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terça-feira, novembro 19, 2024

Isso é justo?


A religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos.

Ela oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune pessoas cujo único crime é a descrença.

Para sempre. Ela defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os homossexuais, ordena apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e envenena toda mente que toca.

Ela inclui somente um crime imperdoável: A descrença.  – Isso é Justo?

(Matt Dillahunty) 

O texto é uma crítica à moralidade e às doutrinas de certas religiões, expressa por Matt Dillahunty, um proeminente ativista ateu e ex-cristão. Vamos analisá-lo por partes:

"A religião que você escolheu nos considera pecadores ao nascer, culpados antes de dar o primeiro suspiro, responsável por coisa que nunca fizemos."

Aqui, Dillahunty critica a doutrina do pecado original, presente em algumas tradições religiosas, especialmente no cristianismo. Essa crença sustenta que todos os humanos nascem com uma natureza pecaminosa devido ao pecado cometido por Adão e Eva, algo que ele vê como injusto, pois atribui culpa a pessoas antes que elas possam agir por si mesmas.

"Ela oferece perdão instantâneo e não merecido para os crimes mais horríveis e pune pessoas cujo único crime é a descrença. Para sempre."

Dillahunty questiona a lógica da salvação religiosa, onde crimes graves podem ser perdoados se o indivíduo se arrepender e acreditar, enquanto o simples ato de não crer resulta em condenação eterna. Ele considera essa disparidade moralmente injusta.

"Ela defende a escravidão, denigre as mulheres, amaldiçoa os homossexuais, ordena apedrejar crianças desobedientes, sanciona guerras e envenena toda mente que toca."

Aqui, ele aponta para passagens ou interpretações literais de textos religiosos que, historicamente, têm sido usados para justificar práticas ou crenças moralmente questionáveis, como a escravidão, o patriarcado, a homofobia e a violência.

"Ela inclui somente um crime imperdoável: A descrença."

Dillahunty refere-se a doutrinas religiosas que definem a descrença como um pecado imperdoável, como a "blasfêmia contra o Espírito Santo" no cristianismo (Mateus 12:31-32). Ele considera isso desproporcional, já que descrença não é uma ação prejudicial em si.

"Isso é Justo?"

Ele conclui com uma pergunta retórica, desafiando a moralidade dessas crenças e convidando o leitor a refletir sobre a justiça e coerência dessas ideias.

Contexto Geral:

A crítica de Dillahunty é uma análise filosófica e moral sobre as implicações de algumas doutrinas religiosas. Ele desafia os leitores a pensar se os princípios de justiça e moralidade presentes em muitas religiões são compatíveis com a visão contemporânea de ética, direitos humanos e racionalidade.

segunda-feira, novembro 18, 2024

Huacachina - Peru


 

Huacachina é uma vila no sudoeste do Peru, construída em torno de um pequeno oásis cercado por dunas de areia. Está localizada na província de Ica, a cerca de cinco quilômetros da cidade de Ica, no distrito de Ica. 

O oásis está representado na parte de trás da nota de 50 do Nuevo Sol. Huacachina tem uma população permanente de cerca de 100 pessoas, embora hospede muitas dezenas de milhares de turistas a cada ano.

Huacachina foi construída em torno de um pequeno lago natural no deserto. Chamado de "oásis da América", ela serve como um resort para famílias locais da cidade vizinha de Ica e cada vez mais como uma atração para turistas atraídos pelos esportes de sandboard e passeios de bugre em dunas de areia que se estendem várias centenas de metros de altura.

Uma lenda local diz que a lagoa foi criada quando uma bela princesa nativa foi presa durante um banho por um jovem caçador.

Ela fugiu, deixando a piscina de água em que ela banhava-se tornar-se a lagoa. As dobras de seu manto, que se contorciam atrás dela enquanto ela corria, tornaram-se as dunas de areia ao redor da lagoa. E a própria mulher viveria no oásis como uma sereia.

Proprietários privados próximos ao oásis instalaram poços, o que reduziu o nível de água no oásis. Para compensar esta perda de água e preservar o oásis como um destino esteticamente agradável para os turistas, a cidade iniciou um processo artificial de bombeamento de água para o oásis.


