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sábado, julho 27, 2024

Laika a Cadela Espacial - Sacrificada em experiências de humanos




Laika a Cadela Espacial - Sacrificada em experiências de humanos. Laika uma cadelinha que provavelmente tenha nascido no ano de 1954 foi uma cadela espacial soviética que se tornou um dos primeiros animais a serem lançados no espaço e o primeiro deles a orbitar a Terra. 

Laika, uma vira-lata das ruas de Moscou, foi selecionada para ser a ocupante da nave espacial soviética Sputnik 2, que foi lançada ao espaço em 3 de novembro de 1957.

Como na época da missão de Laika pouco se sabia sobre os efeitos que um voo espacial poderia ter sobre os seres vivos, e a tecnologia suborbital ainda não havia sido desenvolvida, não havia expectativa de que a cadela sobrevivesse. 

Alguns cientistas acreditavam que humanos não poderiam sobreviver ao lançamento ou às condições do espaço sideral, e, por isso, engenheiros viam os voos com animais como precursores necessários para as missões humanas.

O experimento teve como objetivo demonstrar que um passageiro vivo poderia sobreviver sendo lançado em órbita e suportar um ambiente de micro gravidade, abrindo caminho para os voos espaciais humanos e fornecendo aos cientistas alguns dos primeiros dados sobre como os organismos vivos reagem nestas condições. 

Depois de Laika, a União Soviética enviou mais doze cães para o espaço, dos quais cinco voltaram vivos à Terra. Horas após o lançamento, Laika morreu por superaquecimento, possivelmente causado por uma falha que levou o motor central do foguete R-7 a não se separar de sua carga útil. 

A verdadeira causa e a hora de sua morte não foram divulgadas até 2002; em vez disso, foi amplamente divulgado que ela morreu no sexto dia de sua missão, quando seu oxigênio acabou, ou, como o governo soviético inicialmente alegou, que ela teria sido sacrificada antes do esgotamento do oxigênio.

Em 11 de abril de 2008 autoridades russas inauguraram um monumento a Laika, construído perto do centro de pesquisa militar em Moscou que preparou o seu voo para o espaço. Ele apresenta a figura de um cão em pé, em cima de um foguete. 

Laika também aparece no Monumento aos Conquistadores do Cosmos em Moscou. Após o sucesso do Sputnik-1, em outubro de 1957, o líder soviético Nikita Khrushchev solicitou o lançamento de uma segunda nave espacial em 7 de novembro de 1957, no aniversário de quarenta anos da Revolução de Outubro. 

Quando essa solicitação foi recebida, um satélite mais sofisticado já estava em construção, mas ele só estaria pronto em dezembro e, portanto, foi descartado; no entanto, este satélite mais tarde se tornaria o Sputinik 3.

Para cumprir o prazo, uma nova nave precisaria ser construída. Khrushchev queria especificamente que seus engenheiros entregassem um "espetáculo espacial", uma missão que repetiria o triunfo do Sputnik-1 e deslumbrasse o mundo com os feitos soviéticos. Os responsáveis pela missão decidiram-se por um voo orbital com um cão. 

Desde longo tempo os engenheiros de foguetes soviéticos haviam planejado fazer orbitar um cão antes de avançar para um voo espacial humano; desde 1951 eles haviam lançado doze cães em voos balísticos suborbitais, trabalhando gradualmente em direção a uma missão orbital, possivelmente em algum momento de 1958. 

Para atender às demandas de Kruschev, o lançamento do voo orbital canino foi acelerado para novembro de 1957. Segundo fontes russas, a decisão oficial de lançar o Sputnik 2 foi tomada em 10 ou 12 de outubro, deixando menos de quatro semanas para projetar e construir a nave. 

O Sputnik 2, portanto, em certa medida foi construído às pressas, com a maioria dos seus elementos sendo produzidos a partir de esboços. Além da missão principal de enviar um passageiro vivo ao espaço, a sonda também conteria instrumentos para medir a irradiação solar e os raios cósmicos.

A nave foi equipada com um sistema de suporte à vida composto por um gerador de oxigênio e dispositivos para evitar envenenamento por oxigênio e absorver dióxido de carbono. 

Um ventilador, projetado para ativar sempre que a temperatura da cabine excedesse 15 ºC, foi adicionado para manter o animal refrescado. Comida suficiente (em forma de geleia) foi fornecida para um voo de sete dias, e Laika foi equipada com uma bolsa para coletar resíduos.

Além disso, um arnês foi projetado para ser envergado por ela, acoplado a correntes que restringiam seus movimentos a sentar-se, permanecer em pé ou deitar-se, pois não havia espaço na cabine para que ela se virasse.

