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quinta-feira, novembro 28, 2024

Agnosticismo

Isaac Asimov, escritor e bioquímico nascido na Rússia

Agnosticismo é uma crença de que a capacidade humana é incapaz de saber se existem ou não divindades, pois elas são muito além da compreensão humana.

Para uma pessoa agnóstica, é impossível saber se existem ou não divindades, pois elas transcendem a realidade e a lógica, se conformando com a ignorância humana.

Em alguns sentidos, o agnosticismo é o meio entre o ateísmo e teísmo; nesse sentido, um agnóstico nem desacredita ou acredita em divindades e muito menos afirma que Deus(es) existe ou não existe.

Existem 3 tipos de agnósticos, os ateístas (Não creem na existência de divindades, mas não afirma que elas não existem), os teístas (Creem na existência de divindades, mas não afirmam que elas existem) e o agnóstico forte, sem ser pseud. como o agnóstico teísta ou ateísta.

Thomas Henry Huxley, um biólogo inglês, cunhou a palavra "agnóstico", em 1869. Pensadores e trabalhos escritos anteriores, no entanto, promoveram pontos de vista agnósticos.

Entre estes, podem-se apontar Protágoras, um filósofo grego do século V a.C. e o mito da criação Nasadiva Sukta no Rig Veda, um antigo texto sânscrito. 

Desde que Huxley cunhou o termo, muitos outros pensadores têm escrito extensivamente sobre o agnosticismo.

A origem da palavra "agnóstico" vem do grego a-gnostos, que significa "não-conhecimento" ou "aquele que não conhece". A palavra é formada com o prefixo de privação (ou de negação) a- anteposto a gnostos (conhecimento). 

Gnostos provinha da raiz pré-histórica gno-, que se aplicava à ideia de saber e que está presente em numerosos vocábulos da língua portuguesa, tais como cognição, ignorância, ignoto, entre outros.

Uso

Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo, ou ainda, que se trata de uma pessoa sem posicionamento sobre crenças.

Teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em divindades daqueles que não acreditam em divindades.

O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão humana não pode compreender a existência de divindades ou o mundo sobrenatural ou espiritual.

Alguém que admita ser impossível de compreender ou saber sobre a existência ou inexistência de divindades é, portanto, agnóstico. Ela pode ser ateísta ou teísta ou só agnóstico forte.

Pirro de Èlis (c. 360 a.C. - 270 a.C.) filósofo grego nascido em Élida, fundador da escola filosófica, o ceticismo, uma doutrina prática, também conhecida como pirronismo, que se caracterizava por negar ao conhecimento humano a capacidade de encontrar certezas.

Filósofo de teorias complicadas, acompanhou Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), na conquista do Oriente, ocasião em que entrou em contato com os faquires da Índia.

Estudou filosofia com o atomista Anaxarco de Abdera, durante e após esta expedição (334-325 a.C.) e iniciou-se no magistério (324 a.C.), na cidade de Élida.

Ao estudar sobre os discursos filosóficos de sua época, concluiu que todas as doutrinas eram capazes de encontrar argumentos igualmente convincentes para a razão.

Desdobrou sua filosofia em três questões: qual a natureza das coisas, como devemos portar-nos ante elas e o que obtemos com esse comportamento.

Para ele toda intenção de ir além das aparências está condenada ao fracasso pelas deficiências dos sentidos e pela fraqueza da razão. Seu principal seguidor foi o escritor satírico Timón de Fliunte (320-230 a.C.). Seus ensinamentos exerceram influência sobre a Média e a Nova Academia.

Dentro do século XVII voltaram à atualidade em razão da reedição dos livros de Sexto Empírico (150-220), que codificara as obras doutrinárias da escola cética no século III da era cristã.

Nas palavras de Huxley, sobre a reunião da Sociedade Metafísica, "eles estavam seguros de ter alcançado uma certa gnose - tinham resolvido de forma mais ou menos bem-sucedida o problema da existência, enquanto eu estava bem certo de que não tinham, e estava bastante convicto de que o problema era insolúvel."

Desde essa época o termo "agnóstico" também tem sido usado para descrever aquele que não acredita que essa questão seja intrinsecamente incognoscível, mas por outro lado crê que as evidências pró e contra Deus ainda não são conclusivas, ficando pragmático sobre o assunto.

