoa amada a alcançá-las.

O amor é um convite ao crescimento, um estímulo para que o outro se torne a melhor versão de si mesmo. Ele oferece apoio, confiança e inspiração, criando as condições necessárias para que essas possibilidades se concretizem.

Assim, o amor é dinâmico: ele guia, ilumina e abre caminhos, transformando tanto quem ama quanto quem é amado. Contudo, o amor não deve ser reduzido a um estado de êxtase emocional ou a uma idealização romântica passageira.

Ele transcende essas noções, enraizando-se profundamente na experiência humana. O amor, assim como o sexo, é um elemento fundamental da nossa existência, mas eles não se confundem.

O sexo, quando genuíno, é uma expressão sagrada do amor, um canal físico e íntimo através do qual a conexão entre duas pessoas se aprofunda. Não é um fim em si mesmo, mas um meio de celebrar a união que o amor estabelece, unindo corpo, alma e coração em um ato de entrega mútua.

O amor, por sua vez, é o alicerce que dá significado a essa união, transcendendo o físico para alcançar o emocional, o intelectual e o espiritual.

Nos acontecimentos da vida, o amor se manifesta de maneira multifacetada, entrelaçando-se com os momentos de alegria, mas também com os desafios e as adversidades.

Ele está presente nas pequenas ações do cotidiano: no cuidado silencioso de preparar uma refeição para o outro, na paciência diante de mal-entendidos, na coragem de enfrentar juntos as tempestades da vida.

O amor se consolida nas conversas longas que atravessam a noite, nos silêncios compartilhados que dizem mais do que palavras, nos gestos de apoio durante crises e nas celebrações das conquistas mútuas.

É ele que transforma o ordinário em extraordinário, dando sentido aos acontecimentos e revelando beleza nas imperfeições, força nas fraquezas e esperança nas incertezas.

Além disso, o amor se manifesta de maneira única em diferentes contextos da vida. Em momentos de crise, como a perda de um ente querido ou uma dificuldade financeira, o amor se torna um porto seguro, uma força que une e fortalece.

Ele se expressa na solidariedade, na presença incondicional e na disposição de carregar juntos o peso das adversidades. Em tempos de alegria, como o nascimento de um filho, uma conquista profissional ou uma viagem compartilhada, o amor é a chama que amplifica a felicidade, transformando momentos felizes em memórias eternas.

Mesmo nos conflitos, o amor atua como um mediador, incentivando o diálogo, o perdão e a busca por entendimento mútuo. O amor, portanto, não é apenas um sentimento, mas uma escolha diária, um compromisso de enxergar o outro em sua totalidade - com suas luzes e sombras - e de caminhar ao seu lado, ajudando-o a se tornar tudo o que pode ser.

É um processo contínuo de aprendizado, de crescimento mútuo e de construção de uma história compartilhada. Cada acontecimento, seja ele um momento de glória ou de dificuldade, é uma oportunidade de reafirmar essa conexão única e insubstituível.

Assim, o amor se torna não apenas o fio que costura os eventos da vida, mas também o tear que transforma esses eventos em uma tapeçaria rica e significativa, onde cada experiência, cada instante, contribui para a criação de algo maior: uma relação que é, ao mesmo tempo, descoberta, criação e celebração da vida.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.         

A Senha Swordfish - John Travolta


 

A Senha: Swordfish - Um Thriller Tecnológico de Ação e Intriga

A Senha: Swordfish (Swordfish, 2001) é um filme norte-americano de suspense e ação, dirigido por Dominic Sena e estrelado por um elenco de peso: John Travolta como Gabriel Shear, Hugh Jackman como Stanley Jobson, Halle Berry como Ginger Knowles e Don Cheadle como o Agente J.T. Roberts.

Lançado no auge do boom dos filmes sobre hackers e ciberespaço, o longa combina ação explosiva, intriga tecnológica e reviravoltas narrativas, explorando o submundo digital e os dilemas éticos de seus personagens.