Sentimento



Com meu corpo colado ao teu, sinto o calor da tua pele, o perfume inebriante que exsuda de ti, misturado ao suor que brilha sob a luz suave do quarto. Cada instante ao teu lado desperta em mim um desejo ardente, uma chama que cresce e consome meus sentidos.

Teu hálito quente, com um toque doce e provocante, roça meu rosto, fazendo-me delirar, como se o mundo ao nosso redor dissolvesse, deixando apenas nós dois.

Você me envolve com teu amor, cada carícia tua é um sussurro de afeto que acende minha alma. Teus beijos, profundos e cheios de promessas, alimentam um desejo insaciável de te amar mais, de me perder em ti.

É uma dança de corpos e corações, onde cada toque é uma nota, cada olhar uma melodia. Ah, você! Como és capaz de me transformar, de me fazer sentir vivo em cada fibra do meu ser.

Como você me faz bem! Como te gosto, como te quero! Minha mente é um turbilhão de pensamentos que giram em torno de ti, do teu sorriso que ilumina meus dias, dos teus olhos que parecem enxergar além da minha alma.

Fico louco de tanto te amar, um amor que transborda, que não cabe em mim, que pulsa com a força de mil vidas.

Te amo! Te amo com toda a intensidade do meu coração, com uma paixão que não conhece limites. Meu corpo anseia por ti, como se fosses o ar que respiro, o ritmo que faz meu coração bater.

Quero-te perto, sempre, como se a distância fosse um vazio insuportável. Naquele instante, enquanto dançávamos lentamente ao som de uma música que só nós ouvíamos, senti que o tempo parou.

O mundo lá fora não importava - as luzes da cidade, o barulho distante, tudo se tornou silêncio diante da tua presença.

Não há fronteiras para o que sinto por ti. Meu desejo é mais que carnal; é espiritual, eterno, como se nossas almas estivessem entrelaçadas desde o início dos tempos.

Você é parte de mim, um órgão vital, a essência que dá sentido à minha existência. Minha vida, meu amor, meu tudo.

Entre nós, não há espaço para culpas ou pecados. O que existe é puro, verdadeiro, uma entrega absoluta. Amo-te com uma intensidade que me consome, e a cada momento que passo contigo - seja num abraço apertado, num olhar cúmplice ou num silêncio compartilhado -, sinto-me mais próximo de ti.

É como se, a cada batida do meu coração, eu te amasse ainda mais, com toda a força do meu ser. E naquela noite, sob o céu estrelado que testemunhava nosso amor, prometi a mim mesmo que te amarei hoje e sempre.

Enquanto caminhávamos de mãos dadas, com o vento acariciando nossos rostos, senti que o universo conspirava a nosso favor, unindo-nos em um laço que nada pode desfazer. Você é meu refúgio, meu lar, meu eterno desejo.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay

domingo, novembro 17, 2024

Will West


 

Will West - Olhe bem as fotos desses dois homens. Olhou? Eles parecem a mesma pessoa?

Mas saiba que são dois sujeitos diferentes, com uma história quase inacreditável por trás. Eles não tinham apenas o mesmo nome, mas tinham também a mesma fisionomia.

Em 1903, chegou à Penitenciária Leavenworth no Kansas um prisioneiro chamado Will West. A chegada dele fez o guarda ficar maluco. Tudo porque ele tinha absoluta certeza que Will já estava preso.

Will afirmou que jamais fora preso e o funcionário mostrou a foto acima. Ele disse que aquela era sua foto, mas ele jamais fora preso.

O funcionário pensou que o homem havia escapado e agora voltava. Uma investigação posterior descobriu que Will e William não tinham qualquer parentesco e nunca haviam se visto ou conhecido.

O primeiro deles havia sido preso dois anos antes por homicídio, e transferido para outra cadeia. Foi por causa da história de Will West que começaram a ser usadas impressões digitais como forma de identificação de pessoas no meio policial.

Silêncios


Hoje, as palavras me abandonaram. Não encontro versos, não encontro vozes: hoje, tenho apenas silêncios. Eles pesam no peito, densos, carregados de ecos que não ousam se formar.