Se existem ou existiram deuses é considerada uma questão que não pode ser finalmente respondida, ou que no mínimo não foi suficientemente investigada antes que possa considerar satisfatoriamente respondida, pois muitas coisas tidas como relacionadas podem ser frequentemente independentes.

Mesmo com a comprovação e aceitação científica da ancestralidade comum universal e do mecanismo de seleção natural, não é possível afirmar que deuses não existam; isso apenas impede a interpretação fundamentalista de diversos relatos de criação. 

Ao mesmo tempo, uma hipotética refutação científica da ancestralidade comum universal, Big-bang e outros eventos da história do universo, ou mesmo uma eventual comprovação de algo como a vida após a morte, também não seriam provas da existência de algum deus em particular ou de deuses de modo geral.

O agnóstico opõe-se à possibilidade de a razão humana conhecer entidades nas linhas gerais dos conceitos de "deus" e outros seres e fenômenos sobrenaturais (gnose tem a sua origem etimológica na palavra grega que significa «conhecimento»). 

Para os agnósticos, assim como não é possível provar racionalmente a existência de deuses e do sobrenatural, é igualmente impossível provar a sua inexistência. Isso não é necessariamente visto como problema, já que nenhuma necessidade prática os impele a embrenhar em tal tarefa estéril.

Os Hicsos


 

Os hicsos foram um povo semita asiático que governou o Egito aproximadamente em 1800 a.C, iniciando o Segundo Período Intermediário da história do Antigo Egito.

Ao contrário do que antes se pensava, os novos estudos indicam que os hicsos não invadiram a região oriental do Delta do Nilo durante a décima segunda dinastia do Egito, mas que tomaram poder como dinastia dominante em 1638 a.C. numa revolta após várias ondas de migração anteriores.

São mostrados na arte local vestindo os mantos multicoloridos associados com os arqueiros e cavaleiros mercenários de Mitani (ha ibrw) de Canaã, Aram, Cadexe, Sidom e Tiro.

Se eram arqueiros cavaleiros vizinhos a Mitani sua origem indo-iraniana ou cítica pré-eslávica é bem mais provável que a semítica.

Em 1885, os arqueólogos descobriram ruínas da capital hicsa, a cidade de Aváris, em um local no delta do Nilo chamado Tel Eldaba, cerca de 120 quilômetros ao norte do Cairo.

Identidade

Muitos consideram os hicsos um bando de forasteiros desagradáveis e saqueadores que invadiram e depois governaram brutalmente o Delta do Nilo até que reis heroicos os expulsaram.

De fato, os hicsos tiveram um impacto mais diplomático, contribuindo para o progresso da cultura, idioma, assuntos militares e até a introdução do cavalo e da carruagem icônicos.

Por décadas, os escritos do historiador egípcio ptolomaico Manetão influenciaram as interpretações populares e acadêmicas dos hicsos. Preservado no Contra Apião I de Flávio Josefo, Manetão apresentou os hicsos como uma horda bárbara, "invasores de uma raça obscura" que conquistou o Egito à força, causando destruição e assassinando ou escravizando egípcios. 

Esse relato continuou nos textos egípcios do Segundo Período Intermediário e do Novo Reino. À medida que a egiptologia se desenvolvia, anos de debate sobre a extensão da destruição e a etnia do "povo hicso" transpiraram.

Somente nas décadas mais recentes os hicsos foram revelados como um pequeno grupo de governantes (conhecemos seis) e não como uma população ou grupo étnico. Durante seu governo, os reis hicsos estavam constantemente renegociando suas identidades conforme o contexto exigia, enfatizando as tradições egípcias ou suas origens na Ásia Ocidental.

Eles adotaram elementos da realeza egípcia, incluindo títulos reais, nomes de tronos, inscrições hieroglíficas, atividade dos escribas e adoração ao panteão egípcio. No entanto, eles mantiveram o título incomum de Heca Casute (Heka Khasut) com seus nomes pessoais semitas / amorreus, e os principais monumentos de sua capital eram inconfundivelmente do Oriente Próximo em estilo arquitetônico.

Apesar desses conflitos entre a realidade e o registro oficial, o domínio dos hicsos e dos imigrantes de onde eles nasceram afetou a cultura do Novo Reino, a linguagem, as forças armadas e até as concepções do que significava ser um rei egípcio.

Esse período notável foi marcado pelo influxo de novas tecnologias no Egito, do cavalo e da carruagem à fabricação de vidro. A influência hicsa também estabeleceu precedentes para a diplomacia internacional seguida nas Cartas de Amama, e muitos acreditam que os hicsos estimularam a expansão imperial do Novo Reino. 