Enredo

O filme gira em torno de Gabriel Shear (John Travolta), um carismático e perigoso espião que opera à margem da lei. Sua missão é financiar operações antiterroristas para proteger o “estilo de vida americano”, mas seus métodos são controversos.

Para isso, ele planeja roubar US$ 9,5 bilhões em fundos governamentais ilegais, originados de uma operação antidrogas da DEA em 1986. Esses fundos, inicialmente US$ 400 milhões, foram acumulados em uma conta secreta e, com juros, atingiram a cifra bilionária ao longo de 15 anos.

Para executar o roubo, Gabriel precisa de Stanley Jobson (Hugh Jackman), um dos melhores hackers do mundo, que vive uma vida precária após cumprir pena por invasões cibernéticas contra o FBI.

Proibido legalmente de se aproximar de eletrônicos, Stanley mora em um trailer decadente, está sem dinheiro e afastado de sua filha, Holly (Camryn Grimes), cuja guarda perdeu para a ex-mulher, agora casada com um produtor de filmes pornográficos.

A proposta de Gabriel, intermediada pela sedutora Ginger Knowles (Halle Berry), é irrecusável: US$ 100 mil apenas para “conversar” e, caso aceite o trabalho, US$ 10 milhões para invadir os sistemas de segurança mais avançados do mundo.

No entanto, Stanley logo percebe que está preso em uma teia de manipulações. O que parece um simples golpe tecnológico revela-se um jogo de aparências, traições e interesses ocultos.

Gabriel não é quem diz ser, e suas verdadeiras intenções permanecem ambíguas até o final. O filme explora o ciberespaço como um mundo invisível, protegido por firewalls, senhas e sistemas de criptografia, onde segredos governamentais, informações incriminadoras e fortunas estão em jogo.

Detalhes do Enredo e Acontecimentos

Swordfish começa com uma cena icônica em que Gabriel Shear, em um monólogo direto ao espectador, reflete sobre a qualidade dos filmes de Hollywood, estabelecendo seu caráter cínico e carismático.

A narrativa então retrocede para mostrar como Stanley é recrutado. A oferta de Ginger vem acompanhada de uma demonstração de poder: Gabriel força Stanley a hackear um sistema do Departamento de Defesa em 60 segundos, sob a mira de uma arma, em uma das cenas mais memoráveis do filme.

O plano de Gabriel envolve invadir um banco utilizando um “worm” (programa malicioso) criado por Stanley, capaz de desviar os fundos para contas offshore. No entanto, o roubo é apenas a ponta do iceberg.

Conforme a trama avança, reviravoltas revelam que Gabriel pode estar trabalhando para uma organização secreta, e sua luta contra o terrorismo global mistura patriotismo com métodos criminosos.

O filme culmina em sequências de ação intensas, incluindo explosões, tiroteios e uma perseguição de tirar o fôlego envolvendo um ônibus suspenso por um helicóptero - uma das cenas mais exageradas e criticadas do longa.

Além disso, a relação entre Stanley e sua filha Holly adiciona uma camada emocional à história. Sua motivação para aceitar o trabalho é recuperar a guarda da filha, mas ele precisa navegar pelas manipulações de Gabriel e Ginger, além de enfrentar o Agente J.T. Roberts (Don Cheadle), que está em sua cola para impedir o roubo.

Contexto de Produção

Lançado em 2001, Swordfish reflete o fascínio da época pelo universo dos hackers, impulsionado por filmes como Matrix (1999) e Hackers (1995). A internet ainda era vista como um território misterioso, e o filme capitaliza essa percepção, retratando o ciberespaço como um campo de batalha invisível.

A direção de Dominic Sena, conhecido por 60 Segundos (2000), prioriza o estilo visual, com cenas de ação estilizadas e uma trilha sonora pulsante, mas a trama foi criticada por sacrificar lógica em favor do espetáculo.