Um eletrocardiograma monitorava a sua frequência cardíaca, e instrumentação adicional media sua frequência respiratória, pressão arterial máxima e movimentos. Laika foi encontrada vagando pelas ruas de Moscou.

Os cientistas soviéticos optaram por usar animais abandonados da cidade, pois supunham que eles já haviam desenvolvido a capacidade de suportar condições de frio e fome extremos. Laika era uma fêmea vira-lata de cinco ou seis quilogramas, com aproximadamente três anos de idade. 

Os funcionários soviéticos lhe deram vários nomes e apelidos, entre eles Kudriavka (encaracoladinha), Jutchka (bichinho) e Limontchik (limãozinho). Laika, o nome russo para várias raças de cães semelhantes ao husky, foi o nome que se popularizou em todo o mundo.

A imprensa americana a apelidou de Muttnik (vira-lata, em inglês, junto com o sufixo -nik) como um trocadilho com o Programa Sputnik, ou se referia a ela como Curly (encaracolada). Sua raça é desconhecida, embora seja geralmente aceito que ela era parte husky ou outra raça nórdica e possivelmente parte terrier.

A NASA se refere a Laika como um "terrier parcialmente samoieda. Uma revista russa descreveu seu temperamento como fleumático, dizendo que ela não brigava com outros cães. 

A União Soviética e os Estados Unidos já haviam enviado animais vivos em voos suborbitais. Três cães foram treinados para embarcar no Sputnik 2: Albina, Mushka e Laika. Os cientistas soviéticos Vladimir Yazdovsky e Oleg Gazenko, especializados em vida no espaço, treinaram os cães.

Para adaptar os cães à pequena cabine do Sputnik 2, eles foram mantidos em gaiolas progressivamente menores por períodos de até vinte dias. O extenso confinamento fez com que parassem de urinar e defecar, os tornou inquietos e fez com que sua condição geral se deteriorasse.

O uso de laxantes não melhorou a condição dos animais, e os pesquisadores descobriram que esse treinamento apenas se mostrava eficaz após longos períodos. Os cães foram colocados em centrífugas, que simulavam a aceleração do lançamento de foguetes, e em máquinas que simulavam os ruídos da nave. 

Isso fez com que seus impulsos cardíacos dobrassem e sua pressão arterial aumentasse de 30 a 60 Torr. Os cães também foram treinados para comer um gel especial de alta nutrição, que seria sua comida no espaço.

Antes do lançamento, Yazdovsky levou Laika para casa, para brincar com seus filhos. Em um livro que conta a história da medicina espacial soviética, ele escreveu: "Laika era quieta e encantadora [...] eu queria fazer algo de bom para ela: ela tinha tão pouco tempo de vida".

Vladimir Yazdovsky fez a seleção final dos cães e designou as funções que cada um desempenharia. Laika seria o "cão de voo" – um sacrifício à ciência em uma missão apenas de ida ao espaço. 

Albina, que já havia voado duas vezes em um foguete de teste de alta altitude, atuaria como a substituta de Laika. O terceiro cão, Mushka, seria uma "cadela de controle" – ela permaneceria na Terra e seria usada para testar a instrumentação e o sistema de suporte à vida.

Antes de partirem para o Cosmódromo de Baikonur, Yazdovsky e Gazenko realizaram uma cirurgia nos cães, para conectar os cabos do transmissor aos sensores que mediam a sua respiração, pulso e pressão sanguínea.

Como a pista de pouso existente em Tyuratam, perto do cosmódromo, era pequena, os cães e a equipe tiveram que voar a bordo de um avião Tu-104 para Tashkent. De lá, um avião IIyushin II-14, menor e mais leve, os levou para Tyuratam. 

O treinamento dos cães continuou na chegada; um após o outro, eles foram colocados nas cápsulas para se familiarizarem com o sistema de alimentação. Segundo um documento da NASA, Laika foi colocada na cápsula da nave em 31 de outubro de 1957, três dias antes do início da missão. 

Naquela época do ano as temperaturas no local de lançamento eram extremamente baixas e uma mangueira conectada a um aquecedor era usada para manter a cabine aquecida. 

Dois assistentes foram designados para monitorar constantemente Laika antes do lançamento. Pouco antes da decolagem, em 3 de novembro, seu pelo foi limpo com uma solução a base de etanol e cuidadosamente escovado, e iodo foi aplicado nas áreas em que ela levava os sensores que monitorariam suas funções corporais.

Um dos técnicos que preparava a cápsula antes da decolagem final declarou que "depois de colocar Laika na cápsula, e antes de fechar a escotilha, beijamos seu nariz e lhe desejamos boa viagem, sabendo que ela não sobreviveria ao voo".