Uma pesquisa de 2020 usando análise química sugere que os governantes da dinastia hicsos eram estrangeiros que viviam no Egito que subiram ao poder, não invasores.


quarta-feira, novembro 27, 2024

O Marabu


O marabu é uma grande cegonha africana, carnívora, de cabeça e pescoço nus. Possui um bico muito forte e uma bolsa pneumática na base do pescoço. É também conhecida pelo nome de cordufal.

É uma ave muito grande. Chega a atingir uma altura de 110 cm, um peso superior a 9 kg e uma envergadura de asas de 3,5 m. Partilha com o condor-dos-andes e o albatroz-errante a distinção de possuir a maior envergadura de asas das aves terrestres.

Ao contrário dos restantes gêneros da família, voa com o pescoço retraído, tal como uma garça. Este voo é característico do gênero Leptoptilos.

O marabu é inconfundível devido ao seu tamanho, cabeça e pescoço pelados, dorso negro e parte inferior branca. Tem um bico enorme, um saco gular rosado, uma gola de penas, e as pernas e asas negras ou cinza escuras.

Não existe grande dimorfismo sexual, mas os jovens são mais acastanhados e possuem um bico menor. A maioridade é atingida aos quatro anos. Habita a África subsariana, com ocorrência tanto em habitats húmidos ou secos, frequentemente próximo de habitações humanas, frequentando lixeiras.

Comportamento

Desloca-se principalmente caminhando. É gregário e procria em colónias. Na estação seca, quando lhe é mais fácil encontrar alimento, dado que as massas de água diminuem, constrói um ninho numa árvore onde põe dois ou três ovos.

Tal como as outras cegonhas, é muito ruidoso vocalmente e batendo o bico, especialmente durante a corte. Nessa ocasião produz também diversos ruídos com o saco do pescoço. Para descansar senta-se frequentemente sobre os tarsos, assumindo uma postura bizarra.

Assume frequentemente um comportamento saprófago, para o qual se prestam as adaptações da cabeça nua e do bico, tal como os abutres em companhia dos quais o marabu frequentemente come. A cabeça sem penas é muito mais fácil de manter limpa.

Esta grande ave come diferentes tipos de animais, tanto vivos como cadáveres, incluindo mamíferos e repteis. As presas vivas incluem térmitas, peixes, gafanhotos, lagartas, rãs, roedores, ovos e recém-nascidos de crocodilos, ovos de tartarugas, pombos, flamingos, ovos e crias de comorão e de pelicanos, etc.



Semear




"Não digas que o solo é árido, que não chove frequentemente, que o sol queima ou que a semente não serve. Não é tua função julgar a terra e o tempo. Tua função é semear. (Khalil Gibran)

A sementeira está diretamente ligada à ação de semear, lançar na terra a semente para que a planta germine, cresça e dê fruto.

No entanto, não se planta apenas por semente. Existem plantas que são propagadas vegetativamente, ou seja, uma parte da planta que não é a semente é plantada e pode se desenvolver e completar o seu ciclo.

Exemplo típico é a cana-de-açúcar, em que parte do seu colmo (tipo de caule) é plantada no solo e gera uma planta geneticamente igual. A segunda planta é um clone da planta-mãe. A isso chamamos de propagação assexuada.

Existem três tipos de plantio, são eles:

O plantio convencional (dotado de métodos como a aração e gradagem entre um cultivo e outro),

O plantio direto (método em que se cultiva a cultura em cima da palhada seca da cultura anterior, valendo lembrar que é de suma importância fazer a rotação de culturas nesse tipo de plantio a fim de ecitar ou minimizar ataque de pragas),

O cultivo mínimo (está entre o sistema de plantio direto e o sistema de plantio convencional).

Devemos também semear outras coisas diferentes sementes. Devemos semear amor, carinho, respeito aos nossos familiares, amigos e a qualquer ser vivo. Tudo isso vai nos render frutos deliciosos.

terça-feira, novembro 26, 2024

Despedida


 

Ela sussurrou com voz serena: "Não chame o médico. Quero adormecer em paz, com sua mão na minha.

Ele, com o coração apertado, mas firme em respeitar seu desejo, segurou sua mão com ternura. Sentados na pequena sala de sua casa em Bad Kreuznach, uma cidade alemã conhecida por suas pontes medievais e águas termais, eles compartilharam um momento que transcendia o tempo.