São silêncios que carregam o luto por todas as palavras ignoradas, aquelas que caíram no vazio, despercebidas, como folhas secas levadas pelo vento. São silêncios que guardam a dor das palavras perseguidas, caçadas por olhares de desdém ou mãos que as sufocaram antes que ganhassem vida.

E, mais ainda, são silêncios pelas palavras assassinadas - aquelas que, cheias de verdade, foram caladas pela força bruta do medo ou da intolerância. Há também as palavras silenciadas, aquelas que nunca tiveram chance de respirar.

Palavras que se formaram na mente, mas foram engolidas pelo receio, pela dúvida, pelo peso de um mundo que nem sempre está pronto para ouvi-las.

E há, ainda, as palavras tímidas, frágeis, que permanecem por dizer, escondidas nos cantos da alma, caladas por uma timidez que é quase reverência ao próprio silêncio.

Hoje, enquanto caminho pelas ruas de uma cidade que murmura seus próprios segredos, sinto esses silêncios me acompanharem. O sol poente tinge o céu de laranja, e o barulho distante dos carros parece apenas um pano de fundo para o vazio que carrego.

Ontem, numa roda de amigos, vi palavras morrerem antes de nascer - um comentário abafado por risadas, uma confissão interrompida por um olhar que julga.

Vi, nos olhos de uma amiga, um brilho que se apagou quando sua voz hesitou, engolida pelo medo de não ser suficiente. E, em mim, senti o mesmo: o peso de tudo que não disse, de tudo que poderia ter mudado se eu tivesse encontrado coragem.

Esses silêncios não são apenas ausências. Eles são presenças, são histórias não contadas, são verdades que se escondem nas sombras. São as conversas que não tivemos, os pedidos de perdão que ficaram presos na garganta, os "eu te amo" que escaparam no último instante.

São os gritos que nunca ecoaram, mas que ainda reverberam dentro de nós. E, no entanto, há uma beleza triste nesses silêncios.

Eles nos ensinam a ouvir o que não é dito, a enxergar o que se esconde por trás dos olhos de quem amamos. Hoje, sentado à beira de um rio que corre tranquilo, observo as águas que refletem o céu e penso que, talvez, o silêncio também seja uma forma de falar.

Um silêncio que guarda, que protege, que espera o momento certo para se transformar em palavra. Um silêncio que, mesmo calado, é cheio de vida.

Por todas as palavras que não foram ditas, por todas as que ainda virão, hoje eu abraço meus silêncios. Eles são meus, são parte de mim, e neles encontro a promessa de que, um dia, as palavras certas encontrarão seu caminho.

sábado, novembro 16, 2024

Wolffia globosa


 

Wolffia é um género de plantas com flor que agrupa de 9 a 11 espécies, que inclui as plantas com as mais pequenas flores que se conhecem. Estas plantas aquáticas lembram manchas de farinha de milho flutuando na água.

Seus talos possuem cor verde ou verde-amarelo, e sem raízes. A flor é produzida numa depressão na superfície do topo do corpo da planta. Tem um estame e um pistilo (órgãos femininos das flores das Angiospermas).

A maioria das espécies têm uma distribuição muito ampla por vários continentes. Espécies de Wolffia são compostas por cerca de 40 por cento de proteína, aproximadamente o mesmo que o de soja, tornando-as um potencial de alta proteína fonte alimentar humana. Historicamente, têm sido recolhidas a partir da água, e utilizadas na culinária em grande parte da Ásia.

A farinha de água (Wolffia globosa) é a menor planta com flores da Terra, do tamanho da cabeça de um alfinete. É uma planta aquática que flutua sobre corpos d'água, nativa da Ásia.

Não tem raízes, caules ou folhas, é basicamente apenas uma esfera flutuando em um corpo d’água. Além de produzir muito oxigênio por meio da fotossíntese, também é uma rica fonte de proteína, consumida há muito tempo em países asiáticos, acompanhada de ovo frito na sopa, ou consumida como parte de uma salada.

A menor planta com flor da Terra poderá tornar-se um alimento nutritivo para os astronautas, bem como uma fonte altamente eficiente de oxigênio, em uma futura agricultura baseada no espaço.

A Wolffia nos lembra que plantas nutritivas podem ser encontradas em lugares improváveis e dos mais variados tamanhos, revelando a rica e bela biodiversidade da Terra.