O filme também gerou controvérsia por uma cena em que Halle Berry aparece topless, algo que a atriz revelou ter recebido um bônus para filmar, levantando debates sobre objetificação em Hollywood. John Travolta, no auge de sua carreira pós-Pulp Fiction, entrega uma performance carismática como o vilão ambíguo, enquanto Hugh Jackman, ainda no início de sua ascensão (antes de X-Men consolidá-lo), mostra versatilidade como o hacker vulnerável.

Recepção Crítica

Swordfish recebeu críticas mistas, com uma aprovação de apenas 23% no Rotten Tomatoes, baseada em 136 resenhas. O consenso do site aponta que o filme “é grande em explosões, mas fraco em enredo e lógica”, destacando que as cenas de hackers digitando em computadores não são visualmente empolgantes.

A audiência, no entanto, foi mais receptiva, com 61% de aprovação, provavelmente atraída pelas sequências de ação e pelo carisma do elenco. Os críticos elogiaram o ritmo acelerado e a química entre os atores, mas criticaram os furos no roteiro, como a falta de clareza sobre as motivações de Gabriel e a implausibilidade de algumas reviravoltas.

O filme também foi acusado de glorificar a cultura hacker de forma superficial, sem explorar a complexidade técnica do ciberespaço. Apesar disso, Swordfish conquistou um status de “clássico cult” para fãs de thrillers de ação dos anos 2000.

Impacto e Legado

Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, arrecadando cerca de US$ 147 milhões mundialmente contra um orçamento de US$ 102 milhões, Swordfish marcou época por sua estética e por abordar temas como vigilância digital e ética na tecnologia, que continuam relevantes.

O filme também ajudou a consolidar Hugh Jackman como uma estrela em ascensão e destacou Halle Berry em um papel de destaque, pouco antes de sua vitória no Oscar por Monster’s Ball (2001).

Conclusão

A Senha: Swordfish é um thriller tecnológico que combina ação explosiva, intriga digital e um elenco estelar, mas peca por sua narrativa inconsistente e excessos estilísticos. Ainda assim, sua abordagem do ciberespaço como um mundo de segredos e perigos ressoa em uma era de crescente dependência tecnológica.

Para os fãs de ação e suspense, o filme oferece entretenimento puro, impulsionado pelo carisma de John Travolta e pela vulnerabilidade de Hugh Jackman, mas deixa a desejar para quem busca profundidade ou realismo.

quarta-feira, setembro 04, 2024

Sal-gema


 

Crise em Maceió: Risco de Colapso de Mina de Sal-Gema Ameaça População

Maceió, capital de Alagoas, enfrenta, desde o final de novembro de 2023, uma crise de proporções alarmantes devido ao risco iminente de colapso de uma mina de exploração de sal-gema operada pela empresa Braskem.

Há cinco dias, a cidade vive sob tensão, com milhares de moradores de cinco bairros - Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol - sendo forçados a evacuar suas residências após alertas emitidos pela Defesa Civil.

O problema, que teve início em 2018 com o surgimento de rachaduras em casas, ruas e prédios, é atribuído à instabilidade geológica causada pela mineração de sal-gema, conforme apontado por relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Origem da Crise

A mineração de sal-gema, realizada pela Braskem desde a década de 1970, é apontada como a principal responsável pela desestabilização do solo na região.

O processo de extração, feito por lavra por solução - que envolve a injeção de água para dissolver o sal e extrair a salmoura -, teria causado o colapso de cavidades subterrâneas, resultando em subsidência (afundamento do terreno).

Segundo a CPRM, a área afetada já afundou cerca de dois metros, e cinco tremores de terra foram registrados apenas em novembro de 2023, intensificando os temores de um colapso total da mina.

A instabilidade ameaça não apenas a segurança dos moradores, mas também a infraestrutura urbana, com rachaduras em escolas, hospitais e vias públicas.

A Defesa Civil de Maceió emitiu um alerta crítico em 29 de novembro de 2023, após monitoramento indicar um aumento significativo na movimentação do solo.

Desde então, mais de 60 mil pessoas foram retiradas de suas casas, em uma operação marcada por angústia e incerteza. Muitas famílias, especialmente de comunidades socioeconomicamente vulneráveis, perderam seus bens e enfrentam dificuldades para se realocar, enquanto aguardam indenizações e soluções da Braskem e das autoridades.

