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quinta-feira, novembro 07, 2024

Como sou



"Não sou a mulher mais bonita do mundo, mas sou eu! Adoro a minha comida. Tenho celulite, estou fora do "peso ideal".

Tenho cicatrizes porque tenho uma história longa. Algumas pessoas me amam..., outras gostam de mim, outras simplesmente não me conhecem bem!

E, se não gostam de mim, não me importa, não tenho culpa! Sobrevivo, sou forte! Fiz coisas boas e menos boas...

Saio sem maquiagem, perfume e, às vezes, nem arrumo os cabelos. Não pretendo ser alguém que não sou. Eu sou quem sou, podes amar-me ou não.

E se te amo, faço com todo meu coração. Não puxo o tapete de ninguém e sei que todos tem seu lugar no mundo.

Às vezes estou feliz, às vezes não, mas sei que tudo tem o tempo da luz e das trevas. Sei que o sol não faz distinção, pois nasce para todos. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas já melhorei bastante.

Já não sou quem eu era. Ainda acredito num mundo melhor. Não me desculpo por ser assim! Tenho muito orgulho de mim!

Eu não tento ser uma pessoa que não sou, e melhoro a minha versão a cada dia

A/D

Calau


 

Calau é o nome genérico atribuído a um grupo de aves da ordem Bucerotiformes, também conhecidos como bicos-de-corno ou bico-de-serra. O grupo contém cerca de 50 espécies, classificadas em 9 gêneros, que ocorrem na África a sul do Sahara, regiões tropicais da Ásia, Filipinas e Ilhas Salomão.

A característica principal do grupo é a presença de um bico pronunciado, em forma de corno, geralmente muito colorido e por vezes ornamentado. Esta característica confere o nome ao grupo (buceros significa corno em Grego).

Os calaus são aves de médio a grande porte. O pescoço é moderadamente longo e as patas curtas e robustas, com dedos curtos e sindáctilos. A plumagem é monótona, em geral em tons de preto, branco, cinzento e/ou castanho.

A zona da cara e garganta é desprovida de penas e colorida na maioria das espécies. Por contraste à plumagem, o bico pode ser muito colorido, muitas vezes vermelho, amarelo ou laranja. Os calaus são aves omnívoras que se alimentam de frutos, mas também de insetos e outros pequenos invertebrados.

Os ninhos são feitos em cavidades ocas de árvores. A fêmea põe entre 1 a 6 ovos e durante o período de incubação (20-40 dias) e alimentação dos juvenis, a fêmea é selada dentro do ninho por uma parede construída de lama e polpa de frutos.

O único contato com mundo exterior é feito através de uma pequena abertura, pela qual é alimentada pelo macho. Quando juvenis e fêmea se tornam grandes demais para o ninho, a fêmea quebra a parede e sai. A partir de então, os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores. A excepção a este comportamento são os calaus do género Bucorvus.

A maioria das espécies de calau asiáticas habita zonas de floresta densa. As espécies africanas preferem zonas de savana e de vegetação esparsa.

Tradicionalmente, as famílias de calaus eram integradas na ordem Coraciiformes; no entanto na taxonomia de Sibley-Ahlquist foram elevados a uma ordem própria, Bucerotiformes.

Atualmente o Congresso Ornitológico Internacional agrupa tanto as poupas e os calaus nos Bucerotiformes.

quarta-feira, novembro 06, 2024

O Tomate


 

O Tomate - No final de 1700, uma grande porcentagem de europeus temia o tomate! Um apelido para o tomate era “Maçã Venenosa” porque se pensava que os aristocratas adoeciam e morriam depois de comê-las.

Mas a verdade é que os europeus ricos usavam pratos de estanho, com alto teor de chumbo.

Como os tomates são tão ácidos, quando colocados sobre esses talheres em particular, a fruta libera chumbo do prato, resultando em muitas mortes por envenenamento.

Ninguém fez essa conexão entre prato e veneno na época; o tomate foi escolhido como culpado.

Por volta de 1880, com a invenção da pizza em Nápoles, o tomate ganhou popularidade na Europa.

Mas há um pouco mais de história por trás da impopularidade do tomate incompreendido na Inglaterra e na América, como Andrew F. Smith detalha em seu The Tomato in América: Early History, Culture, and Cookery.

O tomate não foi culpado apenas pelo que na verdade foi envenenamento por chumbo. Antes de chegar à mesa na América do Norte, o tomate era classificado como beladona, uma família venenosa de plantas Solanaceae que contém toxinas chamadas alcaloides tropânicos.