Referência: https://www.nature.com/articles/232495a0.pdf



Abraço de mãe


 

Abraço de mãeO abraço amoroso de uma mãe e um filho, durou 4.000 anos, como os arqueólogos chineses encontraram quando descobriram seus esqueletos entrelaçados.

Acredita-se que a mãe tenha tentado proteger o seu filho durante um poderoso terremoto que atingiu a província de Qinghai, China central, em cerca de 2.000 AC.

Fotografias dos restos do esquelético mostram a mãe olhando para cima enquanto se ajoelha no chão, com os braços em volta do seu filho pequeno. Os arqueólogos dizem que acreditam que o filho dela era um menino.

Outros pares de esqueletos também foram encontrados fechados num abraço no mesmo local, desta vez deitado no chão. Uma série de outros restos mortais também foram descobertos juntos.

Os restos mortais foram desenterrados num sítio arqueológico da Idade do Bronze com a marca de 'Pompeia do Oriente'.

Especialistas acreditam que o local foi atingido por um terremoto e inundações do Rio Amarelo, mas ainda não entendem a escala exata do desastre.

No entanto, pensa-se que a catástrofe tenha eliminado todo o povoado, levando a comparações com Pompeia - embora o local, conhecido como Lajia - seja mais de 2.000 anos mais velho do que a antiga cidade romana.

sexta-feira, novembro 15, 2024

Auschwitz II – Birkenau


Auschwitz II – Birkenau: O Epicentro do Horror Nazista

Auschwitz II – Birkenau, frequentemente referido simplesmente como Auschwitz, é o campo de extermínio mais conhecido da Segunda Guerra Mundial, símbolo universal do Holocausto.

Localizado a cerca de 3 km de Auschwitz I, na Polônia ocupada pelos nazistas, Birkenau foi projetado para desempenhar um papel central na “Solução Final” - o plano sistemático da Alemanha nazista, liderado por Adolf Hitler e Heinrich Himmler, para exterminar o povo judeu.

Estima-se que mais de 1,1 milhão de pessoas, majoritariamente judeus, mas também ciganos (romas), prisioneiros políticos, homossexuais, testemunhas de Jeová e outros, foram assassinadas em Birkenau, a maioria em câmaras de gás.

Construção e Propósito

A construção de Birkenau começou em outubro de 1941, com o objetivo inicial de aliviar a superlotação de Auschwitz I. No entanto, seu propósito rapidamente evoluiu para atender às diretrizes da “Solução Final”, formalizada na Conferência de Wannsee, em 20 de janeiro de 1942.

O campo foi projetado para abrigar dezenas de milhares de prisioneiros e, mais importante, para funcionar como uma máquina de extermínio em massa.

Com uma área muito maior que Auschwitz I, Birkenau recebia trens abarrotados de vítimas de toda a Europa ocupada, transportadas em vagões de carga em condições desumanas. Os portões de Birkenau, conhecidos pelo icônico trilho ferroviário que levava diretamente ao interior do campo, tornaram-se um símbolo do horror.

A maioria dos recém-chegados enfrentava a “seleção” imediata: aqueles considerados aptos para o trabalho forçado eram enviados aos alojamentos, enquanto crianças, idosos, doentes e outros julgados “inaptos” eram conduzidos diretamente às câmaras de gás.

As Câmaras de Gás e Crematórios

As primeiras instalações de extermínio em Birkenau foram improvisadas. Em março de 1942, a “Pequena Casa Vermelha” (Bunker 1), uma estrutura de tijolos adaptada, começou a operar como câmara de gás.

Poucas semanas depois, a “Pequena Casa Branca” (Bunker 2) foi convertida para o mesmo propósito. Ambas utilizavam o gás Zyklon-B, um pesticida à base de cianeto, testado pela primeira vez em Auschwitz I em setembro de 1941.

A partir de 1943, os nazistas expandiram significativamente a capacidade de extermínio. Quatro grandes complexos de crematórios (II, III, IV e V) foram construídos, projetados com eficiência macabra.

Os crematórios II e III, originalmente planejados como necrotérios, foram adaptados com portas à prova de gás, aberturas para a introdução de Zyklon-B e sistemas de ventilação para remover o gás após as execuções.