Impactos Socioambientais

O caso de Maceió é considerado um dos maiores desastres socioambientais urbanos do Brasil. Além do impacto imediato na vida de milhares de moradores, o afundamento do solo ameaça o ecossistema local, incluindo a Lagoa Mundaú, que pode ser contaminada caso ocorra um colapso total da mina.

O dano ambiental e econômico é estimado em bilhões de reais, com prejuízos que vão desde a desvalorização de imóveis até a interrupção de atividades comerciais e industriais na região.

A crise também reacende debates sobre a responsabilidade corporativa e a exploração desenfreada de recursos naturais. Organizações ambientalistas e movimentos sociais classificam o episódio como mais um “crime contra a natureza e as populações mais pobres”, exigindo maior rigor na fiscalização de atividades minerárias e reparação integral às vítimas.

O Sal-Gema: Características e Usos

O sal-gema, ou halita, é um mineral composto principalmente por cloreto de sódio (NaCl), frequentemente acompanhado de cloretos de potássio e magnésio.

Classificado como uma rocha sedimentar quimiogênica do tipo evaporito, ele se forma pela precipitação de sais em ambientes de baixa profundidade, como antigas bacias marinhas, devido à evaporação de água salgada.

No caso de Maceió, as jazidas de sal-gema estão localizadas em camadas subterrâneas, exploradas por métodos como a lavra por solução, que dissolve o mineral para extração, ou por lavra subterrânea convencional.

O sal-gema é essencial para diversas indústrias. Na produção química, serve como matéria-prima para a obtenção de cloro, ácido clorídrico, soda cáustica e bicarbonato de sódio, utilizados em setores como vidro, papel, celulose, higiene (sabões, detergentes, pastas de dente), farmacêutico, têxtil, agricultura (fertilizantes e corretivos de solo) e até na indústria bélica.

Na alimentação, é consumido diretamente ou como veículo para suplementação de iodo, combatendo deficiências nutricionais em populações distantes do litoral.

Em regiões de clima frio, a mistura de sal-gema com cloreto de cálcio é amplamente usada para derreter neve e gelo em estradas. No Brasil, a produção de sal marinho, obtido por evaporação direta da água do mar, é comum em regiões tropicais como o Nordeste, onde a radiação solar favorece o processo.

Já o sal-gema, extraído de depósitos subterrâneos, é mais comum em contextos industriais, como o da Braskem em Maceió.

Perspectivas e Desafios

A crise em Maceió expõe a necessidade de revisão das práticas de mineração e de maior transparência nas operações industriais. A Braskem, uma das maiores petroquímicas da América Latina, enfrenta críticas pela demora em reconhecer a gravidade do problema e por insuficiências no plano de reparação às vítimas.

Até o momento, a empresa anunciou o fechamento de poços e a suspensão das atividades de mineração na região, mas a instabilidade do solo persiste, e não há previsão para a estabilização completa da área.

Para os moradores, o futuro é incerto. Muitos relatam traumas psicológicos, perda de laços comunitários e dificuldades financeiras. Organizações como o Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM) e a Defensoria Pública de Alagoas têm pressionado por justiça, exigindo não apenas indenizações, mas também a recuperação ambiental da região e garantias de que desastres semelhantes não se repitam.

Conclusão

O caso de Maceió é um alerta sobre os riscos da exploração mineral sem planejamento adequado e fiscalização rigorosa. A combinação de negligência corporativa, impactos socioambientais e a vulnerabilidade das populações afetadas evidencia a urgência de políticas públicas que priorizem a segurança e o bem-estar das comunidades.

Enquanto a cidade aguarda uma solução, a solidariedade e a mobilização social tornam-se fundamentais para apoiar as vítimas e cobrar responsabilidades. Fonte Adaptada: BBC Brasil, Serviço Geológico do Brasil (CPRM), e relatórios técnicos sobre sal-gema.