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domingo, fevereiro 26, 2023

A Estupidez Humana

     A ambição e o egoísmo se opõem que a paz reine sobre a Terra!

Reflete-se universalmente o fantasma das injustiças sociais, miséria, fome, doenças e guerras.

Milhões de pessoas, já foram e ainda serão brutalmente assassinadas, mutiladas nos campos de batalha, nos campos de concentração e até mesmo em suas próprias residências; sem que nada tivessem com essa atitude criminosa das grandes potências mundiais, que originam a esta estupidez que chamamos de guerra.

Muitos que sobreviveram carregam feridas físicas ou mentais. Sentem os distúrbios de terem assistidos os mais bárbaros castigos, as mais cruéis das torturas. Muitos continuam ouvindo os gritos de dor, emitidos por eles próprios ou por amigos, em horas assombrosas de castigos. Não conseguem dormir, vendo ao lado do leito os fantasmas da guerra; enquanto outros para acabar o sofrimento, suicidam-se.

Mães e esposas, filhos; aos milhares, ficaram sem aquele que foi lutar por uma causa que nem mesmo sabia qual e, nunca mais voltou!

Ficou sem sepultura, o corpo destroçado, exposto ao sol ou a chuva, aos animais. Ao redor, os sinais do ataque brutal. Morreu e não verá jamais seus filhos, sua esposa, sua mãe!

Com o seu sangue e com sua vida, alguém se satisfez, foi herói e homenageado. Mesmo sacrificando seres humanos, como se não sentissem saudades, medo, dores...

 Seis de agosto de 1945. Enquanto a cidade despertava para mais um dia de trabalho e suas crianças para tomarem suas mamadeiras; um avião sobrevoava o Oceano Pacifico com uma altura superior a nove mil metros, quando o comandante avistou a cidade. O apontador daquele mecanismo de tiro apertou o botão de lançamento. A bomba precipitou-se do céu em direção a cidade. Céu que antes os habitantes elevaram os olhos para admirar o sol ou as estrelas. Naquele dia, quem assim o fizesse, veria à aproximação do fim.

Aconteceu um relâmpago sem nome. Uma chama de novecentos mil graus centígrados, juntamente com uma onda de choque potencial de sete mil toneladas por centímetro quadrado, atingia a cidade.

Uma chuva radioativa envolvia a tudo, transformando em lepra todo e qualquer ser vivo.

Uma solidão feita de ruínas estendia-se por onde surgiam os edifícios.

Não existiam mais casas, nem ruas, nem parques... Não existiam mais homens e nem crianças.

Pobres crianças que desconheciam a guerra e nem sabiam que se morre! Não haviam percebido o que estava para acontecer.

Um vento ardente e impiedoso que lhes queimavam as carnes e os olhos, a dor terrível que as desintegravam por dentro... E não sabiam o que era e nem por quê!

A Bomba atômica havia destruído Hiroshima e se materializava como a mais poderosa arma do mundo. A pior das invenções do homem

Poucos dias depois, de forma idêntica, destruíram também no Japão, a cidade de Nagasaki.

Tudo estava consumado. Estava na mão do homem o poder de causar a morte e o terror em grande escala, não importava a quem...

Impossível imaginar até onde vai à mentalidade desse ser “racional”, pois depois de tudo que já houve de guerras e ainda está havendo, não estamos livres de uma terceira guerra mundial.

Será que esses poderosos homens não percebem que a Paz é a única forma de nos fazer sentir realmente humanos?

 Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay

 


    

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