Já os crematórios IV e V foram construídos exclusivamente como centros de extermínio. Em junho de 1943, todos estavam operacionais, permitindo o assassinato em massa em uma escala sem precedentes.

Durante os períodos de maior atividade, especialmente em 1944, com a deportação em massa de judeus húngaros, os crematórios operavam incessantemente, e valas ao ar livre eram usadas para queimar corpos quando a capacidade dos fornos era insuficiente.

A Solução Final e o Testemunho de Rudolf Höss

O comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, desempenhou um papel central na implementação da Solução Final. Em seu depoimento no Julgamento de Nuremberg, em 15 de abril de 1946, Höss relatou uma reunião com Himmler, na qual recebeu ordens diretas para preparar Auschwitz como o principal centro de extermínio:

“No verão de 1941 (provavelmente 1942), fui convocado a Berlim pelo Reichsführer-SS Himmler para receber ordens pessoais. Ele me disse que o Führer havia ordenado a Solução Final da questão judaica, e nós, da SS, deveríamos executá-la.

Se isso não fosse feito, os judeus destruiriam o povo alemão no futuro. Auschwitz foi escolhido por sua localização estratégica, com fácil acesso ferroviário e uma vasta área que permitia isolamento.”

Embora Höss tenha citado 1941, historiadores apontam que ele provavelmente confundiu as datas, já que a Conferência de Wannsee, que oficializou a Solução Final, ocorreu em 1942.

A escolha de Birkenau foi estratégica: sua proximidade com linhas ferroviárias facilitava o transporte de vítimas, e sua vasta extensão permitia a construção de instalações de extermínio em larga escala.

Os Sonderkommandos e Kapos

Os Sonderkommandos eram grupos de prisioneiros, geralmente judeus, forçados a trabalhar nas câmaras de gás e crematórios. Suas tarefas incluíam preparar as vítimas para as execuções, remover os corpos, extrair ouro de obturações dentárias e incinerar os restos.

Apesar de receberem alguns privilégios, como melhores rações de comida, os Sonderkommandos viviam sob constante ameaça de morte, sendo periodicamente executados para eliminar testemunhas dos crimes.

Os kapos, por outro lado, eram prisioneiros designados para supervisionar outros detentos, mantendo a ordem nos alojamentos e nas equipes de trabalho forçado.

Alguns kapos, em troca de privilégios, tornavam-se brutais, enquanto outros tentavam ajudar seus companheiros de prisão, dentro das limitações impostas pela SS.

Cerca de 6 mil membros da SS, incluindo guardas e administradores, supervisionavam as operações em Auschwitz, garantindo o funcionamento da máquina de extermínio.

O Campo Feminino e a Supervisão da SS

Birkenau era dividido em setores, incluindo um campo feminino separado do masculino por uma linha férrea. O comando do campo feminino foi exercido por supervisoras da SS, como Johanna Langefeld, Maria Mandel e Elisabeth Volkenrath.

Mandel e Volkenrath, conhecidas pela crueldade, foram julgadas e executadas após a guerra por crimes contra a humanidade. As condições no campo feminino eram igualmente desumanas, com prisioneiras submetidas a trabalho forçado, fome, doenças e violência constante.

Resistência e Revoltas

Apesar do terror, houve atos de resistência em Birkenau. O mais notável foi a revolta dos Sonderkommandos em 7 de outubro de 1944. Um grupo de prisioneiros, sabendo que seriam executados, organizou um levante, destruindo o crematório IV com explosivos contrabandeados por mulheres prisioneiras que trabalhavam em fábricas próximas.

Embora a revolta tenha sido reprimida brutalmente, com centenas de prisioneiros mortos, ela demonstrou a coragem e a determinação de resistir, mesmo em condições desesperadoras.

O Legado de Birkenau

Quando as forças soviéticas libertaram Auschwitz-Birkenau em 27 de janeiro de 1945, encontraram apenas cerca de 7 mil sobreviventes, muitos em estado crítico.

Os nazistas, ao perceberem a aproximação dos Aliados, tentaram destruir evidências, demolindo crematórios e queimando documentos. No entanto, os testemunhos dos sobreviventes, os julgamentos pós-guerra e as evidências preservadas garantiram que o mundo soubesse da extensão dos horrores.