A hora exata do lançamento varia, de acordo com diferentes fontes, mas ocorreu entre 5h30min42 e 7h22min, no horário de Moscou. No pico da aceleração após a decolagem, a respiração de Laika aumentou para três a quatro vezes a taxa de pré-lançamento. 

Os sensores mostraram que sua frequência cardíaca era de 103 batimentos por minuto antes do lançamento e aumentou para 240 batimentos por minuto durante a aceleração inicial.

Após atingir a órbita, a ponta cônica do Sputnik 2 foi descartada com sucesso; no entanto, o núcleo do "Bloco A" não se separou conforme planejado, impedindo o funcionamento correto do sistema de controle térmico. 

Parte do isolamento térmico se soltou, elevando a temperatura da cabine para 40 °C. A taxa de pulso de Laika retornou para 102 batimentos por minuto após três horas de microgravidade, tempo três vezes maior que aquele identificado em testes anteriores e que serviu como indicação do estresse que a cadela estava sofrendo. 

A telemetria inicial indicou que ela estava agitada, mas estava se alimentando. Após aproximadamente cinco a sete horas de voo, sinais de vida deixaram de ser recebidos da nave.

Os cientistas soviéticos planejavam sacrificar Laika com uma porção de comida envenenada. Por muitos anos, a União Soviética deu declarações conflitantes de que ela havia morrido de asfixia quando as baterias falharam, ou que ela havia sido sacrificada. Muitos rumores circularam sobre a maneira exata de sua morte.

Em 1999 várias fontes russas relataram que Laika morreu quando a cabine superaqueceu, em sua quarta órbita. Em outubro de 2002 o cientista Dimitri Malashenkov, que participou do lançamento do Sputnik 2, revelou que Laika morreu de cinco a sete horas após a decolagem, devido ao estresse e ao superaquecimento. 

De acordo com um artigo que ele apresentou ao Congresso Espacial Mundial em Houston, nos Estados Unidos, "era praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo".

Mais de cinco meses depois, após 2,57 mil órbitas, o Sputnik 2, incluindo os restos de Laika, se desintegrou durante sua reentrada na atmosfera, em 14 de abril de 1958.

Devido à questão sombria da corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética, as questões éticas levantadas por esse experimento praticamente não foram atendidas por algum tempo. 

A imprensa de 1957 estava mais preocupada em relatar o impacto de um ponto de vista político, enquanto a saúde e a recuperação de Laika - ou ausência - se tornaram apenas um problema menor.

O Sputnik 2 não foi projetado para ser recuperável e sempre se teve o conhecimento de que Laika morreria. A missão desencadeou um debate global sobre abuso e testes com animais em geral para promover a ciência. 

No Reino Unido, a Liga Nacional de Defesa Canina pediu a todos os donos de cães que observassem um minuto de silêncio, enquanto a Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra Animais (RSPCA) recebeu protestos antes mesmo da Rádio Moscou terminar de anunciar o lançamento.

Grupos de direitos dos animais da época pediram aos membros da sociedade que protestassem nas embaixadas soviéticas. Outros se manifestaram em frente às Nações Unidas em Nova Iorque. 

Esses protestos foram amplamente despertados e instrumentalizados como uma luta ideológica por vários grupos de interesse. Pesquisadores de laboratório nos Estados Unidos ofereceram apoio aos soviéticos, pelo menos antes da notícia da morte de Laika.

Na União Soviética, houve menos controvérsia. Nem a mídia, nem os livros dos anos seguintes, nem o público questionaram abertamente a decisão de enviar um cão ao espaço.

Somente em 1998, após o colapso do regime soviético, Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis pelo envio de Laika, se arrependeu de ter permitido que ela morresse: Trabalhar com animais é uma fonte de sofrimento para todos nós. 

Nós os tratamos como bebês que não conseguem falar. Quanto mais o tempo passa, mais sinto muito. Não deveríamos ter feito isso ... Não aprendemos o suficiente desta missão para justificar a morte da cadela.

Em outros países do Pacto de Varsóvia, as críticas abertas ao programa espacial soviético foram difíceis por causa da censura política, mas houve casos notáveis de críticas nos círculos científicos poloneses. 

Um periódico científico polonês, "Kto, Kiedy, Dlaczego" ("Quem, quando, por que"), publicado em 1958, discutiu a missão do Sputnik 2. Na seção do periódico dedicada à astronáutica, Krzysztof Boruń descreveu a missão do Sputnik 2 como "lamentável" e criticou não trazer Laika de volta à Terra como "indubitavelmente uma grande perda para a ciência".