As janelas abertas deixavam entrar a brisa suave do rio Nahe, misturada com o perfume das flores do jardim que ela tanto amava cultivar. Era um cenário simples, mas perfeito, como se o universo conspirasse para tornar aquele instante eterno.

Ele começou a falar, com a voz embargada pela emoção, mas carregada de amor. Contou-lhe sobre o passado: o dia em que se conheceram, numa tarde de outono, quando as folhas douradas caíam no parque da cidade.

Ele lembrou como ela riu de uma piada boba que ele contou, e como aquele riso o fez perceber que sua vida nunca mais seria a mesma. Falou do primeiro beijo, roubado sob a luz de um lampião em uma das pontes históricas de Bad Kreuznach, com o som do rio como testemunha silenciosa.

Eles não derramaram lágrimas; em vez disso, sorriram, os olhos brilhando com memórias que valiam mais do que qualquer riqueza.

Não havia espaço para arrependimentos. Eles haviam vivido uma vida plena, cheia de momentos simples, mas profundos: as caminhadas pelas vinhas da região, as conversas ao redor da lareira, as vezes em que dançaram sem música, apenas pelo prazer de estarem juntos.

Cada lembrança era um tesouro, e eles se sentiam gratos por cada segundo compartilhado.

Ela, com a voz fraca, mas cheia de convicção, repetiu: "Amo-te para sempre." Ele, com lágrimas contidas, mas um sorriso sincero, devolveu as mesmas palavras, selando a promessa com um beijo gentil em sua testa.

Ela fechou os olhos, o rosto sereno, e, com a mão dele ainda segurando a sua, adormeceu pacificamente, como se apenas descansasse para um novo dia.

O amor, naquele momento, era tudo o que importava. Eles chegaram ao mundo com nada além do potencial para amar e partiram deixando apenas o amor que construíram. profissão, carreira, conta bancária, bens materiais - tudo isso são apenas ferramentas, passageiras e frágeis. Nada disso os acompanhou naquele instante final.

O que ficou foi o calor da mão dela na dele, o eco de suas palavras e a certeza de que o amor verdadeiro é eterno.

Pense nisso: ame profundamente, como se o amor fosse a única coisa que importa. Ame aqueles que te amam de volta, que caminham ao teu lado, que seguram tua mão nos momentos de luz e escuridão.

Ame como se não houvesse nada mais importante na vida, porque, no fim, é exatamente assim.

As Redes Sociais



 

As redes sociais chegaram de malas prontas para ficarem definitivamente entre os povos, principalmente entre os jovens, com tendência de aperfeiçoamento tecnológico e tornar as pessoas dependentes.

A capacidades das redes sociais influenciarem sobre as pessoas, já foi tema de estudos da Chicago Booth School of Business que já alertava a cinco anos atrás que o Facebook, Twitter, Isntagram e outras, têm uma capacidade de viciar superior à do tabaco ou do álcool porque, entre outras coisas, acessá-las é simples e gratuito.

Para se ter uma ideia do perigo, o próprio pai dessa tecnologia, IPad, IPod, IPhone, Steve Jobs, não permitia que seus filhos tivessem contato ilimitado com a tecnologia, e limitava o tempo de uso deles, pois já sabia e, provavelmente, imaginava que as redes sociais poderiam afetar os jovens.

No parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais, e podemos incluir aplicativos de mensagens instantâneas, como Whatsapp, Telegram e Instagram, podem criar dependências serias e consequências danosas de ansiedade, depressão, isolamento e distanciamento da vida real e o pior, é o distanciamento das relações familiares e a perda do controle emocional.

Se não era bom para os filhos do Steve Jobs, imagina para os seus. Uma criança de três anos de idade já é totalmente dependente de um celular. Digo isso com conhecimento de causa, pois está acontecendo na minha casa.

Essa tecnologia está distanciando pessoas de perto e aproximando os distantes, uma coisa sem nexo. Estão ficando distantes os que moram juntos e que se pode fazer mais e aproximando os que estão longe quando quase nada se pode fazer.

segunda-feira, novembro 25, 2024

A Pessoa Certa


 

Quando a pessoa certa chegar, você entenderá, com uma clareza que vem do coração, por que precisou atravessar todas as experiências do passado. Cada decepção, cada momento de solidão, cada despedida que partiu seu coração terá sido uma peça essencial no quebra-cabeça da sua jornada.