Hoje, Auschwitz-Birkenau é um memorial e museu, visitado por milhões de pessoas que buscam compreender o Holocausto e homenagear as vítimas. O local serve como um lembrete da capacidade humana para o mal, mas também da resiliência e da importância de combater o ódio e a intolerância.

A inscrição no portão de Auschwitz I, “Arbeit Macht Frei” (O trabalho liberta), permanece como um símbolo irônico e trágico da mentira nazista, enquanto Birkenau representa a verdade crua do genocídio.

Catânia na Sicília


 

Catânia é uma comunidade italiana da região da Sicília, província de Catania, com cerca de 315 576 habitantes e é a segunda maior cidade da Sicília após a capital Palermo. Era conhecida como catana no período romano.

Geografia

Localiza-se no leste da ilha, junto ao monte Etna, e foi fundada no século VIII a.C. por colonos calcidicos. Estende-se por uma área de 180 km2, tendo uma densidade populacional de 1703 hab/km².

Faz fronteira com Aci Castello, Belpasso, Carletini (SR), Gravina di Catarina, Lentini (SR), Mascalucia, Misterbianco, Motta Sant’Anastasia, San Gregório di Catania, San Pietro Clarenza, Sant’Agata li Battiati, Tremestieri Etneo.

Uma vida noturna movimentadíssima nos fins de semana, com muita gente bonita nas ruas. Com belíssimos "palazzi" e igrejas barrocas enegrecidos pela fuligem do Etna, iluminados à noite a pôr luminárias de época, instaladas nas fachadas, a meia altura o que confere um especial charme às construções e ruas.

Santa Ágata é a padroeira e o símbolo da cidade é o elefante. Segundo a lenda, elefantes de pedra eram colocados nas portas da cidade para assustarem os invasores e o único que teria restado seria aquele colocado na "Fontana dell'Elefante" defronte ao "Palazzo dei Chierici".

 

quinta-feira, novembro 14, 2024

Sayhuite - Peru


 

Sayhuite - Peru é um sitio arqueológico 47 Km a leste da cidade Abancay, a cerca de 3 horas de distância da cidade de Cusco, na região Apurimac. O local é considerado um centro de culto religioso do povo Inca, com foco na água. 

Nos Monumentos do Inca por John Hemming, ele aponta para uma narrativa colonial que descreve o interior do templo Sayhuite. O templo apresentava colunas maiores envoltas em tecidos com faixas douradas da “espessura da mão”.

O templo também estava sob os cuidados da sacerdotisa Asarpay, que saltou para a morte no desfiladeiro próximo de 400 metros para evitar a captura pelas forças espanholas.

Uma característica importante do local é o monólito Sayhuite, uma enorme rocha contendo mais de 200 figuras geométricas e zoomórficas, incluindo répteis, sapos e felinos.

Encontrada no topo de uma colina chamada Concacha, a pedra foi esculpida como um modelo hidráulico topográfico, completo com terraços, lagoas, rios, túneis e canais de irrigação. 

As funções ou propósitos da pedra não são conhecidos, mas o pesquisador Dr. Arlan Andrews acredita que o monólito foi usado como um modelo em escala para projetar, desenvolver, testar e documentar o fluxo de água para projetos públicos de água e para ensinar aos antigos engenheiros e técnicos os conceitos e práticas necessárias. 

A rocha foi "editada" várias vezes, com material novo, seja alterando os caminhos da água ou adicionando rotas completamente. Cerca de dois metros de comprimento e quatro metros de largura, o monólito é a atração mais popular do sitio arqueológico.

Significado do Monólito

Embora os criadores permaneçam um mistério, o monólito fornece aos arqueólogos informações sobre a cultura da população pré-colombiana. Os arqueólogos determinaram que o local era um centro religioso inca, onde eram realizados rituais e cerimônias de adoração à água.

O monólito é uma pista importante para isso, pois representa um fluxo semelhante ao da água entre as esculturas. O arqueólogo Gary Urton afirma que “as esculturas na parte superior representam terraços, canais de irrigação, pumas e outros animais, como lagartos” e que pode ser uma representação simbólica do vale. 