Laika foi lembrada na forma de uma estátua e placa na Cidade das Estrelas, na Rússia, que era a instalação de treinamento de cosmonautas russos. Levantada em 1997, a escultura mostra Laika atrás dos cosmonautas com os ouvidos eretos. O Monumento aos Conquistadores do Cosmos, construído em 1964, também a incluem. 

Em 11 de abril de 2008, nas instalações de pesquisa militar onde os funcionários haviam sido responsáveis pela preparação de Laika para o voo, as autoridades revelaram um monumento dela em cima de um foguete espacial. Em 9 de março de 2005, um pedaço de terreno em marte foi chamado "Laika" de forma não-oficial pelos controladores da missão Mars Exploration Rover. 

Em diferentes países, selos postais foram criados com a imagem dela em comemoração ao seu voo. Marcas de chocolate e charutos foram nomeadas em sua memória, e uma grande coleção de souvenirs da cadela ainda são destaque em leilões atuais.

Futuras missões espaciais carregando cães seriam projetadas para eles serem recuperados. Quatro outros cães morreram em missões espaciais soviéticas: Bars e Lisichka foram mortos quando seu foguete R-7 explodiu logo após o lançamento, em 28 de julho de 1960; Pchvolka e Mushka morreram quando o Korabl-Sputnik 3 foi propositalmente destruído com uma carga explosiva para impedir que potências estrangeiras inspecionassem a cápsula após uma trajetória errática de reentrada atmosférica em 1 de dezembro de 1960.

Embora nunca tenha sido mostrada, Laika é mencionada de maneira proeminente no filme de 1985 Mitt liv som hund, no qual o personagem principal (um jovem garoto sueco no final da década de 1950) se identifica fortemente com a cadela. Laika, um romance gráfico de 2007 criado por Nick Abadzis que conta uma história ficcional da vida de Laika, ganhou o Prêmio Eisner de melhor publicação para adolescentes. 

Ela também é mencionada na música de 2004 "Neighborhood #2 (Laika)", de Arcade Fire, incluída no seu álbum de estreia, FuneralLajka, um filme animado de comédia e ficção científica checo de 2017 também foi inspirado em Laika. Sua morte supostamente foi no dia 3 de novembro de 1957.


 

Russell Crowe - Levou o Oscar em Gladiador





Russell Ira Crowe - Levou o Oscar em Gladiador. Nasceu em Wellington no dia 7 de abril de 1964. É um premiado ator e produtor de cinema neozelandês. 

Depois do sucesso inicial na Austrália, onde sua família mora desde sua infância, tornou-se um ator de Hollywood no meio da década de 1990; ele ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador.

Ele foi indicado mais duas vezes ao prêmio: em 2000, um ano antes de ter vencido por o Gladiador, ele recebeu indicação por The Insider (prêmio vencido por Kevin Spacey pela atuação em American Beauty); em 2002, ele foi indicado por A Beautiful Mind (prêmio vencido por Denzel Washington por sua atuação em Training Day).

Em 7 de abril de 2003, Crowe casou-se com a atriz e cantora Danielle Spencer. Em 21 de dezembro de 2003, nasceu seu filho Charles Spencer Crowe. Em 2006, nasceu o seu segundo filho.

Os seus dois primos, Martin e Jeff Crowe, foram famosos e antigos capitães de cricket, jogo popular na Nova Zelândia.

Fora do mundo do cinema, ele foi reconhecido também por ter comprado 75 por cento das ações do South Sydney Rabbitohs, um time de rugby Ieague da Austrália por 3 milhões de dólares.

Logo na infância se mudou com sua família para o país vizinho, seus pais trabalhavam com alimentação em sets de filmagens o que possibilitou seu primeiro contato com a arte.

Começou a atuar em peças de teatro e fazer pequenas participações em séries de TV na infância e na adolescência quando ainda tinha uma banda, após decidir que queria realmente seguir em frente na carreira abandonou os estudos para trabalhar com um grupo de teatro mambembe.

Nunca teve uma formação clássica de atuação. Ganhou o primeiro papel como secundário no filme “Aprova” de 1990, pelo qual ganhou sua primeira indicação ao prêmio no cinema nacional da Austrália, após algumas atuações como coadjuvante.

Ganhou seu primeiro papel principal na película "Skinheads - a força branca" pelo qual recebeu seu primeiro prêmio, chamando atenção de Sharon Stone que atrasou as filmagens de "Rápida de mortal" para tê-lo no elenco, seu início no cinema americano.