Você olhará para trás e verá que aquelas pessoas que cruzaram seu caminho não eram necessariamente erradas - eram passageiras, com papéis específicos no trem da sua vida.

Algumas te ensinaram resiliência, outras te mostraram o que não querias numa relação, e todas, de alguma forma, te prepararam para reconhecer a pessoa certa quando ela chegasse.

Imagine: talvez tenha sido numa tarde qualquer, num café pequeno numa esquina movimentada, ou numa conversa despretensiosa num evento entre amigos.

Ela chegou sem alarde, sem promessas grandiosas, mas com uma presença que, aos poucos, transformou tudo. Quando a pessoa certa entrar na sua vida, você deixará de lado os idealismos que construíste - aqueles sonhos perfeitos moldados por filmes e livros.

A realidade, você descobrirá, é infinitamente mais rica. Ela traz vivências que a imaginação não pode prever: os silêncios confortáveis, as risadas compartilhadas em momentos banais, os desafios que surgem quando duas almas decidem construir algo juntas.

A pessoa certa não é sinônimo de perfeição. Ela não apaga suas falhas, nem as dela própria. Pelo contrário, ela te ajuda a crescer, a enxergar suas imperfeições com compaixão e a trabalhar nelas com paciência.

Uma relação, mesmo com a pessoa certa, exige esforço. É uma construção diária, feita de diálogos honestos, de momentos de vulnerabilidade e de escolhas conscientes.

Porque, no fim, uma relação não é sobre encontrar alguém que te complete, mas sobre dois inteiros que decidem caminhar lado a lado, lapidando-se mutuamente.

Você só perceberá que ela é a pessoa certa depois, quando olhar para trás e notar como a presença dela trouxe sentido às suas lágrimas passadas. Cada dor, cada dúvida, cada medo terá valido a pena, porque te levou até esse momento.

Ela não será alguém que te salvará - e nem deve ser. Quando a pessoa certa chegar, você estará salvo(a), vivo(a), inteiro(a), trazendo consigo tudo o que aprendeu na jornada.

Ela não apagará seus medos, mas segurará sua mão enquanto você os enfrenta, mostrando que o amor verdadeiro tem o poder de curar, de transformar, de iluminar.

Pense numa noite em que vocês, sentados no sofá, conversam sobre sonhos e inseguranças, ou num dia em que, juntos, superam um obstáculo que parecia intransponível.

Você perceberá que o que faz a relação dar certo não é o destino, nem a conjunção dos astros, mas o compromisso mútuo de fazer dar certo. O Universo só conspira a favor de quem trabalha a favor de si mesmo, de quem se dedica a crescer, a ouvir, a entender e a amar com intenção.

Quando a pessoa certa chegar, ela trará sentido à sua jornada afetiva. Cada experiência, cada lição, cada cicatriz terá sido um passo em direção a ela.

E, acima de tudo, você entenderá que a relação certa não é sobre encontrar a perfeição, mas sobre construir algo verdadeiro, com alguém que está tão disposto quanto você a fazer esse amor florescer.

Então, esteja pronto(a). Viva, aprenda, cure-se e ame com coragem, para que, quando ela chegar, vocês possam viver o amor em todo o seu potencial - não como salvadores um do outro, mas como parceiros que escolhem, todos os dias, fazer a relação certa para ambos.



Machu Picchu


 

Machu Picchu - Há 112 anos, em 24 de julho de 1911, o mundo conheceu a cidade inca de Machu Picchu. Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu.

Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas.

Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572.

Ao penetrar pelo cânion do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-las significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.

Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras.

Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:

“Acreditará alguém no que encontrei?”

Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.

Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram-lhe reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais.

A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados.

Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico.

Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminhos Inca), todos interessantes exemplos da arquitetura desse império.

Tanto os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

A expedição de Bingham, patrocinada não somente pela Universidade de Yale como também pela Nacional Geographic Society, foi registrada em uma edição especial da revista, publicada em 1913, contendo um total de 186 páginas, que incluía centenas de fotografias.

domingo, novembro 24, 2024

O Feudalismo


 

O feudalismo foi um sistema político e social que predominou na Europa Ocidental durante a Idade Média, entre os séculos V e XV.

Este sistema surgiu como resultado do enfraquecimento do Império Romano e das invasões bárbaras, que provocaram uma descentralização do poder político e a necessidade de proteção dos territórios.

