Certa
vez deparei com uma frase de Alexsandra Zulpo que dizia: “Quando descobrimos
que absolutamente nada é definitivo, inclusive a vida, compreenderemos a
inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a estupidez da ganância e a
incoerência das tolas mágoas”.
O
texto apresentado traz uma reflexão profunda sobre a impermanência de todas as
coisas, incluindo a própria existência. Ele nos convida a olhar para a vida com
uma perspectiva mais humilde e desapegada, sugerindo que, ao reconhecer que
nada é definitivo, somos capazes de enxergar os quão pequenos e insignificantes
são certos sentimentos e comportamentos que muitas vezes guiam nossas ações.
A
ideia central é que a transitoriedade da vida deveria nos libertar de emoções e
atitudes que, no fundo, só nos prendem e nos afastam de uma existência mais
plena e consciente.
A
inutilidade do orgulho, por exemplo, reside no fato de que ele é uma construção
frágil, sustentada por uma ilusão de superioridade que inevitavelmente se
desfaz com o tempo.
As
disputas, muitas vezes movidas por esse mesmo orgulho ou por interesses
efêmeros, tornam-se tolas quando percebemos que os ganhos que buscamos são
temporários e, na maioria das vezes, irrelevantes diante do todo.
A
ganância, por sua vez, revela sua estupidez ao nos fazer acumular coisas que
não podemos levar conosco, enquanto as mágoas, carregadas de incoerência, nos
mantêm presos a um passado que já não existe.
Se
me permite acrescentar algo, diria que essa compreensão também abre espaço para
valores mais genuínos, como a empatia, a gratidão e a simplicidade.
Quando
aceitamos que tudo é passageiro, podemos valorizar mais o presente, as conexões
humanas e os momentos que realmente importam. A vida, sendo um sopro, nos
ensina que o que fica não são os troféus, as vitórias ou os rancores, mas o
impacto que deixamos nos outros e a paz que cultivamos em nós mesmos.
Assim, o texto não apenas critica comportamentos limitantes, mas também, implicitamente, nos aponta um caminho de libertação e serenidade.
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