Após alguns filmes de pouca visibilidade no seu país e nos EUA teve sua grande chance como policial Bud White no elogiado “L.A Confidential" de Curtis Hanson que recebeu várias indicações ao óscar, dois anos depois em 1999 engordou mais de 20 quilos para convencer no papel de Jefrey Wigand em "O informante" ao lado de Al Pacino que deu a ele sua primeira indicação ao óscar de melhor ator no ano 2000.

No ano seguinte voltou a cerimônia para receber a estatueta de melhor ator por “Gladiador", filme que viria a ser o mais famoso de sua carreira e o tornar conhecido pela convergência com sua vida pessoal, por ser bastante ríspido com a imprensa e todos a sua volta.

Em 2001 foi novamente indicado por "Uma mente brilhante", mesmo sendo o grande favorito não levou.

Recebeu 15 milhões por este filme. Desde então participa de filmes prestigiados nos EUA, se tornando um dos astros mais famosos e bem pagos do cinema americano.

Em 9 de março de 2005, Crowe revelou à revista Gentlemen’s Quarterly que agentes do FBI o escoltaram na 73ª edição do Academy Awards (Oscar), em 25 de março de 2001, e disseram a ele que o grupo terrorista islâmico Al-Qaeda estava à procura dele.

Crowe contou à revista que esta foi a primeira vez em que ele ouviu falar em Al-Qaeda (os ataques de 11 de setembro aconteceram depois da premiação) e comentou: "Quando cheguei a Los Angeles recebi um telefonema tarde da noite do FBI, dizendo: "Nós precisamos falar com você antes que você faça qualquer coisa. Nós temos que conversar, Sr. Crowe".

Crowe disse que eles comentaram que tudo isto tinha a ver com "alguma coisa que uma policial francesa gravou na Líbia ou Argélia…" Crowe ficou sob a proteção dos agentes do Serviço Secreto por alguns meses, enquanto fazia filmes e ia nas premiações.

(A Scotland Yard também o protegeu enquanto ele promovia o filme Proof of Life em Londres, em janeiro de 2001). Ele disse que "nunca entendeu completamente que diabos estava acontecendo". O FBI também confirmou a situação de Crowe, o que não é típico da agência, que geralmente nunca comenta nada na mídia.

Foi um dos atores cogitados para interpretar o papel de Robert Langdom, no “Código da Vinci”, que acabou ficando com Tom Hanks.

sexta-feira, julho 26, 2024

Seguindo as normas



 

Um guarda rodoviário manda parar um carro que estava em baixíssima velocidade no posto de guarda em Botucatu.

Quando se aproxima, nota que dentro dele há quatro velhinhas. Com toda delicadeza, diz para a motorista:

- Minha senhora me desculpe, mas a senhora não pode dirigir tão devagar em uma estrada como esta.

- Mas é a velocidade limite, seu guarda. Estava na placa lá atrás: BR-40.

- A placa era o número da estrada, minha senhora!

Então, o guarda percebe que as outras passageiras estão com os olhos esbugalhados. Preocupado, pergunta:

- E suas amigas, o que é que elas têm? Estão passando bem?

- Ah, seu guarda! É que eu acabei de sair da BR-260!

Sylvia Plath



 

Na noite mais fria de 1963, num dia 11 de fevereiro, a poetiza Sylvia Plath suicidava-se. Na época, tinha apenas 30 anos, mas naquele momento era se tornaria um dos maiores mitos da literatura mundial.

Sylvia Plath vivia na casa que tinha pertencido ao poeta Yeats, em Primrose Hill, em Londres. Naquela noite, a poetiza norte americana deitou os filhos no quarto do 1º andar, esperou que eles adormecem, abriu-lhes a janela do quarto, calafetou as portas, deixou pão com manteiga e leite na mesa de cabeceira desceu para a cozinha, enfiou a cabeça no forno do fogão e abriu o gás.

O suicídio fez dela, que era apenas uma jovem de 30 anos, um mito. Mas Sylvia era muito mais que isso. Era uma poetiza. Ela não era apenas uma mulher melancólica, em busca da beleza do que teria podido ser, em busca de um “Eu” onde habitassem intactas todas as possibilidades.

Com episódios depressivos desde a adolescência, Sylvia começou por fazer da poesia um ato de resistência contra a ausência precoce do pai, morto devido à diabetes quando ela tinha 9 anos. O também escritor Helder Macedo, sobre Sylvia Plath, contou o segredo dela:

“Como todos os bons poetas, conseguir dar expressão às percepções que mais doem. Dando, portanto, uma voz pessoal e única ao que é potencialmente de todos. Tornando o que lhe é específico em partilhável. 

quinta-feira, julho 25, 2024

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa



 

Diamante de Sangue - Filme Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa É um filme dos Estados Unidos de 2006, dos gêneros drama, ação, suspense e aventura, dirigido por Edward Zwick e estrelado por Leonardo DiCaprio, Jennifer Connelly e Djimon Hounsou.