Uma das referências europeias mais antigas à comida foi feita pelo fitoterapeuta italiano Pietro Andrae Matthioli, que primeiro classificou a “maçã dourada” como beladona e mandrágora - uma categoria de alimento conhecida como afrodisíaca.

Mandrake tem uma história que remonta ao Antigo Testamento; é referenciado duas vezes como palavra hebraica dudaim, que se traduz aproximadamente como "maçã do amor". (Em Gênesis, a mandrágora é usada como poção do amor).

A classificação de Matthioli do tomate como mandrágora teve ramificações posteriores.

Como frutas e vegetais semelhantes na família das solanáceas - berinjela, por exemplo, o tomate ganhou uma reputação duvidosa por ser venenoso e uma fonte de tentação.

Grupo: Divulgação de fatos e conhecimentos: ciências e afins.

Meidum


 

Meidum é um complexo funerário no Egito situado a cerca de oitenta quilómetros ao sul de Menfis, na margem ocidental do Nilo, junto à região do Faium. É composto por um conjunto de mastabas e uma pirâmide.

Habitualmente considera-se que a pirâmide de Meidum começou a ser construída no tempo do rei Huni, último rei da III dinastia, tendo sido terminada por Seneferu, primeiro rei da IV dinastia.

Contudo, alguns investigadores atribuem a construção de toda a pirâmide ao rei Seneferu. No local não existem inscrições que indiquem quem teria ordenado a construção; alguns grafitos perto das ruínas mostram que os antigos Egípcios atribuíram a pirâmide a Seneferu.

Esta pirâmide é vista como intermediaria entre a pirâmide escalonada (ou em "degraus") de Dioser e as pirâmides perfeitas do tempo da IV dinastia, cujos exemplos mais representativos são as pirâmides do planalto de Guiza (Gizé).

Foi inicialmente concebida como uma pirâmide de sete degraus, tendo posteriormente sido acrescentado mais um. Além disso, acrescentou-se nas paredes exteriores da pirâmide um revestimento de calcário, que a transformou numa pirâmide perfeita.

O revestimento acabou por se desmoronar, dando à pirâmide o seu aspecto atual de torre quadrangular sobre uma colina de rocha. Exatamente quando ocorreu este desabamento é motivo de disputa entre os pesquisadores; para alguns terá sido no tempo de Seneferu, enquanto que para outros foi muito mais tarde, na época do Império Novo.

A entrada da pirâmide situa-se no lado norte, a 18,5 metros de altura. Um corredor inclinado conduz à câmara funerária, onde não foi encontrado um sarcófago. Por esta razão acredita-se que a pirâmide não foi utilizada como túmulo por um rei.

Uma pirâmide satélite (de dimensões pequenas) existia no local, tendo os seus vestígios sido encontrados na parte sul. Na parte leste existia uma capela funerária. Uma muralha rodeava o complexo.

Uma calçada ligada a pirâmide ao templo do vale, situado junto ao rio Nilo, onde se preparava o corpo do rei para o funeral. Estes elementos aparecem pela primeira vez em Meidum e serão os elementos "clássicos" presentes nas pirâmides construídas posteriormente.


terça-feira, novembro 05, 2024

O Monte Gerizim


 

O Monte Gerizim é uma das mais altas montanhas da Cisjordânia, elevando-se a 881 metros acima do nível do mar. Situa-se na parte norte da Cisjordânia, ao sul do monte Ebal, do qual é separado por um vale estreito.

Na saída ocidental deste vale, está a cidade bíblica de Siquém, atualmente Nablus. O monte Ebal chama-se atualmente Jebel et-Tor e é uma montanha parcialmente estéril. Duas aldeias estão situadas no cume do monte, Kiryat Luza (samaritana) e Har Bracha (judaica).

Os montes Gerizim e Ebal não possuíam qualquer tipo de vegetação. O governo britânico, em 1920, reflorestou o norte do monte Gerizim.

Na Bíblia

Moisés mandou que após os israelitas atravessarem o rio Jordão, deveriam ir aos montes Ebal e Gerizim e que as tribos de Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim permanecessem nas encostas do Monte Gerizim, pronunciando as bênçãos para aqueles que guardassem a lei de Deus.

Depois que os israelitas invadiram Canaã, cumpriram esta ordem de Moisés. O monte Gerizim era considerado sagrado pelos samaritanos. Quando os judeus regressaram do exílio, os samaritanos construíram ali um templo.