Embora o significado preciso desta pedra permaneça sem solução, o monólito faz parte do material cultura do povo Inca e, como tal, ajuda os arqueólogos a descobrir como e por que viviam dessa maneira.

Compreender a cultura Inca de uma perspectiva arqueológica ajuda os arqueólogos a aplicar esse conhecimento a civilizações semelhantes e a encontrar ligações entre culturas antigas.

Turismo

Devido ao seu tamanho e esculturas complexas, o monólito é um local popular para turistas. Uma possível explicação para as esculturas complexas é que a pedra representa um ritual religioso, possivelmente associado à água, realizado pelos antigos Incas.

Incentivar os turistas a examinar este monólito é importante, pois aumenta a conscientização sobre o registro arqueológico e a importância de preservar a cultura material.

Importância da preservação

Preservar o local de Sayhuite e o monólito é crucial, porque a arqueologia é um processo destrutivo. Além disso, o saque é um problema comum em sítios arqueológicos e pode dificultar a análise realizada por arqueólogos de povos e culturas do passado.

Preservar o sítio arqueológico de Sayhuite inclui deixar partes do sítio não escavadas e proteger o monólito contra vandalismo e erosão. Para proteger o sítio arqueológico do vandalismo e dos saques, a educação do público em geral é crucial.

Isto cria formas de o público se envolver numa parte significativa da história e aumenta a consciência para a importância da preservação no campo da arqueologia. A preservação do local permite novos avanços tecnológicos, o que ajudaria os arqueólogos a estudar o local e poderia ajudá-los a compreender o significado do monólito em maior extensão e com mais precisão.

A Amante


 

Alguns anos depois de eu nascer, o meu pai conheceu uma estranha recém-chegada à nossa pequena cidade. Desde o início, o meu pai ficou fascinado com aquela adorável novata e depois convidou-a para morar conosco.

A estranha aceitou e, surpreendentemente, a minha mãe também! Enquanto eu crescia, na minha mente jovem, ela já tinha um lugar muito especial. A minha mãe ensinou-me o que era bom e mau e o meu pai ensinou-me a obedecer.

Mas a estranha era mais forte; adorávamos passar horas a falar de aventuras e mistérios. Ela sempre tinha respostas para tudo o que queríamos saber. Sabia tudo sobre o passado, o presente e até podia prever o futuro!

O irritante era que não podíamos discordar dela. Ela sempre tinha a última palavra! Foi ela que levou a minha família ao primeiro jogo de futebol. Fez-nos rir e chorar.

A estranha quase nunca parava de falar. Mas o meu pai amava-a. A minha mãe, que até estava com ciúmes, disse-nos para ficarmos calados para podermos ouvi-la.

Eu costumava levá-la para o quarto dela e dormir com ela. A minha mãe não gostava, mas aceitava. Agora pergunto-me se a minha mãe alguma vez rezou para que ela fosse embora.

O meu pai dirigia a nossa casa com fortes convicções morais, mas a estranha não era obrigada a segui-las. Brigas e palavrões não eram permitidos na nossa família, nem pelos nossos amigos, nem por ninguém que nos visitasse.

No entanto, ela usava a sua linguagem inapropriada, que por vezes queimava os meus ouvidos e fazia o meu pai e a minha mãe corarem. O meu pai nunca nos deu permissão para beber e fumar, mas ela incentivou-nos e disse que isso nos diferenciava na sociedade.

Falava livremente (talvez demais) sobre sexo. Agora sei que os meus conceitos de relacionamento foram fortemente influenciados por ela durante a minha adolescência.

Muitas vezes criticávamos, mas ela não se importava e não queria sair da nossa casa. Mas nós também estávamos a conspirar com toda esta situação. Faz mais de cinquenta anos que a estranha veio para a nossa família.

Desde então, muito mudou, mas ela ainda é jovem, prática, linda e elegante. Ela está em casa, tranquila, à espera que alguém ouça as suas conversas ou dedique o seu tempo livre a fazer-lhe companhia, a admirá-la.

O seu nome?

A TELEVISÃO...

Agora ela tem um marido chamado Computador e tiveram um filho chamado Tablet e um neto chamado Celular. A estranha agora tem uma família... E a nossa? Cada um mais longe do outro...

A/D