O título refere-se aos chamados diamantes de sangue, extraídos em zonas de guerra africanas e vendidos para financiar conflitos. Ambientado na Guerra Civil de Serra Leoa, o filme retrata um país dilacerado pela luta entre partidários do governo e forças insurgentes.

Tendo como principal o caos e a guerra civil que dominou Serra Leoa, África, na década de 1990, Diamante de Sangue conta a história de Denny Archer, um mercenário do Zimbábue (ainda denominado por ele pelo nome colonial de Rodésia) que contrabandeava os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas para a guerra), e Solomon Vandy, um pescador da etnia Mende.

Ambos são africanos, mas suas histórias e circunstâncias de vida são totalmente diferentes. Denny Archer é branco e Solomon, um humilde pescador negro. Até que o destino os reúne numa busca para recuperar um raro diamante rosa, o tipo de pedra que pode transformar uma vida... ou acabar com ela.

Solomon, que foi separado da família em um dos ataques do grupo rebelde Força Revolucionária Unida (FRU) e forçado a trabalhar nos campos de diamante, encontra a pedra extraordinária, um raro e grande diamante rosa e se arrisca a escondê-la no pé, certo de que, se for descoberto, será morto na hora.

Mas ele também sabe que com o diamante poderia não só salvar a esposa e as filhas de uma vida de refugiadas, como também ajudar a resgatar seu filho, Dia, de um destino muito pior como soldado infantil.

Archer, que vivia da troca de diamantes por armas, fica sabendo da pedra de Solomon enquanto está na prisão por contrabando. Ele sabe que um diamante como esse só se encontra uma vez na vida – e vale o bastante para ser seu passaporte de saída da África, da violência e da corrupção no qual ele era um ótimo jogador.

Então surge Maddy Bowen, uma jornalista americana idealista que está em Serra Leoa para desvendar a verdade por trás dos diamantes de sangue, mostrando a cumplicidade dos grandes chefes da indústria das pedras, que escolheram pelo lucro no lugar dos princípios.

Maddy vai atrás de Archer como peça para seu artigo, porém logo descobre que é ele quem precisa muito mais dela. Archer precisa de Solomon para encontrar e recuperar o valioso diamante rosa, porém Solomon pensa em algo muito mais precioso - o seu filho.

Dali em diante começa uma longa jornada, Maddy, Archer e Solomon entram por uma perigosa trilha dentro do território rebelde junto com mais jornalistas colegas dela e enfrentar múltiplas batalhas sangrentas.

Recepção

Diamante de Sangue foi lançado em 8 de dezembro de 2006 nos Estados Unidos e no Canadá, em 1.910 cinemas. O filme ficou em quinto lugar na semana de estreia, acumulando US$ 8,6 milhões, com média de US$ 4,5 mil por sala. Em cinco dias, o filme arrecadou US$ 10,3 milhões.

No segundo fim de semana de exibição, o filme caiu para sétimo lugar, acumulando US$ 6,5 milhões, queda de 24,6% em relação à semana anterior. No terceiro fim de semana, despencou para o 12.º lugar, fazendo US$ 3,1 milhões. 

Objetivo

     


              

No meu coração não faltará o amor, na existência não acabará a esperança. Meu andar permanecerá seguro e meu desejo perseguirá os caminhos da vitória.

A escassez da minha fonte tornou-me rico os brios, e a simplicidade é sempre bem recebida. Depois da queda, soube-me levantar, e a falta de emprego, não me levou a loucura.

As vontades da carne, não mataram meu desejo de amar, e no meio da briga, encontrei a frase para não ir ao fim... Os débitos que tinha não me conduziram ao desespero, nem a impaciência me transportou a insanidade.

Quando um dia vencer, não humilharei ninguém, e se um dia cair, estarei pronto para os coices. Ponho exposto meu rosto aos beijos e as agressões, sem revolta e sem indiferença.

Amarei apesar de tudo e verei em cada instante o sentido do amanhã, porque expulsei o egoísmo e assim preservarei meu futuro. Evitaram-me olhar e busquei forças para perdoar, perdi o conforto e me acostumei ao imprescindível.

Os sofrimentos não desesperaram e nem me deprimiram, somente me fizeram dar mais valor aos meus momentos de alegria. Sou um minúsculo ponto dentro desse imenso Universo, que consegue a sobrevivência sem se deixar levar.

No meio dos espinhos, existem as delicadas flores, que podem ser armas. No meio do deserto da vida, existem oásis, que nos sacia a sede. Não me canso de querer o bem e a paz, sem me importar a quem...