Segundo o historiador Flávio Josefo este templo foi construído no tempo de Alexandre, o Grande. Terá sido erigido por Sambalate para o seu genro Manassés, que fora expulso do sacerdócio pelo seu irmão Jadua, sumo-sacerdote em Jerusalém.

Possivelmente a afirmação de Josefo pode estar errada em relação ao tempo, dizendo que os dois homens mencionados e que viveram nos dias de Neemias foram contemporâneos de Alexandre, o Grande sendo que este viveu cem anos depois, ou se presume que exista uma coincidência de nomes e ocupações.

João Hircano I ou Simeão, o Justo destruiu este templo no ano de 128 a.C, mas os samaritanos continuaram a utilizar este monte como local de sacrifício e adoração e ainda o usam até hoje em dia. Este culto foi mencionado pela mulher samaritana na conversa com Jesus junto ao poço de Jacó.

Arqueologia

Escavações realizadas no local do tradicional templo samaritano, pela equipe do arqueólogo M. A. Schneider, só encontraram os alicerces de uma igreja local cristã, construída pelo imperador Zanão, em 485 e uma fortificação à sua volta, construída no século VI por Justiniano I.

Uma outra expedição americana, conduzidas por R. J. Bull, entre 1964 e 1968, descobriu também uma grande plataforma de pedras não talhadas, construída no período helenístico, em Tell er-Râs, mais ao norte.

Esta estrutura foi considerada como a fundação do templo samaritano. Por cima desta plataforma encontrou-se o que restou de um templo romano dedicado a Zeus Hipsisto, construído pelo imperador Adriano, no século II.

Um conjunto de portas de bronze que se diz ter pertencido ao templo de Jerusalém foi utilizado nesta estrutura romana, de acordo com fontes antigas.

Uma escada com mais de 1500 degraus de mármore ia desde o vale até ao templo. O templo, assim como as escadas, aparece em moedas desse tempo.

Murphy, A Águia

 

Uma águia, num zoológico do Missouri, que resolveu chocar uma pedra. Ela fez um ninho, sentou-se em cima de uma pedra e ficou meses cuidando dela.

Foi quando os funcionários receberam um bebê águia órfão (a mãe acabava de morrer) e substituíram a pedra pelo filhote órfão.

Assim foi que a águia virou pai.

Pai porque para cúmulo da história Murphy é um macho, que tem pelo menos 31 anos, idade na qual, além do mais, a maior parte de sua espécie já morreu.

Pai (ou mãe) é quem choca, cuida e cria! Todo ser vivo leva consigo o instinto de família.

Somente alguns “humanos” atualmente estão idealizando pôr fim ao sentimento de família, podem até conseguirem que alguns sigam essa loucura, mas a maioria, jamais!

É por isso que eu sempre digo que o ser humano tem muito que aprender com os animais.

segunda-feira, novembro 04, 2024

O Carbono 14


 

O carbono-14, C14 ou radiocarbono é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 prótons e 8 nêutrons).

Este isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12. Entre os cinco isótopos instáveis do carbono, o carbono-14 é aquele que apresenta a maior meia-vida, que é de aproximadamente 5.730 anos.

Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por nêutrons contidos nos raios cósmicos:

7N14 + 0n1 → 6C14 + 1H1

Reagindo com o oxigênio do ar forma dióxido de carbono ( C14O2 ), cuja quantidade permanece constante na atmosfera. Este C14O2 , juntamente com o C12O2 normal, é absorvido pelos animais e vegetais sendo, através de mecanismos metabólicos, incorporados a estrutura destes organismos.

Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante. A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5.730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais para uma datação precisa.

Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radioativa. No carbono-14 um nêutron do núcleo se desintegra produzindo um próton (que permanece no núcleo aumentando o número atômico de 6 para 7) com emissão de uma partícula beta (elétron nuclear). O resultado da desintegração do nêutron nuclear do carbono-14 origina como produto o átomo de nitrogênio-14:

6C14 → 7N14 + -1β0

Como essa desintegração ocorre num período de meia-vida de 5.730 anos é possível fazer a datação radiométrica de objetos ou materiais arqueológicos com idades dentro desta ordem de grandeza.

O método, por isso, não é adequado à datação de fósseis que têm idades na casa dos milhões de anos e que são datados por métodos estratigráficos e por decaimento de outros elementos radioativos.