Com o passar do tempo, o poder foi se concentrando nas mãos de senhores feudais que possuíam terras e exerciam o controle sobre a população local, impondo leis e tributos.

O sistema feudal era baseado em uma relação de vassalagem, em que os senhores feudais concediam terras aos seus vassalos em troca de serviços militares e outros serviços, como a proteção dos territórios.

Com o tempo, os senhores feudais foram consolidando seu poder e estabelecendo relações de lealdade com os camponeses, que se tornavam seus servos e estavam sujeitos a diversos tipos de obrigações, como o pagamento de impostos e o trabalho forçado nas terras do senhor feudal.

A ascensão do feudalismo foi um processo gradual, que se desenvolveu ao longo de vários séculos, e que foi influenciado por diversos fatores, como as invasões bárbaras, a descentralização do poder político e a necessidade de proteção dos territórios

Para compreendermos melhor sobre sua ascensão, podemos listar suas principais características como sendo:

Sistema político e social: O feudalismo foi um sistema político e social em que o poder era exercido por senhores feudais que detinham o controle sobre as terras e a população local.

A sociedade feudal era organizada em hierarquias, com os senhores feudais no topo da pirâmide e os camponeses e servos nas camadas inferiores.

Relações de vassalagem: Uma das principais características do feudalismo era a existência de relações de vassalagem entre os senhores feudais e seus vassalos. Os vassalos recebiam terras em troca de serviços militares e outros serviços prestados ao senhor feudal.

Economia agrária: A economia feudal era baseada na agricultura, com a maioria da população envolvida na produção de alimentos e outras commodities. Os senhores feudais detinham o controle sobre as terras e os recursos, e os camponeses e servos trabalhavam nas terras em troca de proteção e sustento.

Estrutura hierárquica: A sociedade feudal era organizada em uma estrutura hierárquica, com os senhores feudais no topo da pirâmide e os camponeses e servos nas camadas inferiores. A posição social de cada pessoa era determinada pelo nascimento, e não pelo mérito ou habilidade.

Sistema de tributos e impostos: Os senhores feudais cobravam tributos e impostos dos camponeses e servos que viviam em suas terras, como forma de manter o controle sobre a população local e garantir sua própria riqueza e poder.

Proteção e segurança: Um dos principais papéis dos senhores feudais era oferecer proteção e segurança para as pessoas que viviam em suas terras. Em troca, os camponeses e servos deviam lealdade e serviços militares aos seus senhores. (Estudos Históricos)

Comunidade de Bagnoregio


 

Bagnoregio é uma comunidade italiana da região do Lácio, província de Viterbo, com cerca de 3.639 (Cens. 2001) habitantes. Estende-se por uma área de 72,63 km2, tendo uma densidade populacional de 50,10 hab/km².

Faz fronteira com Bolsena, Castiglione in Taverina, Celleno, Civitella d’Angliano, Lubriano, Montefiascone, Orvieto (TR), Viterbo. Foi fundada pelos Etruscos há mais de 2500 anos, mas viu a sua população diminuir para apenas quinze moradores ao longo do século XX.

Civita di Bagnoregio, a belíssima localidade, ligada a Bagnoregio apenas por uma ponte, foi o berço de São Boaventura, nascido em 1274. A localização de sua casa de infância há muito tempo já caiu à beira do precipício.

Por volta do século XVI Civita estava começando a diminuir, tornando-se eclipsado pelo seu ex-subúrbio Bagnoregio. No final do século XVII, o bispo e o governo municipal foi forçado a mudar-se para Bagnoregio devido a um grande terremoto, acelerando o declínio da cidade.

Naquela época a região era parte dos Estados Pontifícios. No século XIX Civita o local foi se transformando em uma ilha e que o ritmo da erosão acelerada como a camada de barro por baixo da pedra chegou na área onde a ponte hoje está localizado.

Bagnoregio continua como uma próspera cidade pequena, enquanto Civita tornou-se conhecido como che il paese muore (em italiano: "a cidade que morre"). Civita só recentemente foi experimentando um renascimento do turismo.

A cidade também é muito admirada por sua arquitetura, abrangendo cerca de cem anos. Civita di Bagnoregio deve muito de sua condição inalterada ao seu relativo isolamento: a cidade foi capaz de suportar a maioria das invasões da modernidade, bem como a destruição provocada por duas guerras mundiais. 

A população hoje varia entre cerca de 12 pessoas no inverno, e mais de 100 no verão.