Nas encruzilhadas dos maus caminhos, jamais pensei estacionar. Apesar das dores que senti, da solidão que me martirizou, das tristezas que me roubaram o sono e das insônias que me fizeram pensar... Poderei ser um vencedor!

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay

quarta-feira, julho 24, 2024

Projeto MK Ultra


 


MK Ultra, estilizado MKULTRA, foi um programa de experiências ilegais em humanos da CIA. 

Idealizado pelo agente Sidney Gottlieb com objetivo de controle mental e lavagem cerebral de indivíduos durante a Guerra Fria, desenvolvendo drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, para debilitar e forçar confissões por meio de controle de mente.

As várias drogas utilizadas, todas do tipo drogas psicoativas, incluíram mescalina, LSD e outras. As experiências do MKULTRA têm relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK divulgadas também pelos treinamentos da Escola das Américas.

No livro "Torture and Democracy" ("Tortura e Democracia" em português), do professor Darius Rejali, é traçada a história do desenvolvimento de métodos de tortura, incluindo a passagem pelos estudos da CIA no MKULTRA. 

Os Manuais KUBARK, as técnicas utilizadas em Abu Ghraib e a evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse de vários governos.

O historiador Professor Alfred W. McCoy, em seu livro intitulado "Uma questão de Tortura: Interrogatórios da CIA da Guerra Fria à Guerra ao Terrorismo" (do inglês: "Question of Torture: CIA Interrogation, From the Cold War to the War on Terror") documenta a relação dos experimentos do MKULTRA e sua evolução culminando na tortura em AbuGhraib e Guantánamo e técnicas ainda utilizadas pelos Estados Unidos em prisões dentro e fora do país.

O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu o relacionamento direto das pesquisas em controle da mente feitas na Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MKULTRA na Inglaterra. 

Com as experiências de Wwen Cameron no Canadá, também para o MKULTRA e com métodos atualmente usados como meios de tortura, por exemplo o uso de drogas alucinógenas como agentes desinibidores e da privação de sono. 

Ewen Cameron frequentemente contou com a colaboração de William Sargant, tendo ambos sido ligados aos experimentos da CIA.

Origens

As experiências foram feitas pelo Departamento de Ciências da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science & Technology  Office of Scientific Intelligence, em Inglês. O programa secreto começou no início dos anos 1950 e continuou até pelo menos o fim dos anos 1960.

Há pesquisadores que afirmam que o programa provavelmente foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. Como cobaias humanas, MKULTRA realizou testes sem consentimento em estrangeiros. 

As experiências ilegais foram realizadas não apenas sem consentimento, mas também, na maioria dos casos, com vítimas masoquistas que sabiam que estavam sendo utilizadas como cobaias humanas.

Envolvidos

Em abril de 1953, Sidney Gottlieb chefiava o super secreto Projeto MKULTRA que foi ativado pelo diretor da CIA, Allen Dulles. 

Gottlieb ficou conhecido também por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras drogas em pessoas sem o conhecimento destas e por autorizar e desenvolver o financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objetivo de, segundo suas palavras "criar técnicas de romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja o que for".

Ele foi o patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos estudos psiquiátricos em que seres humanos foram utilizados como cobaias humanas, sem o consentimento destes e sem o conhecimento de que estavam sendo usados nestas experiências e, em alguns casos, acreditando estarem recebendo tratamento.

Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte. Os recursos para tais pesquisas eram fornecidos de maneira que não pudesse ser feita a relação imediata com a CIA. 

Um dos meios era, por exemplo, através da Fundação Rockefeller, uma fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de pesquisas médicas em benefício da sociedade.

O Ten. Cel Fletcher Proutv também estaria envolvido no projeto durante as décadas de 50 e 60. 

Ele participou do complexo militar-industrial e ficou famoso pois escreveu livros e artigos que oferecem um raro vislumbre da "elite do poder", como descrito por Buckminster Fuller.

Suas obras falavam sobre a formação e desenvolvimento da CIA, as origens da Guerra Fria, o Incidente com avião U2 em 1960, a Guerra do Vietnã, e o assassinato de John F. Kennedy - que ele dizia ser um golpe de estado, organizado pelo complexo militar-industrial americanos. Prouty era especialista em segurança presidencial e black operations.

Experimentos humanos

Do outono de 1959 até a primavera de 1962, Henry Murray, diretor da Clínica Psicológica de Harvard na Escola de Ates e Ciências, foi o responsável pelas atividades do projeto MKULTRA em Harvard.