Datações por Carbono 14

A técnica de datação por carbono-14 foi descoberta nos anos quarenta por Willard Libby. Ele percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto antigo nos dá pistas muito exatas dos anos decorridos desde sua morte.

Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas - ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de suas formas, e o absorveu, mesmo que indiretamente, como pela alimentação com organismos fotossintetizantes, da atmosfera.




Como o exame se baseia na determinação de idade através da quantidade de carbono-14 e que está diminui com o passar do tempo, ele só pode ser usado para datar amostras que tenham até cerca de 50 mil a 70 mil anos de idade.

Este limite de valor é dado pelos limites práticos da sensibilidade dos métodos analíticos, que para quantidades extremamente pequenas do elemento a detectar, passam a tornar a determinação pouquíssimo confiável ou mesmo impossível.

Radioatividade do Carbono 14

Libby, que era químico, utilizou em 1947 um contador Geiger para medir a radioatividade do C-14 existente em vários objetos. Este é um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo perfeitamente mensurável a partir da morte de um organismo vivo.

Libby usou objetos de idade conhecida (respaldada por documentos históricos), e comparou está com os resultados de sua radiodatação. Os diferentes testes realizados demonstraram a viabilidade do método até cerca de 70 mil anos.

Depois de uma extração, o objeto a datar deve ser protegido de qualquer contaminação que possa mascarar os resultados. Feito isto, se leva ao laboratório onde se contará o número de radiações beta produzidas por minuto e por grama de material. O máximo são 15 radiações beta, cifra que se dividirá por dois por cada período de 5.730 anos de idade da amostra.

Em combustíveis fósseis

Muitos compostos químicos feitos pelo homem são feitos de combustíveis fósseis, tais como o petróleo ou carvão mineral, na qual o carbono 14 deveria ter decaído significativamente ao longo do tempo.

Entretanto, tais depósitos frequentemente contém traços de carbono 14 (variando significativamente, mas numa faixa de 1% da razão encontrada em organismos vivos em quantidades comparáveis a uma aparente idade de 40 mil anos para óleos com os mais altos níveis de carbono 14). 

Isto pode indicar possível contaminação por pequenas quantidades de bactérias, fontes subterrâneas de radiação (tais como o decaimento de urânio, através de taxas de 14C/U medidas em minérios de urânio que implicariam aproximadamente em um átomo de urânio para cada dois átomos de urânio de maneira a causar a taxa medida de 10−15 14C/12C), ou outras fontes secundárias desconhecidas de produção de carbono 14.

A presença de carbono 14 na assinatura isotópica de uma amostra de material carbonáceo possivelmente indica sua contaminação por fontes biogênicas ou o decaimento de material radioativo no estrato geológico circundante.

No corpo humano

Dado que essencialmente todas as fontes de alimentação humana são derivadas das plantas, o carbono que compõe nossos corpos contém carbono 14 na mesma concentração da atmosfera.

Os decaimentos beta de nosso radiocarbono interno contribui com aproximadamente 0,01 mSy/ano (1 mrem/ano) para cada dose pessoal de radiação ionizante. Isto é pequeno comparado à doses de potássio 40 (0,39 mSv/ano) e radônio.

O carbono 14 pode ser usado como um traçador radioativo em medicina. Na variante inicial do teste respiratório com ureia, um teste diagnóstico para Helicobacter pylori, ureia etiquetada (marcada) com aproximadamente e 37 kBg (1,0 uCi) de carbono 14 é fornecida ao paciente.

No caso de uma infecção por H. pylori, a enzima urease bacteriana quebrará a ureia em amônia e dióxido de carbono marcado radioativamente, o qual pode ser detectado por contagem de baixo nível na respiração do paciente. O teste respiratório de ureia com C14 tem sido grandemente substituído pelo teste respiratório de ureia com C13 o qual não apresenta questões relacionadas à radiação.

No corpo animal

O carbono-14 pode combinar-se com o oxigênio do ar e formar gás carbônico, que se incorpora aos vegetais na fotossíntese e, indiretamente, aos animais pela cadeia alimentar. Todos os seres vivos possuem uma pequena taxa de isótopos radioativos do carbono.

Quando o organismo morre, ele para de absorver esse isótopo, que se desintegra do cadáver lentamente e forma nitrogênio. A cada 5.730 anos, a taxa de carbono radioativo cai pela metade. Dessa forma, a medida da radioatividade causada pelo carbono radioativo fornece a idade aproximada do organismo.