Patrocinado pela CIA, o projeto ali executado usou vinte e dois estudantes ​como cobaias. Entre outros fins, as experiências de Murray se concentraram em medir a reação das pessoas sob stress extremo. 

Os estudantes, sem seu conhecimento, foram submetidos ao que o próprio Murray chamou de "ataques arrebatadoramente pessoais e abusivos", que incluíam ataques aos seus egos, ideias e crenças usados como o veículo para causar altos níveis de stress e angústia. 

Entre os estudantes estava o prodígio intelectual de 16 anos de idade e estudante de Harvard Ted Kaczynski, que mais tarde se tornou conhecido como o "UNABOMBER".

A Pesquisa ilegal da CIA veio a público pela primeira vez em 1975, quando da realização pelo Congresso americano de investigação das atividades da CIA por uma comissão de inquérito do Congresso dos Estados Unidos da América e por um Comitê do Senado americano.

Foram os inquéritos chamados de Church Committee e Rockefeller Commission – Comitê Church e Comissão Parlamentar Rockefeller, em Português. 

As investigações foram prejudicadas pelo fato de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então diretor da CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados aos experimentos em humanos feitos durante o Projeto MKULTRA.

As investigações do Comitê e da Comissão se basearam no testemunho sob juramento de participantes diretos na atividade ilegal e em um relativamente pequeno número de documentos que restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms.

A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas mas Victor Marchetti, um veterano agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias entrevistas que a CIA jamais interrompeu suas pesquisas em controle da mente humana, tampouco o uso de drogas. 

Mas realiza continuamente sofisticadas campanhas de desinformação seja lançando-a, através dos meios de comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser ridicularizadas e desacreditadas. 

O que faz com que o foco de atenção não se volte para a CIA e suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer aparente possibilidade de que suas pesquisas sejam expostas, qualquer revelação possa ser imediatamente desacreditada e/ou ridicularizada.

Victor Marchetti, em uma entrevista em 1977, especificamente afirmou que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as atividades ilegais do MKULTRA após os inquéritos, são em si mais uma maneira de encobrir os projetos secretos e clandestinos que a CIA continua a operar, sendo a próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projeto seriam em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras atividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comitês.

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennnedy, disse no Senado:

"O Vice-Diretor da CIA revelou que mais de 30 universidades e instituições participaram em "testes e experimentos" em um programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o conhecimento ou o consentimento destas pessoas, tanto americanos como estrangeiros. 

Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos em situações sociais que não tinham conhecimento de que estavam sendo drogados e posteriormente a aplicação do LSD sem o consentimento destas pessoas, elas não sabiam que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas atividades. 

A própria CIA diz reconhecer que tais experimentos faziam pouco sentido científico. Os agentes da CIA que monitoravam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como cientistas especializados à observação de experiências".

Até o presente, a grande maioria de informação mais específica sobre o Projeto MKULTRA continua classificada como secreta.

Ação judicial contra a CIA

Velma Orlikow era uma paciente no Allan Memorial Institute em Montreal quando a CIA dos Estados Unidos da América estava conduzindo os notórios experimentos de lavagem cerebral do MKULTRA no Hospital de Montreal afiliado à McGuilll University,

Ela era casada com o membro do Parlamento Canadense David Orlikow. Velma foi involuntariamente drogada com doses altas de LSD e submetida a fitas gravadas de lavagem cerebral. Juntamente com outros oito pacientes de Ewen Cameron, ela moveu uma ação contra a CIA na Justiça e ganhou.

Em 1979, Orlokow contactou o escritório de advocacia de Joseph Rauh e Jim Turner após ler uma notícia publicada no Jornal New York Times sobre o envolvimento do médico Ewen Cameron do Memorial Hospital nos experimentos. 

O artigo publicado em 2 de agosto de 1977, escrito por Nicholas Horrock, intitulava-se "Instituições Privadas Utilizadas pela CIA em Pesquisas de Lavagem Cerebral." 

O artigo de Horrock se referia ao trabalho de John Marks que coletou documentos das atividades da CIA através de FOIA (em português - Lei da Livre Informação). O artigo foi então utilizado para mover a ação que tomou o nome de Orlikow, et al v. United States case. 

Mais vítimas canadenses se juntaram a causa e ela passou a incluir Jean-Charles Page, Robert Logie, Rita Zimmerman, Louis Weinstein, Janine Huard, Lyvia Stadler, Mary Morrow, e Florence Langleben. 

A CIA fez um acordo em 1988. Velma faleceu em 1990.

No fim de sua vida, David Orlikow encorajou os outros membros de seu partido, NPD, entre eles Svend Robinson a continuar a luta buscando indenização para as vítimas do Allan Institute e para suas famílias.