História de amor




Qualquer amor que dure transforma-se numa história de amor. Um casamento, por exemplo, é uma história partilhada: os parceiros cultivam o amor em parte na base de memórias partilhadas, em parte na convicção de que embarcaram juntos em uma viagem.

Ao terem crianças, introduzem-nas na história e apresentam-nas às personagens – tios, tias e avós – que já são parte dela. É uma expressão de confiança em que a história deve ser continuada.

William K. Kilpatrick 

William K. Kilpatrick captura, com sensibilidade, a natureza de um amor duradouro: ele se transforma em uma história de vida compartilhada. Ao longo do tempo, um relacionamento que perdura cria uma narrativa tecida por experiências, emoções e memórias.

O casamento é a concretização dessa história conjunta, onde ambos os parceiros não apenas compartilham momentos, mas também constroem algo maior juntos. Cultivar o amor é criar uma coleção de lembranças e um propósito comum que transcende o presente.

Quando um casal decide ter filhos, a narrativa se expande. Esses novos membros são inseridos nesse universo de afetos, e os laços familiares são apresentados como parte de uma tradição que antecede a existência deles, mas que, ao mesmo tempo, lhes dá um lugar de pertencimento.

Os filhos, assim, não só conhecem a história dos pais, mas também se tornam um elo na continuidade dessa trama, sendo apresentados aos personagens já familiares – como tios, tias e avós –, que trazem para suas vidas contextos e histórias que formam um sentido de identidade e continuidade.

Há também uma confiança implícita no futuro ao se expandir a família: é como se o casal reafirmasse a esperança de que seu amor será um legado, algo digno de ser transmitido.

Amar, nesses termos, é mais do que um sentimento efêmero; é uma aposta de que as gerações futuras possam continuar essa história, fortalecendo os laços que foram tecidos.

domingo, novembro 03, 2024

Bactéria



Bactéria - Aqui vemos uma bactéria chamada HOMEM e ao lado dela uma Sequóia gigante de 2000 anos que ela acabou de serrar.

Bactéria

Bactéria é um tipo de célula biológica. Elas constituem um grande domínio de micro-organismo procariontes. Possuindo tipicamente alguns micrômetros de comprimento, as bactérias podem ter diversos formatos, variando de esferas até bastões e aspirais.

As bactérias figuram entre as primeiras formas de vida que apareceu na Terra e estão presentes na maioria dos seus habitats.

As bactérias habitam o solo, a água, as fontes termais ácidas, os resíduos radioativos e a profunda biosfera da crosta terrestre.

Bactérias também vivem em relações simbióticas e parasitária com plantas e animais. A maioria das bactérias ainda não foi caracterizada, e apenas em torno de 27 por cento do filo bacterial possui espécies que podem crescer em laboratório (103 dos aproximadamente 142 filos conhecidos não são cultiváveis, conhecidos como filos candidatos). 

O estudo das bactérias é conhecido como bacteriologia, um ramo da microbiologia.

Praticamente toda a vida animal na Terra depende das bactérias para sobreviver, já que somente bactérias e algumas arqueias possuem os genes e enzimas necessários para sintetizar a vitamina B12 (também conhecida como cobalamina), fornecendo-a através da cadeia alimentar.

A vitamina B12 é uma vitamina solúvel na água envolvida no metabolismo de todas as células do corpo humano. Ela é um cofator na síntese do DNA e no metabolismo do ácido graxo e dos aminoácidos.

Ela também é particularmente importante no funcionamento normal do sistema nervoso através do seu papel na síntese da mielina.

Normalmente existem 40 milhões de células bacterianas em um grama de solo e um milhão de células bacterianas em um mililitro de água doce. Existem aproximadamente 5×1030 bactérias na Terra, formando uma biomassa que excede a de todas as plantas e animais. 

As bactérias são vitais em diversos estágios do ciclo dos nutrientes, reciclando processos como a fixação do nitrogênio da atmosfera. O ciclo dos nutrientes inclui a decomposição de corpos mortos; bactérias são responsáveis pelo estágio de putrefação nesse processo. 

Nas comunidades biológicas em torno de fontes hidrotermais e emanação frias, bactérias extremófilas fornecem os nutrientes necessários para sustentar a vida convertendo compostos dissolvidos, como o sulfato de hidrogênio e o metano, em energia.

Dados relatados por pesquisadores em outubro de 2012 e publicados em março de 2013 sugeriram que as bactérias prosperam na Fossa das Marianas, na qual, com uma profundidade de até 11 quilômetros, é a parte mais profunda conhecida dos oceanos. 

Outros pesquisadores relataram em estudos relacionados que micróbios prosperam dentro de rochas até 580 metros abaixo do fundo do mar, sob mais de 2 quilômetros de oceano ao largo da costa do noroeste dos Estados Unidos. 

De acordo com um dos pesquisadores: "Você pode encontrar micróbios em qualquer lugar - eles são extremamente adaptáveis às condições e sobrevivem onde quer que estejam".

A famosa noção de que as células bacterianas do corpo humano superam as células humanas por um fator de 10:1 foi desmistificada.

Existem aproximadamente 39 trilhões de células bacterianas na microbiota humana, personificadas por uma "referência" de um homem de 70 kg com 170 cm de altura, enquanto existem 30 trilhões de células humanas no corpo.

Isso significa que, embora as células bacterianas tenham a vantagem em números reais, a diferença é de apenas 30%, e não 900%.

O maior número de bactérias está na flora intestinal, além de também existir um grande número na pele. A grande maioria das bactérias no corpo tornaram-se inofensivas devido aos efeitos protetivos do sistema imunológico, embora muitas sejam benéficas, particularmente na microbiota intestinal.

No entanto, várias espécies de bactérias são patogênicas e causam doenças infecciosas, incluindo cólera, sífilis, antraz, hanseníase e peste bubônica.

As doenças bacterianas fatais mais comuns são infecções respiratórias, com a tuberculose matando sozinha cerca de 2 milhões de pessoas por ano, principalmente na África subsaariana. 

Em países desenvolvidos, antibióticos são usados para tratar infecções bacterianas e também são usados na agricultura, tornando a resistência a antibióticos um problema crescente.

Na indústria, bactérias são importantes no tratamento de esgoto e na decomposição de derramamentos de petróleo, na produção de queijo e iogurte através da fermentação, na coleta de ouro, paládio, cobre e outros metais no setor de mineração, bem como na biotecnologia e na fabricação de antibióticos e outros produtos químicos.

Antes consideradas plantas que constituem a classe Schizomycetes, as bactérias agora são classificadas como procariontes. Ao contrário das células de animais e outros eucariontes, células bacterianas não possuem núcleo e raramente abrigam organelas ligadas à membrana.

Embora o termo bactéria tradicionalmente incluísse todos os procariontes, a classificação cientifica mudou após a descoberta na década de 1990 de que os procariontes consistem em dois grupos muito distintos de organismos que evoluíram a partir de um antigo ancestral comum. Esses domínios evolutivos são chamados Bactéria e Archaea.

As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias) ou, ainda, serem anaeróbias facultativas.

Segundo a Teoria da Endossimbiose, dois organelos celulares, as mitocôndrias e os cloroplastos teriam derivado de uma bactéria endossimbionte, provavelmente autotrófica, antepassada das atuais cianobactérias.

Coragem


coragem é a primeira das virtudes do homem, porque é a virtude que garante as demais.

A coragem é a primeira virtude do estadista. Sem ela, a coragem, todas as outras virtudes desaparecem na hora do perigo.

Coragem é o que é preciso para ficar de pé e falar; coragem é também o que é preciso para sentar e ouvir.

Winston Churchill

Coragem é a capacidade (muitas vezes tida como virtude) de agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Deve-se notar que coragem não significa a ausência do medo, e sim a ação apesar deste. O contrário da coragem é tido normalmente como covardia.

O homem sem temor motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. 

O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que uma pessoa tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que o faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida.

Platão correlaciona coragem, razão e dor. A coragem é o uso da razão a despeito do prazer. Coragem é ser coerente com seus princípios a despeito do prazer e da dor. 

Os animais (mesmo os irracionais) demonstram coragem principalmente devido aos seus instintos primitivos e pela necessidade de sobrevivência. 

Por exemplo, um pássaro que sai de seu ninho sabe que pode morrer, mas a necessidade de sobrevivência fala mais alto nele e assim surge a coragem.

Os seres humanos (diferentemente dos animais irracionais) têm uma psiquê muito influente em suas atitudes, portanto seus medos e coragem variam muito de uns para os outros, dependendo do ambiente na qual vivem (e no qual viveram quando mais jovens), da educação que receberam, de suas crenças, de com quem eles convivem socialmente e etc.